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DESAFIO PROFISSIONAL IV

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Curso de tecnologia em Gestão Financeira
	Nome do aluno
RA: 
Tutora EAD: 
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas norteadoras: Administração Financeira e Orçamentária, Análise de Crédito em Condições de Risco, Análise de Investimentos, Gestão de Capital de Giro e Planejamento Estratégico Financeiro.
BH/MG
Outubro/2017
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Nome do aluno
RA: 
Tutora EAD: 
DESAFIO PROFISSIONAL
.
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Financeira do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária, Análise de Crédito em Condições de Risco, Análise de Investimentos, Gestão de Capital de Giro e Planejamento Estratégico Financeiro.
BH/MG
Outubro/2017
�
Resumo
O objetivo geral deste trabalho é verificar a viabilidade econômica de um projeto de expansão da empresa Acadêmica Máster. A empresa pretende inaugurar novas filiais e, para isso, quer utillizar somente recursos financeiros próprios sem a necessidade de recorrer a capital de terceiros.
Para auxiliar na análise da viabilidade desse investimento e auxílio neste momento de tomada de decisão - o que pode resultar em lucro ou prejuízo dependendo do que for definido - dispõem-se de algumas ferramentas de gestão para ajudar o empresário nessa hora crucial para a empresa. Dentre elas, estão a Taxa de Interna de retorno ( TIR ), Valor presente líquido ( VLP ), Payback descontado e elaboração de uma DRE . Todas elas servem para demonstrar ao gestor qual decisão mais assertiva a tomar.
Outro ponto importante é ter conhecimento dos índices financeiros da empresa os quais serão abordados neste trabalho. A análise das demonstrações contábeis é uma ferramenta de gestão em que são coletados dados e obtêm-se informações fundamentais acerca da realidade financeira de uma instituição.
Palavras chaves: TIR, VLP, Payback, Investimento, Índices.
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Sumário
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................05
2 PASSO 1 ..............................................................................................................................06
3 PASSO 2 ..............................................................................................................................12
4 PASSO 3 ..............................................................................................................................12
5 PASSO 4 ..............................................................................................................................14
6 PASSO 5 ..............................................................................................................................16
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................19
REFERÊNCIAS........................................................................................................................20
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Introdução
Este trabalho acadêmico foi realizado na cidade de Belo Horizonte – MG, denominado Desafio Profissional – Verificar a viabilidade econômica de um projeto de expansão da empresa Acadêmica Máster” 
Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de cada dez empresas, seis não sobrevivem após cinco anos de atividade no país e acabam encerrando, de forma prematura, suas atividades. Esse alto índice de mortalidade das organizações se deve, principalmente, à falta de gestão eficiente de seus recursos financeiros. Diante desse contexto, o planejamento estratégico-financeiro aparece como ferramenta gerencial fundamental para a gestão das empresas (KOTLER, 2009) e para isso, é essencial ter conhecimento necessário para conseguir gerir de maneira consciente os recursos financeiros.
Toda organização depende de muitos fatores para conseguir manter-se e crescer no mercado que está cada vez mais competitivo. Oferecer serviços ou produtos de forma diferenciada e mesmo assim mantendo o retorno financeiro desejável é um desses fatores. 
Um dos recursos importantes de uma empresa é o capital de giro, pois com sua gestão de forma eficaz é que as organizações conseguem ter recursos necessários para realização de suas atividades, que vai desde a compra de matérias-primas ou equipamentos até a venda de seus produtos.
A análise dos índices financeiros bem como a análise econômica dos investimentos possibilita a visualização da viabilidade de um projeto, demonstrando se é rentável e qual o tempo necessário para esse retorno.
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2. PASSO - 1 
Neste passo sua equipe deve analisar os demonstrativos financeiros da Acadêmica Máster, iniciando por uma Análise Vertical e Horizontal. Bem como calcular os índices do quadro abaixo. A análise destes índices proporciona um entendimento mais completo sobre aspectos relevantes sobre a empresa e que não são fáceis de serem identificados inicialmente. O Quadro de Índices permite elaborar uma análise complementar à Análise Vertical e Horizontal.
Acadêmica Máster DRE
Acadêmica Máster – Balanço Patrimonial
Análise horizontal 
Análise Horizontal avalia a variação dos valores que expressam as contas patrimoniais ou do resultado. Baseia-se na evolução de cada conta de uma série de demonstrações financeiras em relações à demonstração anterior.
Fórmula:
AH = (Valor da conta no ano atual/Valor da conta no ano base*100)-100
Balanço Patrimonial – Ativo – Analise Horizontal (AH)
	ATIVO
	2.016
	AH
	2.015
	AH
	Ativo circulante
	 833.595,14
	-2,46132374702
	854.630,36
	100%
	Caixa e Bancos
	 268.754,65
	25,0000000000
	215.003,72
	100%
	Contas a pagar
	 318.987,23
	-9,09090831365
	350.885,95
	100%
	Estoques
	 245.853,26
	-14,8532685157
	288.740,69
	100%
	
