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Prof. Isabella Lôbo 1866 descrita por John Langdon Down; 1958 Identificada citogeneticamente pelo geneticista francês Jérôme Lejeune, como resultante de um cromossomo extra no grupo G, o qual foi considerado como sendo o “21”; 1999 mapeamento genético, pelo cientista Charles Epstein e equipe Dr. Alberto Costa. Síndrome de Down é um erro genético que se caracteriza principalmente por uma alteração cerebral que leva a um comprometimento intelectual e a problemas motores. Na Síndrome de Down ocorre um excesso de material genético proveniente do cromossomo 21. Seus portadores apresentam três cromossomos 21, ao invés de dois, por isto a Síndrome de Down é denominada Trissomia do 21. Trissomia do 21 simples (ou padrão): possui 47 cromossomos em todas as células -cerca de 95% dos casos; Translocação: o cromossomo extra do par 21 fica junto em outro cromossomo,geralmente o 14, outros 3%, o braço longo do Cromossoma 21 liga-se topo a topo com outro cromossoma acrocêntrico (cromossomas 13, 14, 15, 21 ou 22), (Ministério da Saúde). Mosaico: algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos- 2% Estes apresentam dois tipos de células, um com número normal de cromossomos (46) e outro com 47 cromossomos devido à trissomia do cromossomo 21. A causa principal do mosaicismo é a não disjunção do cromossomo 21 durante o processo da mitose (divisão das células somáticas) no embrião. Pacientes mosaicos geralmente, são menos afetados das características com menor acometimento do fenótipo. TIPOS É um conjunto ordenado de cromossomos, podem ser fixadas em metáfase TRISSOMIA DO CROMOSSOMO 21 TRANSLOCAÇÃO 1 a 2:800 nascimentos; Ambos os sexos são afetados; Todas as raças; Mães com idade superior a 35 anos. Risco aproximado de nascimento da criança com SD no caso de mães de diversas idades, que nunca tiveram uma criança com esta Síndrome Risco aproximado de nascimento da criança com SD no caso de mães de diversas idades, que já tiveram uma criança com esta Síndrome Idade da mãe ao nascer a criança: Risco de nascer criança com Síndrome de Down Idade da mãe ao nascer a criança Risco de nascer criança com Síndrome de Down menos de 35 anos 0,1% menos de 35 anos 1,0% de 35 a 39 anos 0,5% de 35 a 39 anos 1,5% de 40 a 44 anos 1,5% de 40 a 44 anos 2,5% Aos 20 anos o risco é de 1 para 1600, enquanto que aos 35 anos é de 1 para 370. Década de 20: 10 anos Década de 50: 15 anos Década de 60: 30 anos Hoje: 60 anos (CEPEC,2002) Exame de Ultra-sonografia: 11ª semana à 13ª semana gestacional; Amostras tiradas do líquido amniótico (amniocentese): realizada entre a 14ª e 16ª semana de gravidez. Amostras do vilo corial (tecido placentário ): biópsia realizada entre a 8ª e 11ª semana de gravidez; Dosagem de alfafetoproteína materna: níveis baixos de alfafetoproteína estão relacionados às desordens cromossômicas Manifestações Clínicas; Estudo Genético dos cromossomos; Eletroencefalograma; RX; TC. Perfil achatado Orelhas pequenas Olhos com fendas palpebrais oblíquas Língua grande, protrusa e sulcada Encurvamento do quinto dígito Aumento da distância entre os dedos Pregas únicas nas palmas das mãos Microcefalia; Aumento do tecido subcutâneo do pescoço; Ponte nasal achatada; Choro característico (máscara facial); Palato estreito e Hipoplasia maxilar; Instabilidade atlanto -axial; Hipotonia da musculatura oro –facial; Problemas de acuidade e discriminação auditiva; Problemas de maturação dos padrões de mastigação, sucção e deglutição; Freqüentes doenças respiratórias. Baixa estatura: 154cm(H) e 144(M); Lesões cardíacas; Diástase dos septos abdominais; Criptorquidismo (testículo escondido na cavidade abdominal) ocasional; Obesidade – hipotireoidismo; Frouxidão ligamentar; Hipotonia muscular. Miopia, hipermetropia, astigmatismo, estrabismo, ambliopia ( É uma diminuição da acuidade visual uni ou bilateral ) , nistagmo ou catarata; Mulheres menstruam e são férteis; Homens estéreis; Convulsões; Imunidade celular diminuída; Malformações gastroenterológicas. Os pacientes com a SD apresentam imunodeficiência, o que leva a maior