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CARBOIDRATOS 1 Modificado de Sebatien Charneau Livro - Princípios de Bioquímica de Lehninger 2 Componentes moleculares de uma célula de Escherichia coli Água: composto simples mais abundante em todas células e organismos Quase toda a matéria sólida é substância orgânica (proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos e lipídeos) Pe ptid e oglica no Carboidratos numa célula eucariota animal/planta 3 Amido Prote oglica nos Glicogênio Celulose • Os Carboidratos também são chamados de Hidratos de Carbono ou Glicídios são os Açúcares e seus polímeros • Biomoléculas mais abundantes da terra: • Fotossíntese converte + 100 bilhões toneladas de CO2 e H2O em carboidratos (celulose e outros açúcares) • Funções: energética, reserva, reconhecimento, estrutural, proteção, coesão entre as células e lubrificantes; • Um grupo carbonila e vários grupos hidroxila • Poli-hidroxialdeídos ou cetonas • Três classes principais: Monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos; 4 Definição - Carboidratos MONOSSACARÍDEOS Duas famílias: cetoses e aldoses (3 a 7 carbonos) Diidroxiacetona, Uma cetose Gliceraldeído, Uma aldose Grupo carbonila Duas Trioses 5 •Cadeia carbonada não ramificada •Ligações C-C simples •1 carbono ligado ao oxigênio através de dupla ligação (grupo carbonila) - Na extremidade: aldeído - Outra posição: cetona Os mais simples 6 MONOSSACARÍDEOS possuem centro assimétrico (quiral) São opticamente ativos Molécula com n centro quiral: 2n estereoisomeros Estereoisômeros são divididos em dois grupos que diferem na configuração do centro quiral mais distante do grupo carbonila: D isômeros e L isômeros Fórmulas na projeção Fischer D-Gliceraldeído L-Gliceraldeído D-Gliceraldeído L-Gliceraldeído Formulas na perspectiva Modelos Bola e bastão espelho MONOSSACARÍDEOS D-Glicose D-Frutose 7 +- Grupo carbonila N° de estereoisômeros: Aldoses= 2 (nC-2) Cetoses= 2 (nC-3) MONOSSACARÍDEOS geralmente tem uma fórmula geral (CH2O)n, onde n pode ser 3, 4, 5, 6, 7, ou 8 2 ou mais grupos hidroxila 8 grupo aldeído grupo cetona gliceraldeído ribose glicose diidróxiacetona ribulose frutose MONOSSACARÍDEOS Séries das aldoses 9 aldotriose aldotetrose aldopentose aldoexose 10 MONOSSACARÍDEOS Séries das cetoses cetotriose cetotetrose cetopentose cetoexose Formação de hemiacetais e hemicetais 11 Formação do anel 12 Em solução aquosa, os grupos aldeído ou cetona de uma molécula de açúcar tendem a reagir com um grupo hidroxila da mesma molécula, fechando a molécula em uma forma de anel Piranoses e furanoses (fórmulas em perspectiva de Haworth) Conformação em cadeira 13 Formação das duas formas cíclicas da D-glicose 14 2/3 1/3 Aldeído do C-1 com OH do C-5 forma a ligação Hemiacetal e produz dois Estereoisômeros: anômero α e β Isômeros (C6H12O6) 15 Pequenas diferenças leva modificação nas propriedades químicas dos açúcares, mas são reconhecidas por enzimas e outras proteínas Ligações alfa e beta 16 É o grupo hidroxila do C que carrega o aldeído ou a cetona Anômeros Carbono anomérico Exemplos de derivados de açúcares 17 O grupo hidroxila de monossacarídeos simples pode ser substituído por outros grupos Abreviações para monossacarídeos comuns e alguns de seus derivados 18 Ligação glicosídica 19 DISSACARÍDEOS Dois monossacarídeos ligados por uma ligação O-glicosídica: grupo hidroxil de 1 açúcar reage com o carbono anomérico de outro acúcar (formação de acetal) DISSACARÍDEOS Lactose: açúcar redutor presente no leite D-galactosidase ou lactase intestinal: comum a ausência em africanos e orientais: Intolerância à lactose Sacarose: açúcar não redutor Formado somente por plantas