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Fisioterapia em Pediatria

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Fisioterapia em Pediatria 
 
 
Trabalhamos parte motora e respiratória 
 
Neonato: 
• Segunda fase da vida (a primeira é 
intraútero) 
• Nascimento ao 1º mês (na verdade 28 
dias) 
• RN não é ser reflexo, mas tem alguns 
reflexos. Tem movimento ativo 
voluntário 
 
Condições ao Nascimento: 
Sadio X Não sadio 
 
Não sadio = Estável (não tem perigo de 
vida) X Instável (esse tem perigo e exige 
maior atenção) = Determinar a tomada 
de decisão clínicas 
 
Indicadores importante ao Nascimento: 
• IG - Idade gestacional 
• APGAR 
• CAPURRO 
• PESO 
 
Classificação da IG: 
• RNPT (recém-nascido pré termo - 
prematuro): Menos de 38 semanas 
• RNAT (recém-nascido a termo): Entre 
38 a 42 semanas = a média é 40 
• RNPoT (recém-nascido pós termo): 
Mais de 42 semanas 
• Pode ter bebe saudáveis ou não 
saudáveis nas 3 situações 
 
IC ≠ IM ≠ ICc 
 
Exemplo: 
− RN de Jussara, menina, RNPT, IG: 28 
semanas 
− Pegamos 40-28 (ver quantas semanas 
faltou na vida intrauterina) =12, ou seja, 
faltou 12 semanas para ficar 
intrauterina. Precisamos colocar em 
meses = 12/4= 3 meses, ou seja, esse 
RN faltou 3 meses intrauterina. 
Precisamos tirar esse valor da idade do 
bebê. 
− Se veio para clínica com 6 meses, 
fazemos a avaliação (pode fazer IPO, 
AIMS 
IC= 6M 
IM= ? 
ICc= IC - quanto faltou = 6-3= 3m 
 
 
 
 
 
 
Todo profissional de saúde que trabalha 
com bebê deve fazer idade corrigida 
40 semanas é o padrão, a média; 
Tira da ig, se transforma em meses = isso é 
o que faltou no útero, isso tiramos da IC 
 
Todo bebê prematuro até 2 anos de IC 
precisa se fazer ICc, é uma chance para 
recuperar (desenvolver) o tempo que 
faltou de vida intrauterina 
 
Portanto, IC=6M, ICc=3m 
A IM avaliamos através da ICc e 
habilidades motoras, como por exemplo, 
controle de cabeça. 
Com isso temos uma estimativa rápida, 
mas é necessário demais escalas (ipo, 
alberta) 
 
APGAR: 
 
Da nota para esses 5 critérios no 1° e 5º 
min de nascimento e se soma todas 
 
• Realizado no 1° e 5° minuto; 
• Detectar sinais de Alarme; 
• Impedir instalação de lesões; 
• Pode identificar má formações. 
 
• Pontuação: 
0 – 3: anóxia grave; 
4 – 7: anóxia moderada/leve; 
8 – 10: boas condições de vitalidade. 
Anoxia é falta de O2, 
A tendência é a nota aumentar ou 
manter, se cair ele pode estar morrendo 
 
CAPURRO: 
Determina a possível IG pelas 
características físicas 
 
 
Classificação do peso ao nascimento: 
 
Sempre comparar o peso com a IG. 
É o mais importante dos classificadores 
 
• PIG (pequeno para idade 
gestacional): Percentil < 10 = muito 
provável de ter fisio 
• AIG (adequado para idade 
gestacional): Percentil entre 10 e 90 = 
esses raramente procuram a fisio 
• GIG (grande para idade gestacional): 
Percentil > 90 = maior chance de 
procurar fisio 
 
Curva de gauss mais pontuda, pois a 
população é mais miscigenada 
O terceiro trimestre é para o ganho de 
peso do bebê 
 
Classificação - PIG: 
• Baixo peso (BP): - 1,5kg 
• Muito baixo peso (MBP): -1,0kg 
• Extremo baixo peso (EBP): -750g = 
Chances de comorbidades 
A mortalidade e a morbidade neonatais 
dependem mais da relação peso/IG do 
que do peso isoladamente 
 
 
Maior Temeridade: 
• Alguns problemas ao nascimento 
• Complicações no SNC 
• Grande problema de Saúde Pública 
(muito caro e complexo) - por isso crio-
se a rede cegonha. 
 
RN Pré Termo: 
Fisioterapia: Foco é respiratória (higiene 
brônquica, reexpansão), somente os 
acima com 1,5kg podem ser intervidos 
motoramente (mobilização, posicio-
namento, órteses). 
Vários eventos podem deixar sequelas, 
especialmente EHI (Encefalopatia 
hipoxico isquemica). 
 
7 Problemas da Prematuridade: 
 
Anóxia Perinatal - Falta de O2: 
• Comprometimento nas trocas 
gasosas, durante ou logo após um 
trabalho de parto. 
• Interferência no fluxo sanguíneo 
umbilical. 
 
• Falta de O2 tem tendência a lesão 
sistema piramidal (tônus espástico) 
 
• É um dos fatores perinatais mais 
comuns que podem causar lesão 
neurológica – espasticidade (hemi, di 
(mais mmii) e tetra (mais mmss)). 
 
