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AULA+DE+ESPINHA+BIFIDA+ +HIDRO+E+MICRO 2

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 HIDROCEFALIA
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O líquor ou líquido cefalorraquidiano (LCR) é a substância que circula nos ventrículos (cavidades) e no espaço subaracnóideo, entre a meninge aracnóide e a meninge pia-máter, sendo responsável pela proteção mecânico-físico (amortecedor) do encéfalo e da medula espinhal. 
Acúmulo excessivo de líquido céfalo-raquidiano dentro do encéfalo associado a dilatação ventricular.
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Acomete mais crianças que adultos;
Prevalência mais congênita do que adquirida;
Prevalência de 1 a 1,5%. 
 Incidência de 0,12 a 2,5 casos / 1000 nascimentos.
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Deformidades congênitas
Toxoplasmose congênita
Meningite
Traumatismo durante o parto
Hemorragia
Tumor de natureza grave
Cistos
ZIKA VÍRUS;
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Formado por quatro cavidades: 
Os ventrículos laterais (direito e esquerdo), 
O terceiro ventrículo (cavidade do diencéfalo)
O quarto (na frente do cerebelo). 
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Hidrocefalia Congênita : Ela se forma quando o cérebro e as estruturas vizinhas se desenvolvem de forma anormal. 
Ocorre aumento no volume dos ventrículos laterais (VENTRICULOMEGALIA);
Aumenta perímetro cefálico;
Aumenta pressão cerebral do RN levando à danos físicos e mentais;
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Hidrocefalia Adquirida resulta de traumas ou doenças que acontecem durante ou depois do nascimento, incluindo infecções no cérebro e na coluna vertebral (meningites), trauma de crânio, ou tumores e cistos cerebrais. 
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Hidrocefalia Obstrutiva (não-comunicante) decorrem da obstrução do fluxo liquórico no interior do sistema ventricular.
É mais comum no forame de Sylvius, ou seja, no aqueduto cerebral.
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Hidrocefalia Não-obstrutiva (comunicante) é o resultado de problemas com a produção do líquido cérebro-espinhal ou de sua absorção. Um das causas mais comuns é o sangramento no espaço subaracnóideo. 
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Sinais de hipertensão intracraniana. 
– Náuseas/vômitos 
– Irritabilidade 
– Cefaléia 
– Distenção dos vasos do couro cabeludo por inversão do fluxo sangüíneo venoso intra para extracraniano 
– Adelgaçamento da pele e do couro cabeludo
– Disjunção das suturas 
– Abaulamento das fontanelas 
– Desvio dos olhos conjugado 
para baixo (sinal do sol poente) 
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CONSEQUÊNCIAS: 
Dificuldade para caminhar;
Perda das habilidades física;
Crises convulsivas;
Diminuição da capacidade mental;
ATRASO NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR.
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Exame físico
US durante o pré-natal;
TC;
RM
RX – alargamento das fontanelas
Coleta do LCR
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MEDICAMENTOS 
acetazolamida 250 mg vo de 8/8h 
–furosemide 40 - 80 mg/d
CIRÚRGICO 
DRENAGEM DO LÍQUIDO= PUNÇÃO DE ALÍVIO;
TUBO DE DERIVAÇÃO - ABDOME (Derivação Ventrículo-Peritonial = DVP) 
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Estimular o desenvolvimento neuromotor = controle da cabeça, rolar, sentar, engatinhar, ajoelhar, ficar de pé e andar;
Diminuir a aderência cicatricial - friccionar a região com creme;
Adequar tônus muscular - através de técnicas cinesioterápicas;
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Desenvolver a área sensório-percepto-cognitiva - demandando estímulos de ordem tátil, auditiva, visual, olfativa e gustativa;
Confeccionar órteses conforme a necessidade;
Orientar a família quanto as Atividades de Vida Diária.
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"- Eles tão me "puculando" .
Boa noite!
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A enfermidade fez com que sua cabeça virasse uma circunferência de 94 centímetros, pressionando o cérebro e impossibilitando a menina de sentar ou engatinhar. A cirurgia de quatro horas ocorreu em Nova Délhi. "A cirurgia de hoje foi a maior realizada em termos de remodelação da cabeça. Penso que saiu bem.", afirmou o neurocirurgião Sandeep Vaishya. Ela foi liberada depois de quase quatro meses de tratamento para corrigir a desordem que deixou seu crânio hipertrofiado.
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F.M.S, sexo masculino, 10 anos, branco, estudante, foi trazido por genitora ao serviço de neurologia com quadro de transtorno de aprendizagem e alteração cognitiva há 3 anos. A genitora relatou piora progressiva no rendimento escolar, associado à falta de concentração, esquecimento, dificuldade de compreensão, apatia e isolamento social.
Genitora já havia procurado serviço de pediatria, no qual a função tireoidiana do paciente foi avaliada como normal.
Há 6 meses passou a apresentar zumbidos, e há 3 meses evoluiu com alteração de marcha e após 1 meses com episódios de queda da própria altura.
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