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tributario VIP e 2 fase (desatualizado mas algumas coisas servem)

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Sumário
Direito tributário...................................................................................................................... 2
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA:..................................7
TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: Não obedece a facultatividade, por causa
do caráter retributivo, onde evita o enriquecimento ilícito.............................................9
COMPETÊNCIAS QUE CADA ENTE TEM:...........................................................................11
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS I :................................................................................................12
PRINCÍPIOS 2.......................................................................................................................... 15
PRINCÍPIOS 3 E 4................................................................................................................... 18
IMUNIDADES I:....................................................................................................................... 21
Imunidades de impostos:..................................................................................................... 25
IMUNIDADES 2 E 3................................................................................................................. 26
QUADRO: IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS DE IMPOSTOS DO ARTIGO 150, V, CRFB (são
clausulas pétreas pelo artigo 60 I e IV CRFB)...................................................................27
Relação jurídica obrigacional tributária aula 1, AULA 2 E AULA 3................................29
RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL 3.............................................................................35
ISS............................................................................................................................................. 39
ICMS......................................................................................................................................... 42
Credito tributário artigos 139 a 193..................................................................................46
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS:.................................48
IPVA 1 -.................................................................................................................................... 55
IPTU E ITR:............................................................................................................................... 58
ITBI 1 -...................................................................................................................................... 62
1
Direito tributário 
1. o que é ? 
O direito tributário é um micro ramo do direito que surge quando o estado
está tributando. 
O que é o poder de tributar: é o poder que o estado exerce sobre a
sociedade, para exigir desta as despesas para proporcionar a efetividade
constitucional do estado. 
Se exige uma prestação pecuniária e compulsória. 
Titular, exequente, objeto.
2. Tem 6 características: pecuniária, compulsória, instituída em lei, pagável
em moeda, não sanção por ato ilícito, cobrada por atividade administrativa
plenamente vinculada.
a) pecuniária: se cumpre fornecendo riqueza, ou seja em pecúnia que em
regra é dinheiro, não se pagando em labore;
b) compulsória: não se tem a liberdade decisória.
c) instituída em lei: sendo uma limitação ao poder de tributar, onde a
constituição apresenta o hol das especies tributárias e mostra qual ente deve
ministrar sobre tal tributo, se dando através de lei.
d) não sanção para ato ilícito: ligada ao non olet, onde não poderá ser escusa
para se cometer atos ilícitos.
e) vinculação a lei: se formaliza a um procedimento vinculado a lei, devendo a
Administração Pública cobrar, e deve ser como a lei impõe, que é o lançamento 142
a 150 CTN.
2
3. Espécies: são 5 tipos: 
taxas, contribuições de melhoria, impostos, empréstimos compulsórios e
contribuições especiais.
 Nas duas primeiras se aplica a ideia de justiça retributiva, recuperando o
dinheiro gasto com algumas despesas públicas. 
Impostos, serve para custeio de despesas gerais da administração pública.
Já empréstimos compulsórios e contribuições especiais, se dão em situações
especiais previstos na constituição federal, para não gastar o dinheiro arrecadado
pelo imposto. 
Sendo assim, se dá para causas especificas, que é o custeio das entidades
profissionais, das cides, e do estado social, que é educação, previdência e
assistência, além daquelas de custeio de guerras e catástrofes. 
Além destas temos a contribuição de iluminação pública, que é para o custeio
da iluminação das ruas da cidade. 
3
Tributário segunda fase pedro barretto: 
competência tributária: 
somente os entes federativos que possuem, quem institui a competência é o
constituinte, entregando o hol de competências para cada ente. 
Isto é fruto de um processo técnico fixado pelo constituinte, onde
competência tributária é a titularidade plena. 
Competência e poder de tributar
poder de tributar – genérica.
Competência – específica, sendo uma delimitação do poder de tributar. 
Exercer o poder de tributar é a exigência de tributo, onde é legitimada pelo
povo. 
Qual dos entes federativos pode exercer o poder de tributar no uso de
determinado tipo de tributo, se tendo uma divisão de legitimidade dos poderes de
tributar. 
O processo de divisão é o processo de fixação das competências tributárias,
onde é a expressão de soberania (poder de tributar) e a competência se refere a um
grupo estrito, sendo a autonomia. 
Titularidade plena: o ente tem, onde o ente tem propriedade completa ou
perfeita sobre os tributos.
Tem-se a capacidade de usar, gozar, dispor e reaver. No caso de tributário é
readequado sendo: 
4
– instituir; 
– legislar;
– fiscalizar;
– arrecadar;
quem soluciona conflitos de competência: 
o constituinte através de normas infraconstitucionais, devendo ser por lei
especial de quorum de maioria absoluta, se tratando de leis rígidas, se tratando de
leis complementares. 
Artigo 146 CRFB: matéria de lei complementar.
Artigo 62 paragrafo segundo CRFB: não pode fazer mp em matéria de lei
complementar. 
5
þÿ
o §1º fala da vedação de lei complementar, não podendo ser a mp. 
Quem firma as competências é a constituição federal, enquanto que a lei
infraconstitucional é aquela que resolve conflito de competência. 
Bis in idem e bitributação = nas duas situações a doutrina fala de casos
comuns de conflitos de competência, onde só há conflito de competência em um
único caso, onde no bis in idem é na verdade um excesso de competência,
enquanto que a bitributação é o verdadeiro caso. 
Bis in idem = um único ente tributa 2 ou mais vezes sobre o mesmo fato
gerador. 
O bis in idem é o excesso de autonomia, onde se tem a vedação ao bis in
idem.
Bitributação – acontecimento em que dois entes distintos tributam o fato
gerador. 
Casos em que o bis in idem e bitributação é possível: 
quanto a possibilidade de uma guerra externa ou eminencia em que o brasil
possa a vir participar, onde a união pode instituir o imposto extraordinário de
guerra. 
Podem ser compreendidos ou não na competência da união. Pode-se ter o
mesmo fato gerador dos impostos já instituídos, sendo de todos os entes. 
O ieg – pode ser feita através de lei ordinária. 
Artigo 154 inciso 2 crfb. 
Não se confunde com a bitributação internacional: sendo a dupla tributação
sobre um produto, por dois países, sendo esta valida, mesmo que seja nociva a
globalização.
6
A solução éa imunidade da exportação, só que na importação se cobra vários
impostos. 
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: 
a) tecnicidade da instituição: 
diz respeito a distribuição de competências, sendo uma adequação entre a
finalidade do tributo e a necessidade do ente ao se utilizar o tributo para se alcance
a sua finalidade. 
b) limitabilidade:
a competência tributária tem uma série de limitações, onde todo o poder
apresenta os limites.
Quais são as formas de limitações? R: são as limitações constitucionais, que
são instrumentos próprios como: 
a) princípios: ensina a margem de tolerância para se exercer a competência,
sendo normas regulatórias e não proibitivas, mas ensinam limites em que devem ser
limitadas;
b) imunidades: limitações proibitivas vedando a hipótese de incidência
tributária em um determinado caso. 
c) não caducabilidade ou imprescritibilidade:
a não execução não gera a perda da titularidade da competência, o que não
caduca é a titularidade, mas a arrecadação que é o ato final, onde não praticando a
cobrança do tributo pelo prazo de 5 anos, esta se exaurirá pela decadência, que é o
direito de promover o lançamento.
Mas se tendo o lançamento e não ter ajuizado a pretensão arrecadatória,
terá o instituto da prescrição.
7
d) rigidez da titularidade:
 irrejeitabilidade: Os entes não podem trocar competência tributária.
 Irrenunciabilidade: não pode deixar de ter ou seja, não poderá
abandonar, onde a recursa é não ser dono da competência.
 indelegabilidade ou intransferibilidade: não pode emprestar e nem
delegar para outro, ou seja, não pode ser legitimado para outrem.
 Não usurpabilidade: outro ente não pode usurpar. 
e) facultatividade ou compulsoriedade do exercício: 
a doutrina fala que a crfb não obriga que determinado ente exerça sua
competência, devido a dois argumentos que são: interpretação literal e os entes
dentro da sua autonomia é que pode determinar se vai cobrar os tributos ou não.
O professor Pedro Barreto discorda da doutrina majoritária, pois tributo é a
fonte de arrecadação do estado, onde a facultatividade pode ser um risco por se
tratar de um país corrupto, onde cita o artigo 11 da lei de responsabilidade fiscal: 
 Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade
na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de
todos os tributos da competência constitucional do ente da
Federação.
 Parágrafo único. É vedada a realização de transferências
voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no
que se refere aos impostos.
 
mas o artigo 14 da lei de responsabilidade fiscal fala de renuncia de receita,
onde deve ser compensada. 
 Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício
de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá
estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-
financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos
8
dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes
orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:
(Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001) (Vide Lei nº 10.276,
de 2001)
 I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi
considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na
forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados
fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes
orçamentárias;
 II - estar acompanhada de medidas de compensação, no
período mencionado no caput, por meio do aumento de receita,
proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de
cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
 § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio,
crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral,
alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que
implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e
outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
 § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou
benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição
contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando
implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.
 § 3o O disposto neste artigo não se aplica:
 I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos
incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu §
1o;
 II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao
dos respectivos custos de cobrança.
TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: Não obedece a facultatividade, por
causa do caráter retributivo, onde evita o enriquecimento ilícito.
Diferença entre indelegabilidade e competência da cobrança: pode-se
delegar 2 das 4 capacidades, que é fiscalizar e arrecadar, sendo somente estas que
são delegáveis. 
 