• Encefalopatia hipóxico-isquêmica 
(EHI). A hipóxia e a isquemia 
geralmente ocorrem juntas ou em 
série. 
 
Necrose Neuronal Seletiva: 
• É o bandido inteligente, seleciona 
ótimos neurônios para lesar 
• Necrose aleatória e disseminada de 
neurônios 
• EHI 
• Córtex cerebral, tálamo, hipotálamo e 
cerebelo - os principais lesados 
 
Isquemia Encefálica: 
• É a diminuição de fluxo sanguíneo ao 
encéfalo e é relacionada a 
hipotensão sistêmica e ao rendimento 
cardíaco diminuído. 
• Pode levar: 
− EHI 
− Bradicardia e hipotensão neonatal, 
que podem levar a uma isquemia 
sistêmica. 
 
Hemorragia Intraventricular: 
• O endotélio é tão frágil que começa a 
entrar sangue dentro dos ventrículos 
laterais - vulnerável vascularização do 
encéfalo 
• HIV 
• Complicações: Hidrocefalia (da pre-
maturidade, dentro dela tem sangue) 
• Detectada pela US de transfontanela 
• Comprime estruturas, aumenta PIC = 
pode causar lesão 
 
 
Leucomalácia Periventricular: 
• Amolecimento da substância branca 
em volta do III ventrículo 
• Isquemia 
• Infarto da substancia branca ao redor 
dos ventrículos laterais e lesa o III 
ventrículo 
• Detectada pela RM após alta 
confirma DC de PC - diplegia 
• Todos pcte diparéticos da clínica até 
hoje eram essa lesão, ou seja, 
devemos dar ênfase aos trabalhos de 
MMII 
 
 
Hipoglicemia: 
• 1 mês o recomendado é de 2-2h para 
evitar hipoglicemia 
• 2 meses de 3-3h 
• Bebe muito pequeno é menor ainda a 
frequência 
• Entrando em hipoglicemia = Ácido 
lático no sangue = Passa a barreira 
hematoencefálica = Lesão encefálica 
 
 
Icterícia Neonatal: 
• Imaturidade fígado = Excesso de 
bilirrubina no sangue 
• Vida normal: Sem complicações 
• Em alguns casos é necessário 
transfusão para tirar essa bilirrubina 
• Passa a barreira hematoencefálica, 
gera as complicações neurológicas, 
nos núcleos da base: Atetose ou 
Coréia (são tipos de tônus) 
• Banho de luz serve para metabolizar 
uma substancia nociva da pele (a 
bilirrubina) 
• Na clínica todas as crianças que 
tiveram ictiricia neonatal mal resolvida 
tiveram coreia ou atetose 
 
 
Menor o peso e menor Ig = pior 
prognóstico 
 
Portanto: 
Todo bebê prematuro é hipotônico, isso 
porque ainda não deu tempo de ocorrer 
maturidade neurológica e nem 
posicionamento mais prolongado intra 
uterino. E, quanto maiores e mais 
complicadas as complicações = mais 
hipotônico será. O bebê neonato pode 
ter diversas complicações em conjunto 
Dessa forma, quanto maior hipotonia pior 
o desenvolvimento. 
Isso são condições comuns e esperadas 
em bebes prematuros 
A estimulação precoce auxilia muito no 
desenvolvimento. 
 
Casos incomuns: 
RNPT com complicações - hipertonia 
precocemente instalada (acabou de 
nascer e já espástico), sendo de extrema 
gravidade 
 
Fisioterapia: 
RN a Termo: 
Só é necessário fisio devido à alguma 
doença. Em geral, nasce e vai embora 
com a família 
Lembrando: RN sem complicações = 
tendem a hipertonia flexora fisiológica 
 
RN - Pós Termo 
Mecônio: Primeiras fezes - parece graxa 
Em geral, bebê não faz coco intrauterino, 
mas quando está em sofrimento fetal 
acaba fazendo e aspira = Síndrome de 
aspiração do Mecônio (SAM). 
Mais comum em bebês pós termo. Vai 
faltar O2, pois o coco é extremamente 
denso e pode gerar lesão cerebral 
 
 
Componentes do perfil postural de alto 
risco do bebê hipotônico: 
Quais sinais o bebê dá durante a terapia 
para indicar que é mais grave 
• Pescoço hiperestendido 
• Ombros elevados com escapulas 
aduzidas 
• Diminuição nos movimentos dos 
braços na linha média (mão para a 
boca) 
• Tronco excessivamente estendido -
reflexo de lenda (Caso confirmado 
sinal de ltl) 
• Pelve imóvel (inclinação anterior)• Movimento antigravitacional pouco 
frequente das pernas 
• Sustentação do peso sobre os dedos 
dos pés (em pé com apoio) - apoia só 
os dedos, extensão do pé. 
 
Cenários da Fisio: 
Hospitalar: 
Técnicas básicas sensoriomotor (bebê 
precisa ter mais de 1,5kg) = manuseio, 
mudanças de posição, posicionamento 
terapêutico 
Prono é o ideal: Propicia o controle de 
cabeça, paciente fica simétrico, 
contenção (estabilidade fisiológico), 
melhor oxigenação, mas sempre sobre 
vigilância. 
 
Materiais: 
• Faixas; 
• Rolos; 
• Toalhas; 
• Cobertores; 
• Brinquedos; 
• Redes. 
 
