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VT1 Manuscrito Proc Civil I

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QUESTIONÁRIO PARA FIXAÇÃO DE CONTEÚDO E VT DE PROCESSO CIVIL I – 1º/2018 - MANUSCRITO – INDIVIDUAL – DATA DE ENTREGA: 23/05/2018
DA COMPETÊNCIA E DA COOPERAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL (ARTS.21 A 69)
QUESTÃO.01. QUAIS OS CRITÉRIOS DETERMINATIVOS DA COMPETÊNCIA? COMO SÃO DISTRIBUÍDAS ENTRE ELES AS NATUREZAS ABSOLUTA E RELATIVA? O QUE DISTINGUE UMA E OUTRA? (Arts.62,63,337,§5º) QUAIS HIPÓTESES EXPRESSAMENTE PREVISTAS DE EXCEÇÃO À INDECLINABILIDADE DE OFÍCIO NA COMPETÊNCIA RELATIVA? (ART.47,§§1º E 2º, ART.51, Art.63,§3º)
1. Territorial (Foro, localidade)
2. Funcional (Órgãos Jurisdicionais)
3. Natureza ou valor da causa
4. Objetivo (Pessoas envolvidas)
ABSOLUTA: Competência absoluta é uma regra para atender uma especial finalidade pública, não pode ser alterada pela vontade das partes. A lei preserva o interesse público, o interesse superior.
RELATIVA: É uma regra para proteger a parte. Pode ser alterada por vontade das partes. O juiz não poderá reconhece-la de ofício.
Esta regra foi criada para atender as partes e por isso elas podem alterar essa competência (Convenção).
Distinção entre competência absoluta e relativa:
Absoluta: Regula a competência jurisdicional do Juízo; Deverá o juiz atuar de ofício;
Relativa: Regula a competência jurisdicional das partes. Não poderá o juiz reconhece-las de ofício; As partes podem convencionar.
Hipóteses de exceção da competência relativa no ato de ofício: Art. 63. §3: Cláusula abusiva em eleição de foro e a incompetência territorial (no âmbito do Juizado Especial).
QUESTÃO.02. QUAIS ESPÉCIES DE COMPETÊNCIA INTERNACIONAL TRATA A LEI BRASILEIRA? (ARTS.21,22,23) HÁ LITISPENDÊNCIA ENTRE A JURISDIÇÃO NACIONAL E A ESTRANGEIRA? QUANTO A ESTA QUESTÃO EXISTEM EXCEÇÕES? (ART.24 E PARÁGRAFO ÚNICO) A LEI RECONHECE A VALIDADE DE CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO ESTRANGEIRO, QUAIS OS LIMITES DESSE RECONHECIMENTO? 
1. Competência Internacional Concorrente: a) Ações de alimentos de credor domiciliado ou residente no país ou quando o devedor tiver bens ou renda no Brasil; b) para as ações que tenham como objeto relações de consumo; c) para as causas em que as partes, expressa ou tacitamente, submeterem à jurisdição nacional. Sentenças estrangeiras requerem homologação brasileira;
2. Competência Internacional Exclusiva: As ações serão tramitadas no Brasil: Partilhas, heranças, separações, bens imóveis no Brasil. Ainda que as partes não sejam brasileiras.
Não há litispendência em ações de tribunais estrangeiros, salvo (exceções) de disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil e sentenças homologada pelo STJ (artigo 105 , i , CF/88). 
Sim, art.25. cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional. Com limites na hipóteses de competência internacional exclusiva previstos na lei.
 
QUESTÃO.03. EM QUE CONSISTE O AUXÍLIO DIRETO E QUAL SUA PRINCIPAL DIFERENÇA QUANTO ÀS CARTAS ROGATÓRIAS? (ART.28,29,30,32,36,40)
O auxílio direto é um meio de cooperação internacional, que promove meio legal para obtenção transnacional de jurisdição.
A carta rogatória é um instituto muito mais antigo e requer protocolos e acordos de cooperação previamente acertados; Já o Auxilio Direto possui um trâmite mais estreito, sem requerer acordos e tratados prévios, bastando a garantia de reciprocidade do requerente. Ademias a carta rogatória exige a concessão de exequatur (análise prévia da legalidade do ato jurisdicional) pelo STJ.