9
Competência tributária Capacidade tributária
indelegável
Instituidora (indelegável)
Legislativa (indelegável)
Fiscalizatória (delegável dentro De limites)
Arrecadatória (delegável dentro de limites)
soma
O delegatário não tem capacidade ativa arrecadatória, não se confundindo
com entidades de classe e conselho profissional, se tratando de entidades
parafiscais, tendo competência tributária plena de cobrar, se tratando de uma
autarquia.
O delegatário poderá cobrar somente, onde o ato de delegação simples é
bem limitada além de volitiva e discricionária.
10
Aquelas que 
São delegáveis dentro de 
Certos limites
Não se delega o poder de sanção e execução e não se
Delega o uso e fruição da receita arrecadada 
Revogável 
Classificações: são siglas que a doutrina usa, que se dividem em 7 :
COMPETÊNCIAS QUE CADA ENTE TEM: 
a) união: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos
compulsórios e contribuições especiais;
b) estados: impostos ordinários do 155 crfb, taxas e contribuições de
melhoria do artigo 145 e contribuições de previdência dos servidores públicos dos
estado (regime próprio de previdência);
c) df – impostos estaduais e municipais, taxas, contribuições de melhoria,
contribuição previdenciária do servidor público do distrito federal e cosip.
d) municípios: impostos municipais, taxas e contribuições de melhoria,
contribuição previdenciária do servidor efetivo municipal e cosip.
11
þÿ
þÿ
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS I :
Normas que se edificam o poder de tributar do estado, sendo limitações ao
poder de tributar do estado, preservando o próprio equilíbrio da federação, além
dos direitos fundamentais do contribuinte. Quando se fala em princípios
tributários, se fala os que estão na constituição. 
Para se limitar o poder de tributar tem-se um dueto, que é as imunidades e
os princípios, não se atendo apenas a estes no que se fala em instrumentos
limitadores.
Aqui fala-se em como se poderá tributar, ao contrário das normas
imunizadoras que veda-se a incidência do tributo. 
Se dividem em 2 grupos: gerais (são aqueles que se aplicam á todos os
tributos e a todos os entes) e setoriais (apenas em alguns tributos, ex: seletividade
que é do IPI e ICMS, generalidade que se aplica ao IR).
Os gerais tem os expressos, que aparecem a CRFB, e os implícitos. 
Setoriais: IPI, ICMS , ISS que são os indiretos, pois há um repasse na carga
tributária.
Estes tem também o princípio da transparência , estando no artigo 150 §5º
CRFB.
§ 5º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam
esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias
e serviços.
Ou seja, o fornecedor deve repassar de forma compreensível sobre a
intensidadeda carga tributária, para o controle da carga e de como esta é utilizada. 
Seletividade: orienta o modo que vai se aplicar as alíquotas do IPI e do ICMS,
para que se incida pela essencialidade, onde o menos essencial tem-se a alíquota
maior enquanto que o mais essencial menor alíquota. 
Não cumulatividade: é um princípio que veda aos estados cobrar o ICMS de
forma cumulativa, onde o ICMS e IPI são impostos plurifásicos, ou seja, tem várias
fases não podendo ser tributado de forma cumulativa, devendo somente se
tributar somente sobre o valor já agregado. 
12
IPI 153 §3º inciso 2 ICMS 155 §2 incisos 1 e 2 e residuais, artigo 154 inciso
todos da crfb. 
Imposto de renda: é regido pelos impostos da generalidade, universalidade,
progressividade, pessoalidade, non olet. Artigo 153 §2º inciso 3 CRFB.
Progressividade – indica um fenômeno semelhante ao da seletividade, pois
mexe com progressão de alíquotas, que neste caso será o valor da renda no fato
gerador (alcança o IPTU e itcmd também).
No ir, como se trata de uma norma originária, o STF não pode mexer com a
progressividade deste.
Generalidade – não leva em consideração o sujeito, e sim quer saber se este
aufere renda.
Universalidade – independe da origem da renda, só vai querer saber da renda
em si. 
Non olet – desdobramento da universalidade, onde pode vir de qualquer
origem, mesmo que venha de fatos criminosos, ex: trafico de drogas. Não ilidindo o
dever de pagar tributo, não se tendo um premio pelo delito praticado, não devendo
escusá-lo. 
Pessoalidade – aspetos da vida particular da vida do contribuinte, devendo-
se levar em conta os aspectos pessoais do contribuinte, onde se interfere no
quantum que cada um ganha. 
Sendo que é um dever do estado de cuidar de direitos sociais, descontando-
se do contribuinte pois o estado não é capaz de prover tudo, deduzindo-se. Onde a
lei valorou os direitos sociais. 
Ec 29 / 2000 – autoriza o IPTU progressivo, só que as leis que cobravam o
IPTU progressivo em valor do imóvel continuam sendo inconstitucionais, devendo-
se ter uma nova lei para isso. Artigo 156 CRFB.
Ictmd – em razão do maior valor da riqueza, poderá se ter a progressividade
em relação ao valor da herança, onde não pode se ultrapassar alíquotas máximas
do senado, sendo a resolução 9 de 1992, que é de 8%, sendo de forma implícita. 
13
SUMULA 656: não se autoriza para o ITBI.
Progressividade das alíquotas – IPTU e ITR se dão de caráter sancionatório, sobre o
uso ilícito do imóvel improdutivo, como ocorre no caso do ITR e aquele que
desrespeita a função social da propriedade, que é no caso do IPTU.
O itr tem um caráter omissivo ou seja, o caráter de não produtividade da terra,
sendo que este pé somente um dos requisitos para se obter a função social da
propriedade rural.
Além destes, o artigo 186 CRFB fala que para a propriedade rural para ter a função
social da propriedade tem que ter requisitos de 3 naturezas: econômica, ambiental
e trabalhista.
Sendo assim se for produtivo e não ter obedecido a função social da propriedade
não caberá o ITR progressivo. (artigo 9 da lei de reforma agrária).
No caso de IPTU, caberá a progressão sancionatória desde que desrespeite a
função social urbana, que está descrito no plano diretor.
Plano diretor é o instrumento que guia a politica urbana.
Tem que provar que a pessoa, está usando a propriedade de modo diverso previsto
no plano diretor sendo que na falta deste, o município não poderá cobrar o IPTU
progressivo.
Além do mais, para se fazer obrigatório a exigência de um plano diretor tem que o
município ter mais de 20 mil habitantes.
Alíquota do IPTU progressivo – no máximo de 15 % de acordo com o artigo 7 do
estatuto da cidade. 
Tem o contexto extrafiscal na progressividade, pois não tem caráter meramente
arrecadatório e sim extrafiscal pelo intuito de correção da crise fundiária. 
Federalismo fiscal – o direito tributário deve colaborar com o federalismo evitando
guerra fiscal.
Princípio da vedação da isenção heterônoma: os entes não poderão interferir nos
tributos uns dos outros, artigo 151 inciso 3 crfb, onde a isenção por tratado é
permitida pois a república federal do brasil é quem faz, não se tratando de uma
isenção heterônoma.
14
Uniformidade geográfica – 151 inciso 1 CRFB, onde a base de calculo e a alíquota é
igual em todo o país, onde tem o perfil uniforme para todo o país, tem como
exceção a isenção de caráter regional.
Não discriminação entre procedência e destino – o estado não pode implementar
alíquota diferente ao contribuinte que presta serviço á outro estado.
PRINCÍPIOS 2 
continuação do princípio da não discriminação entre procedência e destino (está
dentro do princípio de liberdade).
Artigo 150 inciso 5, a mero deslocamento de pessoas ou bens, não vai se aplicar a
tributação.
O modo em que o texto foi redigido imperfeitamente, o tributo intermunicipal e
interestadual não incide tributo, sendo o simples ir e vir. Ou seja, o mero
deslocamento não pode ser hipótese de incidência tributária.
Pode cobrar pedágio, para retribuir o prestador de serviço, onde o pedágio tem a
função de contraprestação, sendo uma reposição dos gastos em que foram feitos
para usufruir através de concessionárias de serviço. 
Ou seja, não se paga para ir e vir e sim para conservação de rodovias públicas,
sendo independente de via alternativa, devendo-se pagar mesmo assim, se
tratando de preço público.
ICMS – este não incide sobre o mero transporte de coisas e, sim de relações
mercantis lucrativas, sendo sobre operações mercantis jurídicas.
Princípios de segurança jurídica – legalidade – 150, inciso 1 CRFB e artigo 97 CTN,
anterioridade – artigo 150 inciso 3 alínea b e c CRFB e, irretroatividade – artigo 150
inciso 3 alínea a CRFB, além dos artigos 106 e 144 do CTN. 
15
a) legalidade: formal e material, onde a formal é somente a lei que pode instituir,
majorar e reduzir tributos e material é o por que da lei para certos tributos.
Visa consagrar a democracia nas relações tributárias.
Como que consulta o povo através da câmara de deputados, que redigem a lei.→
Sendo assim o princípio da legalidade consagra a representação do povo, onde é
este que permite o ato de tributação. 
Reserva de lei: 6 perfis 
a) criar e extinguir tributos; 
b) majorar e reduzir tributos;
c) definir fato gerador e contribuinte;
d) definir base de calculo e alíquota;
e) cominar penalidade;
f) definir causas de exclusão, extinção e suspensão do crédito tributário. Artigo 97
CTN.
Independe de lei (parte 1):
majorar alíquotas e reduzir de 4 impostos extrafiscais: ii, ie, ipi e iof (celeridade).
Artigo 153 §1º CRFB. Sendo pelo poder executivo, pois é uma válvula de controle
da economia.
Cide combustível na redução e restabelecimento de alíquotas (artigo 177 §4º inciso
1 b).
lei que cria tributos: uma mera lei ordinária, quorum simples, maioria absoluta que
caberá no caso de lei complementar.
Tributos para lei complementar: 1. instituir empréstimos compulsórios; 2. impostos
residuais; 3. contribuições residuais para a seguridade social.
16
A competência nestes 3 casos é da união, podendo somente por lei complementar
sendo proibido lei delegada e medida provisória (artigo 68 CRFB e 62 §1º inciso 3).
4. igf para instituição – a posição minoritária fala que é para definir o que grande
fortuna, artigo 151 inciso 3;
5. ITCMD – artigo 155 §1º inciso 3 – se dando no caso de exterior ou internacional
para regular.
Aqui há 2 entendimentos: se é de eficácia limitada (que no caso é a favor do
contribuinte) ou contida (protege a autonomia estadual).NO CASO DE ITR E IR (IMPOSTOS EM SUA MAIORIA): pode se aplicar MP, nos casos
em que se cria tributos por lei ordinária, mas tem que virar lei até o final do ano
para que possa ser cobrada.
Taxas, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios , se dá a partir da
data de expedição da MP.
Exceções a reserva legal (continuação): 
cide combustível observação: o restabelecimento da cide se aplica 90 dias.
3. criar obrigação acessória, sendo as fontes de legislação tributária, pois são
instrumentais, CTN art 113 §2º e caput.
Legislação: conjunto das fontes de direito tributário (artigo 96 CTN).
4. modificar a data de pagamento: re 140.669 – stf. Não precisa de lei para
pagamento de tributo, por se tratar de elemento não essencial. Sumula vinculante
50 e 51.
17
þÿ
5. atualização monetária: atualizar de acordo com mercado! Mera atualização
monetária, só que se mudando os critérios, implica a majoração se dando através de
lei.
Artigo 97 §1º e 2º e sumula 160 do STJ.
6. proibido lei para conceder benefícios fiscais de ICMS: para evitar guerra fiscal,
sendo somente em convênio do confaz.
Hipótese adin 2134 concessionária de luz elétrica e igreja, pois a energia elétrica→
é monopolizada. 
PRINCÍPIOS 3 E 4 
b) anterioridade – edifica-se como um monumento, sendo uma garantia individual
gerando segurança, pois evita gerar a surpresa. Este se encontra na constituição
federal, no artigo 150, inciso 3 alíneas b e c, sendo os sítios constitucionais do
princípio da anterioridade.
Ainda tem o artigo 9 inciso 2 e o 104 CTN que fala da anterioridade. Consiste em
um comando que busca impedir ao estado tribute mediante o caráter gravoso, se
tendo um lapso temporal. 
Visa a proteção ao planejamento fiscal, onde se o estado inovar não poderá aplicar
de imediato a norma tributária de caráter gravoso e que cria ou majora tributo. 
Transforma a norma de aplicabilidade imediata em aplicabilidade diferida, para se
dar um tempo ao contribuinte, onde só regerá os fatos geradores posteriores a
vigência da lei. 
Tem-se o desafio de entender o conteúdo gravoso, que é de criação ou pega aquele
tributo e aumenta a sua base de cálculo e alíquota. 
Quais são os comportamentos que geram: duas correntes doutrinárias.
1. só se aplica quando cria ou majora tributo;
18
þÿ
2. deveria se mostrar para toda norma gravosa, sendo esta de caráter geral.
É um meio de cautela, para evitar a surpresa maléfica. 
Efeitos do princípio da anterioridade: são 3 
a) impeditivo – que é impedir que haja o efeito de imediato;
b) diferimento – postergando o efeito para o futuro;
c) ultratividade normativa do regime anterior – mantêm a lei antiga até que a nova
entre em vigor.
Há duas clausulas temporais que é do exercício financeiro seguinte e a noventena.
O stf – não se admite na revogação de benefícios a anterioridade, sendo somente
para majoração de tributo e sua criação.
Data de recolhimento do tributo - antecipação de prazo do vencimento, sumula
669 do STF, onde não se aplica a anterioridade na antecipação da data de
pagamento, onde em 2015, foi feita a sumula vinculante 50, se aplicando no mesmo
ano. 
Enquanto a isenção – em sua revogação, é devido ao artigo 104 CTN c/c 178 CTN,
foi o que motivou a decisão do STF. 
Isenção é a dispensa do pagamento de tributo, onde exclui o dever de pagamento
de tributo, podendo ser em todo ou em parte, onde o fisco renuncia o crédito. Se
uma lei que suspende efeitos de outra lei for revogada, esta lei anterior volta a ter
novamente a eficácia. 
Sumula 615 stf.
CLAUSULAS TEMPORAIS
19
a) Clausula do exercício financeiro seguinte: 
era a única clausula que existia de 88 a 2003, não se assegurava alguns dias,
somente se recaindo para o próximo exercício financeiro seguinte.
b) nonagésimal: serve para proteger pessoas de determinado tributo que talvez
tenha sido criada bem no final do ano, se tendo a alínea c, do artigo 150 CRFB, onde
se cria uma garantia nova. 
O termo a quo é a publicação da lei.
Exceção do exercício financeiro seguinte e que respeita a noventena: ipi,
restabelecimento de alíquotas reduzidas da cides e ICMS petróleo e lubrificantes
de forma monofásico, de estado de origem, contribuições sociais para seguridade
social (COFINS).
Até 3 de outubro se aplica o exercício financeiro seguinte, enquanto que de 4 de
outubro e seguintes observa-se a noventena. 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE E ANUALIDADE: 
não se aplica mais o anualidade, que deu ao lugar a um princípio mais frágil que é o
da anterioridade, onde uma norma constitucional atinge norma legal, atingindo 3
efeitos ditos acima. 
Já o princípio da anualidade, era um princípio mais potente, pois versava que tinha
que estar prevista na lei orçamentária até os últimos 90 dias de acabar o ano para
se discutir a receita que será auferida e mandar para o poder legislativo para este
autorizar, além do mais tinha que ter sido publicado no ano anterior.
Com isso, o contribuinte era melhor prevenido sobre gastos e fazer planejamento.
Artigo 34 ADCT. 
Sumula vinculante 50.
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
20
Incidem de imediato Obedecem apenas a
noventena
Só primeiro de janeiro
Custeio de despesas com
catastrofes: ieg, empréstimos
compulsórios para guerras
externas e calamidades
públicas.
impostos extrafiscais: ii, ie, iof.
Ipi, contribuições sociais para a
seguridade social (195 §6°
CRFB), ICMS monofásico de
operações envolvendo
combustível e lubrificantes em
restabelecimento de alíquotas,
155, §4, inciso 4 alínea c, cide
combustíveis.
Majoração de ir, majoração de
IPVA e IPTU no que se fala a
mudança de base de calculo
(alíquota respeita a noventena)
148 II CRFB – só vai obedecer a noventena e exercício financeiro seguinte.
IMUNIDADES I:
é o direito tributário na constituição, onde nada é mais forte que a imunidade
tributária, sendo que emanado da constituição da república, que é a imunização do
conjunto de normas, que proíbem que todos os entes da federação possam tentar
impor o tributo em certas situações, sendo a vedação da incidência do fato gerador.
21
þÿ
Ex: IPTU em templos religiosos. 
Efeitos da imunidade: 2 efeitos, um é o que tange ao ente é o caráter vedatório
enquanto ao contribuinte, gera o beneficiário.
Não incidência constitucionalmente qualificada - 
natureza – benefícios fiscais decorrentes do poder de tributar e normas
constitucionais que proíbem o exercício de hipótese de incidência tributária.
Isenção é um beneficio concedido de âmbito infraconstitucional, onde é uma
dispensa legal de pagamento de tributo. 
 