Estimulando o padrão flexor, pois é o 
normal e devemos sempre estimular o 
normal. 
 
Bebês com menos de 2 anos não devem 
ser estimulados a dormir em prono = morte 
súbita 
 
Método canguru: Modalidade de 
atenção ao recém-nascido prematuro e 
de baixo peso, o método ou cuidado 
canguru prioriza o contato prolongado 
(pele-a-pele) entre mãe e filho, 
proporcionando o desenvolvimento do 
vínculo afetivo, o aleitamento materno, o 
ganho de peso mais acelerado e a alta 
hospitalar precoce e segura. 
 
Podemos fazer mobilização ativa, mas 
sempre pensando na flexão. 
 
Esf: 
Visita do agente de saúde (1ª visita) 
Orientações da equipe do NASF 
Não atendemos ninguém isoladamente, 
mas sim orientamos 
 
Ex: Nasceu um bebê prematuro no HR, ele 
mora no Humberto Salvador. A assistência 
social do bairro é comunicada, indicando 
a gravidade do caso. O agente realiza a 
primeira visita que comunica o 
fisioterapeuta. Com isso o NASF visita a 
casa e coleta dos problemas locais. 
 
Centros Especializados: 
O CER é um ponto de atenção 
ambulatórios especializado em 
reabilitação que realiza diagnóstico, 
tratamento, concessão, adaptação e 
manutenção de tecnologia assistiva, 
constituindo-se em referência para a rede 
de atenção à saúde da pessoa com 
deficiência no território 
Na região de PP não tem esses grandes 
centros, pois as universidades fazem esse 
serviço pelo governo 
Existem os órgãos também: 
• AME 
• APAES 
• IES (instituições de ensino superior) 
 
 
 
 
 
• Estimulação essencial 
• Estimulação psicomotora precoce 
• Intervenção precoce 
• Intervenção essencial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proporcionar vivência que faça com que 
a criança evolua. Tantos os profissionais 
da educação quanto os da saúde são 
responsáveis por isso. 
 
Programa de acompanhamento e 
intervenção clínico-terapêutica multi-
profissional com bebês de alto risco e com 
crianças pequenas acometidas por 
patologias orgânicas buscando o melhor 
desenvolvimento possível por meio da 
minimização de sequelas: 
• Desenvolvimento neuropsicomotor; 
• Linguagem; 
• Socialização; 
Consiste em um “conjunto dinâmico de 
atividades e de recursos humanos e 
ambientais incentivadores que são 
destinados a proporcionar à criança, nos 
primeiros anos de vida, experiências 
significativas para alcançar pleno 
desenvolvimento no seu processo evolutivo”. 
• Estruturação do vínculo mãe e bebê e 
na compreensão e no acolhimento 
familiar dessas crianças. 
 
Visa possibilitar ao indivíduo desenvolver-
se em todo potencial 
 
Quanto mais imediata for a intervenção, 
(< 3 anos), maiores as chances de 
prevenir e ou minimizar a instalação de 
padrões posturais e movimentos 
anormais. 
 
Trabalha-se estimulação: 
− Estimulação auditiva 
− Visual 
− Tátil 
− Função manual 
− Função motora global 
 
Estimulação contrastante (p&b) é ótimo 
para estimular visão 
 
 
Estímulo auditivo: 
Fornece vários tipos de sons diferentes. 
Ausência de sons pode gerar sequelas 
neurológicas. 
Podemos aproveitar essa estimular para 
agrupar com o movimento 
Pode ocorrer de forma isolada afim de 
trabalhar gradativamente as habilidades 
auditivas de: atenção, localização, 
lateralização, discriminação, compre-
ensão auditiva. 
 
Desenvolvimento auditivo: 
O sistema auditivo está formado ao 
nascimento e, em função da estimulação 
sonora, ocorrerá maturação das vias 
auditivas, em nível de tronco encefálico 
Ao nascer, a audição do bebê é reflexa, 
mas, a partir do momento em que a 
criança está exposta a estímulos auditivos 
variados, iniciam-se as experiências 
auditivas e as respostas comportamentais 
aos sons. 
 
 
Estimulação visual: 
A estimulação visual é necessária ocorrer 
desde os primeiros dias de vida. 
É importante salientar que a orientação 
aos pais/cuidadores auxilia no tratamento 
realizado com a criança com deficiência 
visual, pois ao entenderem quais recursos 
e como utilizá-los serão “coterapeutas”, 
auxiliando no tratamento mais efetivo 
 
O desenvolvimento da visão tem início na 
vida intrauterina e continua após o 
nascimento, sendo permeado por fatores 
de maturação neurológica e ambientais 
Qualquer evento nocivo às estruturas 
oculares ou neurológicas da visão, 
durante o seu período de 
desenvolvimento, pode acarretar 
prejuízos em sua função. 
 
 
 
 
 
Reflexo Rtpca 
 
Acuidade visual da criança: 
Na criança de 5 anos ou mais, espera-se 
que a acuidade visual seja igual ou 
próxima à normal para o adulto. Dessa 
idade em diante, a acuidade visual pode 
ser medida através do reconhecimento 
de símbolos ou figuras. 
 
