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Os objetivos de um PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes O GUIA ABSOLUTAMENTE COMPLETO funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que não fazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultados tangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectos burocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agente transformador para atuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleção de profissionais para compor o seu quadro de Gerentes de Projetos. Por terem desvirtuado as funções de PMO, preenchem suas vagas com perfis inadequados, profissionais não preparados e que desconhecem a sua função. Passam a serem apenas anotadores manuais da evolução do projeto, fabricantes de relatórios e dashboard. Não deve direcionar qualquer perfil de profissional para o escritório de projetos apenas para preencher vagas ou para suprir a carência de profissionais em detrimento da elevada carteira de projetos. INTRODUÇÃO PMO é a sigla de Project Management Office cuja tradução é Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP) ou Escritório de Projetos (EP). De acordo com o PMBOK Quinta Edição (guia do conhecimento em Gerenciamento de Projetos, elaboradopelo Instituto de Gerenciamento de Projetos, PMI), é uma estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionadas com o projeto, facilitando o compartilhamento de recursos, metodologias, ferramentas e técnicas. Abaixo, os principais pilares do PMO: • Metodologias e processos • Ferramentas e tecnologia • Pessoas e formação Existem diversos tipos de PMO, de acordo com o seu nível de envolvimento na organização: • De suporte: exerce um papel de mentoring ou consultoria, fornecendo treinamentos, templates de documentos, acesso as melhores práticas e lições aprendidas obtidas da experiência de outros projetos. Devido ao tipo de papel desenvolvido, possui um nível de controle baixo e funciona como uma espécie de repositório de projetos; • De controle: além de fornecer suporte aos gerentes de projetos, define mecanismos de controle, cobrando os resultados e marcos definidos para os projetos e desempenhando o papel de verificador de conformidade. Possui nível de controle médio; • Diretivo: esse tipo de PMO assume total controle dos projetos, exercendo a gestão direta deles. Por isto o nível de controle é alto. O PMO possui por função primária prestar o apoio necessário aos gerentes de projetos e traz um benefício peculiar ao se aproximar do board executivo e propiciar uma segurança maior no processo de tomada de decisão e definição de estratégias empresariais. O PMO deve se reportar a alta administração, CEO ou Diretoria Executiva, de forma que seja uma área estratégica e ajude os executivos no alcance das suas metas. O foco deve ser na organização como um todo e deve assessorar todos os projetos, sejam eles departamentais ou corporativos. Esse guia irá te conduzir para uma visão exploratória, de forma que entenda a estrutura de um PMO, saiba os passos para sua implantação e os ganhos para a organização. Seja bem vindo (a). Os objetivos de um PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que nãofazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultados tangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectos burocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agente transformador para atuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleção de profissionais para compor o seu quadro de Gerentes de Projetos. Por terem desvirtuado as funções de PMO, preenchem suas vagas com perfis inadequados, profissionais não preparados e que desconhecem a sua função. Passam a serem apenas anotadores manuais da evolução do projeto, fabricantes de relatórios e dashboard. Não deve direcionar qualquer perfil de profissional para o escritório de projetos apenas para preencher vagas ou para suprir a carência de profissionais em detrimento da elevada carteira de projetos. PRIMEIROS PASSOS PARA IMPLANTAR O PMO 1 Os objetivos de um PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que não fazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultadostangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectos burocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agente transformador para atuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleção de profissionais para compor o seu quadro de Gerentes de Projetos. Por terem desvirtuado as funções de PMO, preenchem suas vagas com perfis inadequados, profissionais não preparados e que desconhecem a sua função. Passam a serem apenas anotadores manuais da evolução do projeto, fabricantes de relatórios e dashboard. Não deve direcionar qualquer perfil de profissional para o escritório de projetos apenas para preencher vagas ou para suprir a carência de profissionais em detrimento da elevada carteira de projetos. Os objetivos de um PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que não fazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultados tangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectosburocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agente transformador para atuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleção de profissionais para compor o seu quadro de Gerentes de Projetos. Por terem desvirtuado as funções de PMO, preenchem suas vagas com perfis inadequados, profissionais não preparados e que desconhecem a sua função. Passam a serem apenas anotadores manuais da evolução do projeto, fabricantes de relatórios e dashboard. Não deve direcionar qualquer perfil de profissional para o escritório de projetos apenas para preencher vagas ou para suprir a carência de profissionais em detrimento da elevada carteira de projetos. Os objetivos de um PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que não fazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultados tangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectos burocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agentetransformador para atuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleção de profissionais para compor o seu quadro de Gerentes de Projetos. Por terem desvirtuado as funções de PMO, preenchem suas vagas com perfis inadequados, profissionais não preparados e que desconhecem a sua função. Passam a serem apenas anotadores manuais da evolução do projeto, fabricantes de relatórios e dashboard. Não deve direcionar qualquer perfil de profissional para o escritório de projetos apenas para preencher vagas ou para suprir a carência de profissionais em detrimento da elevada carteira de projetos. Os objetivos de um PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que não fazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultados tangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectos burocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agente transformador para atuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleçãode profissionais para compor o seu quadro de Gerentes de Projetos. Por terem desvirtuado as funções de PMO, preenchem suas vagas com perfis inadequados, profissionais não preparados e que desconhecem a sua função. Passam a serem apenas anotadores manuais da evolução do projeto, fabricantes de relatórios e dashboard. Não deve direcionar qualquer perfil de profissional para o escritório de projetos apenas para preencher vagas ou para suprir a carência de profissionais em detrimento da elevada carteira de projetos. Os objetivos de um PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que não fazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultados tangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectos burocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agente transformador para atuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleção de profissionais para compor o seu quadro de Gerentes de Projetos. Por terem desvirtuado as funções de PMO, preenchem suas vagas com perfis inadequados, profissionais não preparados e que desconhecem a sua função. Passam a serem apenas anotadores manuais da evolução do projeto, fabricantesde relatórios e dashboard. Não deve direcionar qualquer perfil de profissional para o escritório de projetos apenas para preencher vagas ou para suprir a carência de profissionais em detrimento da elevada carteira de projetos. COMO FUNCIONA O PROCESSO? 2 Os objetivos de um PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que não fazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultados tangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectos burocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agente transformador para atuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleção de profissionais para compor o seu quadro de Gerentes de Projetos. Por terem desvirtuado as funções de PMO, preenchem suas vagas com perfis inadequados, profissionais não preparados e que desconhecem a sua função. Passam a serem apenas anotadores manuais da evolução do projeto, fabricantes de relatórios e dashboard. Não deve direcionar qualquer perfil de profissional para o escritório de projetos apenas para preencher vagas ou para suprir a carência de profissionais em detrimento da elevada carteira de projetos. Os objetivos deum PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes A gerência de projetos aplica conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, sendo que a aplicação do conhecimento requer o gerenciamento eficaz dos processos, em grupos de: • Iniciação: para definir um novo projeto ou nova fase do projeto; • Planejamento: para definir escopo do projeto e refinar os objetivos; • Execução: para executar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto; • Monitoramento e Controle: para acompanhar, analisar e controlar o progresso da empresa; • Encerramento: para finalizar todas as atividades de todos os grupos de processos. Os desafios de um PMO A estruturação de um PMO requer uma série de ações. Algumas delas podem ser verificadas: • Diariamente é necessário refletir sobre as suas crenças e a forma que está atuando na prática. • Diariamente é preciso administrar expectativas do board executivo e demais envolvidos nos projetos • Diariamente é preciso orientar as pessoas e elucidar dúvidas quanto aos objetivos do PMO • Diariamente é preciso mostrar que o PMO agrega valor à organização funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que não fazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultados tangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectos burocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agente transformador paraatuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleção de profissionais para compor o seu quadro de Gerentes de Projetos. Por terem desvirtuado as funções de PMO, preenchem suas vagas com perfis inadequados, profissionais não preparados e que desconhecem a sua função. Passam a serem apenas anotadores manuais da evolução do projeto, fabricantes de relatórios e dashboard. Não deve direcionar qualquer perfil de profissional para o escritório de projetos apenas para preencher vagas ou para suprir a carência de profissionais em detrimento da elevada carteira de projetos. Os objetivos de um PMO e de um Gerente de Projeto são bem diferentes. Enquanto o Gerente de Projetos está focado no projeto, o olhar do PMO é mais amplo, voltado para os objetivos da empresa, visualizando os projetos em relação às estratégias organizacionais, gerenciando as principais mudanças. O PMO pode, inclusive, estar envolvido com a seleção, gerenciamento e mobilização de recursos de projetos, sejam eles compartilhados ou dedicados. O PMO é o elo entre portfólio, programa, projeto e sistemas de medição. Após um trabalho realizado pelo PMI, publicado em novembro de 2013, com o título 'Pulso da Profissão do PMI: Estruturas de PMO' foi possível refinar melhor a estrutura de um PMO. Nesse trabalho, conduzido por especialistas em implantação de PMO, foram identificadas cinco estruturas: PMO de Unidade Organizacional/PMO de Unidade de Negócios/PMO de Divisão/PMO de Departamento: serviços relacionados a projetos, de forma a