QUESTÃO.04. QUAL O MOMENTO DE DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA SEGUNDO O NCPC? (ART.43) EM QUE CONSISTE A perpetuatio jurisdictiones? QUAIS HIPÓTESES DE EXCEÇÃO À APLICABILIDADE DA perpetuatio jurisdictiones?(art.43, parte final)
Na propositura da ação, distribuição ou despacho inicial;
É a proteção do réu ou do autor contra mudanças supervenientes de fatos ou de direitos que possam alterar a competência relativa. Salvo (exceto) nos casos de competência absoluta, que perpetuatio jurisdictione não se aplica.
QUESTÃO.05. QUAL O FORO GERAL DO PROCESSO CIVIL? O do domicílio o Réu.
E SE O RÉU TIVER MAIS DE UM DOMICÍLIO? Em qualquer um deles.
SE O RÉU TIVER DOMÍCILIO INCERTO OU DESCONHECIDO? Onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.
SE O RÉU NÃO FOR DOMICILIADO NO BRASIL? No foro de domicílio do autor, e, se o autor residir fora do Brasil, qualquer foro.
SE HOUVER MAIS DE UM RÉU COM DOMICÍLIOS DIFERENTES?(ART.46) no foro de qualquer deles, à escolha do autor.
QUAL O FORO COMPETENTE PARA AS CAUSAS QUE ENVOLVAM DIREITOS REAIS IMOBILIÁRIOS E DIREITOS POSSESSÓRIOS IMOBILIÁRIOS? (ART.47). O foro de situação da coisa.
SE O IMÓVEL SE ACHAR SITUADO EM MAIS DE UM JUÍZO QUAL O CRITÉRIO PARA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA?(ART.60)
A competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel. (Aquele que iniciou a ação)
QUAL FORO COMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR CAUSAS DE DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO, ANULAÇÃO DE CASAMENTO E RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL? do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
QUAL O FORO COMPETENTE PARA AÇÕES QUE ENVOLVAM DIREITOS PREVISTOS NO ESTATUTO DO IDOSO? Na residência do idoso, (ART.53)
QUESTÃO.06. QUANTO À MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA, CONCEITUE:
a) PRORROGAÇÃO DA COMPETÊNCIA(Art.63); É a modificação da competência por força da lei ou por vontade das partes;
b) CONEXÃO: É a reunião de duas ou mais ações, que possuem o mesmo pedido ou a mesma causa de pedir, para que sejam julgadas conjuntamente, visando evitar decisões conflitantes e favorecer a economia processual. Pode ser de ofício.
CONTINÊNCIA: É a reunião de ações que ocorre quando houver identidade quanto às partes e a causa de pedir e a primeira é mais ampla que a posterior. 
C) PREVENÇÃO: (Arts.55,56,57): É a fixação de competência por meio de um ato concreto antecipado aos demais, fixação de competência entre órgãos, cuja competência já estava determinada pela lei.
QUESTÃO.07. QUAIS CIRCUNSTÂNCIAS AUTORIZAM A PRORROGAÇÃO DA COMPETÊNCIA E DE QUAIS MANEIRAS ELA OCORRE? (arts.54, 65)
Legal: prevista em lei, como se dá nos casos em que há conexão ou continência entre duas ações;
Voluntária: da vontade das partes, sendo ainda:
A expressa dá-se nas hipóteses de eleição de foro;
Tácita quando a parte ré deixa de opor exceção de incompetência relativa no prazo legal.
QUAL A CONSEQUÊNCIA DA VERIFICAÇÃO DE CONEXÃO OU CONTINÊNCIA PARA O PROCESSO?
Ocorrerá a reunião das ações. Podendo ser de ofício pelo juiz.
QUANDO SE DETERMINA A PREVENÇÃO DO JUÍZO NO NOVO CPC? (Art.58,59)
Art. 59. No registro ou na distribuição da petição inicial torna prevento o juízo;
QUESTÃO.08. QUAL A FORMA E O TEMPO PARA IMPUGNAÇÃO DA INCOMPETÊNCIA RELATIVA E DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA PELA PARTE?
Incompetência Relativa: (Art.335): Preliminar de Contestação; 15 dias a partir da data da conciliação / Mediação ou do pedido de cancelamento desta, feita pelo Réu.
Incompetência Absoluta: pode ser conhecida de ofício pelo juiz e alegada a qualquer tempo pela parte.
ALÉM DA PARTE OUTRO SUJEITO PROCESSUAL TEM LEGITIMIDADE DE ARGUIR A INCOMPETÊNCIA RELATIVA?(Arts.64,65)
O Ministério público quando for parte.
