Buscar

Guia de Estudos da Unidade 3 Nutrição e Desenvolvimento Humano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nutrição e Desenvolvimento 
Humano
UNIDADE 3
1
UNIDADE 3
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Apresentação
Olá, aluno(a)! 
Seja bem–vindo(a) à unidade III da disciplina de Nutrição e Desenvolvimento Humano! 
Nesta unidade veremos:
•	 Desenvolvimento Normal e Patológico na Infância;
•	 Desenvolvimento Normal e Patológico na Adolescência;
•	 Desenvolvimento Normal e Patológico na Vida Adulta.
Em caso de dúvidas, entre em contato com nossos tutores para retirá-las, eles enca-
minharão seus questionamentos para mim e eu os responderei prontamente.
Não deixem de participar dos fóruns e realizar os questionários, pois eles são a forma 
que podemos avaliar se você está conseguindo assimilar os novos conhecimentos.
Vamos aos estudos!
1. DESENVOLVIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO NA INFÂNCIA
1.1. Desenvolvimento e Crescimento Infantil 
 
O desenvolvimento humano tem como base a maturação progressiva do sistema ner-
voso central (SNC), e de outros órgãos, porém esse não é o único elemento envolvi-
do, é essencial que a criança seja exposta a diferentes estímulos que a capacitem a 
aprimorar suas funções. Sendo assim, a dedicação dos pais ou responsável é funda-
mental, principalmente nos primeiros anos de vida, pois propicia além na manutenção 
física a emocional fornecendo a esse bebê conforto, proteção e exposição aos estí-
mulos requeridos.
 
No	lactente,	ocorrem	as	mais	rápidas	e	significativas	mudanças	no	desenvolvimento,	
principalmente no neuropsicomotor, essas mudanças ocorrem de forma gradual, rela-
tivamente ordenado e em ritmos diferentes. Assim que o bebê nasce ele já apresenta 
reflexos	primitivos,	esses	traduzem	a	integridade	do	SNC	alguns	desses	reflexos	po-
dem ser visto no link. (Duração 10min13s). 
 
Esses	reflexos	vão	sendo	substituídos	por	movimento	voluntários,	como	controle	da	
cabeça, agarrar, soltar, arrastar-se, engatinhar, caminhar, o aprimoramento das ha-
bilidades motoras possibilita a criança a explorar mais o mundo ao seu redor. Assim 
como a capacidade motora a aquisição da linguagem também é progressiva, iniciada 
2
por trocas sonoras até surgir as primeiras palavras.
 
Além desses, outros marcos desenvolvimentistas ocorrem durante toda a infância, a 
fim	de	monitorá-los	e	identificar	possíveis	atrasos	no	desenvolvimento	infantil	o	Minis-
tério	da	Saúde	adotou	uma	ficha	com	alguns	dos	marcos	do	desenvolvimento,	englo-
bando indicadores maturativos, psciomotores, sociais, e psíquicos, do primeiro mês 
de vida até os 6 anos de idade.
Acesse	a	ficha	no	link.
 
