Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SDE0134 – Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social • Reconhecer a importância da IV Conferência de Assistência Social; • Compreender a importância da Política Nacional de Assistência Social; • Analisar as funções e objetivos da PNAS; • Conhecer os objetivos da Lei 12.345. Objetivos desta aula Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social Após 1993, o próximo marco na história da Assistência Social será a IV Conferência de Assistência Social, que aconteceu em 2003 e estava prevista nas leis regulamentadoras da política de Assistência Social nos três entes federados: união, estado e município, sendo a lei principal a LOAS (federal). A conferência foi convocada pelo Conselho Nacional de Assistência Social de forma ordinária a cada 4 anos ou extraordinariamente (ver artigo 18, inciso VI da LOAS – Lei 8.742/1993). Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social • Implantação do Benefício de Prestação Continuada que passa a ser efetivamente concedido à população; • Implementação do Conselho, Plano e Fundo (CPF), previsto no artigo 30º da Loas, definindo a necessidade da constituição Conselho social paritário composto pela sociedade civil, tendo os três segmentos representados: os trabalhadores, os usuários e as entidades. Esses três segmentos são compostos por 50% representado a sociedade civil e os outros 50% representando o governamental. De 1993 a 2003 Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social Na IV Conferência de Assistência Social, em 2003, houve a proposição do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Sua deliberação e implantação foi considerada relativamente rápida. Em 2004 é implantada a nova Política Pública Nacional da Assistência Social que orientar o funcionamento do SUAS. Ela define os níveis de proteção, define os níveis de segurança que serão beneficiadas pelo SUAS, recoloca o modelo para fazer a assistência da população. Em 2005 temos uma Norma Operacional Básica do SUAS que efetiva a atuação do Sistema no Brasil. A NOB é a normativa que vai dizer como o SUAS vai ser operacionalizado. Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social Em 15 de outubro de 2004, o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) aprovou a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), fruto de amplo debate nacional. “Assim, na PNAS/2004, a assistência social é definida como ‘*...+ direito de cidadania, com vistas a garantir o atendimento às necessidades básicas dos segmentos populacionais vulnerabilizados pela pobreza e pela exclusão social’ (PNAS, 2005, p. 68), apontando assim o papel central da política como asseguradora de direito social, na perspectiva do atendimento das necessidades sociais básicas e aponta para a definição da população usuária.” (COUTO, 2009, p. 45). Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social a) Inserção: inclusão dos destinatários nas políticas básicas proporcionando-lhes o acesso a bens, serviços e direitos usufruídos pelos demais segmentos da população; b) Prevenção: criar apoios nas situações circunstanciais de vulnerabilidade, evitando que o cidadão resvale do patamar de renda alcançado ou perca o acesso que já possui aos bens e serviços, mantendo-o incluído no sistema social a despeito de estar acima da linha de pobreza; c) Promoção: promover a cidadania, eliminando relações clientelistas que não se pautem por direitos e que submetem, fragmentam e desorganizam os destinatários; d) Proteção: atenção às populações excluídas e vulneráveis socialmente, operacionalizadas por meios de ações de redistribuição de renda direta e indireta. Funções da política de assistência social (PNAS – BRASIL/MDS, 2005) Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social I. Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e ou especial para famílias, indivíduos e grupos que dela necessitem; II. Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso a bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural; III. Assegurar que as ações no âmbito da Assistência Social tenham centralidade na família e que garantam a convivência familiar e comunitária. Objetivos da política de assistência social (PNAS – BRASIL/MDS, 2005, p. 33) Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social Em 2005 encontrávamos no Brasil mais da metade da atuação da assistência na mão das “primeiras damas” (período conhecido como “damismo”), o que significa uma oferta fragmentada e descontinuada. Em 2006 é lançada uma NOB diferenciada, esta norma está voltada para os recursos humanos, ela traz uma norma para referenciar as equipes que vão trabalhar nos equipamentos. De acordo com esta NOB (NOB-RH/SUAS – Resolução CNA nº 269 de 13 de dezembro de 2006), as equipes de referência são aquelas constituídas por servidores efetivos responsáveis pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, levando-se em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários. Esta NOB vai criar uma equipe de referência para duas importantes unidades públicas estatais: o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS – e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Organização e políticas públicas AULA 11: Política Nacional de Assistência Social 2011: revisão da LOAS de 1993 (Lei 12.345). Estabelece que a assistência social tem por objetivos: I – a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e a prevenção da incidência de riscos, especialmente: a) A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; b) O amparo às crianças e aos adolescentes carentes; c) A promoção da integração ao mercado de trabalho; d) A habitação e reabilitação das pessoas com deficiência; e) A garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou tê-la provida por sua família; II – a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimização e danos; III – a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? O Sistema Único da Assistência Social; A matricialidade da família; A proteção social básica e a proteção social especial: CRAS e CREAS.
Compartilhar