QUESTÃO.09. EM QUE CONSISTE O CONFLITO DE COMPETÊNCIA? (ART.66) 
Conflito de competência é o fato de dois ou mais juízes se darem por competentes (conflito positivo) ou incompetentes (conflito negativo) para o julgamento da mesma causa ou de mais de uma causa. Trata-se de um incidente processual originário que deve ser dirigido ao Tribunal competente para apreciar o conflito. Podem suscitá-lo: QUEM PODE SUSCITÁ-LO?(Art.951 CPC)?
I - pelo juiz, por ofício;
II - pela parte e pelo Ministério Público, por petição.
QUESTÃO.10. EM QUE CONSISTE A COOPERAÇÃO INTERJURISDICIONAL BRASILEIRA? (ART.67,68)
Prevista no art.67. É determinação legal que impõe aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, o dever de recíproca cooperação, pormeio de seus magistrados e servidores.
O QUE PODE SER OBJETO DE COOPERAÇÃO? (ART.69)
I - auxílio direto;
II - reunião ou apensamento de processos;
III - prestação de informações;
IV - atos concertados entre os juízes cooperantes.
§ 1o As cartas de ordem, precatória e arbitral seguirão o regime previsto neste Código.
§ 2o Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de procedimento para:
I - a prática de citação, intimação ou notificação de ato;
II - a obtenção e apresentação de provas e a coleta de depoimentos;
III - a efetivação de tutela provisória;
IV - a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas;
V - a facilitação de habilitação de créditos na falência e na recuperação judicial;
VI - a centralização de processos repetitivos;
VII - a execução de decisão jurisdicional.
QUESTÃO.11. O QUE É SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL OU LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA?
Pleitear em nome próprio, qualquer direito alheio, desde que expressamente autorizado por lei.
QUESTÃO.12. QUEM POSSUI CAPACIDADE DE SER PARTE?
Pode ser parte todo aquele que tiver capacidade de direito (artigos 1º e 2º do Código Civil): O autor e o réu legitimados, o Ministério público quando for parte ou tiver interesse; e os entes despersonificados: massa falida, o espólio, a herança jacente, a herança vacante, a sociedade ou associação irregular e o condomínio edilício.
QUESTÃO.13. O QUE É CAPACIDADE DE ESTAR EM JUÍZO?
Resposta ampla: É a capacidade de postular em juízo sem necessidade de representação ou assistência. É a aptidão de ir a juízo, praticando os atos da parte. De acordo com o artigo 7º, do Código de Processo Civil, "toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo". Já os incapazes serão assistidos ou representados por seus pais, curadores ou tutores, na forma que a lei dispuser.
Outra resposta mais simples:
É a capacidade processual da pessoas. É a aptidão para agir em juízo. Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo, conforme reza o artigo 7º do Código de Processo Civil. É relativa ao direito de Ação.
QUESTÃO.14. O QUE É REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL? QUEM NECESSITA SER REPRESENTADO EM JUÍZO?
A representação processual é quando alguém em nome alheio, defende direito ou interesse alheio. Qualquer pessoa com capacidade processual no seu direito de exercer a Ação jurisdicional deverá fazê-la por meio do representante processual (O advogado) salvo as exceções da lei, como ocorre nos juizados especiais e nas ações trabalhistas, ser facultado.
15) COMO SE DÁ A REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO?
Por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores;
16) COMO SE DÁ A REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL?
I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;
II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III - o Município, por seu prefeito ou procurador;
IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;
17) EM QUAIS HIPÓTESES FAZ-SE NECESSÁRIA A FIGURA DO CURADOR ESPECIAL?
I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
18) A PESSOA CASADA, QUE QUER DEFENDER DIREITO REAL IMOBILIÁRIO, POSSUI CAPACIDADE PROCESSUAL PLENA?
Não. A sua capacidade está vinculada ao outro cônjuge, que somente juntos poderão adquirir a capacidade plena. As pessoas casadas sofrem uma restrição na sua capacidade processual, quando vão a juízo propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários (art. 10, do CPC). Exige-se que a capacidade seja integrada com a aparesentação, por aquele que propõe a demanda, do consentimento do outro cônjuge, denominado de outorga uxória (quando proveniente da mulher) ou marital (quando do homem). 
19) QUAL A ATITUDE DO JUIZ AO VERIFICAR DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO QUE HÁ NO PROCESSO IRREGULARIDADE NA 
CAPACIDADE PROCESSUAL OU NA REPRESENTAÇÃO?
Extinção do processo sem a resolução do mérito.