Assim como o desenvolvimento, os primeiros anos de vida da criança são de grande 
velocidade no ganho de peso, comprimento e circunferência cefálica, a atenção à saú-
de da criança nesses anos é crucial para o alcance adequado dessas variáveis, para 
que a criança não sofra com prejuízos a curto e a longo prazo. 
Após o parto é normal que o neonato perca de 5% a 10% do seu peso, porém esse 
deve ser recuperado rapidamente até o décimo dia de nascido. Durante o primeiro 
ano de vida, o bebê triplica seu peso, enquanto o comprimento aumenta em 50%, isso 
mostra que as mudanças de peso, por serem mais imediatas, são o melhor parâmetro 
para	avaliar	déficit	nutricional	em	curto	prazo.	Logo,	é	fundamental	o	acompanhamen-
to	do	ganho	de	peso,	pois	sendo	adequado	evita	déficit	de	estatura,	que	após	os	dois	
anos de nascimento, não é mais passível de recuperação. 
Para acompanhamento do peso e estatura, são utilizadas as curvas de crescimento, 
apresentadas na I unidade no tópico Período Neonatal até 2 anos.
O perímetro cefálico, também é uma variável que apresenta uma evolução extrema-
mente rápida até os 2 anos de idade, de modo que por volta dos três anos de idade 
o cérebro e as estruturas relacionadas já atingiram cerca de 70% do seu tamanho na 
idade adulta. As manifestações de crescimento e desenvolvimento, nos dois primeiros 
anos	de	vida,	são	reflexos	do	período	gestacional	e	dos	fatores	ambientais,	como	a	
nutrição, apenas após esse período que a genética dos pais passa a ser mais atuante.
Após esse pico de crescimento nos primeiros anos de vida do bebê, a velocidades de 
ganho de peso e estatura passam a ser mais lineares, sem grandes alterações até a 
puberdade. Porém, próximo a puberdade é normal que ocorra aumento no ganho de 
peso, sendo esse um fenômeno biológico, para você entender melhor é como se o 
corpo tivesse “poupando” energia para a fase de estirão da adolescência. 
Como já vimos na I unidade, a nutrição adequada vai favorecer, junto com outros fa-
tores o desenvolvimento e crescimento durante as fases da vida. Sabendo disso, va-
mos aprofundar os conhecimentos sobre as necessidades nutricionais e orientações 
alimentares nas diferentes faixas etárias que compõem a infância.
1.2. Necessidades nutricionais e Orientações alimentares nos 1os anos de vida
O	aleitamento	materno	é	uma	prática	recomenda	pela	Organização	Mundial	de	Saúde	
(OMS)	e	pelo	Ministério	da	Saúde	(MS)	até	os	dois	anos	ou	mais,	sendo	exclusivo	
3
até os 6 meses e complementando a alimentação nos anos adiante. Nos primeiros 6 
meses de vida todas as demandas da criança são atendidas pelo leite materno, não 
havendo a necessidade de fornecer outros alimentos, isso inclui água, chás.
As recomendações de energia, nos primeiros anos de vida, variam de acordo com a 
faixa etária e peso da criança, para estimar as necessidades energéticas o Institute of 
Medicine	(IOM,	2002/05)	recomenda	a	utilização	das	seguintes	fórmulas:
Todos os dados a seguir sobre macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e 
micronutrientes são segundo as DRIs, sendo todos os valores de 0-6 meses alcança-
dos apenas com aleitamento materno, permitindo o crescimento e desenvolvimento 
normais.
Na fase de crescimento acelerado, a quantidade de proteína ingerida deve ser na 
quantidade e na qualidade adequada, segundo as DRIs dos 0-6 meses a ingestão 
adequada	(IA)	de	proteína,	considerando	o	aleitamento	materno	exclusivo,	é	de	1,52g/
kg/dia,	dos	7-12	meses	a	ingestão	diária	recomendada	(RDA)	é	de	1,2g/kg.	
Os lipídios, dando preferência aos poliinsaturados, também são de grande importân-
cia no crescimento e desenvolvimento infantil, eles representam a fonte energética 
principal	do	leite	materno,	as	IA	dos	0-6	meses	e	7-12	meses	são	de	31g/dia	e	30g/
dia, respectivamente.
Apesar de o lipídio fornecer boa parte da energia requerida pela criança, a glicose é a 
principal fonte energética cerebral, sendo a mesma essencial para seu funcionamento 
adequado,	sabendo	disso	os	valores	de	IA	para	carboidratos,	são	de	60g/dia	dos	0-6	
meses	e	95g/dia	de	7-12	meses,	 lembrando	que	no	 leite	da	mãe	o	principalmente	
carboidrato presente é a lactose, como já vimos na II unidade, ao abordarmos a com-
posição do leite materno.
Com relação aos micronutrientes os casos que merecem maior atenção são: 
•	 Criança com intolerância total ao leite e seus derivados – para evitar a ca-
rência de cálcio se utiliza alimentos alternativos enriquecidos com cálcio ou 
suplementos	medicamentosos,	a	fim	de	garantir	a	ingestão	adequada	desse	
mineral,	que	é	de	200mg/dia	dos	0-6	meses	e	260mg/dia	dos	7-12	meses.	
•	 Crianças de mães vegetarianas – como as principais fontes de B12 estão 
presentes em fontes animais, é comum que os valores encontrados dessa 
vitamina no leite de mães vegetarianas estejam baixos, pois o teor de B12 
4
varia de acordo com a ingestão da mãe. A suplementação dessas mães mui-
tas vezes é necessária, já durante a gravidez, para suprir as demandas, que 
dos	0-6	meses	é	de	4µg/dia	e	dos	7-12	meses	0,5µg/dia,	caso	contrário	a	
carência pode causar lesão neurológica grave e irreversível no bebê.
•	 Suplementação	de	vitamina	A	–	o	Ministério	da	Saúde	(MS),	através	da	Por-
taria nº 729, de 13 de maio de 2005, orienta a suplementação de vitamina A, 
em regiões de alta prevalênciade hipovitaminose A, para crianças de 6-59 
meses, sendo 6-11 meses uma dose única de 100.00UI e de 12-59 meses 
uma dose a cada 6 meses de 200.000UI. As puérperas no pós-parto imediato 
também são orientadas a suplementação.
A carência dessa vitamina está relacionada a altos índices de morbimortalidades ma-
terno-infantil, além de prejuízos do sistema imunológico e manifestações oculares, 
que se não controladas podem causar cegueira total.
Para ter acesso a portaria e saber mais sobre o Programa Nacional de Suplementa-
ção de Vitamina A acesse o link. 
Suplementação	de	ferro	–	Também	recomendada	pelo	MS,	para	crianças	de	6-24	me-
ses	de	idade,	sendo	a	dosagem	diária	de	1	mg/Kg	peso.	A	deficiência	de	ferro	causa	
anemia, que está relacionada com retardos no crescimento e desenvolvimento cogni-
tivo, além de maior sensibilidade a infecções.
Para ter acesso as portaria, a nota técnica e saber mais sobre o Programa Nacional 
de Suplementação de Ferro acesse o link.
 
