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Demissão por Justa Causa

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Demissão por Justa Causa 
Resumo 
(Segundo Waldemar Ramos Junior, advogado, autor de artigos, livros e vídeos na área do Direito Previdenciário, Trabalhista, Civil e Família. )
A principal característica do Direito do trabalhador é proteção do empregado na relação com empregador. Sendo ainda hoje em muitos processos o empregado a parte mais fraca em relações contratuais.
Nesses casos as relações trabalhistas entram somente para fazer a harmonização e garantir que os atos propostos sejam formais entre as partes, garantindo que ambos tenham direitos e deveres recíprocos.
Rescisão contratual nada mais que a maior penalidade que um empregado pode sofrer no contrato de trabalho. Imediatamente quando falamos de penalidade pensamos em uma falta gravíssima cometida pelo empregado em sua jornada de trabalho causando justa causa.
Sabemos que na jornada de trabalho o empregado tem normais a ser seguidas ditadas pelo empregador, sendo elas: Respeitar e tratar com educação o empregador e seus companheiros de trabalho, pontualidade, realizar o trabalho com zelo e diligência e etc ...
O empregado que infligir as normas ditadas, pode sofrer penalidade verbal ou escrita e até mesmo a justa causa.
A justa causa é maior penalidade aplicada pelo empregador dada ao empregado, sendo ele desligado da organização sem ter o direito de praticamente nenhuma verba rescisória, tendo retido também seu fundo de garantia e seguro-desemprego.
No entanto, a justa causa só pode ser aplicada em situações tidas como “gravíssimas” e deve ser considerada por exceção à regra. 
A regra é que o empregador, quando demita o empregado, lhe pague absolutamente todas as verbas rescisórias, como: aviso prévio, férias vencidas e proporcionais, 13o salário, FGTS e multa de 40%, habilitação no seguro-desemprego.
Por isso, com a finalidade de se evitar excessos, a justa causa somente é permitida pela Lei em situações de extrema gravidade e que estão dispostas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT):
roubo e/ou falsificação de documentos;
comportamento incompatível com o permitido pelas regras da sociedade, tal como conduta libidinosa ou qualquer tipo de assédio;
a execução de negociações por conta própria sem a permissão do empregador, em que pode ser incluído qualquer tipo de vendas e negociação dentro do ambiente de trabalho;
no caso de o empregado ser condenado à prisão, porém somente se ele não puder recorrer da decisão;
negligência no serviço, preguiça, entrega de serviços pela metade, falta de empenho;
embriaguez durante o serviço: mesmo que não beba durante o trabalho, o fato de chegar ao serviço embriagado pode ter como consequência a demissão por justa causa;
violação ou venda do segredo da empresa para a concorrência;
indisciplina ou abandono de função: após falta de 30 dias seguidos, pode-se caracterizar abandono de serviço
Como já mencionamos, a justa causa é uma punição ao empregado pela qual ele perde praticamente todos os direitos de rescisão, como aviso prévio, férias proporcionais, 1/3 de férias, 13o salário, FGTS, multa de 40% e seguro-desemprego. Contudo, caso o empregado tenha menos de um ano de carteira assinada e seja demitido, terá direito apenas ao salário-família e ao saldo de salário mensal. Já o trabalhador que possui mais de um ano de serviço tem direito a receber seu salário mensal, suas férias proporcionais, inclusive as vencidas, e também o salário-família.
Portanto, a dispensa por justa causa é a sansão disciplinar mais temida pelos trabalhadores, pois é a situação por meio da qual o empregador dispensa o empregado aplicando a maior penalidade existente em nossa legislação trabalhista, sendo constituída por atos faltosos do empregado durante a relação de trabalho, que fulminam com a confiança e boa-fé existente na relação contratual, tornando impossível o prosseguimento da relação empregatícia.
Bibliografia: https://saberalei.jusbrasil.com.br/artigos/307816075/demissao-por-justa-causa-conheca-os-seus-direitos
Demissão sem justa causa 
Nesse caso, o empregador não tem mais interesse nos serviços prestados pelo trabalhador e, por isso, decide romper a relação contratual. Para que isso aconteça, o funcionário precisa ser notificado 30 dias antes de sua demissão.
Além disso, o artigo 477 da CLT alista todas as verbas rescisórias que a empresa precisará pagar, como:
férias proporcionais e vencidas;
13° salário proporcional;
saldo de salário;
horas extras;
multa de 40% sobre o saldo do FGTS.
Culpa recíproca
Esse tipo de rescisão de contrato é raríssimo. Ele acontece quando tanto o empregador quanto o empregado cometem, ao mesmo tempo, uma falta grave. Por exemplo: em um mesmo período, a empresa e o funcionário fizeram manobras fraudulentas um contra o outro.
Embora seja uma situação incomum, o artigo 484 da CLT revela quais são as medidas legais para esse caso. De acordo com esse dispositivo, a justiça do trabalho reduzirá pela metade a indenização que a empresa pagaria se fosse a única culpada pela rescisão contratual.
FAP - FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO
É o Fator Acidentário de Prevenção que afere o desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade econômica, relativamente aos acidentes de trabalho ocorridos num determinado período. O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais sobre a alíquota RAT.
Para os contribuintes individuais equiparados a empresa (profissionais liberais, produtor rural pessoa física....), identificados pela matrícula CEI, o FAP é, por definição, igual a 1,000

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