 
Tátil: 
Muito usado, mais barato 
Atividades de estimulação sensorial tátil 
com objetos de diferentes cores, texturas, 
ruídos são de fácil execução e aquisição 
pela família e são de suma importância 
para auxiliar no desenvolvimento. 
Atividades que promovam a interação e 
reforçam os laços afetivos, assim, como 
promovem a estimulação tátil e 
proprioceptiva devem ser incluídas. 
 
 
Estimulação da Função Motora: 
A estimulação das funções motoras irá 
ocorrer por meio da abordagem 
proprioceptiva visando proporcionar a 
sensação de onde se localizam partes do 
seu próprio corpo, no espaço, com maior 
diversidade de experiências sensitivas 
/sensoriais e promoção de praxias do 
sistema sensório motor oral e do próprio 
toque. 
 
 
 
 
 
 
Função manual: 
A estimulação da função manual 
acontece associada à quase totalidade 
de experiências sensório-motoras 
vivenciadas pelo bebê no cotidiano. 
Algumas atividades podem ser 
implementadas, no momento das 
terapias e/ou em domicílio, com o 
objetivo de potencializar a aquisição de 
habilidades por este segmento e que 
certamente repercutirão na vida 
funcional futura desta criança. 
 
A participação da criança na exploração 
do objeto é facilitada com a adequação 
da postura dos membros inferiores e 
tronco durante a ação. 
 
 
 
 
 
 
Quanto às aquisições motoras, as 
crianças cegas geralmente adquirem 
habilidades motoras estáticas na mesma 
época que as crianças videntes. 
 
Shantala: 
Outra técnica que pode ser utilizada pela 
fisioterapia na estimulação precoce 
Um sistema cuja sequência estimula 
automaticamente vários pontos, de tal 
forma que se consegue influenciar 
beneficamente todos os órgãos do corpo 
de uma criança, harmonizando-os ou 
ativando-os. 
A Shantala, enquanto toque terapêutico, 
proporciona a estimulação cutânea e 
pode colaborar com o desenvolvimento 
psicomotor da criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação e Tratamento 
 
 
 
INTRODUÇÃO A LESÃO MEDULAR 
 
Importante reflexão 
− Inervação dos músculos, órgãos e pele 
que se localizam: 
• Acima da lesão 
• No local da lesão 
• Abaixo da lesão 
 
Lesão Medular em Crianças: 
 
Congênita: Devido aos defeitos do 
fechamento do tubo neural (DFTN). 
 
Traumática: Acidentes automobilísticos, 
quedas... 
 
Lesão Medular Congênita: 
Tubo neural: Dá origem a elementos do 
sistema nervoso central 
 
O defeito pode ter tamanho variável, 
desde uma pequena fenda até uma 
abertura completa da coluna vertebral, a 
chamada Raquisquise, sendo aberta ou 
oculta. 
 
Espinha BífidaAberta 
 
 
Espinha Bífida Oculta 
 
 
Tipos de DFTN: 
Meningocele: Protrusão cística, podendo 
conter meninges anormais e líquido 
cefalorraquidiano. 
 
 
Mielomeningocele: Envolvem elementos 
da medula espinhal e/ou nervos. 
 
 
Encefalocele: Cérebro e as meninges 
herniam-se através de um defeito na 
calota craniana. 
 
 
Anencefalia:Ausência completa ou 
parcial do cérebro e do crânio. 
 
 
Incidência de DFTN: 
De uma maneira geral, se situa em torno 
de 1:1.000 nascimentos vivos; 
O risco de recorrência em futuras 
gravidezes de um casal que teve um filho 
com DFTN é cerca de 25 a 50 vezes maior 
que o risco da situando entre 4 e 5%. 
A doença é frequente na raça branca, 
sendo mais rara em indivíduos das raças 
negra e oriental; e em mulheres com dieta 
pobre em ácido fólico – vitamina B9. O 
http://3.bp.blogspot.com/_cgb-gjlJGMM/Sjb3DRjZGBI/AAAAAAAAABc/ldfSLnK1Xdw/s1600-h/espinha+bifida+oculta.jpg
exato mecanismo como este está 
envolvido na embriogênese do tubo 
neural é ainda desconhecido. 
 
Causas do DFTN: 
A causa é desconhecida: A maioria dos 
casos a etiologia da doença é atribuída à 
interação entre vários genes e fatores 
ambientais. 
 
Outros fatores de risco para o 
desenvolvimento do DFTN são: 
• Diabetes mellitus materno 
• Uso de ácido valpróico para 
tratamento de epilepsia durante a 
gestação; 
• Obesidade materna; 
• Deficiência de zinco. 
 
A DFTN pode estar relacionada também 
com diversas síndromes genéticas, como 
na síndrome de Meckel-Gruber, na 
síndrome de Waardenburg e nas 
Trissomias dos cromossomos 13 e 18. 
 
 
Diagnóstico do DFTN 
Pré-natal da gestante 
Amniocentese: Recolhe e analisa o 
líquido amniótico. 
 
Ultrasom: Pode revelar alguns dos casos. 
 