	
	
	
	
	Ativo não circulante
	 204.492,21
	66,7030057737
	122.668,58
	100%
	Imobilizado
	 101.300,00
	-4,25330812854
	105.800,00
	100%
	Investimentos
	 103.192,21
	511,742126486
	 16.868,58
	100%
	Total do ativo
	1.038.087,35
	6,22004255934
	977.298,94
	100%
Tendo como base de análise o ano de 2015, os ativos totais da empresa Acadêmica Máster, em 2016, cresceram 6,22%, enquanto que no ativo circulante houve uma diminuição de 2,47% e isso se deve à diminuição dos estoques e menos contas a pagar (conseqüente aumento de vendas), porém com aumento na conta caixa e bancos. Com isso percebe-se maior liquidez no capital da empresa, não havendo, portanto, muito dependência em contrair empréstimos com capital de terceiros. Verifica-se também, aumento significativo na conta investimentos, o que se pode inferir que a empresa Acadêmica Máster possui reservas financeiras para investimentos em longo prazo. 
Balanço Patrimonial – Passivo – Análise Horizontal (AH)
	PASSIVO
	2.016
	AH
	2.015
	AH
	Passivo circulante
	 389.258,00
	-1,43%
	394.911,11
	100%
	Fornecedores
	 142.293,81
	-13,04%
	163.637,88
	100%
	Contas a pagar
	 167.876,54
	17,65%
	142.695,06
	100%
	Outras obrigações
	 79.087,65
	-10,71%
	 88.578,17
	100%
	
	
	
	
	
	Passivo não circulante
	 117.896,56
	34,79%
	 87.468,14
	100%
	Financiamentos
	 117.896,56
	34,79%
	 87.468,14
	100%
	
	
	
	
	
	Patrimônio líquido
	 530.932,79
	7,28%
	494.919,69
	100%
	Capital social
	 300.000,00
	0
	300.000,00
	100%
	Lucros acumulados
	 230.932,79
	18,47%
	194.919,69
	100%
	Total do passivo + PL
	1.038.087,35
	6,22%
	977.298,94
	100%
No Passivo Circulante, considerando o ano base de 2015, no ano de 2016 houve um aumento de 17,65% e isso é reflexo do aumento da conta financiamentos, no passivo circulante. Houve também aumento no PL e lucros acumulados e isso significa que a organizaçãopode distribuí-los em forma de dividendos aos sócios ou reinvesti-los na própria empresa.
DRE
	
