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Atividade Portfólio Doenças sistema digestivo

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Claretiano - Centro Universitário 
BIOLOGIA - LICENCIATURA 
 
Disciplina: Microbiologia e Parasitologia 
Tutor: Tania Mara de Lima Fontellas Brandalha RA: 8036959 
Aluno(a): Amanda Rodrigues Soares Turma: DGBIO170UBLA0S 
Ciclo: 2 
Projeto: Pesquisa sobre alguns casos da ação 
dos vírus, bactérias e fungos no sistema 
digestivo 
 
 
Vírus da Caxumba (Paramixovírus) 
 Os paramixovirus, membros da família Paramyxoviridae, compõem um 
grupo de vírus envelopados com genoma de RNA simples de sentido negativo (é 
a cópia que é usada para a síntese proteica). 
 O vírus se dissemina de uma pessoa para outra através de gotículas 
respiratórias (por exemplo, ao espirrar) ou por contato direto com itens que 
foram contaminados pela saliva infectada. 
 A caxumba ocorre mais comumente em crianças de 2 a 12 anos que não 
foram vacinadas contra a doença. No entanto, a infecção pode ocorrer em 
qualquer idade. 
 Não há um tratamento específico para a caxumba. Bolsas de calor ou de 
gelo aplicadas à área do pescoço e paracetamol (Tylenol) ajudam a aliviar a dor. 
 
Helicobacter Pylori 
 H. pylori é uma bactéria gram-negativa, tem forma espiral, mede 
aproximadamente 3 micrómetros de comprimento e 0,5 micrómetros de 
diâmetro. Tem entre 4 a 6 flagelos unipolares. É microaerofilica, i.e. 
requer oxigénio em baixas quantidades. Contém hidrogenase que pode ser 
usada para obter energia através da oxidação do hidrogênio molecular (H2) que 
é produzido por outras bactérias intestinais.[40] Sendo teste positivo 
para oxidase e catalase. 
 Com seus flagelos e forma espiral, a bactéria penetra no muco gástrico e 
pode ser encontrada no muco gástrico ou na superfície do células epiteliais. 
 
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 Produz adesinas que permitem a sua adesão quer ao muco, quer às células 
epiteliais. Produz a enzimaurease, que converte ureia em amônia e CO2 que 
posteriormente é convertido a bicarbonato. A liberação da amónia é benéfica 
para a bactéria, já que neutraliza parcialmente o ambiente ácido do estômago. 
 O modo de contágio do H.pylori ainda não é plenamente conhecido. 
Sabemos que a transmissão pode ocorrer de uma pessoa contaminada para 
uma pessoa sadia através do contato com vômitos ou fezes, este último 
geralmente sob a forma de águas ou alimentos contaminados. 
 Os seres humanos parecem ser o reservatório principal da bactéria, no 
entanto, o H.pylori já foi isolado em outros primatas, ovelhas e em gatos 
domésticos, sugerindo que a transmissão destes para os seres humanos possa 
ocorrer. 
 A água contaminada, principalmente nos países em desenvolvimento, 
costuma servir como uma fonte de bactérias. O H.pylori consegue permanecer 
viável na água por vários dias. 
 Quando um membro da família se infecta com o Helicobacter pylori, o risco 
de transmissão para os filhos e conjunge é altíssimo. Esta transmissão é comum 
mesmo em casas com boas condições de higiene, o que coloca em dúvida se a 
transmissão ocorre sempre pela via fecal/oral. 
 A transmissão através da saliva ainda não está comprovada. O H.pylori pode 
ser encontrado na boca, principalmente nas placas dentárias, porém, sua 
concentração parece ser baixa demais para haver transmissão. 
Candida Albicans 
 Fungo dimórfico que pode apresentar a forma de levedura ou filamentosa, 
podendo ainda assumir a forma de pseudohifa (em que as células são 
alongadas e se encontram agrupadas). 
 
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 A candidíase normalmente não é transmitida. Na maior parte dos casos, ela é 
causada por deficiências no sistema imune e problemas de higiene ou no 
intestino. Entretanto, ela pode sim ser transmitida de uma pessoa para outra. 
Quando a mulher tem candidíase, por exemplo, a transmissão da doença para 
o(a) parceiro(a) pode ocorrer. 
Para cada tipo de candidíase existe um tipo de tratamento específico: 
 Candidíase oral 
 O tratamento para a candidíase oral é claro e simples: higiene bucal impecável 
e tratamento com antifúngicos. 
 Escovar bem os dentes e é muito importante para evitar que o fungo se 
multiplique na boca e o uso de medicamentos antifúngicos matam o organismo 
infeccioso e impedem a sua proliferação e possíveis complicações, como a 
candidíase do esôfago. 
 No caso de crianças que possuem candidíase, deve-se esterilizar todos os 
brinquedos que a criança coloca na boca. Mães que estão amamentando devem 
ir ao médico para verificar se têm candidíase ou não. 
 Pessoas que usam dentadura devem lavá-las muito bem depois de usá-la 
para que o tratamento seja efetivo. 
 Candidíase de esôfago 
 A candidíase no esôfago deve ser tratada com o uso de medicamentos 
tópicos potentes para combater o agente patogênico e seu tratamento deve ser 
feito em conjunto com o de outros fatores que podem ter debilitado o 
funcionamento correto do sistema imunológico. O tratamento dura, normalmente, 
até 21 dias. 
 