As demandas das outras vitaminas e minerais conseguem ser atingidas facilmente, 
com exceção da vitamina D a qual já falamos na II unidade. O alcance dessas ne-
cessidades se faz através da alimentação adequada da mãe, para garantir um leite 
materno de qualidade e de uma alimentação complementar saudável e variada dentro 
das recomendações para a criança.
 
Seguindo essas recomendações, vamos falar agora da alimentação complementar 
que se inicia aos 6 meses dia idade junto ao aleitamento materno, esse deve ser man-
tido até 2 anos ou mais. 
 
A alimentação complementar deve ser saborosa; variada, o consumo de diferentes 
tipos de alimentos fornece todos os nutrientes necessários para criança, algumas 
vezes o alimento não é aceito de imediato, mas a sua introdução não deve ser des-
cartada, esse deve ser exposto à criança diversas vezes, facilitando a aceitação; colo-
rida, diferentes cores no prato está associado a dietas ricas em vitaminas e minerais; 
harmoniosa, garantindo equilíbrio na quantidade e qualidade, e permitindo interações 
benéficas	entre	os	alimentos;	e	segura	no	ponto	de	vista	higiênico	sanitário.	Nessa	
fase alguns alimentos devem ser evitados como mel, alimentos industrializados e ali-
mentos potencialmente alergênicos, como amendoim. 
 
5
De início, a alimentação complementar oferecida a criança deve ser pastosa, mudan-
do gradualmente até chegar à mesma consistência dos alimentos consumidos pela 
família, é importante ressaltar que essa oferta deve ser feita sem rigidez de horários, 
respeitando a vontade da criança. 
 
E para resumir a alimentação adequada nos primeiros anos de vida, segue as dez re-
comendações	do	Ministério	da	Saúde	(MS),	para	Alimentação	Saudável	para	crianças	
menores de 2 anos.
1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou 
quaisquer outros alimentos;
2. A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, 
mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais;
3. A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, 
carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança rece-
ber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada;
4. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários 
de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o ape-
tite da criança;
5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de 
colher;	começar	com	consistência	pastosa	(papas	/	purês)	e,	gradativamente,	
aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família;
6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é 
uma alimentação colorida;
7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições;
8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e ou-
tras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação;
9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu arma-
zenamento e conservação adequados;
10. Estimular a criança doente e que esteja se recuperando de alguma doença a 
se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferi-
dos, respeitando a sua aceitação.
1.3. Necessidades nutricionais e Orientações alimentares na infância
 
São várias as fórmulas e métodos disponíveis para calcular o valor energético diário 
de	uma	criança,	a	escolha	fica	a	critério	do	profissional	que	deve	avaliar	de	forma	indi-
vidualizada cada caso. Em geral as recomendações de energia nessas fases, variam 
de acordo com o sexo, idade, estatura, peso e a prática ou não de atividade física.
 
A tabela abaixo apresenta algumas das fórmulas que podem ser utilizadas para o cál-
culo	de	energia,	essa	é	do	IOM	(2002/2005).
6
Fonte:	IOM
 
Segundo as DRIs a distribuição dos macronurtientes, de acordo com a faixa etária e 
valor calórico total da criança são:
Para ter acesso a tabela completa de macronutrientes acesse o link.
 