	2016
	AH
	2015
	AH
	Receitas op. Bruta
	1.568.000,00
	11,6809116%
	1.404.000,00
	100%
	(-) Abatimentos 
	 70.560,00
	11,6809116%
	 63.180,00
	100%
	(-) Devoluções
	 188.160,00
	11,6809116%
	 168.480,00
	100%
	(-) Impostos
	 72.912,00
	11,6809116%
	 65.286,00
	100%
	(=) Receita op. Líquida
	1.236.368,00
	11,6809116%
	1.107.054,00
	100%
	(-) CMV
	 845.600,00
	8,29363249%
	 780.840,00
	100%
	(=) Lucro bruto
	 390.768,00
	19,7888502%
	 326.214,00
	100%
	(-) Despesas
	 132.025,60
	-1,1195293%
	 133.520,40
	100%
	Comerciais
	 50.176,00
	2,10826210%
	 49.140,00
	100%
	Administrativas
	 64.288,00
	-4,6058879%
	 67.392,00
	100%
	Financeiras
	 17.561,60
	3,37406701%
	 16.988,40
	100%
	(=) Lucro operacional
	 258.742,40
	34,2765924%
	 192.693,60
	100%
	(+) Receitas não Op.
	 1.928,64
	14,4729344%
	 1.684,80
	100%
	(-) Despesas não Op.
	 3.622,08
	6,16580493%
	 3.411,72
	100%
	(=) Lucro antes do IR e CS
	 257.048,96
	34,6040890%
	 190.966,68
	100%
	(-) Provisão CSLL
	 12.852,45
	92,2916950%
	 6.683,83
	100%
	(-) Provisão IR
	 38.557,34
	101,906091%
	 19.096,67
	100%
	Lucro líquido
	 205.639,17
	24,4893307%
	 165.186,18
	100%
 Análise vertical
O objetivo da análise vertical é mensurar os percentuais de cada conta e compará-las entre dois ou mais períodos. É baseado em valores percentuais das demonstrações financeiras em relação a um valor base.
Fórmula:
AV = Valor da conta/Receita operacional líquido *100
DRE
	
	2016
	AV
	2015
	AV
	Receitas op. Bruta
	1.568.000,00
	126,823081
	1.404.000,00
	126,8230%
	(-) Abatimentos 
	 70.560,00
	5,70703868%
	 63.180,00
	5,707038%
	(-) Devoluções
	 188.160,00
	15,2187698%
	 168.480,00
	15,21876%
	(-) Impostos
	 72.912,00
	5,89727330%
	 65.286,00
	5,897273%
	(=) Receita op. Líquida
	1.236.368,00
	