 
Mielomeningocele 
MMC - Mais comum DFTN 
 
Tratamento clínico precoce 
Mais comum é a cirurgia precoce 48 
horas após o nascimento, já que se 
acredita que isso possa reduzir ao mínimo 
o risco de infecções e novas 
complicações; 
− Diminuir a exposição da medula 
espinhal e raízes ao meio ambiente e a 
perda liquórica; 
− Possibilita a reparação nervosa e 
melhora funcional. 
− Há também a cirurgia a céu aberto - 
intraútero 
 
Tratamento depende das complicações: 
• Neurológicas: Malformação de Arnold 
Chiari tipo II e da hidrocefalia; 
• Vesicais: Bexiga neurogênica e 
infecções urinárias de repetição; 
• Intestinais: Varia de episódios de 
constipação a perdas fecais 
frequentes; 
• Sensibilidade cutânea: Cuidado com 
a pele; 
• Ortopédicas: Paralisia de membros 
inferiores; pé torto congênito; luxação 
congênita de quadril; escoliose; 
contraturas musculares generalizadas; 
dificuldade de locomoção. 
 
Fisioterapia depende: 
• Família 
• Sequelas 
• Idade 
• Atendimento multiprofissional 
 
Fisioterapia - Hospitalar 
Geralmente após a cirurgia: 
• Motor – especialmente de MMII 
− Mobilização articular; 
− Alongamento; 
− Posicionamento; 
 
• Respiratório 
− Reexpansão pulmonar; 
− Higiene brônquica; 
 
• Orientação aos familiares quanto (uso 
de órteses e procura pelo atendimento 
multiprofissional – UBS pode orientar) 
 
Fisioterapia – UBS: 
• Encaminhar e ajudar a localizar a 
equipe: 
− Fisioterapia; 
− Fonoaudiologia; 
− Psicologia; 
− Serviço social; 
− Orientações a Família ao retorno as 
consultas médicas pós operatória. 
 
Fisioterapia - Ambulatorial 
• Avaliação: 
− Anamnese e Exame físico 
− Não há um instrumento específico 
− Cautela: Asia, Pedi, EDM, IPO 
− DCF: C, L, D, I 
− Nível neurológico (Local da lesão) ≠ 
motor (miótomo) ≠ sensitivo 
(Dermátomo) 
 
 
 
 
 
Nível Neurológico: 
 
 
 
 
Nível Sensitivo e Motor 
“O nível sensitivo é definido como o 
segmento mais distal da medula que tem 
função sensitiva normal em ambos os 
lados do corpo.” 
 “O nível motor é o último nível em que a 
força é pelo menos grau 3 e o nível acima 
tem força muscular normal (grau 5).” 
 
 
Avaliação do Nível Motor 
 
 
 
 
 
Lesão Medular Traumática: 
Nos EUA, uma dentre três crianças é, 
anualmente, vítima de trauma. 
Em consequência, o trauma é 
responsável por aproximadamente 10% e 
15% das internações pediátricas em 
hospitais e unidades de tratamento 
intensivo. 
 
Para cada criança que morre outras 40 
crianças requerem hospitalização e 1000 
necessitam de avaliação e tratamento 
de emergência 
 
Cerca de 80% dos traumas são contusos, 
representados principalmente por 
acidentes automobilísticos, bicicletas e 
quedas. 
 
Comprometimentos, limitações funcio-
nais, incapacidades e o tratamento 
fisioterapêutico da criança com lesão 
medular traumática, será muito parecido 
com o da lesão medular congênita. 
 
 
Revisão Sistemática e Meta-Análise em 
seis bancos de dados para se discutir a 
eficácia do treinamento locomotor em 
crianças após lesão medular. 
 
Após as análises conclui-se que as 
crianças podem se beneficiar com 
treinamento locomotor para desenvolver 
ou restaurar a deambulação. E como 
benefícios adicionais, são incluídos o 
melhor controle e controle do 
intestino/bexiga, resistência cardio-
vascular e uma qualidade de vida global. 
 
Pé torto congênito 
Avaliação e tratamento no PTC: 
Pé torto congênito (PTC) é o termo usado 
para descrever a deformidade complexa 
que inclui alterações de todos os tecidos 
músculo-esqueléticos distais ao joelho, ou 
sejam, dos músculos, tendões, 
ligamentos, ossos, vasos e nervos. 
 
Podem ser: Pé equinovaro, pé talo-valgo, 
pé talo-vertical e pé metatarso-varo. 
 
Também podem receber outras 
denominações: o postural, que se resolve 
habitualmente com manipulações; o 
neurológico, associado à 
mielomeningocele; e o sindrômico, 
presente nas crianças com outras 
anomalias congênitas; os dois últimos, 
geralmente rígidos e muito resistentes ao 
tratamento. 
 
Pé equinovaro, mais comum, sendo 
sinônimo de PTC - Pé talo-valgo ou 
calcâneo valgo 
 
 
Pé talo-vertical - Pé metatarso-varo 
 
Epidemiologia 
A incidência apresenta ampla variação 
conforme a raça, sendo de 0,93 a 1,5 para 
cada 1.000 nascidos vivos da cor branca 
e de até 6,8 para cada 1.000 nascidos 
vivos polinésios. 
 
O sexo masculino é duas vezes mais 
afetado. O envolvimento é bilateral na 
metade dos casos e, quando unilateral, é 
mais frequente à direita. 
 