Na fase pré-escolar (2 aos 6 anos) a criança apresenta ritmo de crescimento regular e 
inferior aos primeiros anos de vida, acarretando no decréscimo nas necessidades nu-
tricionais, em decorrência é normal que ocorra a diminuição do apetite e seletividade 
em suas escolhas alimentares.
 
A rejeição a alguns tipos de alimentos também é comum, porém não se deve desta-
car a oferta de nenhum deles, os pais ou responsáveis devem oferecer mais vezes o 
alimento rejeitado e de modos diferentes, misturado em algumas preparações como 
no purê, caso a criança continue a rejeitar o alimentar, parte-se para substituição para 
alimentos do mesmo grupo da pirâmide, a exemplo em substituição do leite utilizar 
seus derivados como queijo, iogurtes.
 
No início da fase escolar (7 aos 10 anos) o crescimento linear e peso continuam 
em	ritmo	constante	apenas	próximo	a	adolescência	o	ganho	ponderal	fica	proporcio-
nalmente maior que o crescimento. Nessa fase o consumo exagerado de alimentos 
industrializados pode levar as carências nutricionais e desenvolvimento de doenças, 
como a obesidade.
7
A construção de hábitos alimentares adequados na infância está muito ligada a con-
duta dos pais e familiares, é necessário dar os bons exemplos de alimentação, esta-
belecendo limites e fornecendo refeições nutritivas, saborosas, atrativas, em ambien-
te agradável para que o organismo funcione com normalidade. 
 
Como já foi dito em outras unidades, se a alimentação for adequada facilmente a 
criança consegue atingir as necessidades de vitaminas e minerais, para ter acesso as 
quantidades adequadas de acordo com a faixa etária acesse os links abaixo.
 
Vitaminas - http://www.ufjf.br/nutricao/files/2008/08/DRI-vitaminas.pdf. 
 
Minerais	-	http://www.ufjf.br/nutricao/files/2008/08/DRI-minerais1.pdf. 
 
Recomendo que assista a esse vídeo (Duração 8min02s), ele fala sobre Educação 
Nutricional para crianças, e é de fácil compreensão para o público infantil. 
 
Vemos	que	a	alimentação	influencia	diretamente	no	crescimento	e	desenvolvimento	
infantil podendo sua privação ou excesso ser responsáveis por vários distúrbios nu-
tricionais como desnutrição, anemia ferropriva, hipovitaminose A, obesidade, além de 
outros agravos como redução da capacidade de atenção, aprendizagem, transtornos 
afetivos, maior vulnerabilidade a doenças infecciosas e gastrointestinais.
 
Recomendo que você assista um documentário que retrata um desses distúrbios, a 
Obesidade Infantil, que traz consequências tanto para saúde física como emocional 
das crianças (Duração 1h23min43s).
 
Ainda sobre obesidade, indico o livro Prevenção da Obesidade na Infância e na Ado-
lescência,	da	autora	Vera	Lúcia	Perino	Barbosa	disponível	na	Biblioteca	Virtual	aces-
sando o link. 
 
E	para	finalizar	as	abordagens	sobre	a	infância,	segue	as	recomendações	que	o	MS	
formulou de Alimentação Saudável para Crianças.1. Procure oferecer alimentos de diferentes grupos, distribuindo-os em pelo me-
nos três refeições e dois lanches por dia;
2. Inclua diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos (bata-
tas),	raízes	(mandioca/macaxeira/aipim),	pães	e	massas,	distribuindo	esses	
alimentos	nas	refeições	e	lanches	do	seu	filho	ao	longo	do	dia;
3. Procure oferecer diariamente legumes e verduras como parte das refeições 
da criança. As frutas podem ser distribuídas nas refeições, sobremesas e 
lanches;
4. Ofereça feijão com arroz todos os dias, ou no mínimo cinco vezes por sema-
na;
5. Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte, nos lanches, e 
carnes,	aves,	peixes	ou	ovos	na	refeição	principal	de	seu	filho;
6. Alimentos	gordurosos	e	frituras	devem	ser	evitados;	prefira	alimentos	assa-
dos, grelhados ou cozidos;
8
7. Evite oferecer refrigerantes e sucos industrializados, balas, bombons, biscoi-
tos doces e recheados, salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia;
8. Diminua a quantidade de sal na comida;
9. Estimule a criança a beber bastante água e sucos naturais de frutas durante 
o dia, de preferência nos intervalos das refeições, para manter a hidratação 
e a saúde do corpo;
10. Incentive a criança a ser ativa e evite que ela passe muitas horas assistindo 
TV, jogando videogame ou brincando no computador.
2. DESENVOLVIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO NA ADOLESCÊNCIA
 
A adolescência é um momento de transição entre a infância e a vida adulta, e como 
já	 vimos	 na	 unidade	 passada,	 segundo	 a	Organização	Mundial	 de	 Saúde	 (OMS),	
compreende o período dos 10 aos 19 anos de idade. Essa fase é marcada por trans-
formações que envolvem aspectos físicos, psicológicos e sociais. 
 