	1.107.054,00
	
	(-) CMV
	 845.600,00
	68,3938762%
	 780.840,00
	70,53314%
	(=) Lucro bruto
	 390.768,00
	31,6061237%
	 326.214,00
	29,46685%
	(-) Despesas
	 132.025,60
	10,6785034%
	 133.520,40
	12,06087%
	Comerciais
	 50.176,00
	4,05833861%
	 49.140,00
	4,438807%
	Administrativas
	 64.288,00
	5,19974635%
	 67.392,00
	6,087507%
	Financeiras
	 17.561,60
	1,42041851%
	 16.988,40
	1,534559%
	(=) Lucro operacional
	 258.742,40
	20,9276202%
	 192.693,60
	17,40598%
	(+) Receitas não Op.
	 1.928,64
	0,15599239%
	 1.684,80
	0,152187%
	(-) Despesas não Op.
	 3.622,08
	0,29296131%
	 3.411,72
	0,308180%
	(=) Lucro antes do IR e CS
	 257.048,96
	20,7906513%
	 190.966,68
	17,24998%
	(-) Provisão CSLL
	 12.852,45
	1,03953272%
	 6.683,83
	0,603749%
	(-) Provisão IR
	 38.557,34
	3,11859737%
	 19.096,67
	1,724998%
	Lucro líquido
	 205.639,17
	16,6325212%
	 165.186,18
	14,92123%
Na análise vertical da DRE da empresa acadêmica Máster, verifica-se uma variação positiva, em 2016, nas contas receita operacional bruta, receita operacional líquida e lucro líquido em relação ao ano de 2015. Nota-se com esses dados que a empresa conseguiu, no ano de 2016, superar o lucro líquido de 2015 em 1,7%. Um aumento pequeno, mas que representa uma variação positiva nos ganhos da empresa.
Quadro de Índices
	ÍNDICES
	Fórmula
	2016
	2015
	Índices de liquidez
	Liquidez imediata
	LI=Disponibilidade/PC
	0,9555278
	0,5871506
	Liquidez corrente
	LC=AC/PC
	2,1414977
	2,1641081
	Liquidez seca
	LS=(AC-Estoques)/PC
	1,5099031
	1,4329545
	Endividamento geral
	EG=(PC+PnC)/PL
	0,9552142
	0,9746616
	Endividamento financeiro
	EF=(Empréstimos+financiamentos) 
PL
	0,9552142
	0,9746616
	Índice de cobertura de juros
	ICJ=LO/juros
	121,19081
	72,824489
	Índices de rentabilidade
	Margem operacional
	Mop=LO/ROL
	0,2092762
	0,1740598
	Margem líquida
	ML=LL/ROL
	0,1663252
	0,1492123
	Rentabilidade do ativo
	RA=LL/ativo
	0,1980942
	0,1690231
	Rentabilidade do PL
	RPL=LL/PL
	0,3873167
	0,3337636
	Índices de atividade
	Prazo médio de recebimento
	PMR=(contas a receber*360)/ROB
	73,236864
	89,970512
	Prazo médio de pagamento
	PMP=(contas pagar*360)/compras
	194,32276
	208,61338
	Prazo médio de estocagem
	PME=(estoque*360)/CMV
	104,66789
	133,12157
	Giro de estoque
	GE=CMV/estoques
	3,4394500
	2,7042949
	Giro do ativo
	GA=ROL/ativo
	1,1910057
	1,1327690
	Giro do PL
	GPL=ROL/PL
	2,3286713
	2,2368356
	Índices de estrutura
	Imobilização do PL
	IPL=(permanente/PL)*100
	19,079627
	21,377205
	Participação do capital de terceiros
	PCT=((PC+PnC)/PL)*100
	95,521423
	97,466166
	Composição sobre o endividamento
	CE=(PC/(PC+PnC))*100
	76,753327
	81,867350
Compras = CMV-EI+EF
Passivo Total = Passivo circulante + Passivo não circulante
Considerar Juros para 2015 de R$ 2.646,00 e para 2016 de R$ 2.135,00.
3. PASSO - 2 
Neste passo sua equipe deve elaborar um parecer, ou seja, um relatório apresentando a situação financeira da empresa. É importante destacar o risco que a empresa apresenta e como está a Gestão do Capital de Giro.
Os índices de liquidez da empresa Acadêmica Máster se mantiveram estáveis, nos anos de 2015 e 2016, com exceção dos Índices de cobertura de juros 72,824489 (2015), 121,19081 (2015) e liquidez imediata 0,5871506 ( 2015), 0,9555278 (2016) que apresentaram uma variação positiva. A variação positiva do índice de liquidez imediata reflete o aumento da conta caixa e bancos, na análise horizontal. Já o aumento do índice de cobertura de juros, demonstra que a empresa aumentou sua capacidade de pagamento de suas dívidas.
Nos índices de rentabilidade houve variação positiva no ano de 2016, em comparação ao ano de 2015. Essas alterações refletem as variações ocorridas no Demonstrativo de Resultado do Exercício ( 2015-2016) em que, na análise vertical, verificou-se aumento de várias contas, inclusive o da conta lucro líquido.
