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TRABALHO EM GRUPO-TG 
 
 
 
 
 
 
 Aluno(s): 
 
Aline Barbosa de Souza Nunes RA 1517594 
Emily Fernandes da Silva RA 1535959 
Junara Ceccon de Araujo RA 1502655 
Karla Matos da Silva RA 1509602 
Mayara Oliveira Aleixo Coltri RA 1539502 
 
 
 
POLO 
RIBEIRÃO PRETO 
 
 
 
 
2016 
 
 
 
1 
 
As árvores que plantei e jardins que cultivei 
Sempre ouvi dizer que os filhos seguem a profissão dos pais e mesmo que 
essa não seja a regra, com toda certeza, a maneira como fui criada e educada e os 
exemplos que segui, influenciaram e muito a minha decisão de que carreira seguir. 
As pessoas com quem me relacionei desde que me “entendo por gente” 
posso assim dizer, usando mesmo essa expressão, contribuíram para que eu 
chegasse até onde estou hoje; tenho por exemplo feminino, único e forte em minha 
vida a minha Mãe. 
Entre muitos anos de trabalho em sua vida, os sete primeiros foram como 
“educadora-professora”, me recordo de certo dia achar em meio às coisas dela uma 
“caderneta”- foi assim, com esse nome mesmo que ela me apresentou o livro de 
capa marrom e já amarelado pelo tempo, hoje o conheço como diário de classe, 
esse foi meu primeiro interesse pelos detalhes da profissão de professora. 
Era uma caderneta vazia sem anotações, eu olhava aquelas folhas em 
branco, apenas com algumas linhas e imaginava como seria ensinar crianças, 
compartilhar conhecimento e acompanhar a evolução do aprendizado de cada uma 
delas. 
Minha mãe me preparou para muitas coisas na vida, me deu base, educação, 
amor, carinho, respeito e também me ensinou a viver sem ela... é como diz essa 
frase que li recentemente em um livro ... A vida não é uma fábrica de realização de 
desejos... A culpa é das estrelas - Jhon Green. - e não é mesmo, a vida tem pontes, 
obstáculos, montanhas, abismos e nessa estrada fui tentando melhorar com flores e 
parques. 
Plantei árvores e flores que brotaram, umas duraram pouco tempo, pois não 
cuidei e deixei morrer, outras permaneceram verdes uns anos até algumas formigas 
e pragas acabarem com elas, por descuido meu talvez, ou porque tinha que ser 
assim, parte de um processo do que sou. 
Após décadas e diversos caminhos e profissões, hoje me encontro 
exatamente onde sempre quis estar, em uma escola, parte de um tronco sólido com 
vários galhos e folhas. 
2 
 
No ano de 2008 prestei um concurso público na área de informática, para 
trabalhar na educação, e era tudo que sabia ao ler o edital e dentre as funções 
exigidas uma delas me chamou atenção: Lidar com alunos diretamente, auxiliando o 
professor, e pedia conhecimento sobre Paulo Freire na parte pedagógica, o que me 
fez devorar livros e publicações estudando para o mesmo. 
Fiquei em 3º lugar no concurso e em janeiro de 2010, quando eu já tinha me 
esquecido, recebi um telegrama de convocação. Na respectiva data estava 
empregada em uma empresa farmacêutica, na qual trabalhava como digitadora. 
Dois meses após ler esse telegrama, me desliguei da empresa e iniciei na 
nova profissão, confesso que me senti insegura por ser algo novo, porém muito feliz. 
Crianças são barulhentas, possuem energia que nunca acaba exceto quando 
doentes, e com perdão da expressão são uns “vampirinhos intelectuais”. 
Encerro meu dia na escola totalmente sugada de energia, exausta, cansada e 
com uma sensação enorme de dever cumprido, não me imagino em outro lugar. 
Amo o que faço, e a escola que escolhi trabalhar; as pessoas em sua maioria 
são profissionais, dedicados e reconhecem o grupo em um todo. 
Encontro-me no 3º semestre do curso de Pedagogia, muito feliz e realizada, 
rumo a mais um jardim que plantei há alguns anos e prestes a florescer. 
Eu não escolhi ser Pedagoga, foi a Pedagogia que me escolheu, as crianças 
me elegeram e a vida resolveu colaborar comigo de alguma forma tornando meus 
dias fantásticos e cansadamente deliciosos. 
Pesquisei várias Universidades EAD e optei pela UNIP por diversas boas 
indicações, creio que evolui muito desde que comecei o curso, sempre em frente 
não só pelo sonhado diploma, será bem mais que isso, com embasamentos e 
bagagem de conhecimento a fim de propagá-lo aos meus futuros alunos. 
Encerro esse relato com duas frases que me identifico muito: 
“O principal objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e 
não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” (Jean Piaget). 
3 
 
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. – O Pequeno Príncipe 
Antoine de Saint-Exupéry

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