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Hidrocefalia: Causas, Sintomas e Tratamentos

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Maria Alice
Hidrocefalia
Conceito:
A hidrocefalia é uma condição caracterizada pelo acúmulo anormal de líquido dentro do crânio que leva ao inchaço e ao aumento de pressão cerebral. Em suma, o cérebro é envolvido por um líquido chamado de líquor ou líquido céfalo-raquidiano (LCR), cujas funções básicas são hidratar e proteger. Adema uma condição que se caracteriza pelo acúmulo do líquido cefalorraquidiano (LCR) nos ventrículos cerebrais (cavidades intercomunicantes localizadas em áreas do encéfalo) e no espaço subaracnoide entre as membranas aracnoide e pia-mater das meninges. 
Esse acúmulo pode ser causado por um desequilíbrio entre a produção e a reabsorção do líquido cefalorraquidiano ou por algum tipo de obstrução que impeça sua circulação e drenagem. 
O fato é que o excesso retido faz os ventrículos cerebrais dilatarem, o que pode provocar compressão e danos nas estruturas encefálicas.
É mais comum nas crianças e nos idosos.
Pode acontecer devido a infecções do cérebro como meningite ou ser consequência de tumores ou alterações ainda durante o desenvolvimento fetal, entre outros.
Pode ser tratada e controlada através de cirurgia para drenar o líquido e aliviar a pressão no cérebro. Quando não tratada, as sequelas de hidrocefalia podem incluir atraso no desenvolvimento físico e mental, paralisia ou até mesmo morte e a cura é relativa. 
Fisiopatologia:
A Hidrocefalia, como é conhecida, caracteriza-se por aumento do volume do LCR junto à dilatação dos ventrículos cerebrais. (ALMEIDA et al., 2009).
O LCR é produzido pelo plexo coroide, localizado nos ventrículos. Este circula na sua normalidade no sistema ventricular e em torno da superfície do cérebro, sendo absorvido pelas granulações aracnoides para o seio sagital, a medula espinhal e no canal central (MELO; ALVES; LEITE, 2012).
Causas da Hidrocefalia:
A hidrocefalia acontece quando há um bloqueio da passagem do líquido cefalorraquidiano (LCR), aumento da produção ou má absorção do mesmo pelo organismo, o que pode acontecer devido a mal-formações fetais, presença de tumores, infecções ou acontecer como consequência do AVC, por exemplo. De acordo com a causa, a hidrocefalia pode ser classificada em três tipos principais:
Hidrocefalia Fetal ou Congênita/ Hidrocefalia Infantil/ Hidrocefalia de Pressão Normal/ Obstrutiva/ não-obstrutiva
1) Hidrocefalia fetal ou congênita:
Ocorre no feto, devido a fatores genéticos que levam à mal-formação do sistema nervoso central, por conta de ingestão de drogas pela gestante durante a gravidez ou a infecções na gravidez.
2) Hidrocefalia Adquirida/Infantil:
Adquirida na infância e pode ser causada por mal-formações cerebrais, tumores ou cistos que provocam obstrução, sendo chamada de hidrocefalia obstrutiva ou não comunicante, por hemorragias, sangramentos, traumatismos ou infecções do sistema nervoso central, como meningite que causam um desiquilíbrio entre a produção do LCR e a sua absorção, sendo chamada de hidrocefalia comunicante.
3) Hidrocefalia Obstrutiva:
Causada por um bloqueio no sistema dos ventrículos do cérebro impedindo que o LCR flua pelas áreas que cercam o cérebro e o espaço subarácnoide. 
Tipo mais comum: Estenose do aqueduto de Sylvius
4) Hidrocefalia não-obstrutiva:
Resultado de problemas com a produção de LCR ou de sua absorção.
Causa mais comum: Sangramento no espaço subaracnóide.
5) Hidrocefalia de Pressão Normal:
Está presente em adultos ou idosos, principalmente a partir dos 65 anos de idade, devido a traumatismos cranianos, AVC, tumores cerebrais, hemorragia ou como consequência de doenças como Alzheimer. Nestes casos, há má absorção do LCR ou excesso de produção.
Os ventrículos estão aumentados, mas não estão sob alta pressão.
O tratamento da hidrocefalia pode ser feito com cirurgia para drenar o LCR para outra parte do corpo, como abdômen, por exemplo, neuroendoscopia, que utiliza um aparelho fino para aliviar a pressão do cérebro e fazer circular o líquido ou medicamentos para evitar a produção excessiva de LCR.
Comprometimentos:
Motor, cognitivo, físico, intelectual e social
Sintomas:
Recém-nascidos:
-Irritabilidade
-Letargia
-Apneias
-Alteração do formato do crânio
-Fontanela dilatada, ou seja, moleira aberta
-Dificuldade para andar e desequilíbrio 
-Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor
Crianças mais velhas:
-Dor de cabeça
-Vômitos
-Dificuldade para enxergar
-Letargia ou sonolência excessiva
Quadro clínico:
Dor de cabeça, vômito
Dificuldade para caminhar
Perda de habilidades físicas
Mudança de personalidade
Diminuição da capacidade mental
Aumento do perímetro cefálico
Fontanela anterior dilatada
Irritabilidade
Crises convulsivas
ADNM
OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA:
-Aumentar a mobilidade de membros superiores e inferiores;
- Aprimorar a coordenação dos movimentos dos membros;
- Melhorar o equilíbrio e deambulação;
- Promover maior independência funcional.
POSSÍVEIS CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICA:
Dissociação de cinturas;
Mobilização articular;
Alongamento muscular;
Estímulo às etapas do desenvolvimento motor;
Treino de equilíbrio estático e dinâmico;
Transferência de peso para os lados;
Treino de reações de equilíbrio, retificação e proteção;
Treino de marcha quando possível.
Obs: Lembrar sempre de seguir a individualidade de cada paciente.

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