20) QUAIS ATITUDES CONFIGURAM ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA E QUAIS AS SANÇÕES PREVISTAS? Art.77.cpc.
IV – Não cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e criar embaraços à sua efetivação;
VI - Praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
Sanção: Multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
21) QUAIS ATITUDES O CPC ATRIBUI PARA CONFIGURAÇÃO DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ? E QUAIS AS SANÇÕES PREVISTAS ?
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. 
pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. § 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária. § 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
22) QUAIS AS SANÇÕES PREVISTAS NO CPC PARA AS PARTES E SEUS ADVOGADOS, QUANDO PROFERIDAS EXPRESSÕES OFENSIVAS EM SEUS ESCRITOS OU MANIFESTAÇÕES ORAIS?
o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.
De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada.
QUESTÃO.23. O QUE SÃO DESPESAS DO PROCESSO? A QUEM INCUMBE O PAGAMENTO DAS DESPESAS DO PROCESSO?
São as despesas do processo judicial. É o preço do serviço público da prestação jurisdicional. Em regra as despesas processuais são pagas pela parte autora que, no final do processo, serão ressarcidas pela parte vencida.
QUESTÃO.24. O QUE É SUCUMBÊNCIA? QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS PARA A PARTE SUCUMBENTE?
É um princípio que estabelece que a parte que perdeu a ação efetue o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios da parte vencedora. Desta forma, ela decorre do ato ou efeito de sucumbir, ou seja, de ser vencido.
QUESTÃO.25. QUANDO O JUIZ NÃO PUDER FIXAR OS HONORÁRIOS DO ADVOGADO UTILIZANDO COMO CRITÉRIO O VALOR DA CAUSA, DO CONTEÚDO ECONÔMICO, QUAIS CRITÉRIOS DEVERÁ UTILIZAR?
Não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor da causa, deverá o Juiz utilizar dos critérios:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
QUESTÃO.26. O QUE É CAPACIDADE POSTULATÓRIA? QUEM A POSSUI?
É a capacidade conferida para pedir e responder em atos processuais. Em regra, quem possui é o advogado regulamentado, que é o representante judicial. Exceções no juizado especial e na justiça do trabalho, podendo o postulante ser o próprio réu.
27) INEXISTINDO A CAPACIDADE POSTULATÓRIA, QUAL SERÁ A CONSEQÜÊNCIA PARA O PROCESSO?Extinção, sem a resolução de mérito. São pressupostos processuais de constituição, isto é, são requisitos para que exista ou se constitua um processo: i) a demanda; ii) a jurisdição; iii) e a capacidade postulatória.
28) QUAL A DIFERENÇA ENTRE A PROCURAÇÃO AD JUDICIA (PARA O FORO EM GERAL) E A PROCURAÇÃO AD JUDICIA ET EXTRA (COM PODERES ESPECIAIS)?
A expressão “ad judicia” vem do latim e significa “para o juízo”, ou seja, esta procuração serve para ser apresentada perante o Poder Judiciário no âmbito de um processo.
Algumas procurações são “ad judicia et extra”, em outras palavras, servem tanto para atuar em juízo quanto fora dele como, por exemplo, em uma repartição pública.
29) É POSSÍVEL ESTAR EM JUÍZO SEM CAPACIDADE POSTULATÓRIA? EXPLIQUE.
Sim. Embora a capacidade postulatória seja uma regra, não é obrigatória a apresentação do advogado para: os Juizados Especiais, quando o valor da causa não exceder os 20 (vinte) salários-mínimos, e a Justiça do Trabalho (1ª e 2ª instâncias).
30) QUAL A DIFERENÇA ENTRE SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL E SUCESSÃO DAS PARTES?
Na substituição o titular do direito é o mesmo e a parte age em nome próprio de direito alheio.
Na sucessão ocorre a mudança de titularidade do direito e a parte age em nome próprio de direito próprio;
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL: 	Pleitear em nome próprio o direito alheio;	
SUCESSÃO PROCESSUAL:		Pleitear em nome próprio o direito próprio;
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL:	Pleitear em nome alheio o direito alheio;
31) EM QUAIS HIPÓTESES É POSSÍVEL HAVER A SUBSTITUIÇÃO DAS PARTES NO PROCESSO?
As formas de substituição processual são a) inicial; b) superveniente; c) exclusiva; d) concorrente e poderão ocorrer:
Na substituição de procuradores no processo, quando a parte lhes revogarem o instrumento de mandato ou quando eles o renunciar e, ainda, em caso de morte ou perda da capacidade postulatória do mandatário;
32) COMO SE DÁ A SUBSTITUIÇÃO DOS PROCURADORES DAS PARTES NO PROCESSO? ENUMERE AS HIPÓTESES ESTATUÍDAS NO CPC. 
