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CASO CONCRETO 8 - PSICOLOGIA APLICADO AO DIREITO

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Plano de Aula: PLANO DE AULA 8 
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144 
Título 
PLANO DE AULA 8 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
8 
Tema 
Abordagem psicológica da violência 
Objetivos 
Compreender as definições de violência e agressividade. 
Estudar algumas teorias sobre a agressividade. 
Conhecer as diferentes formas de violência. 
 
Estrutura do Conteúdo 
Páginas do material didático que devem ser lidas antes da aula: p. 72 a 76 
- Definições de violência e agressividade - apresenta e diferencia algumas definições de violência e 
agressividade, segundo vários autores. 
- Teorias sobre a agressividade ? descreve algumas teorias sobre a agressividade, segundo as 
abordagens já apresentadas em outras aulas (Psicanálise, Gestalt, Behaviorismo, Socia l ?Cognitiva) 
- Formas de violência - identifica e define várias formas de violência (estrutural, urbana, institucional, 
simbólica, doméstica, psicológica, sexual, verbal, física). 
 
Aplicação Prática Teórica 
CASO CONCRETO 
 
A exploração sexual de crianças e adolescentes vêm sendo investigada como um fenômeno de caráter 
social e histórico demarcando sérias e complexas consequências no reconhecimento de si e nas muitas 
teias afetivas/sociais que envolve a sociedade, a família e a própria criança e/ou adolescente. 
Clarice, aos 16 anos foi criada pela avó, uma vez que sua mãe a tivera muito cedo. A jovem afirmou ter 
sido estuprada durante anos por um dos seus padrastos. Já tentou o suicídio quando estudava na 4ª série 
do Ensino Fundamental e não apresentava bom rendimento na escola e relatou que não achava 
importante estudar, e que não se sentia bem naquele ambiente. Afirmou fazer sexo com pessoas de 
ambos os sexos, e apresentava inconsistência na utilização de preservativos. Sonha com um casamento. 
Foi levada ao atendimento psicológico do Posto de Saúde pela mãe, mediante queixas sobre suas 
companhias, seu comportamento e uso compulsivo de drogas injetáveis.A mãe diz se preocupar com a 
tristeza que não sai dos olhos da filha. Relata um sentimento de cuidado pro vindo da avó materna, por 
quem demonstra bastante afeto.A mãe, ao seu jeito, estabelece relações afetivas com a filha 
preocupando-se com o uso das drogas e com a tristeza que Clarice tem no olhar. 
 Atualmente é dependente de drogas injetáveis e participa de alguns furtos para obtenção de dinheiro. 
Clarice tem uma filha de dois anos que mora com sua avó, em um dos seus contatos com a filha queimou 
a mão da menina com ferro de passar roupa e os vizinhos fizeram uma denúncia no Conselho Tutelar. 
Todavia, não houve maiores consequências em função do comprometimento de sua avó em afastar a 
mãe da filha, responsabilizando-se pela vida e cuidado da criança. 
Clarice sempre morou com a avó numa humilde casa no lixão da cidade. Quando pequena sonhava em 
ser manicure como sua tia, mas em função das necessidades básicas da família foi vender balas no 
semáforo da rua principal de sua cidade. Sentia muitas dores de dente e descobriu que o uso de drogas 
injetáveis amenizava tais dores, além do mais a partir do uso das drogas injetáveis passou a ter amigos 
mais próximos que ofereciam o pertencimento que ela tanto desejava. Segundo Clarice “era sua família”. 
Em seus delírios pelo uso de droga, sonhava em ser uma princesa da Disney daquelas bonitas, loiras, 
ricas e que todos gostavam. Quando o efeito das drogas passava retomava sua habitual rotina: furtos, 
brigas, uso de drogas e muita tristeza. 
A partir da análise do discurso de Clarice podemos pontuar uma série de abandonos: familiar, social e 
afetivo.Faça uma análise destes abandonos à luz do Artigo 227 da Constituição Federal da República do 
Brasil.

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