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Texto de leitura - o trabalho em grupo

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Texto de leitura - O trabalho em grupo
4. O trabalho em grupo 
Todos precisam do outro, seja em casa, no trabalho, na comunidade, enfim em qualquer lugar a interação é uma consequência, afinal somos dependentes. Nesta unidade vamos analisar como se desenvolvem as atividades em grupo e a importância de saber lidar com relacionamentos em diferentes contextos.
Segundo Fela Moscovici (1985), em seu livro Desenvolvimento Interpessoal, podemos analisar um grupo por meio da sua composição, estrutura e ambiente. Nesse caso, estudam-se as pessoas que compõem o grupo, as posições relativas que elas ocupam, suas relações entre si e o espaço físico e psicossocial do grupo.
De acordo com Chiavenato (1994)
Nos estágios iniciais de desenvolvimento de um grupo, existe menor liberdade de comportamento e muita preocupação no relacionamento entre as pessoas. À medida que o grupo se desenvolve e amadurece, a área aberta tende a aumentar, havendo maior liberdade e confiabilidade no relacionamento entre as pessoas. (CHIAVENATO, 1994)
O grupo é uma unidade social, um conjunto de pessoas que interagem com frequência, partilhando conhecimentos, objetivos, normas e valores.
4.1 Características de um grupo
Em um grupo, os indivíduos se reúnem por uma razão comum. As pessoas estão desempenhando papéis; os participantes desenvolvem laços emocionais como simpatia, antipatia ou apatia (não tem reação, desinteresse); existem normas e valores regendo relações e também ocorre uma estrutura organizacional.
Segundo Moscovici (1985)
Quando uma pessoa começa a participar de um grupo, há uma base interna de diferenças que englobam conhecimentos, informações, opiniões, preconceitos, atitudes, experiência anterior, gostos, crenças, valores e estilo comportamental, o que traz inevitáveis diferenças de percepções sem relação a cada situação compartilhada. (MOSCOVICI, 1985)
Silvino José Fritzen (2004), pesquisador e autor de diversas obras sobre relações interpessoais, fornece dicas sobre quais aspectos observar nas relações grupais, objetivando tornar os processos mais produtivos e eficientes. São elas:
4.1.1 Participação:
Quem mais participa?
Quem menos participa?
Como são tratadas as pessoas mais silenciosas? Como é interpretado seu silêncio?
Quem fala com quem? Quem facilita a interação no grupo?
4.1.2 Influência:
Quem mais influência o grupo?
Quem influência menos?
O que são estilos de influências?
Encontramos influência positiva ou negativa; de apoio, de cooperação ou de alienação.
Para Moscovici (1985), existem alguns componentes principais para o funcionamento de um grupo: os objetivos, a motivação, a comunicação, o processo decisório, o relacionamento, a liderança e a inovação.
4.2 Objetivos 
Os objetivos são os primeiros componentes. Podemos caracterizar um grupo quando o objetivo traçado é compreendido por todos os membros. O objetivo coletivo deve ser compatível com o objetivo individual para obter resultados mais efetivos. Por exemplo, um time esportivo. O objetivo, tanto individual como de grupo, é fazer pontos e vencer a equipe adversária.
4.2.1 Motivação 
O segundo componente é a motivação. Ela se refere ao interesse e entusiasmo que cada membro demonstra pelas atividades do grupo. De quanta energia canaliza, quanto tempo se dedica, quanto se envolve e se preocupa e de quanto participa nos processos do grupo para atingir um objetivo comum. Um exemplo: vendedores que precisam bater a meta do mês para ganhar bônus. Todo o grupo é motivado pelo bônus, por isso os vendedores se ajudam ativamente em busca do prêmio.
4.2.2 Comunicação
 Também temos outro componente importante: a comunicação. Para que um grupo funcione é preciso que haja comunicação. Todos precisam saber que é tão importante o momento de falar quanto o de ouvir. E, além disso, é preciso que essa comunicação seja clara. Um bom exemplo desse componente é a sala de aula, quando o professor fala e os alunos ouvem, bem como o momento em que os alunos fazem perguntas para o professor responder.
4.2.3 Processo decisório 
Entende-se por processo decisório a forma com que o grupo toma suas decisões e como essas decisões tomadas são acatadas. Seja envolvendo a participação de todo o grupo, ou seja, por meio da imposição de uma minoria ou, em alguns casos, de um indivíduo sozinho. Podemos usar como exemplo um júri, em que o grupo de jurados precisa chegar a uma decisão com relação a um determinado caso. Ou em uma tropa, onde os soldados dependem exclusivamente das decisões de seu comandante.
4.2.4 Relacionamento 
Outro componente importante é o relacionamento. É preciso ele seja harmonioso. Se houver falsidades e competições, sejam elas abertas ou veladas, o grupo pode acabar se desintegrando. Por exemplo, uma equipe de bombeiros está trabalhando em um incêndio terrível. A relação harmoniosa entre essa equipe pode definir a vida ou a morte das pessoas envolvidas nesse incêndio.
4.2.5 Liderança 
Também existe a questão da liderança, como ela é exercida, por quem é exercida e em que circunstância é exercida. Tão importante quanto liderar é saber como o grupo enxerga o seu líder e qual a relação com ele. Um líder que não é respeitado, não é um líder. Isso porque ele não consegue extrair do grupo a motivação necessária para a realização dos trabalhos e, pior que isso, pode acabar sendo boicotado pelo próprio grupo.
4.2.6 Inovação 
Por fim, podemos citar a inovação. É preciso saber como o grupo se comporta dentro de uma rotina e quanto está aberto para receber novas ideias e sugestões.
Todos os componentes possuem influências sobre as normas de funcionamento e estabelecimento do clima em um grupo, pois cada pessoa agregada possui as suas particularidades. A interação permite que as pessoas do grupo se conheçam e até se identifiquem, estabelecendo alguns pontos comuns.
No material complementar há um exercício para avaliar como você se posiciona no seu grupo. Faça o exercício como forma de autoconhecimento. Você poderá melhorar sua convivência com o grupo e, principalmente, aumentar sua rede de relacionamento.
4.3 Trabalho em equipe
Trabalhar em equipe nem sempre é fácil e por isso se torna uma tarefa desafiadora. As organizações estão cada vez mais exigentes e convencidas de que o trabalho em equipe traz melhores resultados. Isso fortalece os laços e aumenta a produtividade. Afinal, quando o vínculo acontece, o ambiente fica interessante e melhora o clima organizacional.
Peter Drucker (1997) diz que “o trabalho em equipe resultará no desempenho coletivo”. Esse conceito defende a ideia dos 4 Cs do trabalho em equipe: comunicação, cooperação, colaboração e compromisso
A realidade é que o trabalho em equipe não é a mesma coisa que o desempenho coletivo. O trabalho em equipe é a cooperação aberta e a atitude solidária; uma equipe é uma unidade de desempenho estritamente focalizada. Essas diferenças entre grupo e equipe ainda são motivos de algumas discussões. Para alguns autores, mesmo com objetivos em comum, o grupo só pode ser considerado uma equipe quando desenvolver algumas capacidades, como verdade, confiança, compromisso, colaboração, comunicação, mudança de valores e resolução de conflitos.
LINK VIDEO AULA: https://www.youtube.com/watch?v=ETGeKRHpVi0

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