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Síndrome Metabólica

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SÍNDROME METABÓLICA 
 O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco metabólico que se 
manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e 
diabetes. A Síndrome Metabólica tem como base à resistência à ação da insulina, daí também ser 
conhecida como síndrome de resistência à insulina. Isto é: a insulina age menos nos tecidos, obrigando o 
pâncreas a produzir mais insulina e elevando o seu nível no sangue. 
 Esse conjunto de fatores pode inclui: obesidade (principalmente central, centrípeta), resistência 
insulina, DM 2, LDL alto e HDL baixo, HAS, hiperuricemia (freqüente) o que prejudica a junção renal. 
 
 Orientar o paciente para a coleta de exames para evitar longos períodos de jejum e hora de coleta 
do exame, principalmente a glicemia de jejum. 
 TOTG: jejum após meia noite, não fazer atividade física intensa 24 horas antes do exame e não 
fazer dieta tão restritiva antes do exame. 
 Na A1C pode dar falso positivos em pacientes acamados, desnutridos, pós operatórios, infecções, 
estresse psicológico grave. 
 Alguns medicamentos podem alterar os resultados dando falsos positivos: diuréticos, corticóides, 
fenitoína, ACO 
 Alguns fatores contribuem para o aparecimento: os genéticos, excesso de peso (principalmente na 
região abdominal) e a ausência de atividade física.



 O diagnóstico é dado quando três ou mais fatores de risco estiverem presentes numa mesma 
pessoa.



Fatores de Risco 
• Grande quantidade de gordura abdominal (mais visceral) - Em homens cintura com mais de 
102cm e nas mulheres maior que 88cm. 
• Baixo HDL ("bom colesterol") - Em homens menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do 
que 50mg/dl. 
• Triglicerídeos elevado (nível de gordura no sangue) - 150mg/dl ou superior 
• Pressão sanguínea alta - 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum 
medicamento para reduzir a pressão 
• Glicose elevada - 110mg/dl ou superior. 


 Ter três ou mais dos fatores acima é um sinal da presença da resistência insulínica, que é um 
hormônio produzido pelo pâncreas. Esta resistência significa que mais insulina do que a quantidade 
normal está sendo necessária para manter o organismo funcionando e a glicose em níveis normais.

Obesidade 
 Pode levar a deposição de gordura nas artérias e favorecer a IAM e AVC. 
 Tem alta prevalência. 
 Difícil tratamento, pois está relacionada com o prazer, assim como o sexo. 
 A obesidade abdominal é mais grave que as outras obesidades, pois está mais associada a risco 
cardiovascular. 
 Alem disso, há maior associação com a doença articular degenerativa e pioram a movimentação 
desses pacientes. 
 Também há relação com dificuldade de relacionamentos. 
 A obesidade também mantêm relação com neoplasias, principalmente em mulheres: CA de ovário, 
mama e de colouterino. 
 Relação com distúrbios tromboembólicos, principalmente em membros inferiores. Investigar dores 
nos membros inferiores unilaterais. 
 Doenças do trato digestivo, como lama biliar e DRGE. 
 Problemas pulmonares de ventilação adequada, além de maiores chances de ter apneia obstrutiva 
do sono. Se acorda cansado, pensar em ansiedade e distúrbio do sono, alem disso o “normal é não 
lembrar do sonho ou só de fragmentos” afff. 
 Também há relação com o desenvolvimento de depressão. 
 Tratamento: Dieta bem orientada e moderada e orientar a pratica de atividade física que não force 
tanto as articulações (correr pode dar muito impacto). Atendimento multidisciplinar com nutricionista e com 
o psicólogo para melhorar auto-estima. 
Quanto aos medicamentos para obesidade: 
Orlistate 120mg 3x ao dia, antes das principais refeições. Inibe a lípase intestinal e diminui a absorção 
intestinal, pode dar diarréia. 
Sibutramina: ação central, agindo do centro da saciedade ao contrario das anfetaminas que agiam no 
centro anorexígeno, ela não tira fome. Tem risco de IAM e AVC. Tem ganho de peso após o uso, mas não 
ganhar como as anfetaminas. 
Bubopiona: antidepressivo, que melhora o humor e sem alteração de libido. 
Cirurgia bariátrica: em pacientes com IMC maior que 40 ou maoir que 35 com comorbidades (DM, HAS, 
IR, Ihepatica). 
Metformina: de ação lenta é melhor. 
 Obs: anfetaminas foram retiradas do mercado, recupera o peso mais 20% depois que param. 


Quem Tem Risco de Desenvolver a Síndrome?



 Segundo as pesquisas uma em cada cinco adultos nos Estados Unidos tem a Síndrome 
Metabólica. A Síndrome ocorre com mais freqüência entre os africanos, hispânicos, asiáticos e americanos 
nativos.



 Para a maioria das pessoas o desenvolvimento da síndrome aumenta com o envelhecimento. O 
risco aumenta se a pessoa tem uma vida sedentária, sem atividade física e se tem: 
• Aumento do peso, principalmente na região abdominal (circunferência da cintura); 
• Histórico de diabetes na família; 
• Níveis elevados de gordura no sangue; 
• Pressão alta. 


 A maioria das pessoas que tem a Síndrome Metabólica sente-se bem e não tem sintomas. 
Entretanto, elas estão na faixa de risco para o desenvolvimento de doenças graves, como as 
cardiovasculares e o diabetes.



Qual o Tratamento?



O aumento da atividade física e a perda de peso são as melhores formas de tratamento, mas pode ser 
necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco. Entre eles estão os chamados 
"sensibilizadores da insulina", que ajudam a baixar a açúcar no sangue, os medicamentos para pressão 
alta e os para baixar a gordura no sangue.



Se você identificou em seu organismo alguns dos fatores, descritos acima, procure um profissional. O 
endocrinologista é o especialista em hormônios e metabolismo, que pode fazer o diagnóstico, tratamento e 
acompanhamento mais adequado se você tiver a síndrome.

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