Ilustração: Carina Cardoso
Disponível em: http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=33067 - Acesso em fev. 2015
A puberdade, por sua vez é um período da adolescência que vai dos 8 aos 13 anos 
nas meninas e dos 9 aos 14 anos nos meninos e no qual ocorrem as mudanças físi-
cas como desenvolvimento das gônadas e das características sexuais secundárias, 
estirão puberal e alterações na composição corporal. 
Essas e outras características biológicas e sociais podem ser revistas no guia de es-
tudo da II unidade.
 
9
Quando a puberdade ocorre fora dos limites acima se caracteriza uma disfunção pu-
beral, para conhecer as causas e entender o processo de investigação da disfunção 
recomendo que leia o artigo do link.
 
Os adolescentes são bastante vulneráveis aos distúrbios nutricionais devido, prin-
cipalmente, as maiores demandas de nutrientes, as mudanças no estilo de vida e 
hábitos alimentares, portanto para a promoção do crescimento e do desenvolvimento 
saudáveis é fundamental que eles recebam condições nutricionais, de vida, estímulos 
e orientações devidas durante essa fase.
2.1. Necessidades nutricionais e Orientações alimentares na adolescência
 
O planejamento das necessidades do adolescente deve ser pensado para manter a 
saúde, promover a maturação, desenvolvimento e o crescimento adequado, como 
também atender as demandas para atividade física. O requerimento energético nesse 
período vai depender em qual fase pubertária se encontra esse indivíduo, pois duran-
te a fase do estirão que dura, aproximadamente, dois anos, a necessidade energética 
aumenta, porém passado esse período há uma redução destas, devendo então o pro-
fissional	realizar	ajustes	na	quantidade	de	energia	consumida	por	esse	adolescente.
 
Apesar de não atender, todas as exigências, como a fase pubertária em que o adoles-
cente se encontra, a fórmula da tabela acima no tópico, Necessidades nutricionais e 
Orientações alimentares na infância pode ser utilizada para estimar as necessidades 
energéticas. Quanto a distribuição dos macronutrientes, segundo as DRIs devem ser 
de 45%-65% para carboidratos, dando sempre preferência aos complexos; 10%-30% 
de proteínas; e lipídios 25%-35%, optando pelos insaturados e tomando cuidado com 
o consumo de gorduras trans que aumentam os riscos para doenças cardiovascula-
res.
 
O consumo de proteínas com qualidade e quantidade adequadas, durante essa fase 
é de extrema importância para manter o crescimento dos novos tecidos. Sendo assim, 
é fundamental para o adolescente que por modismo, ideais ou outros motivos, queira 
seguir uma dieta vegetariana, que essa pessoa tenha orientação e disciplina para 
manter	uma	dieta	equilibrada	utilizando	substituições	e/ou	combinações	que	supram	
o valor protéico recomendado. 
 
Assim como no valor energético, ocorre o aumento nas necessidades de vitaminas e 
minerais durante a adolescência, merecendo atenção especial o ferro e cálcio. Com 
relação ao ferro, sua carência é um problema de saúde pública que atinge todas as 
classes sociais, o aumento da demanda durante esse período se deve, principalmen-
te, ao aumento do volume sanguíneo e de massa muscular; e perda sanguínea mens-
trual nas meninas.
 
A	melhor	maneira	de	lhe	dar	com	a	deficiência	de	ferro	é	prevenindo	que	ela	aconteça,	
para isso, é preciso observar os eventos pubertários, a exemplo a perda menstrual 
excessiva, e os hábitos alimentares dos adolescentes, pois uma vez instalada pode 
causar atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, na capacidade de aprendiza-
gem, redução do apetite e afeta também o crescimento e o sistema imunológico. 
10
Já o aumento das necessidades de cálcio se deve a remodelação e formação do 
conteúdo mineral ósseo na adolescência, a orientação e intervenção nutricional ade-
quada nesse período preveniram o aparecimento da osteopenia e osteoporose no 
futuro, para entender a diferença entre essas patologias acesse o link. O aporte total 
de cálcio pode ser alcançado facilmente com o consumo diário de alimentos lácteos, 
mas caso o indivíduo tenha alergia ou intolerância ao leite e seus derivados é reco-
mendada a suplementação.
 