se a isenção for parcial se tem que pagar a parcela isenta, sendo uma mera dispensa
de pagamento que incide, gerando a obrigação tributária. Sendo a dispensa do
dever de pagamento.
A isenção se dá por lei ordinária com quorum de maioria simples, a lei tem que ser
específica, que serve apenas para conceder aquela isenção referente a uma
determinada matéria e, não sendo em lei genérica, pois está é multitemática de
acordo com o artigo 150 §6º.
Excepcionalmente a isenção pode ser irrevogável, desde que se tenha dois
requisitos:
– a termo e sobre condição
Imunidade – é a não incidência constitucionalmente qualificada.
Quebra de regra: ICMS, convenio do CONFAZ ou tratado internacional 
Obrigação principal – obrigação de pagar;
acessória – comportamental.
Remissão – depois do fato gerador, isenção vem antes.
Anistia – dispensa do pagamento de multa, onde junto com a isenção é considerado
como isenção.
22
NORMASIMUNIZATÓRIAS: veda-se utilizar sobre impostos, mas existem sobre
taxas, que se dá no caso de judiciário por beneficiários da justiça gratuita, habeas
corpus e habeas data, devido a natureza da ação, ação popular, celebração do
casamento civil, rendimentos de aposentadora e pensão concedidas pelo regime
geral de previdência social, entidades de aposentadoria e pensão concedidas pelo
regime geral de previdência social, contribuições sociais de cide sobre a receita
para o exterior, iss para exterior sendo reservada por lei complementar (não é
imunidade e sim hipotese de não incidência legalmente qualificada). 
Lei complementar 116, artigo segundo inciso 1 §único.
se verificar no exterior não incide iss, mas se verificar os resultados no brasil, não
terá. 
Demais imunidades previstas na crfb: 
Fundamento constitucional Objeto/ pessoa operação imunizados Tributos cuja a incidência é impedida
Artigo 5º, XXXIV Obtenção de certidões, exercício do
direito de petição. 
Taxas em geral 
Artigo 5º, LXXIII Ação popular, salvo comprovada a má
-fé. 
Custas judiciais (consideradas taxas pelo
STF). 
Artigo 5º, LXXVI Registro civil de nascimento e certidão
de óbito, para os reconhecidamente
pobres
Emolumentos (considerado taxas pelo
STF).
Artigo 5º, LXXVII Habeas corpus, habeas data e na forma
da lei, atos necessários ao exercício da
cidadania.
Emolumentos e custas judiciais
(considerados taxas, também pelo STF.
Artigo 149 §2º, I Receitas decorrentes de exportação. Contribuições sociais e de intervenção
no domínio econômico (cide). 
Artigo 153 §3º, III Exportação de produtos
industrializados.
IPI.
Artigo 153, §4º, II Pequenas glebas rurais, definidas em
lei, exploradas por proprietário que não
possua outro imóvel.
ITR.
ART 153 §5º c/c ADCT, artigo 74 §2º. Ouro definido como ativo financeiro ou
instrumento cambial.
Tributos em geral salvo CPMF e IOF.
Artigo 155 §2º X Exportações de mercadorias e serviços;
operações que destinem outros estados
petróleo inclusive lubrificantes,
combustíveis líquidos e gasosos e dele
derivados, além de energia elétrica;
prestação de serviços de comunicação
ICMS 
23
nas modalidades de radiodifusão sonora
e de sons e imagens de recepção livre e
gratuita.
Artigo 155, §3º operações relativas a energia elétrica,
serviços de telecomunicações,
derivados de petróleo, combustíveis e
minerais do País.
Impostos em geral, exceto II, IE e ICMS. 
Artigo 156, §2º, I não incide sobre a transmissão de bens
ou direitos incorporados ao patrimônio
de pessoa jurídica em realização de
capital, nem sobre a transmissão de
bens ou direitos decorrente de fusão,
incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a
atividade preponderante do adquirente
for a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou
arrendamento mercantil;
ITBI
Artigo 184, §5º São isentas de impostos federais,
estaduais e municipais as operações de
transferência de imóveis
desapropriados para fins de reforma
agrária.
Impotos em geral 
Artigo 195, II II - do trabalhador e dos demais
segurados da previdência social, não
incidindo contribuição sobre
aposentadoria e pensão concedidas
pelo regime geral de previdência social
de que trata o art. 201
Contribuição previdenciária
Artigo 195 §7º Entidades beneficentes de assistência
social que atendam as exigências
estabelecidas em lei.
Contribuições para financiamento da
seguridade social.
Artigo 226 §1º Celebração do casamento civil Taxas em geral
Artigo 85 adct I - em contas correntes de depósito
especialmente abertas e
exclusivamente utilizadas para
operações de: 
a) câmaras e prestadoras de serviços de
compensação e de liquidação de que
trata o parágrafo único do art. 2º da Lei
nº 10.214, de 27 de março de 2001; 
b) companhias securitizadoras de que
trata a Lei nº 9.514, de 20 de novembro
de 1997; 
c) sociedades anônimas que tenham por
objeto exclusivo a aquisição de créditos
oriundos de operações praticadas no
mercado financeiro; )
 II - em contas correntes de depósito,
relativos a: 
a) operações de compra e venda de
ações, realizadas em recintos ou
sistemas de negociação de bolsas de
valores e no mercado de balcão
organizado; 
24
b) contratos referenciados em ações ou
índices de ações, em suas diversas
modalidades, negociados em bolsas de
valores, de mercadorias e de futuros; 
III - em contas de investidores
estrangeiros, relativos a entradas no
País e a remessas para o exterior de
recursos financeiros empregados,
exclusivamente, em operações e
contratos referidos no inciso II deste
artigo
Imunidades de impostos:
artigo 150, inciso 6 a, b, c, d, e, c/c §2º, 3º, 4º, são genéricas aplicáveis em todos os
impostos.
Específicas: 
itr – 153, §4º inciso 2 crfb: 
pequena gleba de terra, seu único imóvel que se utiliza para a sobrevivência, sendo
de 30 hectares.
Mas se tiver 2 imóveis, pelo texto constitucional não se tem imunidade e sim
isenção, pela lei 9393.
25
não incide na aquisição de imóveis (itbi e itcmd) de assentamento.
Desapropriação de latifúndio – desapropria-se para abrir famílias que não tem
terras, por concessão real de uso do poder público pelo prazo de 10 anos, onde não
incide nem itd e itbi. 
184 §5 – imunidade e não isenção CRFB.
itbi – 156 inciso 1 - nascendo uma pj ajuizando por amortização de imóvel
(realização de capital), fusão (empresas unem-se), cisão (empresas separam-se) e
incorporação.
Pessoa fisica ou pj comprar imóvel de pj em extinção.
 ** perde no caso de locação de imóveis, arrendamento de imóveis (leasing
imobiliário) e venda de imóveis ***. 
IMUNIDADES 2 E 3
ARTIGO 150 INCISO 6 -
alíneas a a c – subjetivas – sobre pessoas – patrimonio, renda e serviços 
d e e – objetivas – objetos – sobre circulação de bens (ipi e icms)
fundamento: intenção de proteger direitos fundamentais e o equilíbrio da
federação, não podendo suprimir. 
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS: 
IMPOSTOS SOBRE: 
26
1. patrimonio: aquisição de bens – itbi e itcmd e manutenção de bens: IPTU, IPVA e
ITR;
2. renda: IRPJ/ IRPJ
3. serviços: ISSQN, ICMS (no que se refere a transporte intermunicipal e
interestadual);
 
