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Fisioterapia na Artroplastia de Quadril

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Prof Ms. Maria Cristina Parisotto 
1 Fisioterapia Traumato-Ortopédica 
Fisioterapia nas Principais Lesões de Quadril 
 
 Artroplastia de Quadril 
 
Essas fraturas geralmente desencadeiam uma instabilidade da 
região do quadril muito grande, então, a condição imediata seria 
proibir os movimentos de flexão acima de 90, abdução, rotação 
interna e rotação externa. 
 
 Tipos de Artroplastia: 
 
Quanto ao Tipo de Fixação: 
 
 Cimentada: 
A prótese cimentada é fixada com cimento biológico. Com ela 
pode-se fazer sobrecarga parcial precocemente, pois o cimento vai 
consolidar rapidamente. 
Mais usada em idosos, pois eles não podem ficar muito tempo 
acamados devido a complicações tais como pneumonia, embolia TVP. 
 
 Não cimentada: 
A prótese não cimentada é fixada a vácuo e por isso é necessário 
um maior repouso, para que a formação do osso vá invadindo a 
prótese, ou seja, para que ocorra hiperplasia tecidual (aumento da 
produção de células) e haja a consolidação. 
Mais usada em jovens. 
 
Quanto ao Tipo de Prótese: 
 
 Prótese total: 
Tem o componente acetabular e o componente femoral (cabeça 
do fêmur). 
 
 Prótese parcial: 
Ou tem o componente acetabular ou tem o componente femoral. 
 
Obs: Quando se coloca uma prótese no doente, nós sabemos que ela 
não vai durar a vida toda (dura em média 10 a 15 anos), e quando a 
prótese vai afrouxando, ela vai absorvendo o osso ao redor. Com o uso 
da prótese vai ocorrendo osteólise (destruição do osso). 
 A prótese de revisão é muito mais complicada que uma prótese 
primária, pois devido a essa osteólise que ocorre fica um buraco 
enorme que tem que ser preenchido com transplante ósseo e colocar 
um anel de reforço para segurar. 
 
 Protocolo de Tratamento: 
 
 
 Prof Ms. Maria Cristina Parisotto 
2 Fisioterapia Traumato-Ortopédica 
Prótese Cimentada: 
 
Dia da cirurgia: 
 Posicionamento no leito 
Obs: Colocar um triângulo entre as pernas para manter uma abdução de  30 e 
colocar calhas na região posterior do pé para mantê-lo em posição neutra para 
rotação. 
 
1o dia: 
 Flexão até 90 (passivo) 
 Abdução (passivo) 
 Alongamento 
 Isometria 
 Fortalecimento de MMSS 
 Fortalecimento de tronco com movimentos irradiados (cadeia 
cinética fechada) 
Obs: MMSS do paciente unidos, colocar resistência para flexão  fortalece abdome 
 MMSS do paciente unidos, colocar resistência para extensão  fortalece 
paravertebrais 
 
2o dia: 
 Sentar no leito 
 Sentar a beira do leito com pés apoiados 
 Ficar de pé 
Obs: Para levantar da cadeira, a perna operada tem que estar estendida e os braços 
é que vão dar o apoio. 
 Começar trabalho de marcha com andador (andar com as pernas 
paralelas) 
Obs: Não fazer flexão de tronco sobre as pernas, pois vai fletir coxofemoral acima de 
90 , não cruzar as pernas além da linha média e não rodar o tronco. 
 
3o dia: 
 Trabalho de marcha com andadores 
 Treinar sentar e levantar da cadeira 
Obs: Para levantar da cadeira, a perna operada tem que estar estendida e os braços 
é que vão dar o apoio. 
 
4o, 5o e 6o dias: Incentivo ao treino de marcha aumentando a 
distância progressivamente 
 
7o dia:Alta hospitalar 
 
8o dia: Tratamento no centro de reabilitação ou tratamento 
ambulatorial com treino de marcha com moletas. 
 
 
9o e 10o dias: Treino de marcha com uma muleta 
 
11o, 12o, 13o e 14o dias: Treinar subir e descer escada 
 
 Prof Ms. Maria Cristina Parisotto 
3 Fisioterapia Traumato-Ortopédica 
Obs: Subir primeiro com o membro bom e depois com o operado. 
 Descer primeiro com o membro operado e depois com o bom. 
 Os membros sempre devem se encontrar no mesmo degrau. 
 
15o e 16o dias: Treinar subir e descer rampa 
Obs: Subir e descer rampa é mais difícil pois tem que ter um maior controle de 
quadríceps e glúteos. 
 
17o dia: Bicicleta ergométrica sem carga e com banco alto (a perna 
de cima não deve fazer um ângulo acima de 90) 
 Hidroterapia 
 
Alta Terapêutica 
 
Prótese Não Cimentada: 
 
Dia da cirurgia: 
 Posicionamento no leito 
Obs: Colocar um triângulo entre as pernas para manter uma abdução de  30 e 
colocar calhas na região posterior do pé para mantê-lo em posição neutra para 
rotação. 
 
1o dia: 
 Flexão até 30 (passivo) 
 Abdução (passivo) 
 Alongamento 
 Isometria 
 Fortalecimento de MMSS 
 Fortalecimento de tronco com movimentos irradiados (cadeia 
cinética fechada) 
Obs: MMSS do paciente unidos, colocar resistência para flexão  fortalece abdome 
 MMSS do paciente unidos, colocar resistência para extensão  fortalece 
paravertebrais 
 
2o dia:Evoluir a flexão para 45 (posição de fawler – cabeceira da 
cama a 45), no 3o dia: Evoluir a flexão para 70, 4o dia: Evoluir a flexão 
para 90 
 
5o dia: Sentar a beira do leito com pés apoiados, e 6o dia: Ficar de 
pé a beira do leito 
 
7o dia: Treinar sentar e levantar da cadeira 
Obs: Para levantar da cadeira, a perna operada tem que estar estendida e os braços 
é que vão dar o apoio. 
 
8o, 9o e 10o dias: Treino de marcha com andador aumentando a 
distância progressivamente 
 
11o dia: Alta hospitalar 
 
 Prof Ms. Maria Cristina Parisotto 
4 Fisioterapia Traumato-Ortopédica 
 
12o e 13o dias: Treino de marcha na paralela com duas moletas 
(alternando) ultrapassando a passada (4 ou 2 apoios) 
 
14o, 15o, 16o dias: Treinar subir e descer escada 
Obs: Subir primeiro com o membro bom e depois com o operado. 
 Descer primeiro com o membro operado e depois com o bom. 
 Os membros sempre devem se encontrar no mesmo degrau. 
 
17o, 18o, e 19o dias: Treinar subir e descer rampa 
Obs: Subir e descer rampa é mais difícil, pois tem que ter um maior controle de 
quadríceps e glúteos. 
 
20o, 21o, 22o, 23o, 24o e 25o dias: Bicicleta ergométrica sem carga e 
com banco alto (a perna de cima não deve fazer um ângulo acima de 
90) e Hidroterapia 
 
Alta Terapêutica 
 
 Cuidados Domiciliares: 
 Retirar tapetes e fios do chão 
 Não encerar o chão 
 Manter uma cadeira de 90 no Box 
 Adaptar corrimão em escadas 
 Não sentar em lugares muito baixos ou fofos 
 Não cruzar as pernas 
 Usar cadeira higiênica

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