Os valores de ferro e cálcio de acordo com o sexo e faixa etária, segundo a DRIs, são:
 
Para	evitar	as	deficientes	e	os	excessos	nutricionais,	segue	as	dez	recomendações	
do	MS	de	Alimentação	Saudável	na	Adolescência.	
1. Para	manter,	perder	ou	ganhar	peso	procure	a	orientação	de	um	profissional	
de saúde.
2. Se alimente 5 ou 6 vezes ao dia. Coma no café da manhã, almoço, jantar e 
faça lanches saudáveis nos intervalos.
3. Tente comer menos salgadinho de pacote, refrigerantes, biscoitos recheados, 
lanches de fast-food, alimentos de preparo instantâneo, doces e sorvetes.
4. Escolha frutas, verduras e legumes de sua preferência.
5. Tente comer feijão todos os dias.
6. Procure comer arroz, massas e pães todos os dias!
7. Procure	tomar	leite	e/ou	derivados	todos	os	dias.
8. Evite o consumo de bebidas alcoólicas.
9. Movimente-se!	Não	fique	horas	em	frente	à	TV	ou	computador.
10. Escolha alimentos saudáveis nos lanches da escola e nos momentos de la-
zer. 
11
2.2. Transtornos alimentares na adolescência
Disponível em http://pixabay.com/pt/perda-de-peso-emagrecimento-dieta-494284/ 
Acesso em fev. 2015
 
O transtorno alimentar (TA) é um termo utilizado para indicar algum tipo de compor-
tamento alimentar inadequado que resulte em danos a saúde, dentre os vários TAs, 
podemos destacar a anorexia e bulimia nervosa, que acometem adolescentes em 
diferentes faixa etárias, sendo mais comuns nas mulheres.
 
A anorexia nervosa (AN) se caracteriza, principalmente, pelo medo doentio de engor-
dar, associado ao emagrecimento intenso por meio de dietas restritas e jejuns, já na 
bulimia nervosa (BN) o paciente busca o emagrecimento desesperadamente, através 
de métodos purgativos, mas o peso está próximo ao normal e algumas vezes podem 
apresentar até sobrepeso.
 
O	transtorno	alimentar,	seja	ele	AN	ou	BN,	é	multifatorial	envolvendo	alterações	fisio-
lógicas como aumento na produção de cortisol nas anoréxicas e diminuição dohormô-
nio serotonina na bulímicas resultando em desregulação metabólica e dos sistemas 
hormonais. Dentre outros aspectos associados com o desenvolvimento da AN e da 
BN estão, os traços de personalidade, em geral as AN são perfeccionistas, tímidas, 
já as bulímicas têm alguma ligação com o uso de álcool e outras drogas; problemas 
psicológicos, indivíduos com histórico de depressão, ansiedade; pressões da própria 
família	e/ou	sociedade,	pela	rigidez	dos	parâmetros	de	beleza	associado	a	magreza.	
Esses e outros aspectos levam a paciente à distorção da própria imagem corporal.
 
Ambos	os	TAs	podem	ser	classificados	pela	Classificação	Internacional	de	Doenças	
(CID-10)	e	pelo	 recém	publicado,	Manual	Diagnóstico	e	Estatístico	de	Transtornos	
Mentais	(DSM-V).	As	principais	alterações	da	IV	edição	para	a	DSM-V	são	a	exclu-
são da amenorréia como critério de AN; a redução da frequência dos episódios de 
compulsão e compensação, e a exclusão dos subtipos para a BN; e a inclusão das 
referências de severidade e remissão nos dois TAs.
 