Não esclarecida, primeira hipóptese seria 
a compressão intra-útero do PTC 
idiopático 
 
Kawashima e Uhthoff demonstraram que, 
provavelmente, existe uma parada no 
desenvolvimento, que impediria o curso 
normal de correção espontânea da 
deformidade. 
 
Ippolito e Ponseti acreditam na existência 
de alterações histológicas e estruturais 
como defeitos primários. A deformidade 
seja secundária a anormalidades 
neurogênicas, em que a diminuição da 
inervação na região póstero-medial do 
pé seria responsável pelo encurtamento e 
fibrose da musculatura, sendo 
comparável a uma forma limitada de 
artrogripose. 
Fatores genéticos apresentam 
reconhecida influência. 
 
Tratamento clínico: 
Tornar o PTC um pé plantígrado, funcional 
e indolor; 
Utilizar técnicas de manipulação com 
gesso seriado - pela capacidade de 
produzir deformação plástica e 
alongamento das estruturas 
contraturadas, de forma progressiva, 
mediante as propriedades viscoelásticas 
inerentes ao tecido conjuntivo; 
Destaca-se o Método de Ponseti 
 
Método de Ponseti: 
Inicia na segunda semana de vida e 
termina antes dos três meses, com a 
manipulação do pé por alguns segundos 
e sua imobilização com gesso 
inguinopodálico; 
 
O engessamento é realizado com 
abdução máxima de 70 graus, seguido 
pela perna, fletida em 90º, e a malha 
gessada chegando até a virilha. 
 
Duração de 6 a 8 semanas, sendo de 
extrema importância a troca do gesso 
semanalmente para o novo 
posicionamento do pé, aumentando a 
sua abdução. 
 
Em quase todos os pacientes se faz 
necessáriaa secção completa do tendão 
do calcâneo, seguido do último gesso, 
que mantém o pé em abdução de 70 
graus e em dorsiflexão, com intuito de 
manter o alongamento máximo do 
tendão, em média, três semanas. Ao final 
dessa etapa, o pé estará corrigido. 
 
Porém a etapa final consiste na 
colocação da órtese de Denis-Browne, 23 
horas por dia, nos primeiros três meses. 
Depois, reduz-se para 14 horas, ocupando 
o período da noite, até o paciente 
completar quatro anos de idade. 
 
Avaliação Fisioterapêutica: 
• Exame físico: 
− Inspeção: Coloração, Cicatriz, 
Tumefação, Trofismo, Posicionamento 
das articulações (padrão) 
− Palpação: Temperatura, Tônus, 
Presença de dor, Espessamento do 
tendão do calcâneo; 
− Amplitude de movimento; 
− Força muscular (avaliação de prova 
muscular graduada); 
− Habilidades motoras presentes, 
incluindo marcha (se já estiver 
andando e apresentar anormalidade 
devido as contraturas do PTC); 
− Caso retornem a partir dos quatro 
anos, realizar avaliação postural 
 
Tratamento Fisioterapêutico: 
Ideal recebê-la após finalização- do 
Ponseti; 
 
• Crianças de 3 meses a 3 anos: 
− Manipulação suaves das articulações; 
− Alongamentos passivos; 
− Atividades que promovam a aquisição 
e aperfeiçoamento de exercícios 
ativos e de habilidades motoras que 
consequentemente, aumentem a 
força muscular, pois difícil realizar 
exercício resistido por si só; 
− Atenção a posição em pé e 
deambulação, importante, mas deve 
ser realizada com adequado 
alinhamento articular – agravamento; 
 
• Acima dos 4 anos: 
− Continuação das atividades acima, 
além de focar em exercícios posturais; 
− Uso de kinesio tape. 
− Orientações - alongamentos em casa 
e uso de dispositivos ortéticos ou 
gessados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma condição do musculo, da qual 
distrofia é um tipo de miopatia – onde 
devemos pensar em trofismo e volume de 
massa 
 
Existem mais de 40 tipos de distrofias, 
sendo crônicas e evolutivas – umas das 
poucas doenças (que tratamos) que 
aumenta com o tempo, sendo muito 
incapacitante 
 
Se tem diminuição do volume e trofismo, 
tem diminuição da força muscular e 
função motora (verbos de ação motora 
que pcte executa), ou seja, pcte só piora 
com o passar da vida = destrói os 
músculos 
 
 
Distrofia muscular de Duchenne (DMD) 
A distrofia que mais atinge a criança é a 
distrofia muscular de Duchenne. Uma 
doença de característica genética, 
recessiva, da qual atinge o cromossomo 
Y, ou seja, praticamente exclusiva dos 
homens, porem a mãe tende a ser 
portadora (70% dos casos ela recebeu 
dos pais e 30% a mutação ocorre a partir 
daquela criança, no momento da 
fecundação). 
De cada 3500 nascido, 1 é acometido – é 
uma doença rara, mas não é rara na 
pratica terapêutica. Meninas é 1 a cada 
500 milhões, raríssimo 
 
 
 
 
Classicamente as doenças degenerativas 
progressiva geralmente são atendidas na 
neuro, na unoeste, Duchenne é atendido 
na pediatria 
 
Na Duchenne, um X da mãe vem com o 
gene da distrofia (50% de chance de ter a 
doença e 50% de não ter). Um pedaço 
deste cromossomo X vem está mutado 
(esse pedaço chama XP21) 
 