Art. 111. Revogar o mandato outorgado, e constituir outro no mesmo ato;
Art. 112. Renúncia do advogado, comunicando ao mandante e respondendo ainda por mais 10 dias pelos atos;
DO LITISCONSÓRCIO – ARTS.113 A 118 NCPC
33- QUAL O CONCEITO DE LITISCONSÓRCIO? O QUE É LITISCONSÓRCIO ATIVO, PASSIVO E MISTO; FACULTATIVO E NECESSÁRIO; SIMPLES E UNITÁRIO? QUAL ESPÉCIE DE LITISCONSÓRCIO É A REGRA GERAL QUANTO À OBRIGATORIEDADE OU NÃO DE SUA FORMAÇÃO?
O litisconsórcio é a pluralidade de partes no polo ativo, no passivo, ou em ambos, do mesmo processo. Daí falar-se, respectivamente, em litisconsórcio ativo, passivo e misto (ou bilateral). Haverá um único processo com mais de um autor ou de um réu. Trata-se de fenômeno bastante comum no processo civil, que ocorre talvez na maior parte dos processos.
1- ativo: quando há mais de um autor; 2- passivo: quando há mais de um réu; 3- misto ou recíproco: quando há mais de um autor e mais de um réu; 4- inicial ou ulterior: conforme a pluralidade se verifique no início ou em momento posterior da ação; 5- facultativo: é o que pode ser adotado voluntariamente pelas partes. Subdivide-se em facultativo unitário e facultativo simples. Unitário é aquele em que o juiz tem de decidir de modo igual para todos os autores e todos os réus, não podendo a sentença ser procedente para uns e improcedente para outros. Simples é aquele em que a decisão pode ser diferente para cada litisconsorte. 6- necessário: é aquele em que a ação só pode ser proposta por duas ou mais pessoas ou contra duas ou mais pessoas, por não ser possível a formação da relação processual sem a pluralidade de partes. 
Quanto à obrigatoriedade ou não da formação, o litisconsórcio pode ser: 
Facultativo - a sua formação depende da vontade do autor ou autores. Havia a opção de que ele não se formasse, mas o autor preferiu litigar em conjunto, ativa ou passivamente.
Necessário - não há opção do autor entre formá-lo ou não: o autor deverá incluir todos no polo ativo ou passivo. Se não o fizer, o juiz conceder-lhe-á um prazo para que emende a inicial, incluindo o faltante, sob pena de indeferimento.
34- QUAIS HIPÓTESES DE CABIMENTO DO LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO?(113) O JUIZ PODE LIMITAR O NÚMERO DE LITIGANTES? QUAL FASE PROCESSUAL PODERÁ OCORRER TAL LIMITAÇÃO?(§§1º,2º,113)
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;
III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
§ 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.
§ 2o O requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta, que recomeçará da intimação da decisão que o solucionar.
QUESTÃO.35. QUAIS HIPÓTESES DE FORMAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO COMPULSÓRIO, OBRIGATÓRIO OU NECESSÁRIO? (ART.114) O JUIZ PODE LIMITAR SUA FORMAÇÃO? CASO A SENTENÇA SEJA PROFERIDA SEM A PRESENÇA DE TODOS OS LITISCONSORTES QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS SE O LITISCONSÓRCIO FOR NECESSÁRIO E UNITÁRIO E SE O LITISCONSÓRCIO FOR NECESSÁRIO E SIMPLES? (ART.115)
Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.
Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será:
I - nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo;
II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados.
Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo.
QUESTÃO.36. QUANTO AO REGIME JURÍDICO DO LITISCONSÓRCIO RESPONDA: COMO SÃO CONSIDERADOS EM RELAÇÃO À PARTE CONTRÁRIA OS LITISCONSORTES NO CASO DE LITISCONSÓRCIO SIMPLES E NO CASO DE LITISCONSÓRCIO UNITÁRIO? (art.117)
QUESTÃO.37. CITE DUAS HIPÓTESES sui generis DE LITISCONSÓRCIO ESTATUÍDAS PELO CPC. (Art.127;128,I;682,684)
O litisconsórcio necessário decorre de imposição legal ou da natureza da relação jurídica, hipóteses em que ao autor não resta alternativa senão a formação do litisconsórcio;
O litisconsórcio facultativo fica, a princípio, a critério do autor, desde que preenchidos os requisitos legais, isto é, quando entre os litisconsortes (ativos ou passivos) houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
38- EM QUE CONSISTE A INTERVENÇÃO DE TERCEIROS? QUAL A DIFERENÇA ENTRE A INTERVENÇÃO PROVOCADA E A ESPONTÂNEA?