IMPOSTOS SOBRE:
circulação – bens de consumo (ICMS e IPI), de valor na atividade financeira – IOF;
comercio exterior – ie e ii
CIRCULAÇÃO SOBRE O EXTERIOR: as entidades da alínea A e C do artigo 150 VI
CRFB.
Há vários precedentes pelo STF para se gozar de certa imunidade se dando através
de interpretação extensiva.
No caso da alínea b, não incide todos os impostos ! 
A da a e c fica atrelada dos parágrafos segundo e terceiro.
QUADRO: IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS DE IMPOSTOS DO ARTIGO 150, V,
CRFB (são clausulas pétreas pelo artigo 60 I e IV CRFB).
1. não incidem sobre patrimonio renda e serviços:
a) imunidade recíproca: (atinge estados, municípios, união e DF), alcança autarquias
fundações públicas, sociedades de economia mista e prestadoras de serviço
público, exemplo da ECT, CMB, INFRAERO. Não alcança concessionária e
permissionária de serviço público, empresa pública e sociedade de economia mista
que pratica atividade econômica e entidades cartorárias e notariais de registro.
Artigo 150 §§2º e 3º;
b) templos religiosos de qualquer culto (§4º do artigo 150);
27
c) partidos políticos, fundações partidárias, entidades sindicais de trabalhadores e
entidades de saúde, educação e assistência desde que seja sem fins lucrativos.
2. ICMS e IPI:d) circulação de livros, periódicos, jornais, insumos e papeis destinados a impressão;
3. imunidades objetivas:
e) CDs e DVDs musicais ou lítero-musicais cantadas por artistas brasileiros. 
A ideia de imunidade recíproca se dá para preservar o federalismo fiscal, onde o
ente não pode cobrar impostos uns dos outros e, e pode auferir a imunidade para
uma empresa desde que se exerça atividades tipicas de estado, sendo que o
objetivo desta é a proteção de atividades de estado.
Exemplo de atividade típica do estado: correios e telégrafos, onde é uma empresa
pública de natureza autárquica para a prestação de serviço público, e por isso foi
concedida imunidade a esta pelo STF. Não alcança todo e qualquer privado, ex:
delegatário de serviço público.
Entidades cartorárias, tem que pagar iss por taxa de serviço pela CRFB, adi 3089 –
pagam sobre o valor arrecadado e pagam sobre os imóveis.
Oab – adi 3026, não se trata de uma autarquia e tem receita própria, se tratando de
um beneficio escrito no artigo 45 da lei 8906, pois esta presta um serviço a
população. Só que esta imunidade excepciona a caixa assistencial dos advogados
por não estar dentro do artigo 45 da lei 8906.
PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE PARTICULAR E OS ENTES DE DIREITO
PÚBLICO:
o particular não fica imune, pois tem o animus domini, mesmo que formalmente
seja considerado como bem público, sumula 583 do stf c/c artigo 150 §3º CRFB.
28
É como se já fosse do particular.
Contrato de locação: desde que se converta para a atividade fim, só que as
entidades privadas tem que comprovar, sendo que de acordo com a súmula 724 do
STF e sumula vinculante 52, a imunidade é presumida .
Aqui é irrelevante o locatário, onde os entes públicos continuam com a imunidade,
só que no caso dos entes públicos forem os locatários: paga-se o tributo, pois incide
pois quem é o sujeito passivo desta relação não é o locatário e sim o locador. 
A concessionária não tem imunidade, onde no caso de energia elétrica os custos
são repassados para o consumidor, pelo fato desta pagar. 
Alínea b – para templos de qualquer culto. Pegadinha é que o templo é a
organização jurídica ou entidade, sendo sempre conexos a atividade fim,
condicionando-se a norma do §4º, além do que não pode ser desconexa a atividade
fim.
Maçonaria – não é religião, então não tem imunidade.
O cemitério – quem tem imunidade é o religioso, pois se trata da igreja, enquanto
que o tradicional, se paga todos os impostos a ele referente. 
Re 210 – embargos de divergência, imunidade de ICMS sobre suvinis religiosos
desde que seja da igreja. 
Relação jurídica obrigacional tributária aula 1, AULA 2 E AULA 3
o que é: 
é uma relação jurídica obrigacional envolvendo a um vinculo de direitos e deveres
entre pessoas.
29
Se emana um conjunto de direitos e deveres entre as partes. 
Tributária – sai quando o estado está exercendo o seu poder de tributar. Terá a
presença de sujeitos, que é o elemento subjetivo, que é o sujeito ativo e passivo. 
Sujeito ativo – estado, sujeito passivo – contribuinte em regra ou o responsável
tributário, sendo o particular em regra, onde alguns casos pode ser ente público.
Há duas características marcantes: 1. a presença obrigatória do estado no polo
ativo, onde a relação jurídica é formada por normas de direito público; 2. decorre de
lei. 
A vontade não se tem no direito tributário.
A relação juridica tributária nasce com a ocorrência do fato gerador. 
Fato gerador – acontecimento, concretizado que tipifica no corpo da lei a hipótese
de incidência tributária, onde já é o suficiente para fazer nascer a reação jurídica
obrigacional tributária. 
 