 
Ou seja, toda pessoa que tiver mutação 
do XP21 vai ter distrofia – essa pessoa não 
produz distrofina (uma proteína presente 
na MP das fibras musculares, atuando na 
permeabilidade da célula). Se não tem 
distrofina não tem manutenção da 
integridade da fibra muscular, com isso a 
fibra entra em necrose o que gera atrofia 
muscular 
 
Sua evolução é com o passar dos anos: 
3-5 anos a criança começa a cair. A 
criança vai ter pseudo-hipertrofia, o 
organismo como função de defesa 
produz tecido conectivo (conjuntivo) e 
gordura no musculo, especialmente no 
tríceps sural e deltoide – bem 
hipertrofiado mesmo, como se tivesse 
malhando. Devemos olhar e palpar (é 
extremamente duro, isso não é normal, 
criança não pode ter isso) 
Não é uma doença 
neuromuscular, é no músculo 
 
 
No exame de sangue vai ter aumento de 
CK (creatinina fosfoquinase), indica 
degeneração muscular 
 
Para determinar qual o tipo de distrofia é 
se faz o teste de DNA e RNA. 
 
Atualmente não tem nenhum 
medicamento especifico para duchenne. 
Se pesquisa uma terapia genica, que foi 
paralisada pela pandemia. Às vezes o 
médico passa corticoide para amenizar 
processo inflamatório. 
 
Vai ter muito encurtamento muscular, 
onde há cirurgia para alongar os tendões. 
 
O fisio inicialmente avalia, devendo 
tomar cuidado pois ao avaliar, se 
percebe que o pcte está sempre pior, o 
que mexe muito com o emocional dele e 
da família. 
 
Avaliação: 
• Inspeção: Trofismo (ver se tem pseudo-
hipertrofia ou se até perdeu ela com o 
passar da vida) 
• Palpação: Aumento da tensão (mas 
não por espasticidade, sim pela 
composição do musculo) 
• ADM ativa (na ped é sempre ativa 
primeiro – com os grandes músculos); 
• Teste de força muscular (dos grandes 
mm também) 
 
Evolução ascendente, primeiro MMII 
depois MMSS. 
 
• Avaliar funções motoras: Fica em 
supino, rola, fica em pé, senta, etc. 
Avaliar se é capaz de fazer 
(transferência e manutenção de 
postura) 
 
Com base nisso é possível montar o DCF 
 
Ainda é preciso avaliação respiratória 
 
Uma vez fechado o diagnóstico de 
duchenne, devemos trabalhar fisio 
“motora” e fisio respiratória 
 
Esse pcte tem direito por lei de ter 
aparelhos ventilatórios (CPAP e BIPAP) em 
casa e os gastos energéticos são 
descontados da conta e também ter um 
gerador em casa. 
Nos livros mais antigos a expectativa de 
vida é 8-12 anos. Artigos mais novo 
mostram duchenne com 30 anos, pois foi 
melhorado o tratamento (com fisio 
motora, respiratória, corticoide) 
 
MFM – medida da função motora grossa 
− É uma escala para avaliar miopáticas 
− Com base nas funções motoras, é 
gerada uma porcentagem 
− Quanto maior, melhor será a função 
motora 
 
Servindo de previsão, como: 
70% da MFM indica que dentro de 1 anos 
irá perder a marcha, logo devemos criar 
estratégias para prolongar 
 
Na fisioterapia deve haver exercícios 
resistido de acordo com a RM individual, 
tomar cuidado com a fadiga para não 
gerar microlesões, pois já está em 
processo degenerativo. Também é 
necessário tem alongamento devido aos 
encurtamentos 
 
Muito interessante trabalhar a 
hidroterapia, visto que através da 
diminuição da gravidade é possível 
execução do movimento 
 
Quando mais anda, maior será a 
expectativa de vida 
 
Além da força e alongamento, é 
necessário exercícios aeróbicos, 
respeitando os limites (dispneia, palidez, 
sudorese, vermelhidão, batimento da asa 
do nariz – muito além do que deve) 
 
A postura ereta típica 
• Hiperlordótica com abdome protuso; 
• Aumento da base de sustentação; 
• Marcha é do tipo anserina; 
• Escalam o próprio corpo - "sinal de 
gowers" ou levantar miopático. 
 
 
 
Objetivo Geral 
 
• Aumentar sobrevida; 
• Melhorar qualidade de vida; 
• Manter funcionalidade; 
• Prescrição e órteses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisioterapia 
motora 
respiratória 
aquática
Evitar 
contraturas 
musculares e 
deformidades
Manter a 
função 
respiratória 
Favorecer 
habilidades 
funcionais 
Manter a força 
muscular/evitar 
encurtamentos
Pcte neuro: 
Primeiramente avaliamos o tônus, através 
da palpação, comparando com o outro 
membro. A gente busca avaliar a tensão 
musculo (se tá aumentado ou não, 
havendo o tônus flutuante – ora 
aumentado ora diminuído). 
Em seguida, ainda avaliando o tônus se 
avalia a ADM passiva, verificando se há 
resistência. Primeiramente de forma lenta 
e depois de forma rápida, para avaliar se 
aumenta resistência ou até se ocorre um 
bloqueio. 
 
