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Teoria das Estruturas II Prof Marco Antonio de Sena Pereira Teoria das Estruturas II • Objetivo do curso Teoria das Estruturas II • Deformações em Estruturas Isostáticas • Nas estruturas de barras, as forças externas geram forças internas (N,M,V,T), que por sua vez, provocam deslocamentos nas estruturas. • Considerando um elemento infinitesimal (dx), o mesmo estará sujeito a deslocamentos relativos gerados pelos esforços internos da barra (N,M,V,T) Teoria das Estruturas II Estes deslocamentos relativos, estão relacionados as deformações e tensões que surgem na estrutura. A Resistência dos materiais fornece relações, ou seja, leis que relacionam forças reais internas de uma estrutura e seus respectivos deslocamentos reais. Teoria das Estruturas • N dδ(delta) • M dϕ(phi) • V dλ(lambida) • T dθ(teta) Teorias das Estruturas II • Deformações Elementares causadas por Esforços • a) Deformação axial, causada por força N Teoria das Estruturas II • b) Deformação transversal devido ao esforço cortante Teoria das Estruturas II • c) Deformações angulares causadas por M Teoria das Estruturas II • d) Deformação causada por T Teoria das Estruturas II • Para um material trabalhando em regime linear-elástico, pode –se aplicar a lei de Hook(σ = E.e), para obter a relação entre as forças internas reais e seus respectivos deslocamentos nas seções transversais do elemento infinitesimal Teoria das Estruturas II • 1) Deslocamento axial interno provocado por(N) σ = Ee ; σ = N/A ; N/A=E.dδ/dx dδ=N/EA.dx ( em metros,centimetros,milimetros) • 2) Rotação relativa interna provocada por (M) dϕ = M/ET.dx (adimensional: rad) • 3) Deslocamento transversal relativo interno provocado por cortante (Q) dλ = χ Q/GA.dx (χ/G – Módulo de Elasticidade Transversal) • 4) Rotação relativa interna provocada por (T) dθ = T/GЈ .dx ( J – Momento de inercia referente a torção) Teoria das Estruturas II • Principio dos Trabalhos Virtuais (PVT) • Trabalho virtual: Pode ser gerado por 2 formas: • Quando se aplica um deslocamento virtual nas estruturas sujeitas a forças reais; • Quando se aplica a força virtual nas estruturas sujeitas a deslocamentos reais. • “O trabalho virtual externo é igual ao interno” Teoria das Estruturas II • I – Principio dos Deslocamentos Virtuais: • Aplicam-se forças virtuais externas em uma estrutura sujeita a deslocamentos reais. • II - O principio das forças virtuais é uma das principais ferramentas para determinação dos deslocamentos em estruturas isostáticas. O principio das forças virtuais é conhecido como método da força virtual unitária ou método da carga unitária. Teoria da Estruturas II • Método da força virtual unitária(MFVU) • Objetivo: Determinar os deslocamentos de uma seção “S” qualquer em uma estrutura • As estruturas em geral estão sob a ação de 3(três) tipos de solicitação externas(Fe) • Fe1=Peso próprio, cargas concentradas ou distribuidas e momentos aplicados • Fe2=Variação de temperatura • Fe3=Deslocamento prescrito Teoria das Estruturas II • Forças Externas: Solicitações externas e reações de apoio • Forças internas: N,M,V,T • Estas forças externas geram forças internas que por sua vez, provocam deslocamentos ou deformações nas estruturas. • No dia a dia, as estruturas estão sob ação simultânea destas solicitações externas, então, para determinar o deslocamento de uma seção “S” é necessário calcular o deslocamento provocado por cada agente separadamente e em seguida realizar o somatório. • Por exemplo: Para calcular um deslocamento (δ), por exemplo, o deslocamento vertical no ponto C, em uma estrutura isostática, sujeita a forças externas, adotamos os seguintes passos: Teoria das Estruturas II Teoria das Estruturas II • 1º Passo • Considera-se a mesma estrutura submetida apenas a força virtual (F1), atuando sobre o ponto C da estrutura e na direção do correspondente deslocamento a ser calculado • No caso do exemplo: Deslocamento Vertical Teoria das Estruturas II Teoria das Estruturas II • 2º Passo: Considerar a mesma estrutura submetida a ação das forças externas Teoria das Estruturas II • 3º Passo: Substituem-se os valores das forças obtidas nos passos 1, e 2, na expressão do MFVU, em seguida, somam-se os valores obtidos pela integração para cada uma das forças internas ao longo da estrutura, de modo a obter o δ. • A equação pode ser descrita: • Teoria das Estruturas II • Inserindo na equação acima, as relações entre deslocamento e forças internas, obtidas anteriormente, temos: Teoria das Estruturas II • Para estruturas usuais as parcelas devido ao esforço normal e ao cortante podem ser desprezadas, simplificando a equação. Teoria das Estruturas II • A parcela de esforço normal, não pode ser desprezada nas estruturas que trabalhem fundamentalmente ao esforço ao esforço normal. P.Ex: Peças Protendidas • A parcela do esforço cortante não pode ser desprezada nas estruturas com cortantes elevados p.Ex: Muros de Contenção • Em caso de dúvida, todas as parcelas devem ser consideradas. Teoria das Estruturas II • Analise Dimensional Teoria das Estruturas II Teoria das Estruturas II Exemplo Atenção com as Unidades Teoria das Estruturas II Teoria das Estruturas II Teoria das Estruturas II • Exercício em grupo
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