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Normas, principios e regras

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TEORIA GERAL DA CONSTITUIÇÃO

Normas, Princípios e Regras
ACEPÇÃO DO TERMO PRINCÍPIO 
□ A palavra "Princípio", do latim pricipium, 
significa, numa acepção vulgar, início, 
começo, origem das coisas. Não é este, 
porém, o sentido que adotamos quando 
nos referimos aos "princípios 
constitucionais".
□ Na linguagem filosófica, o termo foi 
introduzido por Anaximandro com o 
significado de fundamento, causa. Não indica a 
coisa, mas a razão de ser da coisa ensina 
J.Cretella Júnior, pois, no âmbito da filosofia, 
principio é o fundamento ou razão para 
justificar por que é que as coisas são o que 
são.
PRINCÍPIOS 
NOÇÃO
Proposição, pressuposto de um sistema, que lhe garante a 
validade. Ponto de referência de uma série de proposições. 
(Cretella Junior). 
Mandamento nuclear de um sistema. (Bandeira de Mello). 
Proposição diretiva do funcionamento , indicativa das 
finalidades a serem atingidas, garantidora da coerência do 
sistema, (Lima de Menezes)
PRINCÍPIOS 
CLASSES
UNIVERSAIS OU OMNIVALENTES 
São os princípios lógicos, aplicáveis a qualquer forma ramo do 
saber: da identidade, da não contradição e da razão suficiente. 
REGIONAIS OU PLURIVALENTES 
Comuns a determinado grupo de ciências. Guardam semelhanças 
entre si. Ex: Princípios Éticos.
PRINCÍPIOS 
CLASSES
MONOVALENTES 
Servem de fundamento apenas a determinado campo do 
conhecimento humano. Ex.: Princípios Gerais do Direito. 
SETORIAIS 
Aplicam-se apenas a um dos setores de determinado campo do 
conhecimento. Ex.: Princípios Constitucionais, Princípios da 
Administração Pública, Princípios do Direito Civil. 
PRINCÍPIOS 
NORMATIVIDADE
Os princípios em geral são proposições ensejadoras de critérios para a 
aferição, pelo homem, da normalidade de um estado DAQUILO QUE 
É, ou DAQUILO QUE DEVE SER. 
Princípios relativos ao 
conhecimento do mundo 
do ser
Princípios relativos ao 
conhecimento do mundo 
do dever-ser, do mundo 
ético.
Enquanto critérios orientadores da atitude humana, todas as 
proposições princípio são dotadas de normatividade. 
NORMAS 
NOÇÃO
Chamam-se normas as convicções, concepções ou 
princípios em razão dos quais um procedimento ou estado é 
tido como normal ou anormal. Logo, as normas são 
expressões mentais, juízos ou proposições, de como 
procedimentos ou estados costumam ser, podem ou não 
podem ser, devem ou não devem ser, sempre que dadas 
circunstâncias se verificarem. 
(Goffredo Junior. Direito Quântico.)
A norma funciona como esquema de interpretação. 
(Kelsen).
NORMA JURÍDICA 
NOÇÃO
IMPERATIVO AUTORIZANTE. 
(Goffredo Junior).
Autoriza a movimentação da força coativa da 
comunidade. 
É posta mediante atos de enunciação, por órgãos 
habilitados, segundo um processo legitimado.
PRINCÍPIOS REGRAS
