Desafio Profissional 2 SEMESTRE

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CURSO TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 
 POLO – ITAPIPOCA-CE
MARY SILVEA SANTANA
DESAFIO PROFISSIONAL
ITAPIPOCA- CE
NOVEMBRO / 2017	
MARY SILVEA SANTANA
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Matemática, Direito Empresarial, tecnologias de Gestão, Responsabilidade Social e Meio ambiente e Processos Gerenciais.
ITAPIPOCA- CE
NOVEMBRO / 2017
RESUMO
O presente trabalho é um relatório detalhado do processo de implementação de práticas sustentáveis e colaborativas na gestão da Escola Aprendiz. O relatório está dividido em passos, onde cada um atende a um determinado objetivo. O Passo 01 detalha a busca de Ana, gestora da escola, pela confirmação da redução de energia com a troca de lâmpadas Fluorescentes por LEDs; o Passo 02 orienta a busca pelos direitos do consumidor, em caso de problemas com os produtos adquiridos; O passo 03 sugere uma ferramenta de gestão que priorize a agilidade e economia de recursos materiais; já o passo 4, sugere ações de sustentabilidade que podem ser inseridas no dia a dia da escola. E as considerações finais elencam os saberes e habilidades adquiridas com este trabalho.
Palavras – Chave: Gestão; Sustentabilidade; Colaborativa.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 PASSO 1	5
3 PASSO 2	6
4 PASSO 3	7
5 PASSO 4	9
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
1 INTRODUÇÃO
A sustentabilidade é um dos assuntos mais discutidos na atualidade, e quando abordados no ambiente escolar ganha um olhar diferenciado, visto que a educação socioambiental favorece a participação de atores do processo educativo, sendo possível a ressignificação do espaço escolar e da comunidade, para tanto, é imprescindível um planejamento adequado e muita determinação.
O trabalho aqui exposto será o resultado de pesquisas e sugestões de ações voltadas para o assessoramento do processo de implementação de práticas sustentáveis na Escola de Ensino Fundamental Aprendiz, localizada na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná. A mesma atende a um público de 1000 alunos, distribuídos nas séries de 1º ao 9º, com um quadro de 60 funcionários, entre eles: professores, pedagogos, auxiliares, técnicos, cozinheiras e jardineiros.
Busca-se através deste orientar a atual Gestora Ana, professora formada em História e pós-graduada em desenvolvimento sustentável, a desenvolver uma gestão colaborativa e de forma sustentável.
Entende-se que para atingir tal objetivo será necessária a busca do conhecimento sobre os impactos ambientais e sociais das ações diárias da comunidade escolar, gerando uma reflexão e propondo uma mudança de comportamento dos indivíduos envolvidos; incentivar o uso das novas tecnologias para a redução de gastos de materiais, adotar uma postura de flexibilidade e sempre contextualizar as ações desenvolvidas para que os sujeitos se sintam dentro do processo de transformação proposto.
2 PASSO 1
Sabe que Ana deseja exercer uma gestão colaborativa e sustentável, com a participação de toda a comunidade escolar tanto que na primeira reunião, verificou quais sugestões poderia implementar para melhoria da escola. Dentre as sugestões, Ana resolveu aplicar de imediato a troca de toda a iluminação da escola, feita por lâmpadas fluorescentes, por lâmpadas de LED que são mais econômicas e sustentáveis. 
Para verificar se a economia de energia seria significativa Ana utilizou os seguintes dados:
Valor fixo pago por mês: R$:1000
Consumo total com lâmpadas Fluorescentes: 1620 Quilowatts por mês
Valor do kWh: R$ 0,36
Segundo dados do fornecedor com a troca das 200 lâmpadas que a escola possui, o consumo mensal será de 900 kWh
x= quantidades de kWh 
1 - Utilizando na função o Consumo antes (lâmpadas antigas)
F(x): 0,36X+1000
Consumo das lâmpadas fluorescentes em kWh: 1620
F (1620) = 0,36 x 1620 + 1000		
F (1620) = R$ 1538,20
2 - Utilizando na função o Consumo depois (lâmpadas novas)
O valor a ser pago com as lâmpadas de Led: 900
F (900) = 0,36 x 900 + 1000
F (900) = R$ 1324,00
3 - Diferença entre os dois valores encontrados nos cálculos 1 e 2
1538,20 – 1324,00 = R$ 259,20
Então fazendo a troca das lâmpadas terá uma economia de R$259,20
Ana constatou que ao optar por trocar as lâmpadas fluorescentes por de LED, terá uma economia significativa de energia, consequentemente estará realizando uma prática de sustentabilidade, visto que a geração de energia elétrica é muito danosa para o meio ambiente. 