Segue a tabela com os critérios de diagnósticos para AN e BN, retirada e adaptada 
do	DSM-5	Manual	Diagnóstico	e	Estatístico	de	Transtornos	Mentais,	com	autoria	do	
American Psichiatric Association (APA).
12
Fonte: Adaptado de APA, 2013.
13
 
Muitas	são	as	consequências,	a	curto	e	em	longo	prazo,	resultantes	desses	compor-
tamentos alimentares, para conhecê-las, acessem os links abaixo.
•	 Consequências da AN http://www.disturbiosalimentares.com/anorexia/conse-
quencias-da-anorexia-nervosa/ 
•	 Consequências da BN http://www.disturbiosalimentares.com/bulimia/conse-
quencias-da-bulimia-nervosa/	
 
A respeito do tratamento desses pacientes é exigido o acompanhamento com uma 
equipe	multiprofissional	composta	por	psiquiatra,	psicólogo,	nutricionista	e	outros	pro-
fissionais	de	acordo	com	o	quadro	do	paciente.	A	 terapia	nutricional	da	AN	possui	
como objetivos principais a recuperação do peso corporal e a normalização do padrão 
alimentar; na BN, são reduzir ou eliminar o os ciclos de compulsão, compensação 
e métodos de purgação, quando estiverem presentes, para tal, o atendimento deve 
abranger a parte clínica e a educação nutricional.
Para entender melhor sobre o atendimento nutricional assista ao vídeo referente à 
unidade III na plataforma virtual.
 
Ainda sobre os transtornos alimentares indico o guia Nutrição e transtornos alimenta-
res	avaliação	e	tratamento	disponível	na	Biblioteca	Virtual	acessando	o	link	http://fmn.
bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520430637/pages/_1.	
 
E para revisar e complementar seus conhecimento sobre nutrição na infância até ado-
lescência aconselho o livro Nutrição em pediatria da neonatologia à adolescência dis-
ponível	também	na	Biblioteca	Virtual	no	link	http://fmn.bv3.digitalpages.com.br/users/
publications/9788520427583/pages/_1.	
3. DESENVOLVIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO NA VIDA ADULTA
 
A nutrição na idade adulta tem como principal objetivo a manutenção do bem estar e 
a	prevenção	de	doenças,	por	deficiências	e/ou	doenças	crônicas.	Devido	a	alterações	
fisiológicas,	como	a	diminuição	da	massa	muscular	e	do	metabolismo	com	o	passar	
dos anos; alterações psicossociais, a exemplo, escolhas alimentares errôneas devido 
a falta de planejamento alimentar e outros fatores, fazem como que os adultos, em 
sua grande maioria, tenham uma ingestão calórica excessiva, pobre em nutrientes, o 
que resulta no ganho de peso e no surgimento das doenças. 
Se você quiser revisar essas e outras alterações biológicas e sociais releia o tópico 
Vida adulta – Desenvolvimento Biossocial da II unidade do nosso guia de estudos. 
 
Para mostrar o panorama atual, com relação aos hábitos alimentares e o estilo de vida 
dos indivíduos adultos brasileiros, vamos conhecer o sistema de Vigilância de Fato-
res	de	Risco	e	Proteção	para	Doenças	Crônicas	por	Inquérito	Telefônico	(VIGITEL),		
esses	dados	são	coletados	anualmente,	desde	2006,	em	parceria	com	o	MS	e	Núcleo	
de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP.
14
A	prevalência	de	excesso	de	peso	aumentou	significativamente	nos	últimos	anos,	de	
42,6% em 2006 para 50,8% em 2013, desse último percentual 54,7% são de homens 
e 47,4% de mulheres, ou seja, o excesso de peso está mais relacionado ao público 
masculino, enquanto que a obesidade atinge igualmente ambos os sexos com 17,5%.
 
A	respeito	do	consumo	alimentar	entre	a	população	adulta	brasileira,	foi	verificado	o	
aumento	significativo	do	consumo	de	frutas	e	hortaliças,	sendo	esse	aumento,	em	re-
lação a 2006, de 3,5% para os homens e 3,6% para mulheres. Apesar de o aumento 
ter sido semelhante entre os sexos, as mulheres ainda consomem mais frutas e hor-
taliças do que os homens são 27,3% contra 19,3%.
Alguns hábitos alimentares e de vida, encontrados no estudo, podem auxiliar no apa-
recimento das DCNT, como o consumo de carne com excesso de gordura por 31% 
da população, sendo a maior ingestão entre os homens com 41,2%. E a inatividade 
física total que ainda atinge 16,2% dos adultos, porém esse cenário vem mudando 
nos	últimos	anos,	com	o	aumento	significativo	da	freqüência	de	atividade	física	nos	
momentos de lazer, no sexo feminino e masculino, outra boa notícia é a redução de 
fumantes no país de 4,6% em 2006 para 3,4% em 2013. 
 