Elevado grau de abstração
Carecem das regras para 
serem aplicados
Maior grau de concretude
Podem ser aplicadas 
diretamente a um caso 
concreto
NORMA JURÍDICA
PRINCÍPIOS E REGRAS
Contribuições de Dworkin, Alexy e 
Canotilho
PRINCÍPIOS REGRAS
Convivência conflitual
Coexistem
Conflitos resolvem-se 
mediante ponderação
Convivência antinômica
Excluem-se 
Validade simultânea de 
regras contraditórias é 
insustentável
NORMA JURÍDICA
PRINCÍPIOS E REGRAS
Contribuições de Dworkin, Alexy e 
Canotilho
PRINCÍPIOS E REGRAS
□ 1. os princípios ao exigem um comportamento especifico, isto é, 
estabelecem ou pontos de partida ou metas genéricas; as regras, 
ao contrário, são especificas ou em pautas; 
□ 2. os princípios tem um peso ou importância relativa, ao passo 
que as regras tem uma "inoponibilidade" mais estrita; assim, os 
princípios comportam avaliações, sem que a substituição de um 
por outro de maior peso signifique a exclusão do primeiro; já as 
regas embora admitam exceções, quando contraditadas 
provocam a exclusão do dispositivo colidente; 
□ 3. o conceito de validade cabe bem para as regras, mas não para 
os princípios que, por serem submetidos a avaliação de 
importância, mais bem se encaixam no conceito de 
legitimidade.
13
Princípios
□ Princípios são as diretrizes gerais de um ordenamento 
jurídico (ou de parte dele). Seu espectro de incidência é 
muito mais amplo que o das regras. Entre eles pode haver 
"colisão", não conflito. Quando colidem, não se excluem. 
Como "mandados de otimização" que são (Alexy), sempre 
podem ter incidência em casos concretos (às vezes, 
concomitantemente dois ou mais deles).
14
Regras
□ O Direito se expressa por meio de normas. As normas se 
exprimem por meio de regras ou princípios. As regras 
disciplinam uma determinada situação; quando ocorre essa 
situação, a norma tem incidência; quando não ocorre, não 
tem incidência. Para as regras vale a lógica do tudo ou nada 
(Dworkin). Quando duas regras colidem, fala-se em 
"conflito"; ao caso concreto uma só será aplicável (uma 
afasta a aplicação da outra). O conflito entre regras deve ser 
resolvido pelos meios clássicos de interpretação: a lei 
especial derroga a lei geral, a lei posterior afasta a anterior 
etc.
Princípios Constitucionais
□ E qual seria a diferença entre regras e 
princípios? 
□ A resposta não é simples, mas se pode, com a 
ajuda de doutrinadores, chegarem a uma 
distinção satisfatória. 
Princípios Constitucionais
□ Para saber como distinguir, no âmbito do 
conceito norma, entre regras e princípios, é 
uma tarefa particularmente complexa, 
podendo, porém, ser utilizado os seguintes 
critérios por ele sugeridos CANOTILHO: 
Princípios Constitucionais
□ "a) O grau de abstração: os princípios são 
normas com um grau de abstração 
relativamente elevado; de modo diverso, as 
regras possuem uma abstração relativamente 
reduzida.