30
elemento subjetivo ativo: 
regra: 4 perfis de pessoas: união, estados, df e municípios.
Exceção: entidade parafiscal, sendo a pessoa que é colocada no polo ativo e goza
de titularidade. 
Competência tributária – é plena, se tendo 4 prerrogativas ou capacidades, que são:
instituir, legislar, fiscalizar e arrecadar, onde são os entes que tem esta capacidade.
Fisco paralelo – são as pessoas que fiscalizam e arrecadam para sí próprias.
Exemplo: entidades profissionais. Não possuem competência tributária e sim
capacidade 
31
A diferença está na amplitude, onde a entidade não tem capacidade plena não
tendo o poder de legislar enquanto que os entes tem a titularidade plena, pois tem
capacidade de legislar. 
Sujeito passivo – contra a quem se exigirá, quem colocará no polo passivo, onde
qualquer pessoa pode ser sujeito passivo da relação jurídica obrigacional tributária.
Tanto as pessoas que tem capacidade civil quanto aquelas que são incapazes
podem ser sujeitos passivos.
Sujeito passivo direto ou ordinário – é a pessoa que causou o débito, é que pratica
o fato gerador. É o contribuinte.
sujeito indireto ou extraordinário – é o que a lei determina que pague, mesmo que
não seja a pessoa que pratique o fato gerador. Responsável tributário, sendo
através de lei. 128 a 138 CTN. 
123 do CTN – Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções
particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem
32
ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito
passivo das obrigações tributárias correspondentes.
O sujeito passivo é definido por lei e não convenções particulares. 
É o princípio de inoponibilidade das convenções particulares a fazenda pública. 
Capacidade tributária passiva: artigo 126 CTN. 126 inciso 1 – independe da
incapacidade civil e 134 – os pais ficam responsáveis pelos filhos menores, sendo
solidária entre o menor e os pais de forma superveniente, no caso deste receber
rendas, caso ao contrário é subsidiária. 
Status da pessoa juridica – irrelevante bastando a prática do fato gerador. 
Solidariedade e beneficio de ordem: 
1. não tem solidariedade ativa e sim passiva;
2. pluralidade de sujeitos;
3. qualquer um dos sujeitos responde integral e ilimitadamente cobrando de forma
posterior;
4. não comporta beneficio de ordem, artigo 124 CTN, sendo apenas na subsidiária;
5. lei que determina a solidariedade;
efeitos especiais: 
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da
solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada
pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos
demais pelo saldo; fala do caráter pessoal, onde os que subsistem devem pagar, mas
se for em caráter geral aproveita todos. 
33
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou
prejudica aos demais. Onde o procurador só bota no nome de um, mas vale para os
outros na prescrição, sendo que se interrompe o prazo para um, interrompe para todos
prejudicando, mas o mesmo ocorre no caso de repetição de indébito, só que de forma
benéfica, interrompendo para os demais. 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
Só a lei pode criar a responsabilidade tributária, a doutrina fala que se deve tem um
vinculo entre as pessoas para que se cobre a responsabilidade tributária.
1. POR SUBSTITUIÇÃO – substituto e substituído, quando ha substituição, o
contribuinte pratica fato gerador é o substituto que responde de forma originária,
desde a gênesis do fato gerador.
Onde o responsável tributário é que responde desde o começo.
2. POR SUCESSÃO – transferência, se tendo o sucessor e o sucedido. Quando se
pratica o fato gerador, o praticante do fato gerador é o próprio contribuinte,sendo
o sujeito passivo da relação tributária. Só que depois de nascida a relação
tributária , acontece um fato novo, fazendo com que o credor tenha dificuldade de
cobrar.
Com isso o legislador faz com que a lei desloque a responsabilidade para
responsável mais próximo, sendo o repasse fazendo com que a divida tributária seja
sucedida, fazendo com que uma pessoa que não tenha sido inscrita em dívida ativa
responda. 
Em regra se exonera o originário, através do fato novo e passa-se a
responsabilidade sobre o tributo para o sucessor. 
FUNDAMENTAL ! - quem determina a sucessão é a lei e a substituição, podendo não
ser de forma totalitária.
Acontece nos casos em que o sucedido não tem como pagar e o substituído, sendo
a responsabilidade de forma supletiva. 
34
128 CTN - Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de
modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa,
vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do
contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação.
FATO NOVO DE ACORDO COM O CTN: fusão, que é a morte das empresas criando-
se uma nova, de acordo com o artigo 132 CTN. 
Pessoa física – morte, causa mortis, onde o artigo 131 CTN sucedem aos herdeiros
no limite da herança. 
Substituição tributária – relações de consumo (ipi e icms)e fora das relações de
consumo (irrf). 
Para frente – o primeiro paga e repassa para os outros.
para tras – o sujeito paga pelos que estão atrás.
RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL 3 
146 inciso 3 CRFB- LEI COMPLEMENTAR – definir obrigação tributária. Artigos 128 a
138 CTN – fala da responsabilidade tributária.
Qualquer lei que contrarie o CTN, vai ter contrariado o 146 CRFB, sendo
considerada como inconstitucional. 
Artigo 128 CTN- pode os entes criar normas sobre responsabilidade tributária
desde que não seja contra a constituição e CTN. A lei pode instituir a
responsabilidade subsidiária. 
Artigo 130 CTN – sucessão de dividas tributárias no caso de adquirente de imóveis,
só que contempla duas exceções:
35
– na parte final do caput, que é a certidão de nada consta, sendo que é o debito
não inadimplido, onde cabe a cobrança do antigo proprietário e a segunda opção é
instaurar PAD para ver se houve fraude, no caso se comprovado o dolo, se
invalidará a certidão e cobrará do adquirente, sem prejuízo da responsabilidade
penal do agente público, estando no artigo 208 do CTN.
– arrematação em hasta pública, onde não responde por dividas anteriores, onde se
sub-roga-se a dívida, de acordo com o artigo 130 do CTN.
Só que há criticas na doutrina minoritária, como o exemplo do crédito trabalhista x
execução fiscal.
Onde o crédito tributário não se sobrepõe ao trabalhista. 
Outro exemplo: execução federal.
obs.: não fala da taxa de policia, ou seja não inclui este tipo de taxa. No caso dos
tributos descritos no caput do 131, inclui-se a multa. 
Artigo 131 CTN: 
I- cotidiana, exemplo do ipva, onde o adquirente adquire junto com o veiculo as
dívidas, estando no inciso 1 do ctn.
Outro caso de bens adquiridos em leilão, quando dá entrada no país, onde se
sucede para o adquirente, se dando também no caso de resgate. 
No caso de arrematação se aplica o 130 do CTN por analogia. O STJ fala que a
adjudicação do veiculo é condicionado ao pagamento de dívidas do IPVA.
II – durante o inventário vai gerando dividas, onde deve ser pagos por herdeiros e
legatários se houver. 
36
III – todos que se beneficiarem do patrimonio cada um tem que pagar a sua quota
parte (no caso de herança), tirando o itcm, onde não tem nada haver, pois aqui se
fala de dívidas deixadas em vida. 
 
