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PARASITOSES EM POTROS

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PARASITOSES EM POTROS
introdução
O Brasil dispõe atualmente de um rebanho de equinos superior a cinco milhões de animais. 
Apesar do desenvolvimento técnico das criações, problemas relacionados a doenças dos equinos ainda persistem ocasionando perdas econômicas significativas. 
Os sistemas de criação dos equinos favorecem uma elevada prevalência de infecções parasitárias já nas primeiras semanas de vida.
Parascaris equorum
Parasito do intestino delgado de equinos. Doença conhecida como Parascariose.
Tem ocorrência mundial, variando entre 31 a 61% em potros com idade inferior a doze meses.
Transmissão horizontal.
Sinais clínicos: letargia, inapetência, anemia, tosses, descarga nasal e perda de peso.
Parascaris equorum é um importante fator predisponente de risco de doenças respiratórias em animais de até seis meses de idade, após a migração da larva do ascarídeo ao pulmão e infecção bacteriana secundária.
Parascaris equorum
Os quadros observados de infecções pelo parasita, normalmente teve como fator predisponente programas sanitários ineficazes, faltas de combinação de fármacos antiparasitários,manejo inadequado  e falta de rotação de pastagens considerando neste caso, o ciclo biológico do parasita.
Sua importância pelo fato dos potros eliminarem por dia uma alta carga de ovos nas fezes. Esses ovos infectantes podem permanecer por muito tempo no solo, por essa razão, uma das principais fontes de infecção para os potros são as pastagens ou cocheiras utilizadas anteriormente por outros potros ou até mesmo pelas éguas (FRASER, 1996).  
 
Parascaris equorum
Algumas medidas de manejo podem auxiliar no controle desse parasita, entre elas: limpar e desinfetar as baias-maternidade após cada parição, fazer rotação de piquetes e remover estercos dos pastos pelo menos uma vez a cada semana (BLOOD; RADOSTITS, 1991).
Tratamento: princípios ativos a base de ivermectina,prazinquantel e abamectina. 
 