3 PASSO 2
Ao analisar e verificar que a troca de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED gera uma economia significativa para a instituição, Ana efetua a compra, porém percebeu que algumas estavam quebradas e outras trincadas, e ao entrar em contato com o fornecedor, o mesmo se recusou a trocar as lâmpadas.
É importante ressaltar que as lâmpadas LEDs ainda não passaram pelo processo de certificação do INMETRO, e o fornecedor não tem obrigação de trocar compras adquiridas presencial, mas partindo do pressuposto de que Ana é gestora de uma escola, e que a compra de material geralmente é feita através de licitações, e ainda analisando que Ana recebeu as lâmpadas na Escola, pode-se inferir que a mesma não teve acesso as lâmpadas antes da entrega, portanto não teve como averiguar o estado das mesmas, o Código de Defesa do consumidor assegura que: 
O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. CDC, Art. 12. 
Nesse sentido, Ana deve procurar conversar com o fornecedor e expor todos os prejuízos e caso o mesmo ainda se negue a trocar as lâmpadas, Ana deve acionar os órgãos de defesa tais como o PROCON E EDEC, estes ajudam a resolver os problemas tentando um acordo entre o fornecedor e consumidor. E caso não seja resolvido satisfatoriamente, encaminha-se a demanda para o Juizado Especial Cível (JEC), conhecido como de Pequenas Causas, permite a resolução de questões de menor gravidade. 
O Código do Consumidor permite ao Juiz determinar ao fornecedor que providencie as provas. Quer dizer, a obrigação de provar será do fornecedor do produto ou do prestador de serviço e não daquele que reclama, o consumidor. Este meio de reinvindicação é considerado mais rápido do que a justiça convencional. 
4 PASSO 3
Partindo do ponto de que na Escola Aprendiz os procedimentos burocrático, administrativos e pedagógicos ainda são manuais, não há uma ferramenta para gestão e organização da instituição, todos os documentos são impressos e arquivados. E que a mesma não possui uma gestão do conhecimento, faz-se necessário a implementação de uma ferramenta que vise melhorar a gestão na organização, reduzir os custos com impressões e papéis, elevar a eficiência e a eficácia da organização. 
 Para resolver estes problemas, sugere-se que Ana adote o Sistema Integrado de Gestão Escolar - SIGE ESCOLA, um programa informatizado moderno com um sistema próprio de planejamento e processamento dos dados. Utilizado, atualmente em todas as unidades escolares da rede estadual de ensino do Ceará e em outros estados também. 
O referido sistema contempla todos os segmentos da escola, segue exemplos de algumas abas: 
Acadêmico: É alimentado com dados pessoais e escolares de todos os alunos, calendário letivo, turmas, carga horária e horários de aula. É possívelde forma rápida, gerar o material de escrituração, relatório de infrequências, e rendimentos dos alunos por período, boletins, fichas individuais, declarações para diversos fins, relatório de alunos provenientes de programas sociais, entre muitos outros dados. 
Aluno online: Nesta aba, os alunos podem ter acesso aos seus horários de aulas, notas e frequência, interagir com colegas e professores sobre assuntos abordados em sala de aula.
Lotação: É possível fazer o cadastro e toda a lotação dos servidores tais como: professores, agentes administrativos, zeladores, etc. Visualizar as possíveis carências de lotação. O processo de lotação é feito anualmente, mas é possível alterar, em caso de licença ou encerramento de contratos.