QUESTÃO.38. EM QUE CONSISTE A INTERVENÇÃO DE TERCEIROS? QUAL A DIFERENÇA ENTRE A INTERVENÇÃO PROVOCADA E A ESPONTÂNEA?
Intervenção de terceiros pode ser conceituado como oportunidades legalmente concedidas à pessoa não participante de determinada relação jurídica processual para nela atuar ou ser convocado a atuar, na defesa de interesses jurídicos próprios.
Intervenções Provocadas ocorrem quando uma parte do processo chama um terceiro estranho à relação para integra-la, sendo, portanto, o que ocorre na Denunciação da Lide, Chamamento ao Processo, Incidente de Desconsideração de Personalidade Jurídica e também no Amicus Curiae, sendo este, portanto uma figura híbrida.
Intervenções Espontâneas entende-se que são àquelas de iniciativa de um terceiro que não faz parte da relação processual, sendo o caso da Assistência e do Amicus Curiae.
QUESTÃO.39. QUANDO É CABÍVEL A ASSISTÊNCIA? (Art.119). QUAIS SUAS ESPÉCIES E QUAIS AS DIFERENÇAS ESSENCIAIS ENTRE ELAS? (Art.121, 124)
É cabível quando:
a) a existência de uma relação jurídica entre uma daspartes do processo e o terceiro (assistente);
b) a possibilidade de a sentença influir na relação jurídica.
As espécies são:
Assistência simples: Na assistência simples, o assistente atuará como legitimado extraordinário subordinado, ou seja, em nome próprio, auxiliará na defesa de direito alheio.
Assistência litisconsorcial
Na assistência litisconsorcial – também chamada de qualificada – por possuir interesse direto na demanda, o assistente é considerado litigante diverso do assistido (art. 117), pelo que não fica sujeito à atuação deste. O assistente litisconsorcial poderá, portanto, praticar atos processuais sem subordinar-se aos atos praticados pelo assistido.
A diferença é:
Na assistência simples, o assistente é legitimado extraordinário subordinado ao assistido, auxilia em direito alheio;
Na assistência litisconsorcial, o assistente é litigante diverso do assistido com interesse direto na demanda e não está subordinado.
A assistência (Conceito)
Nos termos do atual art. 119, dá-se a assistência quando o terceiro, na pendência de uma causa entre outras pessoas, tendo interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma das partes, intervém no processo para lhe prestar colaboração. Por exemplo: em uma ação de despejo movida contra o locatário, em razão do fato de a sentença poder influir na sublocação, pode o sublocatário ingressar como assistente do réu.
QUESTÃO.40. EM QUE CONSISTE A DENUNCIAÇÃO DA LIDE?(ART.129) QUEM PODERÁ SUSCITÁ-LA?(ART.126) EM QUAIS HIPÓTESES PODERÁ OCORRER?(ART.125)
Introduzir no processo uma nova lide, que vai envolver o denunciante e o denunciado em torno do direito de garantia ou de regresso que um pretende exercer contra o outro, proponível tanto pelo autor como pelo réu. Constitui “uma ação regressiva, in simultaneus processus, demanda incidente, em processo já em curso, que acarreta a ampliação subjetiva ulterior do processo.
I – ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
II – àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que for vencido no processo.
QUESTÃO.41. A DENUNCIAÇÃO PELO SISTEMA DO NOVO CPC SERÁ OBRIGATÓRIA NOS CASOS DE EVICÇÃO? (arts.125,I e §1º;1072,II)
Sim, I – ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
QUESTÃO.42. É POSSÍVEL A DENUNCIAÇÃO SUCESSIVA NO SISTEMA DO NOVO CPC?(Art.125,§2º) E A CHAMADA DENUNCIAÇÃO PER SALTUM?(Art.125,§2º)
QUESTÃO.43. EM QUE CONSISTE O CHAMAMENTO AO PROCESSO?(Art.132) QUEM PODE SUSCITÁ-LO? QUAIS HIPÓTESES ELE PODERÁ OCORRER?(ART.130)
QUESTÃO.44. ALÉM DA DENUNCIAÇÃO E DO CHAMAMENTO COMO O CPC TRATOU A QUESTÃO DAS ANTIGAS MODALIDADES DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS DO CPC DE 73, EM ESPECIAL A NOMEAÇÃO À AUTORIA(Art.338 CPC) E A OPOSIÇÃO, E QUAIS MODALIDADES INSERIU NA CATERGORIA INTERVENTIVA?