o itcmd tem que ser tributado sobre o que sobrou.
Além disto pode incidir itbi no caso de cessão de direitos hereditários, no caso de
doações onerosas.
Artigo 132 – fusão, incorporação e transformação
duas pessoas se unem e formam uma nova = fusão, onde herda os bens das duas
pessoas jurídicas. 
As dividas tributárias se sucedem, se transferindo desde que não prescrita.
Incorporação – uma grande incorpora uma pequena pj, onde a incorporadora
abocanha a pequena que é incorporada, onde as dividas se sucedem para a
incorporadora.
Transformação – mutação de forma, onde de ltda se transforma de s/a por
exemplo. 
Artigo 132 – não disciplina a cisão, onde é o oposto da fusão. 
Trespasse – artigo 133, que é a alienação do estabelecimento, sendo o ambiente
estruturado, pelo conjunto de bens que se unem para viabilizar o exercício da
atividade, onde o empresário é que é o dono. 
Antes do trespasse – quem é responsável: depende o ctn estabelece 2 regras:
37
somente se quebrar a empresa é que se passa para o adquirente (posição do pb),
mas a lei fala que pode ser qualquer um dos dois, sendo solidárias.
DUAS SITUAÇÕES QUE EXCLUEM A INCIDÊNCIA: 
a) falência;
b) recuperação judicial;
não se tendo um vinculo com o alienante. §1º e 2º do 133 
responsabilização dos administradores de pessoas jurídicas de forma pessoal: 
tanto para ltda e s/a, simples.
Se tratam de regras especiais, onde o credor nas hipóteses é o estado. Se aplica em
dois possíveis casos, desde que haja a configuração do elemento dolo e culpa. 
A responsabilização é subjetiva, sendo que a primeira é a infração á lei e a segunda
é os atos infracionais aos estatutos da pessoa jurídica, onde se trai os sócios, onde
envolve débitos fiscais, pode ser redirecionada de forma pessoal. Artigo 135 inciso
3 do CTN, onde está o arcabouço legal.
Tem que se ter a notificação prévia ao administrador para que a responsabilização
seja de forma correta, se tendo a execução fiscal.
38
a) preferencialmente do alienante: inciso 2 do artigo 133 CTN:
 
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou 
iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no 
mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 
b) integralmente: inciso 1 do artigo 133 do CTN: 
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria 
ou atividade;
o que determina o tipo o que determina o tipo 
de responsabilidade é o de responsabilidade é o 
ComportamentoComportamento
 do alienante durantedo alienante durante
 primeiros 6 mesesprimeiros 6 meses
 á contar da venda.á contar da venda. 
Sumula 430 stj – não se aplica a responsabilidade por mera mora. 
Dissolução irregular – sumula 435 do stj - 
denuncia espontânea – 138 ctn – procedimento administrativo, onde só se exime da
multa se pagar a vista com os juros.
tem que ser antes do lançamento, sendo uma divida não declarada, ou seja, nunca
declarada. 
Sumula 436 do stj – a simples declaração já equivale como lançamento. 
360 stj – não cabe a denuncia espontânea se nos tributos por declaração já foi
declarado o imposto.
Denuncia espontânea e anistia – anistia é o fisco que beneficia o contribuinte
enquanto que denuncia espontânea é o procedimento administrativo do poder
executivo.
ISS
iss – o distrito federal cumula os tributos 
itbi tributa transmissão entre vivos entre bens imóveis
IPTU – sobre a propriedade de uma pessoa, sendo a posse com dominio. 
Iss – contrato de prestação de serviços, se incidindo sobre o labor. 
O serviço pode ser de qualquer natureza obedecendo-se algumas regras. 
O serviço é um bem de consumo, como que se deve tributar? 
39
Através do ipi, ICMS e iss. 
Ipi sobre importação de bens 
ICMS – circulação de mercadorias e serviçosiss – somente serviços.
Via de regra incidem contra os empresários, onde a regra é o fornecedor de
serviços, exceção: substituição tributária, ou quando a empresa fica fora do país. 
Cada município tem sua lei de ISS, mas todas as leis se vinculam a normas gerais de
ISS.
Está na lei complementar 116/03 – que é a lei complementar nacional de normas
gerais do iss. 
Além destas tem o decreto lei 408 – recepcionado como lei complementar. 
Se aplica a regra do 166 ctn e sumula 546 e 70 stf – fala sobre a restituição de
indébito. 
 
tributo indireto: quando uma pessoa que realiza o fato gerador consegue repassar
o imposto para outrem. 
A carga tributária repercute para o consumidor, sendo a repercussão tributária,
onde o consumidor é o contribuinte de fato e não de direito. 
No caso de contribuinte indireto, tem que ter autorização do contribuinte de fato. 
Hipótese de incidência do ISS – há requisitos para a incidência, sendo o controle de
tipicidade.
40
1. a situação em que se tributa, se traduz em um contrato de prestação de serviços,
onde a hipótese de incidência se fala em alguém prestar serviço a outrem.
Contrato civil de prestação de serviço – há a existencia de prestador e tomador,
onde o prestador aliena algo de utilidade, que é um labor ou um favor. 
Prestador = obrigação de fazer 
tomador = obrigação de pagar
incide sobre o preço do serviço prestado. 
Re 116.121 sp – stf fala que a locação não é prestação de serviço. 
Veda-se a modificação dada pelo direito privado, onde o conceito de serviço é um
conceito definido no direito privado pela constituição, sendo locatio hero, definido
pelo direito romano. 
******* Se não tem um contrato civil não tem a tributação. 
Sv 31 stf – nenhum municipio pode autorizar a incidência do iss. 
Não pode ter duas naturezas: 
1. serviço de comunicação;
2. transporte intermunicipal e interestadual.
Se for dentro do município incidirá o iss. 
Além disto, tem que se estar dentro dos 40 mercados descritos na lista da lei 116. 
41
faltou o bloco 4
ICMS
ipi, icms e iss 
tem competência estadual e da união. 
Incide sobre alienações de produtos, sendo sobre o fornecimento de bens de
consumo. 
Incide sobre operações, prestações, circulações de mercadorias e serviços de
transporte interestadual e intermunicipal. 
Incide sobre o mercado, sendo a circulação da mercadoria, incidindo sobre
fornecedores. 
Incide sobre operações de circulações de mercadorias, outro lado sobre a prestação
de serviço de transporte interestadual e intermunicipal. 
Na maioria dos países se adota um único imposto. Sendo o imposto único sobre o
valor do consumo ou iva. 
Repartição de receitas ocorre nos impostos e se repassa para entes menores. 
Além disto há um regramento de repartição de ICMS, estando no §único do artigo
158, sendo o critério proporcional e o discricionário:
 proporcional – os municípios que geram mais ICMS arrecadam mais e o que menos
gera arrecada menso. 
Discricionário – adequados oportunos e justos. 
O lado bom é que o sistema proporcional é que fomenta a atividade empresarial,
mas o lado ruim é que o pequeno sempre continuará pequeno. 
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Critérios – qualquer um, onde não deve ser contrário a constituição federal. 
Sendo assim 75% corresponde ao critério proporcional, e até ¼ dos 25% vai para o
que é definido em lei estadual. 
PRINCÍPIOS DO ICMS: 
Ele se rege pelo princípio da transparência fiscal – deve o fornecedor mostrar o
repasse para o consumidor.
Seletividade – se tributa os bens essenciais e os não essenciais, onde varia
conforme a essencialidade.
Aqui se fala de seletividade facultativa, mas pb discorda, onde não pode haver
discricionariedade, podendo gerar um caos, sendo uma incongruência. 
não cumulatividade – artigo 155 §2º incisos 1 e 2, é de simples compreensão, onde
se aplica quando se incide na cadeia de consumo. Se tendo vários contribuintes, se
tratando de um imposto plurifásico. 
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ICMS II - 
o ICMS incide sobre 2 perfis de acontecimento (algumas prestações de serviços e
circulação de mercadorias) , onde se cuida de uma hipótese de incidência. 
(ICM) S: celebração de operações jurídico econômica de mercadoria, onde
impulsiona a circulação de objetos que é a mercadoria.
 