 
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 Candidíase vaginal 
 O tratamento para candidíase vaginal é simples e envolve o uso de remédios 
que, normalmente, não necessitam de receita médica. 
 A mulher deve passar esses medicamentos em volta da vagina por um 
período de 1 a 7 dias, dependendo do medicamento. Caso a área afetada 
apresente irritação e os sintomas piorem, deve-se interromper o tratamento 
imediatamente. 
 Há outros medicamentos que são inseridos na vagina também, com um 
funcionamento parecido ao de supositórios. Alguns desses tratamentos tem ação 
mais rápida que o uso de pomadas e cremes, podendo ser de aplicação única ou 
contínua. 
 Candidíase vaginal recorrente 
 Nos casos em que a candidíase é recorrente, o tratamento pode se prolongar 
por mais tempo e ser frustrante. Ele deve se basear em três princípios: 
1. Remoção dos fatores predisponentes (por exemplo: controlar melhor a 
diabetes, usar outros métodos anticoncepcionais, evitar o uso 
desnecessário de antibióticos etc.); 
2. Eliminação da infecção atual; 
3. Prevenção à recorrência. 
 Uma alternativa para pessoas que não querem usar medicamentos por via 
oral é qualquer medicamento tópico por um período de mais ou menos 14 dias. 
 Nesses casos, é muito importante se manter atenta aos sinais para evitar que 
a candidíase surja no organismo novamente. 
 
 
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 Candidíase não-albicans 
 Quando o tipo de Candida responsável pelos sintomas da vulvovaginite não é 
a albicans, o tratamento normalmente é feito para o tipo isolado da espécie que 
está causando os sintomas. 
 Por serem menos comuns, o tipo de Candida que afeta o paciente só é 
descoberta quando as infecções são recorrentes ou são de difícil eliminação. 
 Tratamento durante a gravidez 
 O tratamento durante a gravidez deve ser feito antes do parto, para evitar que 
haja a transmissão do fungo para o bebê durante o parto normal. 
 A candidíase durante a gravidez é muito comum, uma vez que o sistema 
imune da mulher se encontra enfraquecido, facilitando o surgimento de fungos. 
Por isso, consulte um médico antes de iniciar qualquer tipo de tratamento. 
 Candidíase peniana 
 Semelhante à candidíase vaginal, a candidíase em homens deve ser tratada 
com o uso de medicamentos antifúngicos em creme ou pomada. Também pode 
ser feito o uso de comprimidos, tomados em dose única. 
 Candidíase na pele 
 Nos casos de candidíase em outras partes do corpo, a melhor indicação é 
fazer uso de pomadas e loções específicas para o tratamento deinfecções 
fúngicas. Para outros tipos de medicamento, normalmente será necessário fazer 
uso de uma receita médica. 
 Deve-se manter a área afetada seca e limpa. Em casos de crianças ou de 
pessoas que usam fraldas, a troca da fralda deve ser mais frequente do que o 
 
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usual e é necessário usar as pomadas com um creme barreira para acelerar a 
recuperação. 
 Candidíase disseminada 
 Caso a candidíase se espalhe para o resto do corpo e comece a se tornar 
sistêmica, um tratamento mais intenso pode ocorrer, com a ingestão de 
antifúngicos mais fortes por via intravenosa para combater o agente patogênico 
até que ele seja eliminado completamente. 
 
 
 Para o seguinte trabalho pesquisei sobre três microrganismos, cada um 
pertencente a um grupo: o das bactérias, dos vírus e dos fungos. Todos eles 
estão relacionados a doenças que afetam o sistema digestório. 
 Foram abordados aspectos morfológicos, forma de contágio, de infecção e 
tratamento de doenças causadas por Paramixovírus (vírus causador da 
Caxumba), Helicobater pylori (bactéria que está relacionada a Gastrite) e 
Candida albicans (fungo causador da Candidíase). 
 A pesquisa é uma forma de relacionar o conteúdo estudado até o momento 
no intuito de complementar o conhecimento adquirido sobre os microrganismos, 
sendo assim possibilita ao aluno reconhecer qual agente é o causador de 
determinada doença além de seus aspectos morfológicos, o que contribui para o 
entendimento de como agem, uma vez infiltrados no organismo de um ser vivo. 
Uma ótima oportunidade de fixar tudo o que foi lido, sendo uma tarefa de grande 
importância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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