Strongyloides sp
Strongylus vulgaris (S. vulgaris) e Strongyloides westeri (S. westeri) 
Estrongiloses- localização: intestino delgado;
Danos ao hospedeiro(potros infestação grande): dispneia,tosse,hemorragias pulmonares,erosão as mucosa intestinal,baixa absorção de nutrientes ,diarreia aguda,fraqueza,dermatite(penetração cutânea);
Causa diarreia aguda em potros de 1 a 3 semanas de idade.;
 Transmissão mamaria,placentária;oral-fecal;
Strongyloides sp
Strongylus vulgaris
Infecções causadas por S. vulgaris são consideradas um fator negativo para o sucesso no manejo com equinos, causando debilidade e morte.
Nos casos de cargas parasitárias leves, pode afetar o desenvolvimento e o desempenho animal.
 S. vulgaris está entre os principais parasitas, pois a larva se desenvolve no sistema arterial mesentérico, causando elevação da temperatura corpórea, diminuição na ingestão de alimentos, emagrecimento, apatia, diarreia profusa, cólica e até mesmo a morte entre 14 a 20 dias 
O Strongylus vulgaris é considerado um sugador de sangue, sua forma adulta reside no ceco e cólon ventral direito do intestino grosso, e se adere firmemente à mucosa por meio de sua cápsula bucal 
Strongylus vulgaris
Existe uma grande variedade de antihelmínticos utilizados no combate e manejo preventivo do parasitismo em equinos.
Os principais grupos químicos de antihelmíntico são: benzimidazóis (ex: albendazole e oxibendazole e mebendazole), imidazotiazóis (ex: pirantel, levamisole e morantel), o grupo das lactonas macrocíclicas (ex: ivermectina, moxidectina e abamectina) e as drogas que aumentam a permeabilidade de cálcio, ex: praziquantel .
É importante que os médicos veterinários atentem para esse fato e realizem um controle eficaz no estado sanitário dos animais, que vão desde os cuidados com o manejo sanitário das instalações até a administração correta de antihelmínticos. 
Strongylus vulgaris
Strongyloides westeri
A infecção causada por S. westeri ocorre através das larvas infectantes após sua liberação nas fezes, penetrando na pele e membranas da mucosa oral. 
Os ovos de S. westeri são encontrados quase que exclusivamente em potros lactantes e recém desmamados infectados também pelo leite materno. 
A infecção em potros ocorre geralmente entre o 9° e 13° dia causando diarreia por até dez semanas (BOWMAN, 2010).
No peri parto, as infestações por nematoides gastrintestinais aumenta consideravelmente nas éguas, reduzindo a condição corporal, e comprometendo o desenvolvimento fetal e o parto. Durantes esse período as matrizes contaminam ainda mais as pastagens e podem transmitir por via transplacentária e pelo colostro as larvas de Strongyloides westeri aos potros. 
Strongyloides westeri
Quando esses animais se infectam por larvas de Strongylus spp., podem ocorrer quadros graves de cólicas após o parto, culminando na morte dos animais
A infecção por Strongyloides westeris é comum no intestino delgado de potros e pode provocar uma enterite catarral que pode levar o animal a morte, sendo a análise histopatológica uma importante ferramenta para a confirmação do diagnóstico.
Evidentemente, o melhor meio de se evitar a contaminação do potro é através do tratamento estratégico da égua imediatamente antes do parto e também exames coproparasitológicos, desverminação concomitante de todo o plantel e medidas de higiene de baias e piquetes são bastante aplicáveis.
Strongyloides westeri
 Cryptosporidium parvum 
Infectam as células do epitélio intestinal de muitas espécies de animais domésticos e selvagens, incluindo cavalos e humanos .
O primeiro relato de infecção em equinos ocorreu em potros da raça Árabe, combinado a doenças imunodepressoras.
Os equinos tornam-se infectados com C. parvum após ingerirem oocistos com a forma infectante do parasita. A infecção no hospedeiro ocorre tanto pelo contato direto (fecal-oral), quanto pela ingestão de alimentos e água contaminados .
Os danos nas microvilosidades intestinais resultam em má absorção, má digestão e diarreia (XIAO & HERD, 1994; COLE, 1997; TOSCAN et al., 2010).
 Cryptosporidium parvum 
A infecção pelo micro-organismo torna-se cada vez mais reconhecida como causa de surtos de diarreia em potros (COLE, 1997), afetando animais de 3 a 15 semanas de vida, como também potros mais velhos com até dez meses de idade.
As éguas podem ser portadoras assintomáticas, capazes de infectar potros ao contaminarem o ambiente com oocistos.
O primeiro sinal clínico associado à criptosporidiose é severo e inclui diarreia persistente levando a desidratação, fraqueza e morte quando não tratado. 
Em animais imunocompetentes as infecções tornam-se comuns, com a presença dos sinais clínicos entre 5 a 14 dias pós infecção 
Manejo sanitário- Vermifugação
Manejo sanitário-Vermifugação
Um bom manejo sanitário leva o animal a um estado de saúde preventiva,economizando com o tratamento das mais diversas patologias que são muito mais caras que a própria prevenção.
O manejo sanitário deve ser divida em 4 partes:
Controle de endo parasitas;
Controle de ecto parasitas;
Controle de anemia infecciosa equina;
Controle de doenças através da vacinação ;
Controle de endo parasitas 
Os equinos pelos seus hábitos alimentares , estão frequentemente sujeitos a alta infestação de vermes em seu trato gastro intestinal.
A frequência de vermifugação irá depender das condições ambientais em que os animais vivem, se é cavalo de cocheira, de piquete ou de ambos e se está em uma fazenda ou em um centro hípico.
Existem diversos vermífugos comumente utilizados e eficazes ,são estes os principais princípios ativos :
Praziquantel e Poamato de Pirantel: bastante eficaz em alguns grupos de vermes,mas não muito abrangente ,sendo utilizado com outras associações de remédios;
Ivermectina:Muito eficaz,usado com outros remédios para aumentar sua eficácia,uso indiscriminado tem levado a alguns casos de resitencia; A ivermectina injetável é contra indicada para equinos devido a possibilidade de desenvolvimentode abscessos musculares, causando grave prejuízo ao desempenho atlético ;
Moxidectim: eficaz contra endo e ecto parasitas,custo elevado;
Referências 
RAMVI, Getúlio Vargas, v. 01, n. 02, julh./ dez. 2014. PESQUISA DE VERMINOSES GASTROINTESTINAIS EM EQUINOS NA REGIÃO DO ALTO URUGUAI GAÚCHO
INFECÇÃO POR Strongyloides westeri EM POTRO Relato de Caso- Deivson Ferraz Cunha1 , Guido Gomes Wanderley2 , Karina Pessoa Oliveira2 , Inalda Angélica de Souza Ramos2 , Fernanda Lavínia Moura Silva2 , Joyce Torres de Paula2 , Raissa Ivna Alquete de Arreguy Baptista2 , Maria Virginia de Freitas Barbosa Lima2 , Juliana Barreto Lopes Rodrigues2 e Márcia de Figueiredo Pereira
Mortalidade em potros associada ao parasitismo por Strongyloides westeri1 Ricardo B. Lucena2 , Rafael A. Fighera3 e Claudio S.L. Barros3 
http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/98/HELMINTOLOGIA/Principais%20helmintos%20de%20eq%C3%BC%C3%ADdeos.pdf
https://mail.google.com/mail/u/1/#inbox/1633b5208c16582d?projector=1&messagePartId=0.1
http://vetworks.com.br/parasitas-internos-dos-equinos/
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/108569/000754734.pdf;sequence=1
http://www.pubvet.com.br/uploads/c181bd5e0bea18e778da6c0240c62be2.pdf
Obrigado!

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