Rede Física: São informados todos os dados de infraestrutura da escola, bem como a quantidade de materiais eletrônicos.
Professor online: Aqui possibilita o professor acompanhar toda a sua vida funcional e interagir com alunos e outros professores.
Diário online: Nesta aba o professor terá acesso aos diários das turmas em que leciona e pode preenche-los igual ao que seria o diário físico. Este trabalho é de fundamental importância, visto que a informação referente a infrequência e nota será migrada para o Acadêmico, para gerar boletins e relatórios.
Outro fator importante, é que o sistema arquiva informações de anos anteriores, sendo possível verificar qualquer dado, em qualquer época.
Com o uso desta ferramenta de gestão, é possível ajudar a estabelecer prioridades, alocar recursos e tomar decisões, usá-los para melhorar as práticas pedagógicas, visto que é muito prático e rápido gerar relatórios e planilha tendo em instantes uma visão geral da situação, sem a necessidade de imprimir.
Para que esta ferramenta ajude na gestão do conhecimento, Ana deve investir em capacitação de toda a equipe e divulgá-la em toda organização, para que o conhecimento passe a ser ativo, portanto motivar, recompensar e reter as pessoas que têm conhecimento deve ser o foco.
5 PASSO 4
Para que Ana exerça uma gestão mais sustentável é necessário que comece com pequenas mudanças na rotina de todos que fazem a escola, inicialmente terá que ter um diálogo franco com a comunidade escolar, sobre a importância da sustentabilidade para a vida humana. E sugerir pequenas atitudes tais como:
Professores poderão fazer seus planejamentos e ao invés de imprimir, enviarão para o e-mail criado para esse fim, reduzindo assim consumo de papel;
Luzes apagadas nas salas de aula na hora do intervalo, uso consciente do ar condicionado e do ventilador, computadores com sistema de economia de energia; 
Verificar a existência de vazamentos e providenciar o conserto, sinalizar com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras durante a lavagem das mãos.
Implantação de projetos educativos de reciclagem, no qual fosse possível o envolvimento de toda a comunidade escolar. 
Para que estas ações ganhem proporções maiores Ana deve envolver as famílias, convocando para reuniões para falar sobre o assunto, expor as mudanças implantadas na escola e mostrar a redução nas contas de água e energia. Convidar para ver de perto as mudanças que acontecem na escola.
Importante também que Ana esteja discutindo constantemente com os atores principais deste processo: funcionários e alunos sobre o envolvimento dos mesmos e que os mesmos façam uma autoavaliação de seu comportamento.
Todas estas ações, embora pareçam pequenas, trata-se de um pontapé inicial para mudança de comportamento e para se agregar valores.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho, certamente foi desafiador, pois o exercício de pensar e buscar alternativas para uma gestão colaborativa e sustentável foi muito rico, visto que foi preciso fazer um estudo aprofundado para que tivéssemos subsídios para auxiliar a gestora Ana. Percebeu-se ainda que a gestão colaborativa permite que todos compartilhem responsabilidades e conhecimentos, para que os objetivos sejam alcançados.
Ao final, o Desafio Profissional proporcionou o desenvolvimento da capacidade de procurar alternativas para empreender, a busca por inovações, ainda nos capacitou para fazer avaliação de impactos sociais, ambientais e econômicos, resultantes de uma gestão com implementação tecnológico e fomentou a busca de novos conhecimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo – SP: Atlas, 2006
http://blog.portabilis.com.br/software-de-gestao-escolar/ acesso em 10.11.17
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/empresas- reduzem-uso-de-papel-2ja451sftxqmb9ntm8suo18we Acesso em 10.11.17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm CDC, Art. 12.
LIBÂNEO, José C. Organização e gestão da escola. Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2005.
LUCK e outros. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
OLIVEIRA, Jessica Eloísa. Desafio profissional de tecnólogos: matemática, processos gerenciais, direito empresarial, tecnologias de gestão e responsabilidade social e meio ambiente e educação a distância. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 7 p. Disponível em: <http://anhanguera.com>. Acesso em: 8 abr. 2017