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HUYLBER KEYSE BARBOSA DE CARVALHO Tema: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DO SOLO Relatório apresentado como requisito parcial de nota para G1 na disciplina de Mecânica dos Solos do curso de Engenharia Civil, do CEULP/ULBRA. PALMAS 2014 HUYLBER KEYSE BARBOSA DE CARVALHO Disciplina: MECÂNICA DOS SOLOS Professora: JACQUELINE HENRIQUE Palmas 2014 INTRODUÇÃO Ao planejar uma obra de engenharia, deve-se tomar cuidados minuciosos na forma com a qual será utilizado o solo. Um deles é a determinação do teor de umidade existente numa amostra do material em questão. Esta, pode ser definida de varias formas, porém neste estudo de campo será usado os seguintes métodos: Fogareiro, Estufa Padrão e Speedy Test. Através dessa determinação, pode-se identificar a quantidade de água necessária para obter uma melhor compactação do solo, bem como se o teor de umidade possui quantidade necessária para alcançar maior resistência desse solo onde serão distribuídas todas as cargas oriundas das estruturas construídas no local. MATERIAIS, MÉTODOS E LOCAL DE REALIZAÇÃO - LOCAL Ensaios realizados no laboratório de Mecânica dos Solos no Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA. - MATERIAIS Balança de precisão; Bandeja metálica; Capsula metálica; Fogareiro; Estufa Padrão; Speedy Test; - MÉTODOS ESTUFA PADRÃO Para realização do experimento, primeiramente retirou-se uma amostra de solo no campo e levou para o laboratório. Com esse solo disponível, pegou uma amostra que foi inserida numa capsula e em seguida, determinou o peso da capsula e do conjunto “capsula-solo”. Esse material foi levado para estufa, onde permaneceu por 24 horas e após isto, pesou-se novamente para determinar a quantidade água que evaporou. Com esses dados em mão, fez-se um cálculo da diferença da massa total antes de ir para estufa e da massa após retirar da estufa, obtendo, assim, a quantidade e percentual de água existente na amostra. SPEEDY-TEST Para determinação por este método, pesou-se uma amostra de solo e inseriu no equipamento Speedy Test juntamente de uma espera e uma ampola de carbureto cálcio. Em seguida chacoalha o aparelho até que a ampola se quebre e os carburetos entram em reação com a água. Essa reação química produz um gás acetileno que se espante elevando a pressão no interior do recipiente; a quantidade da pressão dependerá do percentual de água existente no solo. Essa pressão, quando estabilizada no manômetro, é anotada e confrontada com uma tabela que relaciona a pressão com a umidade que foi disponibilizada no laboratório. FOGAREIRO São pesadas duas capsulas e inserido amostra de solo nelas; pesando novamente para determinar o peso da amostra. Após isto, elas são colocadas numa chapa aquecida (fogareiro) e necessita mexer o material para auxiliar na evaporação da água, ficando visivelmente seca. Em seguida pesa-se novamente e calcula o teor de água que evaporou. OBJETIVO GERAL Mostrar os conhecimentos adquiridos através das aulas em laboratório, e determinar a porcentagem de umidade presente em uma determinada amostra de solo pelo método da estufa padrão, do fogareiro e do Speedy-test. RESULTADOS E DISCUSSÃO SPEED TEST A pressão em que o monômetro se estabilizou após o momento da reação do carbureto foi de 1,6 kgf/cm². Confrontando esse valor com a tabela, obteve-se o resultado de 7,26 % de umidade. ESTUFA PADRÃO Após 24 horas na estufa, foi pesada a amostra juntamente com a cápsula, e a partir da diferença foi possível descobrir a massa de água e a umidade. h = (Mt-Ms) x 100 Ms-Mc ESTUFA PADRÃO TIPO CÁPSULA (g) 1 2 3 Mt + Cápsula 54,2 47,2 49,4 Ms + Cápsula 50,9 43,8 45,9 Massa Cápsula 18,6 17,4 17,1 FOGAREIRO Após o material ser aquecido no fogareiro e pesado novamente, foi possível fazer as seguintes analises: FOGAREIRO TIPO CÁPSULA (g) 4 5 6 Mt + Cápsula 43,0 46,5 46,5 Ms + Cápsula 39,9 43,3 43,3 Massa Cápsula 17,3 17,4 17,3 CONCLUSÃO Com todas essas análises, utilizando tais métodos, dentre outros que existem, foi possível conhecer algumas importantes características do solo, com suas amostras por meio de ensaios. Seus resultados ajudam a determinar como este precisa ser trabalhado para atender as demandas de uso do solo. Sendo assim, todo esse processo deve ser realizado antes de se iniciar qualquer obra de engenharia, verificando e fazendo, se necessário, as devidas correções do solo. Isso evitará possíveis transtornos decorrentes de má utilização, devido à sua falta, ou excesso de água, o que influencia diretamente na capacidade de compactação. NORMAS TÉCNICAS ME-64 - Método de Ensaio - Determinação do Teor de Umidade de Solos, da PCR; M 161 - DER/SP – Determinação do Teor de Umidade de Solos. DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade com emprego do "Speedy". M 145/60 - DER/SP – Método de Determinação de Umidade de Solos pelo “Speedy”. REFERÊNCIAS IFTO – MATO GROSSO. http://files.ilcoribeiro.webnode.com.br/200000165-cfb9cd0b28/aula%2004%20-%20Teor%20de%20umidade.pdf
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