EXERCÍCIOS DE CONCURSOS
QUESTÃO.45. Ano: 2016Banca: FCCÓrgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)Prova: Analista Judiciário - Área: Judiciária
Joana ajuizou ação de reintegração de posse contra Pietra. A ação tem como objeto um imóvel. Tal ação deverá ser proposta no foro
 a) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência absoluta.
 b) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência relativa.
 c) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência absoluta.
 d) do domicílio dos autores, cujo juízo tem competência relativa.
 e) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência relativa.
QUESTÃO.46. Ano: 2016Banca: FUNDATECÓrgão: Prefeitura de Porto Alegre - RSProva: Procurador Municipal - Bloco I
Diante das regras de competência dispostas no Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/15), assinale a alternativa INCORRETA.
 a) Prorroga-se a competência territorial fixada em cláusula abusiva de eleição de foro se não alegada a abusividade na contestação.
 b) A modificação da competência determinada em razão da pessoa, realizada por convenção das partes, somente produzirá efeitos depois de homologada pelo juiz.
 c) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
 d) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida, será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.
 e) Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
QUESTÃO.47. Ano: 2016Banca: FCCÓrgão: PGE-MTProva: Procurador do Estado
A respeito de competência absoluta e relativa, segundo legislação vigente, 
 a) a incompetência relativa não pode ser conhecida de ofício pelo Magistrado, pois deve ser alegada pelo réu em exceção de incompetência, em peça apartada, no mesmo prazo da contestação. 
 b) a competência prevista em lei para a execução fiscal, é de natureza funcional e, assim, absoluta, de modo que pode ser declinada de ofício pelo Magistrado. 
 c) a incompetência, seja absoluta ou relativa, deve ser alegada pelo réu em preliminar de contestação; todavia, caso não o faça no prazo legal, somente esta última se prorroga.
 d) o Código prevê que é possível a reunião de duas ações conexas no juízo prevento, ainda que se trate de competência em razão da matéria, desde que haja interesse público que justifique a união das demandas para único julgamento. 
 e) a incompetência territorial é relativa e, por isso, não pode ser conhecida de ofício pelo Magistrado, razão pela qual se prorroga, caso não seja alegada no momento oportuno.
QUESTÃO.48. Ano: 2016Banca: UFMTÓrgão: DPE-MTProva: Defensor Público
Sobre a competência no Código de Processo Civil (CPC/2015), assinale a afirmativa INCORRETA. 
 a) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.
 b) A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.
 c) O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.
 d) Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz; após a citação, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão.
 e) É competente o foro de domicílio da mulher, para a ação de divórcio, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável.
QUESTÃO.49.CASO.01.
Anastácio era domiciliado no município de Betim e contraiu obrigação pessoal que deveria ser cumprida em Belo Horizonte, com a empresa RTD Ltda. com sede em Belo Horizonte, concernente ao aluguel de uma furadeira, devendo a mesma ser devolvida até certo prazo. Anastácio não cumpriu o contrato.
Responda: 
a) Qual a Justiça competente para processar e julgar a demanda da empresa? Por quê?
Justiça comum estadual da esfera civil. Tratando-se de relação e consumo. O foro será a do domicílio do consumidor.
Tratando-se de relação de contrato civil, o foro será o domicílio do Réu.
b) Qual o foro competente se a empresa for autora e se Anastácio fosse o autor? Fundamente juridicamente sua escolha.
O foro sempre será o domicílio do réu ou a sede da empresa quando a mesma for o réu.
c) Se a ação fosse ajuizada em outra Justiça, qual forma de impugnação você utilizaria para refutar a competência daquela justiça? Fundamente.
Contestação. Incompetência relativa. O Réu tem a prerrogativa de foro no seu domicílio.
QUESTÃO.50. Caso.02.
Tibúrcio era domiciliado no município de Ibirité, e atualmente reside em Contagem, tendo firmado contrato, à época que morava em Ibirité, em prestações com uma empresa com sede em Belo Horizonte, concernente a prestação de serviços. A avença possui cláusula de eleição do foro de Ibirité. Tibúrcio não pagou as parcelas,ensejando a cobrança judicial por parte da empresa. 