Com o intuito de controlar doenças e prevenir os fatores de riscos envolvidos com as 
DCNT,	que	representam	72,4%	das	mortes	do	país,	o	MS	lançou	o	Plano	de	Ações	
para Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), para saber 
mais sobre esse plano assista a entrevista, com a coordenadora geral de áreas técni-
cas	do	MS	Patrícia	Chueiri,	acesse	o	link. (Duração 13min23s).
 
Disponível em http://pixabay.com/pt/diabetes-a%C3%A7%C3%BAcar-no-sangue-diab%C3%A9tico-528678/ 
Acesso em fev.2015
Ainda	de	acordo	com	dados	do	VIGITEL,	ocorreu	aumento	significativo	de	indivíduos	
com	diabetes,	de	2006	para	2013,	em	ambos	os	sexos	e	um	gráfico	demonstrou	a	
prevalência crescente de hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia com o passar 
dos anos, sendo a hipertensão arterial a mais preocupante por chegar a atingir mais 
de 50% dos adultos mais velhos entre 55-64 anos de idade.
 
Sabendo dessas possibilidades, a população adulta deve ter mais atenção com sua 
saúde, prevenindo, buscando o diagnóstico precoce e cuidados adequados para tais 
doenças, vamos agora entender a melhor as demandas e estratégias nutricionais 
para garantir saúde nas pessoas com essa faixa etária.
15
3.1. Necessidades nutricionais e Orientações alimentares na vida adulta
 
São vários os métodos para avaliar o consumo de energia para adultos, como o do 
IOM	(2002/2005),	que	faz	a	estimativa	do	requerimento	energético	diário	para	adultos	
pode ser calculado a partir das seguintes fórmulas:
Fonte:	IOM
 
A partir do cálculo da necessidade energética, se distribui proporcionalmente os ma-
cronutrientes, que segundo as DRIs deve ser 45%-65% de carboidratos, permane-
cendo as recomendações de dar preferência aos complexos e atentar ao consumo 
de	fibras	alimentares;	10%-35%	de	proteínas,	considerando	o	consumo	de	todos	os	
aminoácidos essenciais, esses são encontrados facilmente nas carnes, ovos, porém 
também é possível atingir as recomendações a partir de combinações vegetais, um 
bom	exemplo	é	o	nosso	feijão	com	arroz;	e	por	fim	20-35%	de	lipídios,	atentando	ao	
consumo das gorduras saturadas, trans e alimentos ricos em colesterol.
 
Assim como já foi dito no tópico sobre infância, para ter acesso a tabela completa de 
macronutrientes acesse o link. 
 
Como o principal objetivo da intervenção nutricional, na vida adulta, é prevenir e auxi-
liar no tratamento das DCNTs é importante atentar ao consumo de verduras, frutas e 
legumes,	que	de	acordo	com	a	Organização	Mundial	de	Saúde	(OMS),	a	recomenda-
ção mínima é de 400g desses alimentos pordia; e também observar ao consumo de 
sódio, que deve ser de 1,7g de sódio ou 5g de sal diários.
 
Recomendo que assista ao vídeo (Duração 03min30s), para saber qual o consumo de 
sódio entre os brasileiros, algumas dicas para diminuir a quantidade de sal na alimen-
tação e mais outras informações.
 
16
Finalizando apresento a você os Dez passos para uma alimentação adequada e sau-
dável	do	novo	Guia	Alimentar	para	População	Brasileira,	publicado	em	2014	pelo	MS:
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados à base da alimen-
tação;
2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar 
e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;
3. Limitar	o	consumo	de	alimentos	processados;
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados;
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre 
que possível, com companhia;
6. Fazer compras em locais que oferecem variedades de alimentos in natura ou 
minimamente processados;
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas 
na hora;
10. Ser crítico quanto as informações, orientações e mensagens sobre alimenta-
ção veiculadas em propagandas comerciais.
 
Para ter acesso ao guia alimentar completo acesse o link. 
E assim estamos encerrando a nossa III unidade da disciplina de Nutrição e Desenvol-
vimento Humano, espero que você tenha entendido melhor como a nutrição pode afe-
tar no desenvolvimento e crescimento durante a infância, adolescência e vida adulta. 
Não se esqueça de responder aos fóruns e aos questionários correspondentes para 
testar seus conhecimentos, recomendo também que leia o livro texto e os livros indi-
cados durante o guia, disponíveis na Biblioteca Virtual, como forma de revisar e com-
plementar o conteúdo apresentado.
Até a próxima unidade e bons estudos!
Profª.	Msc.	Milena	Maia

Outros materiais