Após isso, o segundo elemento mais 
importante é a função motora (o principal 
instrumento é GMFM). Avaliamos a 
principais 10 habilidadesmotoras 
rudimentares 
 
Em 15 minutos conseguimos avaliar tônus 
e função motora com isso conseguimos 
fazer o diagnóstico. 
 
Tônus: 
Aumentado: 
• Elástico (espasticidade): 
Local de lesão é o sistema nervoso 
piramidal (começa nas áreas motoras do 
córtex, saem em direção à capsula 
interna, descendo para diencéfalo, 
mesencéfalo, ponte, bulbo, onde 
decussam para o lado oposto e descem 
pela medula – conhecida como vias 
corticofugaz). Esse sistema é o maior que 
existe, por isso 80% dos pctes neuro vão 
ter espasticidade. 
Os reflexos são aumentados, pois primeiro 
vem os reflexos e depois o tônus, primeiro 
tem a hiperreflexia e depois a hipertonia. 
Logo após a lesão o pcte é hipotônico, 
demora cerca de 30 dias para a 
espasticidade se instalar, por isso é muito 
importante o posicionamento no leito. A 
criança espástica demora até 6 meses 
para adquirir, antes disso é hipotônica. 
Quanto mais rápido aparece pior o 
prognostico 
A ADM é diminuída, com grande fraqueza 
muscular e atrofia muscular (trofismo 
diminuído – “hipotrofia’’, mas esse termo 
não é tão certo) 
O sinal característico é o sinal de 
canivete. 
Com musculatura acometida: 
antigravitária (flexora de MMSS e 
extensora MMII). 
Mais comum em AVC no adulto e PC na 
criança 
 
• Plástico (rigidez): 
Local de lesão: Mesencefalo (substancia 
negra) 
Reflexos: Geralmente normais 
Força, ADM, trofismo – todos diminuídos 
Sinais característicos: Roda denteada e 
cano de chumbo 
Musculatura acometida: Agonista e 
antagonista 
Esse tipo de tônus é muito raro em 
pediatria. 
 
Flutuante: 
Também chamado de discinético 
(distúrbio de movimento – movimentos 
involuntários) 
Demora até 2 anos para instalar 
O pcte fica o tempo todo em movimento, 
mesmo em repouso, sendo 3 tipos: 
• Atetose: Movimento mais 
serpenteante e distal 
• Coreia: Movimentos mais proximais e 
brutos/abrupto 
• Distonia: Pior distúrbio de tônus que 
pode existir, pcte é super hipertônico, 
segundos depois super espástico, é o 
pcte mais difícil de atender 
Local de lesão: Sistema nervoso 
extrapiramidal, nos núcleos da base 
Reflexos: São flutuantes também, 
geralmente nem avaliamos 
ADM: Geralmente não tem alteração pois 
mexem muito, mas é difícil fazer isometria. 
Trofismo: Diminuído, são extremamente 
magros 
Sinais característicos: Movimento 
involuntários 
Musculatura acometida: Depende do 
tipo, se é mais proximal ou distal, pode 
acometer toda musculatura do corpo 
 
Diminuído: 
Na grande maioria das lesões 
neurológicas a hipotonia é transitória, ou 
seja, pode mudar pra um dos outros tipos. 
Ocorre somente no processo de 
instalação da lesão. 
As síndromes (como a Down) não são 
lesões cerebrais, por isso são sempre são 
hipotônicos 
 
Há um subgrupo de hipotonia: 
Ataxia (movimento incoordenado, esse 
tipo de pcte quando parado não 
apresenta a incoordenação, aparece 
durante o movimento). Demora até 4 
anos para acontecer, até lá a criança é 
hipotônica. 
Local de lesão da ataxia: Cerebelo 
Reflexos: Hiporreflexia 
ADM: A passiva é aumentada, a ativa 
pode ser diminuída por força 
Força muscular: Diminuída 
Trofismo: Diminuído 
Sinal característico: Incoordenação 
Musculatura acometida: Geralmente 
musculatura postural 
 
 
 
Tônus misto: 
A mistura de qualquer tipo acima. 
Ex: Espástico com atetose, espásticos 
com ataxia, espástico com distonia 
Se for misto é nos dois locais, falta de O2 é 
uma das causas 
 
Todos podemos fazer exercício resistido, 
 
Alongamento pode ser correto para 
neuro adulto, as diretrizes da infância 
dizem que não é tão interessante 
alongamento em algumas crianças, é 
mais interessante exercícios em grandes 
amplitudes, alongamento pode causar 
microlesões. 
 
No padrão devemos visar o ganho de 
força da musculatura oposta, para 
diminuir a tensão da musculatura 
espástica. 
 
Topografia: 
O local do corpo que apresenta o 
acometimento devido á lesão 
neurológica 
• O corpo todo – os dois hemisférios 
acometidos: 
MMSS piores: Tetraparesia 
MMII piores: Diparesia 
 
• Meio corpo: Hemiparesia – um 
hemisfério cerebral que apresentou 
alterações 
Só o pcte espástico ou misto pode 
chamar tetraparesia, diparesia e 
hemiparesia 
O termo mais correto é paresia ao invés 
de plegia, pois há algum movimento 
 
Discinetico e ataxicos é muito bacana 
utilizar isometria durante exercício ativo. 
 
 
 
 
 
Reflexos acompanham o tônus

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