Como advogado da empresa, responda aos questionamentos de seu cliente: 
a) Qual a Justiça competente para processar e julgar a demanda? Por quê?
Justiça comum estadual de 1º grau. Trata-se de uma demanda local, da esfera civil.
b) Qual o foro competente? Fundamente juridicamente sua escolha.
Ibirité, foro de eleição por convenção das partes. Embora, se tratando de cláusula abusiva, o foro poderá ser refutada ineficaz pelo juiz de ofício, antes da citação. E, após citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão. Se configurar o contrato como uma relação de consumo, o artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, estabelece como direito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus interesses em juízo, desde que comprove hipossuficiência ou dificuldade de acesso ao Judiciário.
c) Se a ação fosse ajuizada em outra comarca, qual forma de impugnação você utilizaria para refutar a competência daquela justiça? Por quê?
Como advogado da empresa, entraria com recurso de contestação de competência relativa, porque, conforme o Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. O que foi feito corretamente no contrato.
QUESTÃO.51.Caso.03. O caso do João e da Sandra:
João, residente em Belo Horizonte e Sandra, residente em Contagem, avençaram um contrato de mútuo em 10 parcelas e Sandra pagou até a sétima. João ajuizou uma ação cobrando a oitava parcela, perante o foro de Belo Horizonte, tendo sido citada, Sandra não contestou. No mês seguinte, Sandra mudou-se para Betim e João ajuizou a segunda ação cobrando a nona parcela no foro de Betim, tendo sido citada, Sandra impugnou a competência do juízo de Betim. Por fim, João ajuizou uma terceira ação em Belo Horizonte, distribuída aleatoriamente.
a) Qual o foro competente para conhecer da primeira ação ajuizada?
Foro de Contagem, domicílio do réu (art.46);
Qual a consequência da ausência de manifestação de Sandra?
Resultará na preclusão da contestação, ocorrendo a prorrogação ou a modificação da competência. (art.65.cpc)
b) Qual o foro competente para conhecer da 2ª e 3ª ações?
Foro de belo horizonte, eleito tacitamente por prorrogação da competência, causado pela omissão do réu na citação da 1ª.
c) Qual a forma de impugnação deve ter sido utilizada por Sandra e qual o foro correto deve ter ela indicado em sua impugnação? Por quê?
Contestação. Indicar o foro de Contagem, porque é o foro de domicílio do réu, conforme versa o art.46.cpc. Entretanto, a contestação será indeferida, pois, o foro de Belo Horizonte, consolidou-se tacitamente em função da primeira citação.
d) A 3ª ação ajuizada em BH, poderia ter sido distribuída aleatoriamente?
Não, conforme art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir. Por isso a ação deverá ser encaminhada ao juízo da primeira ação. 
QUESTÃO.52. Caso.04. José ajuizou ação de cobrança em face de João, distribuída ao juízo da 1ª Vara Cível da Capital/MG. João ajuizou ação com mesma causa de pedir, distribuída perante juízo da 3ª Vara Cível de Betim. A ação perante o juízo da capital foi distribuída em 02/05/2012, tendo citado João em 10/05/2012. O juízo de Betim determinou a citação em 05/05/2012, tendo sido distribuída em 01/05/2012.
	Autor
	Réu
	foro
	Distribuição
	Citação
	José
	João
	1º Vara-BH
	02/05
	10/05
	João
	José
	3º Vara-Betim
	01/05
	05/05
	
	
	
	
	
a) Se houver necessidade de reunião dos processos qual o juízo competente? 3ª vara – Betim (art.59.cpc)
b) O juízo da capital e o juízo de Betim entendem-se reciprocamente incompetentes para conhecer das demandas, qual medida possível em face deste impasse? Sendo a incompetência absoluta:
Os autos serão remetidos ao juízo competente e conserva-se-ão os efeitos das decisões proferidas pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, salvo decisão em sentido contrário, na forma dos §§ 3º e 4º do Novo CPC.
MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA:
prorrogação da competência:
legal: prevista em lei, como se dá nos casos em que há conexão ou continência entre duas ações;
voluntária: da vontade das partes, sendo ainda:
A expressa dá-se nas hipóteses de eleição de foro;
Tácita quando a parte ré deixa de opor exceção de incompetência relativa no prazo legal.
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL: 	Pleitear em nome próprio o direito alheio;	
SUCESSÃO PROCESSUAL:		Pleitear em nome próprio o direito próprio;
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL:	Pleitear em nome alheio o direito alheio;

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