É uma consequência da operação, sendo jurídico e econômica. 
Operações econômicas jurídicas.
Incide sobre a mercadoria, onde é o ato mercantil, sendo pelo ato de comercio,
devendo ser de forma habitual. 
É jurídica e econômica, sendo a transferência de domínio de uma pessoa para outra.
Além disto tem que ser onerosa e um conjunto de mercadorias. 
ICMS sobre mercadoria furtada – não incide, só que precisa de uma documentação,
sendo fato atípico. 
Comodato – incide ? Que é o empréstimo de máquinas, ou bens infungíveis, não
substituível. 
Não cabe no contrato de comodato também pois não há transferência de domínio
útil ou propriedade. Aqui se trata de um contrato gratuito, é outro motivo do
porque não incidir ICMS. 
Sumula 573 do stf – é a sumula que fala que não incide ICMS em comodato. 
O problema é quando se tem a camuflagem, sobre o contrato de comodato. Não
incide ICMS, em contrato de leasing somente em compra, ou seja em exercício de
compra. 
Se aplica para o leasing interno e para o leasing internacional. 
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Fundamento: vem do exterior locada, onde não ocorre fato gerador, tanto para um
quanto outro, pois não acontece ao transferência de propriedade de mercadoria. 
O contrato de leasing é um contrato que alguém loca o bem a outrem assegurando
o locatário ao final 3 opções: renovar o contrato, devolver a coisa e não renovar e
não devolver a coisa pagando-se o valor residual. 
Durante a fase de locação ainda não ocorre o ICMS, pois não se tem o
desmembramento possessório. Mas se for no final que é o exercício da opção de
compra, se tem a incidência de ICMS. 
A lei complementar 87 de 96, afirma de forma expressa no artigo 3 inciso 8, afirma
claramente que não incidirá no contrato de leasing exceto no final se tiver compra. 
Ec 33 de 2001 – alteração do artigo 155 §2º inciso 9, alínea a, onde foi modificada
de forma agressiva. 
Onde o ICMS também incide sobre mercadorias do exterior. 
Para uma parte da doutrina – o ICMS incide no desembaraço aduaneiro. Antes se
adotava a posição do stf 206.069/05 – helen grace. 
Em 2007, stf julga que não incide o ICMS em mercadorias do exterior – eros grau,
dando uma nova interpretação da constituição.
Agrg – 533663 – reafirma o entendimento do ministro eros grau.
2015 – re 540.829 – stf pacifica que o ICMS não incide no internacional e no interno,
salvo se houver no final a opção de compra, onde nçao tem fato gerador no
contrato de locação. 
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ICMS e companhias de seguro = sv 32 do stf => onde tem que haver a operação de
mercado, sendo o fato gerador, por isso que não incide, sendo o mero
desfazimento do contrato de seguro, onde também não incide para terceiros. 
 
Credito tributário artigos 139 a 193 
sujeito ativo – entes políticos ou entidades especiais, que é as entidades paralelas. 
Artigo 139 – decorre da obrigação tributária 
o credito nasce na relação tributária, pois se deve neste e não somente o tributo
atingindo multas também e dos consectários moratórios. 
Como se constitui o crédito tributário: o direito de credito nasce a partir do
processo administrativo de lançamento. 
O lançamento é o que cobra a prestação, se cumprindo o dever de pagar.
Sendo a lei que torna o crédito tributável.
Procedimento por via do qual a administração vai apreender comportamentos
corretospara o direito de crédito na relação tributária. 
Primeiro perfil – direto ou de oficio. 
Segundo perfil – por declaração hibrido ou misto.
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terceiro perfil – por homologação/ auto lançamento.
Aqui tem o controle de tipicidade, se avaliando o comportamento da hipótese de
incidência. 
Depois se faz o encaixe ou subsunção do fato a norma. 
O terceiro momento é a expedição da notificação para o pagamento. 
O procedimento de é o mais técnico pois quem conduz todo é o agente público
concursado. 
O contribuinte só paga no lançamento de oficio somente se a fazenda lançar. 
Nos fatos geradores invisíveis: a lei dá uma obrigação para o contribuinte de
declarar, informando a prática do fato gerador, onde determina a obrigação
acessória, se tendo duas possíveis opções, que é o por homologação ou por
declaração. 
O que muda é o após, pois a administração assume a partir da declaração e toma as
providências.
Sendo que começa com a declaração e terminada com a formalização, onde
aguarda-se que a fazenda faça a sua parte. 
Por homologação – o contribuinte declara e paga, onde ele faz tudo, antes da
notificação. 
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Se não declarar poderá responder por crimes de ordem tributária, artigo primeiro
da lei contra crime tributário. 
O declaração e homologação a fazenda lança de oficio se não pagar ou quando
pagar valor errado ela lança de oficio. 
Neste caso o lançamento se dá por arbitramento, onde é o valor estimado por base
em indícios que se tem. 
TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA VÃO ESTAR NO AO VIVO (QUE DIGITAREI)
MESMO SENDO GRAVADAS POIS NÃO CONSEGUI PEGAR AS AULAS DO
PROFESSOR CLEBER !
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS:
1. conceito e características: são situações especiais, sendo que se atua somente em
emergências, além de tributo imprevisível, se tendo o fim.
2. competência para a instituição;
3. hipoteses permissivas de criação;
4. instrumento normativo instituidor;
5. forma de restituição;
6. custeio de guerra externa e IEG (imposto extraordinário de guerra artigo 154, 2
CRFB é diferente de empréstimo compulsório guerra artigo 148 CRFB).
Possibilita que se exige o empréstimo compulsório do povo devida a uma situação
como no caso: 
a) guerra externa;
b) calamidade pública;
c) investimento de caráter urgente e relevante interesse nacional.
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Tem como caraterísticas: eventual, imprevisível, transitório, emergencial e
restituível (que são as 5 principais) além destas se tratam de tributos não
vinculados a uma atividade e a sua receita é afetada. 
Não se vincula a uma atividade estatal, mas tem diferenças em relação ao imposto,
que é referente a destinação, onde no caso de impostos tem-se uma liberdade
controlada, sendo a não afetação de receita, ou ainda não afetação constitucional.
No caso de empréstimo compulsório tem a finalidade específica (e contribuições
especiais), a afetação constitucional.
A competência é da união, de acordo com o artigo 148 CAPUT, sendo de forma
exclusiva.
Enquanto ao instrumento normativo, se dá através de lei complementar, que esta
só aparece de forma expressa na constituição federal, sendo vedado o uso de
medida provisória. 
Os casos estão previstos nos incisos 1 e 2 da CRFB, onde nem sempre foi assim.
Antes se alegava a instabilidade do poder aquisitivo do estado, onde se tirava do
particular para dar ao estado, estando no artigo 16 inciso 3 do CTN. O que
justificava a criação do empréstimo é este inciso 3, se cobrando em cima da energia
elétrica, combustível, passagem aérea para o exterior, para aquisição de
automóveis e, etc. 
Forma de retificação = da mesma forma que foi arrecadada, que é em dinheiro.
Principio da anterioridade = só se garante a norma no futuro, podendo dar poder
de planejamento do contribuinte.
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Há duas hipóteses que no empréstimo compulsório não se respeita a
anterioridade , que é no caso de guerra externa e calamidade pública, enquanto
que no caso de investimento público de caráter urgente e relevante interesse
nacional se respeita as duas anterioridades.
DIFERENÇAS ENTRE EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS GUERRA E IMPOSTO
EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA: 
o empréstimo compulsório devolve o dinheiro, enquanto que o imposto
extraordinário não devolve. ;
não há bis in idem nestes casos;
imposto extraordinário de guerra não precisa ser criado por lei complementar,
bastando mera lei ordinária.
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS:
A) ESPÉCIES: se dividem em 4 se tendo para 4 fins específicos como: 1. despesa do
estado social, que é a contribuição social; 2. de intervenção de domínio econômico
ou cide; 3. as entidades de classe, exceto a OAB, se tendo a contribuição
profissional e 4. cosip ou CIP que é da rede de iluminação pública. 
As 3 primeiras da CRFB ficam no artigo 149 e a cosip fica no artigo 149A CRFB.
Artigo 149 CRFB Contribuições especiais Custeio de despesas do
estado social 
Artigo 149 CRFB Cide Custeio das despesas que
a união suporta quando
promove intervenções do
domínio econômico.
50
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contributições sociais ! 
Artigo 149 CRFB Contribuição profissional Manutenção dos
conselhos profissionais.
Artigo 149A CRFB Cip Custeio de rede de
iluminação pública das vias
e logadouros
Estado social é o estado administrador executando suas funções dentro de certos
direitos, como o social. 
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QUADRO ESTADO SOCIAL: 
principio da anterioridade nas confins: é a única que segue a regra de 90 dias
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quadro seguridade social 
css: ordinárias, que estão previstas na CRFB ARTIGO 195 incisos 1 a 4
(empregadores, empregados, concursos de prognósticos, importadores) e
residuais, que se refere a outras fontes de custeio que a união pode mediante lei
complementar instituir, artigo 195 §4º CRFB.
Criar e majorar confins – conta 90 dias
cide: serve para a politica pública de intervenção de domínio econômico. Ec 33/01 –
cide dos combustíveis, que é no artigo 177 §4º CRFB que fala sobre a
comercialização de combustíveis gerando receita para a união.
É a única cide já disciplinada, se tendo 3 fins: 1. a união atuar em politica nacional de
transporte; 2. transporte de combustíveis, onde gera receita para os entes
repassando 29% para os estados e, este por sua vez entrega ¼ para os municípios.
O poder executivo pode reduzir e restabelecer as alíquotas da cide dos
combustíveis, sendo de competência exclusiva da união; 3. é usado para reparação
de danos ambientais causados pelos combustíveis.
Contribuições profissionais: auto gestão sem depender do estado. A única entidade
que não cobra tributo é a OAB, onde esta por sua vez cobra anuidade, não se
submetendo ao regime tributário, pois esta não de integra a administração pública.
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Contribuição 
social
Saúde, previdência 
e assistência
Educação, habitação,
 lazer, transporte (e demais)
Cofins “csss”
Contribuições 
sociais gerais
csg
Cosip criado pela em 39, onde deixa de ser taxa que incide sobre o consumo de→
energia elétrica dentro dos imóveis. 
A competência para criá-la é dos municípios e distrito federal, se dando por lei
ordinária.
Aplica-se o princípio da capacidade contributiva e a base de calculo é o valor do
poder econômico. Faz contrato com a delegatária, onde esta entrega o valor para o
município.
Respeita a regra geral da anterioridade e outros princípios são aplicados de forma
integral.
Cada ente cobra de seu servidor especifico (artigo 149§1º). regra é que seja da
união mas tem duas exceçõesque é a previdenciária e cosip.
 
