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DIREITO NO REGIME MILITAR. EAD (1)

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DIREITO NO REGIME MILITAR 
 
Beatriz Barbosa Melo – CPD: 799191 
Camila Oliveira Vieira – CPD: 799832 
Carla dos Santos Silva – CPD: 812723 
Christofer Renan do Nascimento Pinto – CPD: 807144 
Ingrid Moraes da Rocha – CPD: 822465 
Maria Eduarda Canavieira Guanaré – CPD: 879606 
Pollyana Carvalho Reis – CPD: 800227 
Sarah Raquel Sousa Medeiros – CPD: 803268 
 
RESUMO 
Tendo como escopo o estudo do Direito no período militar, este trabalho retratará, 
desde o período que antecedeu, ou seja, seu contexto histórico, até a consolidação 
do período ditatorial, destacando os atos institucionais, a constituição de 1967 e 
seus desdobramentos. 
Palavras-chaves: Período Militar. Atos institucionais. Constituição de 1967. 
 
INTRODUÇÃO 
A Ditadura Militar foi marcada por expressões, censuras, limitação ou até supressão 
dos direitos constitucionais, perseguições políticas e grandes e severas repressões 
para com aqueles que se opunham ao regime militar. Esse período que teve início 
em 1964 e pendurou até 1985, foi caracterizado também pela constituição de atos 
constitucionais, esses que tinham por objetivo legitimar tanto o regime militar que 
estava em vigor, quanto a doutrina da segurança nacional. Entretanto, este período 
não é visto com bons olhos, levando em consideração o grande retrocesso que essa 
supressão dos direitos constitucionais adquiridos anteriormente trouxe. 
DESENVOLVIMENTO 
Anteriormente à Ditadura Militar, no campo econômico, foi possível analisar que o 
capitalismo brasileiro integrou-se ao sistema econômico mundial sob a supremacia 
dos Estados Unidos, os quais sustentavam os preços dos produtos latino-
americanos no mercado internacional. Assim, a partir do processo de 
industrialização e urbanização descontrolados no Centro-Sul do país, 
desencadearam problemas como: desemprego urbano, favelização, aumento da 
criminalidade. Com isso, as classes médias e operárias, passaram a exigir 
participação na política e prestação de emprego e consumo, surgindo assim as 
bases da democracia populista. Contudo, não foi implantada uma democracia nesse 
período, na verdade, houve intervenção dos militares na política, para garantir a 
eleição de Juscelino Kubistchek e para derrubar João Goulart, instituindo a Ditadura 
Militar. 
O período da ditadura militar: caracterizado por seu início após 1964 e durou até o 
período próximo da constituição de 1998. Características: Relação de negociação 
entre o poder estatal e o poder militar, os governantes tinham como objetivo, conter 
o movimento comunista, e no plano econômico, limitar as negociações com seus 
antigos aliados. 
As três fases da ditadura militar são: 1º – comando supremo editou o ato 
institucional, 2º - ocorreu com a decretação do ato institucional, e a 3ª fase se 
caracterizou com a posse na presidência do general Ernesto Geisel, e terminou com 
o fim do período de execução. As principais consequências desse período da 
ditadura militar foram, entre outros, o desaparecimento e morte de dezenas de 
pessoas, bem como denúncias de casos de tortura, além de números superiores a 
6.000 estudantes, que foram expulsos de suas universidades. 
A primeira fase da ditadura destacaram-se os quatros primeiros atos institucionais, 
como: pontos de inicio de ondas opressoras. O primeiro ato institucional, de 
09/04/1964, desencadeou a primeira avalanche repressiva, materializada na 
cassação de mandados, suspenção dos direitos políticos, demissão do serviço 
público, expurgo de militares, aposentadoria compulsória, intervenção em sindicatos 
e prisão de milhares de brasileiros. O segundo ato surgiu em um momento de vitória 
da chamada “linha dura”, que era considerada a parte do jovem oficial do exercito 
que desejava a eliminação de qualquer vestígio do regime disposto, bem como 
qualquer oposição que surgisse, uma vez que era considerados inimigo do Brasil. 
Este ato “acabou por restaurar muito os poderes especiais que tinham esperado 
com o primeiro e investiu os “revolucionários” de poder constituinte permanente. 
O terceiro ato, por sua vez, deu poderes para que as assembleias legislativas dos 
estados, além de nomearem os governantes de estado como já acontecia, passaram 
a indicar os prefeitos das capitais e de cidades classifica-los como de “segurança 
nacional”. Por fim o quarto ato foi responsável pela convocação do congresso 
nacional para votar a constituição. Tendo em vista a falta de sistematização 
decorrente da constituição de 1964 pelos três primeiros atos institucionais. Desta 
feita, surgiu a constituição de 1967 resultando basicamente nas mesmas 
disposições da constituição de 1946, extraídos os pontos democráticos e 
adicionados os atos institucionais. 
Com o segundo presidente do regime militar, Costa e Silva, dá-se início a segunda 
fase de um regime. Em meio aos caos causado entre militares e seus opositores que 
cada vez crescia, formaram-se vários grupos de combate à ditadura, como por 
exemplo, a frente ampla, com antigos líderes políticos; o movimento estudantil e 
grupos comunistas um deles liderados por Marighella. A solução para a restauração 
de o controle militar estava no Ato Institucional – 5, que implantou 3 principais 
formas de controles. São elas: a censura, esta sobre tudo e qualquer manifestação 
contra o governo; a sistematização da tortura, onde os policiais tinham autorização 
como forma investigativa; não obstante, também foi criado o DOI-CODE, um órgão 
de inteligência e repressão, nesta organização era levado os considerados traidores 
para serem investigados por meio da tortura, e ali ficavam presos. E com o domínio 
da classe burguesa brasileira, que se deu pela falta de oportunidade para com os 
pobres, e com o investimento estrangeiro e renegociação de uma dívida com os 
Estados Unidos, a economia brasileira se reergueu e o PIB cresceu, porém 80% da 
população ainda recebia apenas 2 salários mínimos. Após um derrame de Costa e 
Silva, Médice assume dando continuidade ao terror. 
A terceira e ultima fase, iniciada em 1974, com o General Ernesto Gabriel na 
presidência. Tem sua principal característica o começo da abertura política 
democrática brasileira. Assim, os banimentos e repressões da época começaram a 
ser revogados, e os que foram expulsos do país tiveram o direito da sua volta. Isso 
se deve como base para uma gradual transição e modificação da política militar para 
a democracia, até a constituição de 1988, que selou essa mudança. 
CONCLUSÃO 
Diante do que foi dito, pode-se dizer que o regime militar violou de forma repressora 
os direitos humanos, direito a vida e de liberdade. Tendo sua principal característica 
atos institucionais desrespeitando a constituição vigente da época. Como foi visto 
anteriormente, o regime se deu por atos institucionais, na segunda fase, teve-se o 5º 
ato institucional que foi o mais radical relacionando-se aos outros. Mas, finalmente 
com a terceira fase deve-se gradualmente a volta dos direitos e redemocratização 
brasileira. Que por fim, teve-se com a constituição de 1988 a fim do regime militar, e 
o começo da democracia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito gentil e Brasil. Sed. Rio de Janeiro: 
lumen juris, 2011. 
MEXIROBBA, Glenda. Entre parações, meias verdades e impunidade: o difícil 
rompimento com o legado da ditadura no Brasil. v. 7, nº. 13, dez. 2010 
Semestral.

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