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ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA – CAMPO DA SAÚDE Profa. Dra. Elisa Alves Psicologia Clínica e Cultura (UnB) QUAL A RELEVÂNCIA DE COMPREENDER AS DIFERENCIAÇÕES ENTRE PSICOLOGIA DA SAÚDE E HOSPITALAR? - Contextualização do surgimento dessas áreas no Brasil. - Conceituações e aplicalidades não são equivalentes. - Inicialmente Políticas Públicas de Saúde centradas em Hospitais. - Modelo de ciência: formação - hegemonia do modelo biomédico. R E F LE X Ã O Hoje em dia quando sentimos algo relacionado a mal- estar ou doença qual a primeira instituição que vamos procurar? PSICOLOGIA DA SAÚDE (APA, 2003; DIMENSTEIN, 2000; SEBASTIANI, 2003) • Objetiva compreender como os fatores emocionais, biológicos e sociais influenciam na saúde e na doença; • Trabalho interdisciplinar; • Local para exercício da função: hospitais, centros de saúde, organizações não- governamentais, atenção domicilar, serviços de saúde mental, conselho locais de saúde, entre outros; • Atua mais no âmbito preventivo da atenção primária, secundária e terciária. PSICOLOGIA HOSPITALAR (CFP, 2003; CHIATTONE, 2000; SEBASTIANI, 2003; RODRIGUÉZ- MARÍN, 2003) • Função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde; • Atua em hospitais; • Atividades: atendimento terapêutico; grupos terapêuticos; atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva; pronto atendimento; enfermarias em geral; psicomotricidade no contexto hospitalar; avaliação diagnóstica; consultoria e interconsultoria. Ações realizadas em Hospitais Públicos e Privados Atendimento psicológico individual e em grupo nas especialidades, tanto em internações quanto em ambulatórios; Atendimento em Saúde Mental Comunitária, em grupo e familiar; Atendimento de acompanhamento no processo de luto pós-óbito e ou outras perdas na família; Atendimento às famílias de pacientes em UTIs; Atendimento aos pacientes e seus familiares em pronto-atendimento; Ações realizadas em Hospitais Públicos e Privados Atendimento pré e pós operatório; Participação em reuniões clínicas multidisciplinares e interdisciplinares; Capacitação de cuidadores de pacientes crônicos; Participação no programa preventivo para “Gestantes Adolescentes”; Participação, em parceira com a Delegacia das Mulheres, no programa de atendimento de Mulheres Vitímas de Violência Sexual; Ações realizadas em Hospitais Públicos e Privados Atendimento a familiares de crianças com lesão cerebral para adequação das necessidades sociais da criança e da família. Trabalho de preparação para o exercício da sexualidade com prevenção à AIDS e à gestação precoce; Participação no programa “Parto humanizado”; Participação no programa “Aleitamento Materno”; Ações realizadas em Hospitais Públicos e Privados Acompanhamento no programa de captação de órgãos; Acompanhamento da Política Nacional de Humanização; Participação em reuniões de estágios e supervisões. SAÚDE MENTAL • Reformas Psiquiátricas • Reforma Psiquiátrica Brasileira • Lei n. 10.216 (2001): Redireciona o modelo de assistência em saúde mental as pessoas portadoras de transtornos mentais. Portaria n. 336/GM (2002) estabelece os CAPS nas seguintes modalidades: CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS i, CAPS ad, CAPS adi (definidos por abrangência populacional e nível de complexidade) Como surgem os CAPS? Constituem a principal estratégia do processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira SUBSTITUIÇÃO DO MODELO ASILAR (DE INTERNAÇÕES PSIQUIÁTRICAS) PARA MODELO PSICOSSOCIAL Os CAPS são dispositivos estratégicos, são abertos, de base territorial e inseridos na comunidade. Possui equipe interdisciplinar (Médicos, Psicólogos, Assistente Social, Arteterapeuta, Musicoterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Educador Físico, Enfermeiros, dentre outros) Tipos de intervenção: acompanhamento medicamentoso, psicoterapias individual e em grupo, suporte à família, visitas domiciliares, mediante a construção de um projeto terapêutico singular. ATUAÇÃO NO SUAS CREAS CRAS O que é SUAS ? O Sistema Único de Assistência Social – SUAS É um sistema público não – contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão e organização da oferta de serviços, programas, projetos e benefícios da política de assistência social em todo o território nacional. O que é o CRAS ? Centro de Referência da Assistência Social - CRAS São estruturas destinadas a articular os diversos serviços da assistência social, prevenir situações de vulnerabilidade e risco e realizar encaminhamentos para outros serviços da rede socioassistencial e outras politicas públicas. Prática do psicólogo • Acolhimento; • Escuta qualificada; • Entrevista social • Encaminhamento e • Parecer técnico. O foco do trabalho é de prevenção, com o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. O que é o CREAS ? Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS É a unidade pública estatal de abrangência municipal ou regional que tem como papel construir-se em lócus de referência, nos territórios, da oferta de trabalho social especializado no SUAS a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de Direitos. Prática do psicólogo • Acolhimento; • Escuta; • Visita domiciliar; • Estudo de caso; • Dinâmicas ; • Encaminhamento; • Abordagem social; O foco do trabalho é a orientação psicológica, visando a autoestima; a potencialidade e a autonomia do usuário. Profa. Dra. Elisa Alves Supervisora Clínico-Institucional em Saúde Mental Psicologia Clínica e Cultura (UnB) E-mail: elisapsi@gmail.com REFERÊNCIAS APA – American Psychological Association . Página oficial da Associação, 2003. http://www.health-psych.org/ (28/08/2003). CFP – Conselho Federal de Psicologia . Página oficial da Instituição, 2003. www.pol.org.br CHIATTONE, H. B. C. A Significação da Psicologia no Contexto Hospitalar. In Angerami-Camon, V. A. (org.). Psicologia da Saúde – um Novo Significado Para a Prática Clínica. São Paulo: Pioneira Psicologia, 2000, pp. 73-165. DIMENSTEIN, M. A Cultura Profissional do Psicólogo e o Ideário Individualista: Implicações Para a Prática no Campo da Assistência Pública à Saúde. Estudos de Psicologia, v. 5, n. 1, 2000, pp. 5-121. RODRÍGUEZ-MARÍN, J. En Busca de un Modelo de Integración del Psicólogo en el Hospital: Pasado, Presente y Futuro del Psicólogo Hospitalario. In Remor, E.; Arranz, P. & Ulla, S. (org.). El Psicólogo en el Ámbito Hospitalario. Bilbao: Desclée de Brouwer Biblioteca de Psicologia, 2003, pp. 831-863. SEBASTIANI, R. W. Psicologia da Saúde no Brasil: 50 Anos de História. 2003. http:www.nemeton.com.br
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