Nos índices de atividade houve diminuição nos prazos de estocagem com conseqüente aumento nos giros de estoque, do ativo e do PL. Esse é um dado positivo para a empresa, pois demonstra que, com a diminuição dos prazos de estoques, houve aumento nas vendas e consequentemente, maior lucratividade.
Houve diminuição nos índices de estrutura, significa que a empresa diminuiu, no período, a sua dependência em capital de terceiros e com isso, um menor endividamento. 
4. PASSO - 3 
Neste passo é importante que a equipe se concentre na elaboração de uma Demonstração do Resultado do Exercício – Projetada (anual), ou seja, que se elabore um orçamento do faturamento que se pretende com a nova loja. Este planejamento é indispensável para se analisar não somente a sua viabilidade, mas também estabelecer objetivos e metas a serem cumpridas. 
Para auxiliar nesta tarefa a diretoria estabeleceu alguns parâmetros mensais: Faturamento mínimo de R$ 150.000,00, CMV inferior a 50% do faturamento, impostos sobre as vendas de 15%, e as Despesas (Administrativas, Comerciais e Financeiras) não devem ultrapassar a R$ 30.000,00, incluindo-se nas Despesas as Depreciações de R$ 2.500,00 mensais.
CMV: 49%
Impostos sobre vendas: 22.500,00 mensais
Despesas: 20.000,00 mensais
Depreciação: 2.500,00 mensais;
Acréscimo mensal: 2%
	Elaboração de DRE e Fluxo de Caixa
	Projeção
	Mês 01
	Mês 02
	Mês 03
	Mês 04
	Mês 05
	Mês 06
	Receita
	 150.000,00
	 153.000,00
	156.060,00
	159181,2
	162364,82
	165.612,12
	(-) CMV
	 73.500,00
	 74.970,00
	76.469,40
	77.998,79
	79558,76
	81.149,94
	(=) LucroBruto
	 76.500,00
	 78.030,00
	79.590,60
	81.182,41
	82.806,06
	84.462,18
	(-) Despesas (Despesas, Depreciação e impostos) 
	45.000,00
	45.000,00
	45.000,00
	45.000,00
	45.000,00
	45.000,00
	(=) Lucro Operacional
	 31.500,00
	 33.030,00
	34.590,60
	36182,41
	37.806,06
	39.462,18
	Elaboração de DRE e Fluxo de Caixa
	Projeção
	Mês 07
	Mês 08
	Mês 09
	Mês 10
	Mês 11
	Mês 12
	Receita
	168.924,36
	172.302,85
	175.748,90
	179.263,88
	182.849,16
	186.506,14
	(-) CMV
	82.772,94
	84.428,40
	86.116,96
	87.839,30
	89.596,09
	91.388,01
	(=) Lucro Bruto
	86.151,43
	87.874,45
	 89.631,94
	 91.424,58
	 93.253,07
	95.118,13 
	(-) Despesas (Despesas, Depreciação e impostos) 
	45.000,00
	45.000,00
	45.000,00
	45.000,00
	45.000,00
	45.000,00
	(=) Lucro Operacional
	41.151,43
	 42.874,45
	44.631,94
	46.424,58
	48.253,07
	50.118,13
Projeção de crescimento anual: 10%
	Projeção Anual
	Projeção
	Ano 01
	Ano 02
	Ano 03
	Ano 04
	Ano 05
	Receita
	2.011.813,43
	2.212.995,81
	2.434.294,29
	2.677.723,71
	2.945.496,09
	(-) CMV
	985.788,59
	1.084.367,45
	1.192.804,20
	1.312.084,62
	1.443.293,08
	(=) Lucro Bruto
	1.026.024,85
	1.128.627,35
	1.241.490,09
	1.365.639,09
	1.502.203,00
	(-) Despesas
	540.000,00
	594.000,00
	653.400,00
	718.740,00
	790.614,00
	(=) Lucro Operacional
	486.024,85
	534.627,35
	588.090,09
	646.899,09
	711.589,00
5. PASSO - 4 
Neste passo a equipe deve elaborar um Fluxo de Caixa do Investidor. Este fluxo de caixa deve servir de base para a análise da viabilidade do projeto: Valor Presente Líquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR); e Payback descontado. 
Para elaborar o Fluxo de Caixa do Projeto da Loja, considere uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA) de 22%, e que o Investimento Inicial foi fixado em R$ 800.000,00, incluindo: Gastos Pré-Operacionais; Imobilizado; Estoque Inicial. Utilize o valor residual de R$ 120.000,00. 
Depreciação: 2.500,00 * 12 meses
	Fluxo de Caixa - Investidor
	Ano 0
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Ano 4
	Ano 5
	Lucro operacional
	
