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RELATÓRIO: Determinação de Colinesterase em Sangue

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
ANA FLÁVIA SOUZA PEREIRA
CAROLINA MAFRA GADBEM
CAYQUE ALVES SOBRINHO
RELATÓRIO: Determinação de Colinesterase em Sangue
ALFENAS/MG
2018
Fundamentação Teórica
As principais causas de intoxicação no Brasil são causadas pelo uso inadequado de medicamentos. Compostos derivados do ácido salicílico são amplamente utilizados como analgésicos, antipiréticos, anti-inflamatórios e em menores doses em terapia cardiovascular devido sua inibição a coagulação.
Devido à grande disponibilidade e fácil acesso, as intoxicações por esses compostos são muito comuns, principalmente em crianças. Os sinais da intoxicação começam com hipervetilação e alcalose respiratória, elevando o pH sanguíneo, eles também inibem o ciclo de Krebs, estimulam metabolização de lipídeos provocando assim uma acidose metabólica.
Ao chegar a esse estado o indivíduo já se encontra em um nível preocupante, pois essa acidose diminui a excreção renal dos salicilatos aumentando sua fração livre, estas então são distribuídas para órgãos como cérebro, coração e pulmão, causando um maior efeito tóxico.
Desse modo, as intoxicações agudas por esses compostos podem causar modificações metabólicas fatais, sendo então a determinação da salicemia em soro um método de diagnóstico importante para reconhecer pacientes intoxicados ou fazer uma monitorização terapêutica desse medicamento.
Metodologia
A primeira etapa do experimento consistiu na construção da curva de calibração do salicilato de sódio, em tubos com água destilada e restivo de Trinder, todos foram agitados e levados a centrifuga a 200 RPM por cinco minutos. Retira-se o sobrenadante límpido e é medida a absorbância em 540nm usando o primeiro tubo como branco.
Na sequencia , para as amostras, adicionar soro, padrão, água destilada e reativo Trinder em um tubo, agitar e centrifugar a 200RPM também por 5 minutos. O sobrenadante límpido deve ser transferido para uma cubeta e determinada sua absorbância no espectrofotômetro a 540nm. Com as informações das absorbâncias montar uma curva.
Resultados 
Ao fazer as duas curvas para comparar o efeito matriz, os resultados encontrados foram: 
Relacionando o paralelismo entre a curva em água e em soro, vimos que há apenas uma diferença de aproximadamente 6,2%, o que não caracteriza efeito matriz já que tem uma tolerância de no máximo 10%.
Foi calculado também a precisão entre cada ponto das curvas e os resultados foram: 
	
	Água
	Soro
	0,05 mg/ml
	39,61%
	34,78%
	0,1 mg/ml
	17,73%
	25,05%
	0,2 mg/ml
	3,36%
	6,20%
	0,3 mg/ml
	11,98%
	5,84%
	0,4 mg/ml
	12,79%
	11,15%
De acordo com esses valores verificamos que apenas os pontos de concentração 0,05 mg/ml e 0,1 mg/ml deram valores bem acima do limite, que é de no máximo 15% de diferença da média dos pontos com o desvio padrão. 
Calculamos também a exatidão e o erro relativo da curva em soro, os valores encontrados foram: 
	[ ] da curva 
	Exatidão
	Erro relativo
	0,05 mg/ml
	0,018 mg/ml
	-64%
	0,1 mg/ml
	0,12 mg/ml
	20%
	0,2 mg/ml
	0,24 mg/ml
	20%
	0,3 mg/ml
	0,25 mg/ml
	-16,6%
	0,4 mg/ml
	0,41 mg/ml
	2,5%
Os valores encontrados da exatidão dos pontos, comparados com a concentração real que esperávamos, mostraram que apenas um ponto ficou mais próximo do real que foi a concentração de 0,4 mg/ml, os demais apresentaram uma diferença maior, visto pelo cálculo do erro relativo. 
Usando a equação da reta encontrada na curva feita em soro, foram encontradas as seguintes concentrações de ácido salicílico nas amostras:
0,064 mg/ml
0,20 mg/ml
0,25 mg/ml
0,43 mg/ml
A faixa terapêutica do ácido acetilsalicílico quando usado como analgésico/antipirético é de 0,02 mg/ml e do salicilato de até 0,06 mg/ml; quando usados como anti-inflamatório de 0,12-0,35 mg/ml, efeitos adversos são encontrados acima de 0,3 mg/ml. 
Levando em conta que todos os indivíduos testados fazem o uso de ácido acetilsalicílico, apenas a amostra D está acima dos limites no qual já se encontra efeitos adversos que são extensões da ação terapêutica dos salicilatos, na fase aguda são: irritação gastrointestinal, estimulação direta da respiração no sistema nervoso central, alteração do metabolismo da glicose, estimulação da gliconeogênese e metabolismo de lipídeos, aumento da glicólise tecidual, inibição do metabolismo de aminoácidos e interferência de mecanismos hemostáticos. No caso de uma toxicidade crônica pode-se levar a uma perda da audição, tonturas, hiperventilação dentre outros sintomas também graves.
Referências
MOREAU, R.L.M.; SIQUEIRA, M.E.P.B. Toxicologia Analítica: 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
GOODMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006;

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