Trealose: açúcar não redutor Fonte de armazenamento de energia presente na hemolinfa de insetos 20 Oligossacarídeos e polissacarídeos 21 Glicogênio: polissacarídeo de unidade de glicose Ponto de ramificação Moléculas grandes, lineares e ramificadas: repetição de subunidades de açucares. POLISSACARÍDEOS ou GLICANOS Homopolissacarídeos: forma de armazenamento de energia (amido e glicogênio) e componente estrutural de parede celular de vegetais e exoesqueleto (celulose e quitina) Heteropolissacarídeos: suporte extracelular em muitas formas de vida e componente estrutural de parede celular de bactérias 22 AMIDO: dois tipos de polímero de -D-glicose (amilose e amilopectina) Amilose: linear, ligações glicosídicas (14) Amilopectina: ramificado; ligações glicosídicas (14) e (16) a cada 24 a 30 resíduos 23 Conformação mais estável da amilose é helicoidal -amilases (saliva e secreção intestinal) 24 25 GLICOGÊNIO:polímero de -D-glicose ramificado Fígado e músculos esqueléticos Similar à amilopectina, porém mais densamente ramificado: cada ramo 8-12 resíduos Fígado: 7% do peso úmido 0,01 M (glicose livre = 0,4M) Fibras de celulose na parede celular de alga 26 celulose 10.000 a 15.000 D-glicose cadeias lineares alinhadas lado a lado e estabilizadas por ligacões de H intra- e intercadeias POLISSACARÍDEOS ESTRUTURAIS Homopolissacarídeos: quitina Estrutura: polímero de N-acetil-D-glicosamina Lgações (14) Principal componente do exoesqueleto de artrópodes Insetos, caranguejos, lagostas Segundo + abundante polissacarídeo depois da celulose 27 Peptideoglicanos Heteropolissacarídeo: N-acetilglicosamina com ác. N- acetilmurâmico Ác.N-acetilmuramato e D-aminoácidos: ausentes em plantas e animais Componente do peptideo- glicano da parede celular de Staphylococcus aureus (bactéria gram +) Lisozima: rompe a Ligação 14 Forma um envelope que protege a bactéria de lise osmótica 28 29 Penicilina (Fleming) inibe a enzima transpeptidase responsável pelas ligações cruzadas: bactéria é lisada Penicilinase (bactérias resistentes) desenvolvimento de penicilinas semi-sintéticas 30 Paredes celulares bacterianas possuem uma moldura de peptideoglicano 31 Proteoglicanos da matriz extracelular Um agregado de proteoglicano da matriz extracelular: Supramolécula de muitas proteínas centrais ligadas a uma molécula simples de hialuronato 32 Estrutura de um proteoglicano de uma proteína integral de membrana 33 Interações entre as células e a matriz extracelular 34 Lipopolissacarídeos bacterianos Na membrana externa da bactéria gram- negativa Salmonella typhimurium São alvos primários dos anticorpos produzidos pelo sistema imunológico de vertebrados 35 Glicoproteínas N-Glicosilação: ao N da amida de uma Asn Asn-X-Ser ou Asn-X-Thr X= todos exceto Pro O-Glicosilação: ao grupo OH da Ser ou da Thr 36 Reconhecimento e adesão celular 37 Interações lectina-ligante no movimento de linfócitos nos sítios de uma infecção ou lesão Selectinas= uma familia de lectinas, nas membranas plasmáticas, medeiam o reconhecimento célula-célula e a adesão em vários processos celulares como o movimento dos linfócitos T através da parede do capilar, nos locais de infecção ou inflamação 38 Escherichia coli aderidas no tecido interior da buchecha humana Interações adesina da superfície da bactéria com resíduos demanose das membranas plasmáticas das células da bochecha Primeiro passo de uma infecção bacteriana 39 Interações lectina da superfície da bactéria e oligossacarídeos específicos das glicoproteínas da membrana das células epiteliais gástricas (estômago) úlcera gástrica Helicobacter pylori aderidas à superfície gástrica
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