	486.024,85
	534.627,35
	588.090,09
	646.899,09
	711.589,00
	(+) Depreciações
	
	 30.000,00
	 30.000,00
	 30.000,00
	30.000,00
	30.000,00
	(-) Investimento Inicial
	800.000,00
	 ----------
	--------
	--------
	---------
	----------
	(+) Valor Residual
	
	-----------
	--------
	---------
	---------
	 120.000,00
	(=) Fluxo de caixa do Investidor
	800.000,00
	 516.024,85
	 564.627,35
	618.090,09 
	 676.899,09
	 861.589,00
	Fluxo de Caixa Valor Presente
	Acumulado
	Ano 1: Fluxo de caixa do investidor (516.024,85) / (1+0,22) ^ 1 = 422.971,20
	422.971,20
	Ano 2: Fluxo de caixa do investidor (564.627,35) / (1+0,22)^2 = 379.351,89 + 422.971,20
	802.323,09
	Ano 3: : Fluxo de caixa do investidor (618.090,09 )/(1+0,22)^3 = 379.351,89 + 422.971,20 + 340.386,46
	1.142.709,55
	Ano 4: : Fluxo de caixa do investidor (676.899,09)/(1+0,22)^4 = 379.351,89 + 422.971,20 + 340.386,46 + 305.551,63
	1.448.261,18
	Ano 5: : Fluxo de caixa do investidor (861.589,00)/(1+0,22)^5 = 379.351,89 + 422.971,20 + 340.386,46 + 305.551,63 + 318787,28
	1.767.048,46
	(=) Valor Presente Líquido -VPL
	967.048,47
	Taxa Interna de Retorno - TIR
	66,77%
	Payback Descontado
	2,11 anos
Seqüência de fluxo de caixa:
1) R$ 516.024,85
2) R$ 564.627,35
3) R$ 618.090,09 
4) R$ 676.899,09
5) R$ 861.589,00 ( já incluídos o valor residual de R$ 120.000,00).
Cálculo do Valor Presente líquido utilizando a HP 12 C:
F CLX para zerar todos valores
800.000,00 (CHS) G CFO
516.024,85 G CFj
564.627,35 G CFj
618.090,09  G CFj
676.899,09 G CFj
861.589,00 G CFj
22 i
F NPV 967.048,47
Cálculo da Taxa Interna de Retorno utilizando a HP 12 C:
F CLX para zerar todos valores
800.000,00 (CHS) G CFO
516.024,85 G CFj
564.627,35 G CFj
618.090,09  G CFj
676.899,09 G CFj
861.589,00 G CFj
F ( IRR ) 66,77%
Payback descontado
Fluxo de caixa do investidor (516.024,85) / (1 + 0,22) ^ 1 = 422.971,20
Fluxo de caixa do investidor ( 564.627,35) / (1 + 0,22) ^ 2 = 802.323,09
Fluxo de caixa do investidor (618.090,09 ) / (1 + 0,22) ^ 3 = 1.142.709,55
Fluxo de caixa do investidor (676.899,09) / (1 + 0,22) ^ 4 = 1.448.261,18
Fluxo de caixa do investidor (861.589,00) / (1 +0,22) ^ 5 = 1.767.048,46
Fórmula:
Payback descontado = n + (saldo do fluxo de caixa acumulado descontado no final do ano n)
(fluxo de caixa descontado no ano n+1)
Payback descontado = 1 + (422.971,20) / 379.351,89
Payback descontado = 1 + 1,11
Payback descontado = 2,11 anos
Pode-se notar que neste projeto a recuperação do investimento ocorre em 2,11 anos com o VPL em R$ 967.048,47, positivo, e a TIR em 66,77% maior que a TMA que é de 22%. O projeto trará lucro para a empresa, portanto a abertura da nova loja deve de concretizada.
6. PASSO - 5 
Neste passo a equipe deve estabelecer como será a Política de crédito para as lojas. Considere que as lojas venderão no varejo, sendo que, o principal volume de vendas deve ser obtido buscando-se comercializar os produtos junto a empresas e instituições de médio e grande porte.
A concessão de crédito que a empresa realiza é um investimento para que ela possa dar vazão aos seus produtos ou serviços. Decidir qual cliente merece ou não o crédito é fundamental para todo empresário, seja de grande, média ou micro empresa. Oferecer crédito de maneira sustentável para diminuir, ao mínimo possível, a inadimplência e com isso preservar a saúde financeira da empresa é uma busca constante das organizações. 
Crédito, de acordo com SCHRICKEL (1997, p. 25), "é todo ato de vontade ou disposição de alguém de destacar ou ceder, temporariamente, parte do seu patrimônio a um terceiro, com a expectativa de que esta parcela volte a sua posse integralmente, depois de decorrido o tempo estipulado."
Para diminuir a probabilidade dos riscos bem como alcançar suas metas financeiras, é fundamental que a empresa institua uma política de crédito, Para isso é preciso contar com a participação de diversas áreas na sua elaboração para que tenha impactos estratégico na empresa. Dentre estas áreas, pode-se citar:
Cobrança/crédito (operacional);
Estatística (planejamento);
Vendas (consultor de negócios);
Gestão (direção)
Segundo SILVA (1998, p. 103), "A política de crédito está relacionada diretamente com as aplicações de recursos de natureza operacional...". 
Para o desenvolvimento de uma boa política de crédito é necessário que se tenha em mente pontos fundamental para criá-lo, tais como:
Qual a capacidade financeira da empresa;
Qual o perfil de clientes atuais;
Quais os objetivos a serem alcançados.
A empresa Acadêmica Máster, verificada por meio dos índices financeiros, possui uma boa saúde financeira. Conceder crédito seria uma forma de melhorar, ainda mais tais índices, porém é preciso cautela no momento de sua concessão. Analisar o perfil dos seus clientes (empresas) saber como elas estão financeiramente, bem como histórico de inadimplência é fundamental nesse momento.
Outro ponto importante é a política de cobrança, afinal é sempre melhor tentar resolver a questão da inadimplência de forma extrajudicial, pois se sabe da morosidade histórica da justiça brasileira quando é preciso recorrer a ela.
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7. Considerações finais
O objetivo de toda empresa e se manter e crescer no mercado e para isso é fundamental que se faça um bom planejamento empresarial investindo em máquinas, equipamentos, inovação tecnológica, etc. 
Saber qual é a hora certa para investimento é sempre um momento críticopara que este planejamento não traga prejuízos para a organização, por isso é sempre bom lembrar que os ganhos futuros são incertos e dependem de variáveis externas que, muita das vezes, não são controláveis pelos gestores. Quando se decide investir sem que tenha sido feito um estudo prévio, o administrador não terá ideia de sua viabilidade sem prejudicar a estabilidade da organização.
É fundamental que se desenvolva uma bagagem teórica para tentar prever e explicar os riscos, tentando dessa forma minimizar os impactos negativos que uma decisão equivocada pode trazer para a empresa, bem como aprimorar um modelo teórico mínimo para explicar e prever as conseqüências das decisões. 
Há uma disponibilidade muito grande de ferramentas úteis para auxiliar os gestores nas tomadas de decisão, uma delas são os índices financeiros das empresas. Ter conhecimento de tais índices ajuda bastante neste momento. Afinal de contas, quanto maior o nível de informação e conhecimento do decisor, menor será o risco ao qual ele estará exposto.
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Referências
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm
http://clubesebrae.com.br/blog/como-calcular-e-avaliar-o-endividamento-da-sua-empresa
http://bibliotecadeindicadores.com.br/indicador/%C3%8Dndice%20de%20cobertura%20de%20juro?cod=62
OLIVEIRA, Alessandro Aristides de. et al. A Análise das Demonstrações Contábeis e sua Importância  para Evidenciar a Situação Econômica e Financeira das Organizações. Revista Eletrônica Gestão e Negócios – Volume 1 – nº 1 – 2010
REIS, Arnaldo. Demonstrações Contábeis: Estrutura e Análise. Editora Saraiva, 2009.
http://blog.maxieduca.com.br/analise-horizontal-vertical/
http://www.cienciascontabeis.com.br/analise-demonstracoes-contabeis-analise-horizontal-vertical/
https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/1969/3/An%C3%A1lise%20economico_Monografia_Faria%20Neto.pdf
https://www.asaas.com/blog/entenda-a-diferenca-entre-lucro-e-faturamento/
https://www.ibratan.com.br/credito/como-criar-uma-boa-politica-de-credito-para-sua-empresa/
http://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/viewFile/448/440
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/politica-de-credito-e-cobranca/47699/

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