suportar uma unidade de negócios ou divisão na organização, inclusive o gerenciamento de portfólio, governança, suporte operacional a projetos e utilização de recursos humanos. PMO Específico de Projeto/Escritório do Projeto/Escritório do Programa: serviços relacionados a projetos como entidade temporária estabelecida para suportar um projeto ou programa específico. Pode incluir suportar gerenciamento de dados, coordenação de governança e relatórios e atividades administrativas para apoiar a equipe do projeto ou programa. Este tipo de estrutura normalmente não dura além da vida do projeto ou programa. Escritório de Suporte a Projeto/Serviços/Controles ou PMO: serviços de facilitação para apoiar continuamente o gerenciamento do trabalho de projeto, programa ou portfólio em toda a organização. Usa governança, processos, práticas e ferramentas estabelecidas pela organização e fornece apoio administrativo para a entrega do trabalho do projeto, programa ou portfólio dentro do seu domínio. PMO de Empresa/Organização/Estratégico/Corporativo/Portfólio/Global: trata-se do mais alto nível de PMO nas organizações que possuem um. Geralmente é responsável pelo alinhamento do trabalho do projeto e programa à estratégia corporativa, estabelecendo e assegurando a FERRAMENTAS 3 governança adequada da empresa e executando funções de planejamento de portfólio para garantir o alinhamento com a estratégia e a realização dos benefícios. Neste tipo de estrutura, o PMO pode ter responsabilidade direta ou influência sobre outros PMOs de nível mais baixo. Centro de Excelência/Centro de Competências: fornece o suporte necessário ao projeto, disponibilizando metodologias, padrões e ferramentas para que os gerentes de projeto entreguem melhor seus projetos. Com o estabelecimento de boas práticas e de um ponto focal de acesso pelos gerentes de projeto, aumenta a capacidade da organização. Para estruturar um PMO não existe um padrão a ser aplicado em qualquer organização. É necessário realizar um diagnóstico da empresa, quanto ao seu nível de maturidade em relação à gestão de projetos, seu porte, sua cultura, seus objetivos e metas estratégicas, bem como o patrocínio já conquistado ou o esforço estimado para conquistar. Criando a fundação É essencial que no processo de implantação de um PMO participem pessoas com conhecimentos sólidos em gestão de projetos, que conheçam bem a bíblia do PMBOK, que estejam motivados e empenhados em prol da estruturação de uma área que viabilizará a governança dos projetos e o devido alinhamento às estratégias da organização. É importante iniciar um processo de disseminação do conhecimento, divulgando temas atrativos, realizando palestras, passando informações para todo o quadro da empresa de forma a trabalhar a cultura organizacional. Levantando os muros É fundamental que sejam definidos os papéis e funções de cada integrante do time. Esta definição deve ser de acordo com os objetivos e estratégias da organização. É preciso deixar claro qual a missão e a estrutura que será adotada pelo PMO, pois definirá o seu nível de controle em relação aos projetos. Em linhas gerais, mas não se limitando, o PMO assume as seguintes funções: Oferecer o suporte tanto no gerenciamento de projetos quanto na execução, podendo gerenciar um ou mais projetos; Facilitar o compartilhamento de recursos, metodologias, técnicas e ferramentas; Capacitar profissionais na gestão de projetos, gerenciando talentos; Coordenar as comunicações entre projetos; Analisar oportunidades; Prover as informações necessárias (relatórios consolidados) ao Board executivo da empresa. Apresentando o produto Após definições da estrutura e funções do PMO, é necessário elaborar um plano de ação para começar a executar. É importante definir indicadores e perseguir a sua total aplicação. As respostas às necessidades do cliente precisam ser ágeis, mas o operacional pode demorar a atingir resultados planejados e é fundamental administrar as expectativas dos interessados, principalmente da alta administração, É essencial expor o nível atingido de governança dos programas e projetos. No início é necessário catalogar a carteira do PMO e começar a atuar na prática em cada um dos elegíveis, podendo estabelecer um ou mais projetos pilotos. O trabalho de estruturação dos padrões e metodologias precisa acontecer de imediato e a melhoria do processo dever ser aplicada sempre que se fizer necessário. A rotina do trabalho deve ser estabelecida, considerando a periodicidade das funções do PMO. O modelo de trabalho deve ser exemplo dentro da organização. Muitas organizações implantaram uma estrutura de PMO, em que algumas não obtiveram êxito e outras foram além. É interessante aprender com outras organizações ou com outras tentativas de implantação da organização. No mundo corporativo muitas vezes torna-se fácil coletar algumas informações acerca de modelo de implantação ou erros cometidos. Segue algumas experiências: Lições Aprendidas - o que não fazer Não inicie a implantação de um PMO sem o devido apoio e mantenha o foco na entrega de resultados tangíveis. Segundo pequisa do Grupo Gartner, realizada em 2010, 50% dos PMOs fracassam no primeiro ano por falta de resultados tangíveis, visão e apoio executivo. Em algumas empresas a gestão de projetos restringiu sua atuação de tal forma que o gerente de projetos passou a apenas acompanhar o status de sua carteira de projetos, pegando anotações, agendando reuniões e se preocupando apenas com os aspectos burocráticos do seu papel de gestor. Nessas empresas ele não detém a autonomia sob a condução do projeto, apenas acompanha e evolução do time e consolida as informações para apresentar ao board executivo. Assim, passou a exercer apenas a função de burocrata e não como um agente transformador para atuação de forma ativa em prol de um projeto com maiores possibilidades de sucesso. O gerente de projetos eficaz procura atuar nas áreas de conhecimento como um líder, atuando com poderes capazes de mudar o rumo do projeto. Muitas empresas cometem erros na seleção
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