CARACTERÍSTICAS:
 não é de forma vinculada na atividade estatal;→
 a receita arrecadada é vinculada, sendo para fim especifico, impondo-se como vai→
ser gasta pela constituição federal.
Instrumento normativo – é lei ordinária exceto contribuição de seguridade social
residual, não prevista pela constituição federal.
Princípios – tomar cuidado com o da anterioridade (COFINS artigo 195 inciso 6, cide
combustível na readequação e e redução respeitando somente 90 dias) e
legalidade (cide combustível).
Imunidade artigo 195 inciso 2, sendo sobre receitas decorrentes de exportação→
sendo cides e contribuições sociais, exceto as CSLL, sendo o lucro líquido. 
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IPVA 1 - 
É um dos impostos que incidem sobre patrimonio, se aninhando com os outros 4
sobre os patrimônios, incidindo sobre a manutenção de propriedade. Aqui incide
sobre o bem móvel, que é o veiculo terrestre automotor. 
É um imposto de caráter fiscal, se exaurindo na função arrecadatória. Nada obsta
que o constituinte consiga mudar o caráter para extrafiscal, onde ocorre no caso de
combustíveis derivados de petróleo, se tendo alíquotas mais pesadas. 
É real desde a sua essência, onde não se leva em consideração aspectos pessoais. 
Competência – estados e do DF, não sendo dos municípios e em regra não é da
união também, a não ser no caso de territórios federais (artigo 147 CRFB) e guerra
externa.
Metade do ipva é entregue 50% ao município em que fica licenciado o veiculo. 
O ipva é criado por lei ordinária, onde não é necessário lei complementar, sendo
assim cabe MP no caso de urgência e relevância.
Nomas limites – normas gerais de acordo com o artigo 24 CRFB. 
No caso da posse é com animus de domínio, onde tem a pretensão de propriedade.
Aspecto temporal da hipótese de incidência: 
veículos novos – adquirido pelo consumidor final naquele ano, sendo adquirido na
primeira vez, onde virado o ano passa a ser usado. 
Etapa distributiva não incide o ipva, onde se tem uso próprio.
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É no primeiro ano de vida de veiculo na data de aquisição – quando que nasce a
relação jurídica obrigacional tributária do carro novo.
Carro usado – primeiro de janeiro. 
Se aplica a mesma regra entre nacionais e importados através de importadoras,
mas se for diretamente do exterior vai incidir no desembaraço aduaneiro.
O fato gerador do ipva é continuado se protai no tempo, se renovando a rjot todo
ano. 
IPVA proporcional – fração em numero de vezes em que se foi proprietário de
imóvel. 
No caso de roubo e acidente – depende de lei de cada estado, mas nada obsta o
abatimento do preço, desde que se tenha em mãos o boletim de ocorrência. 
Se pagou – a priori não tem direito a repetição de indébito, mas a lei pode
estabelecer, podendo abater no preço no próximo mês. 
Incide sobre que tipo de imóvel: veiculo automotor terrestre.
IPVA substituiu a taxa rodoviária única ou tru. 
É que aqui se começou a se pensar na malha rodoviária no país.
O tru foi feito pelo dnr, onde foi cobrada durante os anos de 70 e 80, onde se tinha
o selo de pagamento e com ela é que foi se expandindo a malha rodoviária, se
tendo o aumento de frota de veículos.
A tru foi extinta e com isso veio os pedágios, para a cobrança de quem usa a
rodovia.
Só que o ipva foi substitutivo do tru, mas é um imposto e não taxa não sendo
vinculado, estando no custeio geral do estado.
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proprietário de automóvel
Stf – entende que se prevalece a interpretação histórica, incidindo somente em
veículos automotores terrestres re 135.409 amazonas. 
Ipva 2 – base de calculo, alíquota e sujeito passivo 
passivo – é o proprietário registrado como o titular do veiculo. Tem-se o sistema
triangular. 
Base de calculo – valor venal do veiculo, onde se a base de calculo, vai caindo salvo
os carros de coleção, onde regride todo ano, que é a atualização de caráter
negativo.
Não é necessário lei para atualizar a tabela do ipva, onde se faz pelo índice público,
sendo um ato vinculado.
Definição de valor venal do veiculo, se dando pelos critérios para que no manejo
destes saber quando se valora. 
Artigo 97 1 a 4 e parágrafos 1 e 2 do CTN. 
Alíquotas do IPVA – quem fixa é a lei do estado, devendo se ter um maior controle,
onde se trata de um elemento nocivo.
O primeiro controle de alíquota se diz respeito ao não confisco;
o segundo controle é o regime dos tetos, sendo a fixação de alíquotas mínimas e
máximas;
o terceiro sistema que repercute no ipva é as alíquotas uniformes. 
 
alíquotas podem ser diferenciadas de acordo com o tipo e utilização do veiculo.
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Ipva pode ser diferenciado de acordo com o tipo de combustível, tendo o caráter
extrafiscal, desestimulando o uso de gasolina. 
O total flex, e o gás as alíquotas são menores, e a utilidade pública também se pode
ter alíquota diferenciada.
Alíquotas de acordo com o tipo nacional e importado – inconstitucional de acordo
com o stf. 
De acordo com o principio da não discriminação da procedência ou destino. 
Responsabilidade – há fixação da responsabilidade subsidiária, pois não há uma lei
complementar de normas gerais no que se refere ao ipva. 
No caso de arrematação a divida se sub roga, onde não há sucessão neste caso. 
Outra coisa é a certidão de nada consta. 
O exequente tem preferencia em adjudicar o bem, mas se existe o débito, tem que
se pagar o ipva deve ser pago primeiramente se quiser ficar com o veículo. 
Sendo assim se sub-roga-se no direito de crédito. 
IPTU E ITR: 
1. noções e classificações: são muito parecidos onde incidem em situações fáticas
de uma pessoa com um imóvel. Não só acontece com o IPTU e ITR mas como itbi e
itcmd.
Em 3 situações incidem o iptu e itr: domínio útil, posse e propriedade. São impostos
que incidem de forma periódica, onde todo ano tem o lançamento do carnê deste. 
Além disto são impostos que incidem sobre patrimonio, se tendo 5 famílias:
a) patrimonio: IPTU, ITR, ICMS, ITBI e IPVA;
b) renda: IRPJ, IRPF.
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c) serviços: ISS E I(CM)S
d) circulação: IOF, ICM(S), IPI
e)comércio exterior: II E IE
igf – não é definido em lei, podendo incidir tanto em patrimonio ou renda
dependendo de lei complementar.
IPTU – é real, mas não leva em conta o aspecto pessoal, onde ocorre também no itr,
artigo 145 §1º da crfb – sempre que possível o imposto tem caráter pessoal, além
disto o IPTU e itr são fiscais, mas em um viés se tornam impostos extrafiscais.
Em sua essência são fiscal, mas ganham uma extrafiscalidade eventual que é a
sanção, sendo a progressividade sanção, sendo para punir o proprietário, para que
se exerça de forma adequada. Mas no caso de itr é a progressividade em relação a
produtividade. 
2. competência:
ITR e a união e IPTU é distrito federal e municípios.
Exceção – IPTU federal, valendo-se nos casos de outros municipais
1° volta de território federal, valendo-se no caso de outros municipais, acumulando-
se impostos municipais e estaduais.
2° interpretação doutrinária – caso de guerra externa ou a sua iminência, onde a
união pode instituir impostos extraordinários, sendo cumulados com os estaduais e
municipais. 
 
3. instrumento normativo instituidor: quem cria no caso de IPTU é a câmara
municipal, sendo por lei municipal. Já o itr é por lei federal, sendo a lei ordinária
para os dois casos, seguindo a regra geral que é a maioria simples para a votação.
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Só que se deve respeitar as normas gerais , sob pena de se gerar instabilidade
jurídica, onde o 146 estabelece um parâmetro, devendo ser respeitado.
O CTN foi criado como lei ordinária mas foi recepcionado como lei complementar
nacional.

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