Princípios Constitucionais
□ b) Grau de determinabilidade na aplicação do 
caso concreto: os princípios, por serem vagos e 
indeterminados, carecem de mediações 
concretizadoras (do legislador? do juiz?), 
enquanto as regras são susceptíveis de 
aplicação direta. 
Princípios Constitucionais
□ c) Caráter de fundamentalidade no sistema de fontes 
de direito: os princípios são normas de natureza ou 
com um papel fundamental no ordenamento jurídico 
devido à sua posição hierárquica no sistema das 
fontes (ex: princípios constitucionais) ou à sua 
importância estruturante dentro do sistema jurídico 
(ex: princípio do Estado de Direito). 



Princípios Constitucionais
□ d) ´Proximidade da idéia de direito` : os 
princípios são ´Standards` juridicamente 
vinculantes radicados nas exigências de 
´justiça` (DWORKIN) ou na ´idéia de direito` 
(LARENZ); as regras podem ser normas 
vinculantes com um conteúdo meramente 
formal.



Princípios Constitucionais
□ e) Natureza normogenética: os princípios são 
fundamento de regras, isto é, são normas que 
estão na base ou constituem a ratio de regras 
jurídicas, desempenhando, por isso, uma 
função normogenética fundamentante" (Apud 
ESPÍNDOLA, Ruy Samuel. Conceito de 
Princípios Constitucionais. Revista dos 
Tribunais, São Paulo, 1999, p. 65).
PRINCÍPIOS EXPRESSOS E NÃO EXPRESSOS: 
"DESCOBRINDO" OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
□ Com efeito, os princípios jurídicos podem estar 
expressamente enunciados em normas explícitas ou 
podem ser descobertos no ordenamento jurídico, 
sendo que, neste último caso, eles continuam 
possuindo força normativa. Ou seja, não é por não ser 
expresso que o princípio deixará de ser norma jurídica. 
Reconhece-se, destarte, normatividade não só aos 
princípios que são, expressa e explicitamente, 
contemplados no âmago da ordem jurídica, mas 
também aos que, defluentes de seu sistema, são 
anunciados pela doutrina e descobertos no ato de 
aplicar o Direito 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
□ Guardam os valores fundamentais da ordem 
jurídica.□ São regras que formam todo o sistema de normas 
e d i r e t r i z e s b á s i c a s d o o r d e n a m e n t o 
constitucional. 
□ Contém os mais importantes valores que 
informam a elaboração da Constituição da 
República Federativa do Brasil (este é o nome 
oficial do Brasil). 
□ São dotados de normatividade.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
□ Têm efeito vinculativo 
□ Constituem regras efetivas, definitivas com 
valores políticos e jurídicos. 
□ Se estes princípios não forem obedecidos por 
qualquer instrumento jurídico no país, deve ser 
retirado do mundo jurídico, porque será 
inconstitucional, por ter ferido de morte as 
regras principiológicas da Constituição 
Federal.
Os princípios constitucionais possuem 03 (três) importantes 
funções na ordem jurídica: 
□ Função Fundamentadora: estabelecem regras básicas e 
diretrizes de todo o ordenamento jurídico. Derrogam 
situações anteriores, estabelecem um direcionamento do 
Estado. 
□ Função Supletiva: integrativos da ordem jurídica e seus 
instrumentos, se a lei for omissa, o juiz deve decidir, pela 
ordem, de acordo com a analogia, com os costumes e com 
os princípios gerais do direito (art. 4º LICC) 
□ Função Interpretativa: alcança o verdadeiro sentido da 
lei, por sua efetividade, sua aplicação, dando instrumentos 
de interpretação da Constituição em relação às leis 
infraconstitucionais.
□ Em caso de conflitos de princípios, deve ser 
ponderado o bem jurídico mais importante. 
Algumas regras, para esta ponderação: 
1ª regra: o critério hierárquico - Pelos critérios 
tradicionais de interpretação, a CF vale mais 
que qualquer norma; as leis valem mais que 
atos administrativos; 
2ª regra: o critério cronológico – a lei posterior 
revoga a anterior; 
3ª regra: o critério da especialidade – lei 
específica prevalece sobre a regra geral.
Quais são os princípios constitucionais?
Art. 1.º - A República Federativa do Brasil, formada pela 
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático 
de Direito e tem como fundamentos: 
I – a soberania; 
II – a cidadania; 
III – a dignidade da pessoa humana; 
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V – o pluralismo político. 
Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o 
exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição.
Fundamentos Constitucionais:
□ Forma Republicana de Governo; 
□ Forma Federativa de Estado; 
□ Indissolubilidade do Estado Federativo; 
□ Estado Democrático de Direito (que se diferencia do 
que seja Estado Democrático e Estado de Direito); 
□ Brasil como estado soberano; 
□ A cidadania e a dignidade da pessoa humana como 
fundamentos de existência do Estado Brasileiro.
Art. 2.º - São Poderes da União, independentes e 
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário. 
A Tripartição dos Poderes: arrolada entre os princípios 
fundamentais. Teoria elaborada por Montesquieu 
abordada inicialmente por Aristóteles, demonstrou 
que a divisão possibilitaria maior controle do poder 
que se encontra nas mãos do Estado. O sistema do 
Checks and Balances. 
O sistema de separação de poderes é a divisão funcional 
do PODER POLÍTICO do Estado, com atribuição de 
cada função governamental básica a um órgão 
independente e especializado, sendo 03 (três) as 
funções básicas: 
Poder Legislativo / Poder Executivo / Poder Judiciário.
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS: 
Art. 3.º - Constituem objetivos fundamentais da 
República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e 
reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de 
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras 
formas de discriminação.

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