suscetibilidade a infecções, além de risco aumentado de desenvolver neoplasias (câncer), particularmente leucemia. São comuns também distúrbios respiratórios. Estima-se que 65 a 80% dos fetos com a SD são abortados espontaneamente; Médico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Terapeuta Ocupacional; Psicólogo; Pedagogo. INTERDISCIPLINAR A criança com SD se desenvolve mais lentamente em relação as outras crianças. Logo, ela precisa de um trabalho de estimulação desde que nasce para poder desenvolver todo seu potencial. Anamnese; Finalidade diagnóstica; Teste dos reflexos e escala de avaliação motora; Comparação com DNPM normal; Exame específico: local / equipamentos / horário; Diagnóstico funcional. Estimular o desenvolvimento; Aumentar o tônus postural; Ganho de equilíbrio; Favorecer integração sensorial ; Favorecer o controle motor; Favorecer atividade funcional. Normalização do tono muscular global, Inibição dos padrões anormais de postura e movimento, Indução e facilitação do desenvolvimento motor, Aumento do linear de sensibilidade tátil e cinestésica, Estímulos proprioceptivos nas diversas posturas, Desenvolvimento de reações de retificação, equilíbrio (estático e dinâmico) e proteção; Percepção corporal; Coordenação dinâmica global e viso motora ; Aquisição de concentração e compreensão. Intervenção Precoce; Cinesioterapia; Fisioterapia respiratória; Equoterapia; Hidroterapia; Bobath. Um dos métodos que melhor aborda os aspectos que precisam ser trabalhados: tônus postural, equilíbrio e integração das modalidades sensoriais, controle motor e atividade funcional, e também, desenvolvimento genético. Técnicas de estimulação sensorial (proprioceptivas e tátil) – aumentar o tônus muscular e regular o equilíbrio entre agonistas e sinergistas; Alinhamento postural - utilizando recursos apropriados como:bancos, faixa elástica adutora, cinta abdominal; Equilíbrio - coordenação de movimentos. Fazer com que junte as mãos na linha média, oferecendo objetos atraentes à audição e ao tato, quando em supino; Mudar a criança periodicamente de posição, favorecendo a percepção do seu corpo no espaço; Massagear o corpo da criança com as mãos e também com materiais de variadas texturas: esponjas, tecidos, escovas etc. Estimular que leve a mão à boca para ser sugada; Estimular a extensão e a sustentação da cabeça em prono utilizando objetos sonoros à sua frente elevando-os além do plano da cabeça; Utilizar uma “bola suíça” de tamanho adequado, colocando a criança sentada sobre ela e movimentando-a continuamente de cima para baixo no eixo corporal vertical; Posicionar a criança em prono na “bola suíça” e movimentá-la para frente até que possa apoiar as palmas das mãos no chão e para trás de maneira a tocar as plantas dos pés no solo; Utilizar “bola suíça” de tamanho adequado colocandoa criança sobre ela variando suas posturas e posições — movimentá-la lentamente para favorecer o equilíbrio corporal e o sistema vestibular; Estimular a rotação cefálica seguindo objeto sonoro em movimento para exercitar a musculatura cervical; Favorecer busca tátil-auditiva dirigida utilizando a extensão do braço; Fornecer objetos variados, atraentes ao tato, de tamanho próprio para suas mãos, com superfícies irregulares e texturas diversas; Favorecer atividades de balanceio para estimulação vestibular dando “significado” a esta atividade, cantando e dançando ou utilizando o balanço. Tomar o devido cuidado para não estimular as estereotipias; Reorganizar a postura da criança continuamente antes e durante qualquer atividade; Colocar-se por trás da criança quando já puder se manter sentada para que acompanhe seus movimentos percebendo de que forma se deslocar. Quando for buscar algo à frente ou para explorar objetos com as mãos por exemplo; Estimular seus deslocamentos corporais no espaço. Para engatinhar podem ser usados rolos; ofereça objetos colocados à frente dela para que tente alcançá-los; INTERVENÇÃO “Não há mudanças nos nossos modos de fazer,sem uma transformação nos modos de pensar”. Nunziati
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