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Salto Triplo

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Horus Faculdades – Campus de São Miguel do Oeste
Ariel Winícius Marconatto
Luis Henrique Saurin Bieger
SALTO TRIPLO
São Miguel do Oeste – SC
2018
SALTO TRIPLO
O Salto Triplo é uma combinação de três saltos sucessivos que terminam com a queda numa caixa de areia. A prova inicia-se com uma corrida de impulso. O salto começa com o contato da perna de impulsão tocando o solo (maior absorção de impacto); segue-se uma pequena flexão da perna de impulsão (maior tensão elástica); nesse momento a perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes o peso do atleta), sendo que quanto maior o ângulo maior a pressão. A chamada é realizada com um movimento de patada, onde o saltador faz um movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade horizontal. O ângulo resultante de saída é menor que o salto da distância. Por fim, na fase de vôo, deve-se corrigir o equilíbrio através da rotação horizontal dos braços, colocando o centro de gravidade no lugar.
REGRAS BÁSICAS 
Ordem de tentativa de saltos dos competidores deve ser sorteada.
São necessários haver mais de oito competidores em competições oficiais. 
Cada Atleta terá 03 tentativas para fazer seu melhor salto, a ordem dos saltadores será sorteada. Nas fases finais, o atleta que teve a melhor marca nas fases classificatórias será o último a saltar. A cada competidor será creditado o melhor de seus saltos, incluindo aqueles realizados durante o desempate de um primeiro lugar. Ilustração abaixo de uma sumula usada em competições de salto triplo
Todos os saltos devem ser medidos a partir do ponto de queda mais próximo à tábua de impulsão.
O segundo salto deve ser dado com a mesma perna que o primeiro.
O terceiro salto deve ser dado com a perna contrária ao do primeiro e segundo salto.
O pé inativo não pode tocar o solo.
Não se pode, ao saltar, cair fora da pista ou da caixa de areia. O salto é considerado nulo se na chamada, o atleta pisar uma linha marcada com plasticina na tábua de chamada, se ultrapassar a tábua, ou uma parte do pé passar o limite da tábua de chamada.
TÉCNICA DO SALTO TRIPLO
O triplo salto é um gesto técnico complexo que consiste, após a corrida de aproximação, num hop (salto de um pé para o mesmo pé), num step (salto de um pé para o outro) e num jump (salto com queda a pés juntos). Os requisitos fundamentais para o sucesso deste salto são o desenvolvimento da velocidade, do ritmo, do equilíbrio e da força.
Fase de Aceleração
Na pista de aproximação, o atleta percorre até a fase da Chamada (Local aonde inicia os saltos), em uma velocidade constante e controlada, sem chegar a sua velocidade máxima, para que não haja um desiquilíbrio na hora de executar os saltos.
HOP (Primeiro salto)
Procurar manter a velocidade com perda mínima. Obter uma extensão ótima do primeiro salto de forma a não perder o domínio sobre o corpo. Preparar o contato para o segundo salto. Conservar o equilíbrio. Ângulo de saída de 14º a 16º, cerca de um pé ou pé e meio à frente do CG. Impulsão rápida com assentamento do pé de impulsão pela planta. Deve-se evitar o abaixamento do centro de gravidade. Condução da perna de balanço até a horizontal e elevação dos braços. O joelho flete em ângulo agudo em pêndulo curto. Tronco ereto durante toda a fase. Execução da “tesoura” com elevação da coxa da perna de impulsão ao máximo. Movimento de “patada” para baixo e para trás. Normalmente o HOP é menor em um metro comparado ao salto em distância do praticante. Principiantes devem fazer HOPS baixos para não perder velocidade e não aplicar esforço máximo nesse salto.
STEP (Segundo salto)
É o mais curto dos três saltos. Realizado em condições mais difíceis em termos de equilíbrio e força. Maior tempo de absorção do impacto com o solo do que o primeiro salto. Perna de balanço sobe até a horizontal em ângulo agudo. O tronco se mantém ereto e a cabeça levantada. Contato ativo com o solo com a planta do pé à frente da projeção do centro de gravidade. Movimentos dos braços em sincronismo com as pernas para melhor equilíbrio, aproximando os membros superiores do tronco. Coxa da perna de balanço com movimento para frente e para cima para realizar em seguida o contato ativo com o solo.
JUMP (Terceiro salto)
Perda de velocidade horizontal é máxima nesta fase. Estrutura semelhante ao salto em distância com a diferença de que não e consegue conduzir as pernas tão à frente. Tentar obter a trajetória do CG tão longa quando possível. Minimizar a perda de velocidade.
Queda
Antes da queda as pernas devem estender-se para frente, o tronco inclina-se para frente e os braços são puxados para trás. Os pés são a primeira zona do corpo a tocar na areia e o atleta deve procurar colocar o quadril nesse ponto, minimizando assim a perda de distância durante a queda.
EDUCATIVOS PARA SALTO TRIPLO
O atleta irá correr pulando em uma perna só até um ponto da pista e deverá voltar pulando sobre a outra perna.
O atleta devera correr até um ponto da pista e voltar fazendo duas passadas com a mesma perna. Esquerdo, esquerdo, direito e direito.
Haverá 3 arcos no chão como marcação, o atleta deverá transpor os arcos conforme a passada do salto triplo. Esquerdo, esquerdo e direito.
Usando uma corda, o atleta deverá pular a corda simulando as passadas do salto. Esquerdo, esquerdo e direito.
Com auxílio de cones, o aluno deverá pular sobre os cones simulando as passadas do salto. Esquerdo, esquerdo e direito. Dessa maneira o atleta terá que elevar mais os joelhos ao saltar por cima dos cones, fazendo uma simulação mais realista do salto.
O atleta deverá saltar e aterrissar em pé seguido de uma flexão de joelho (realizando um agachamento para diminuir o impacto) com os dois pés juntos, acompanhado de um movimento dos braços de trás para frente.
Usando auxilio de bambolês, os atletas faram as fases da passada similar a atividade número 03. Para simular a fase da queda, o atleta deverá saltar e aterrissar em pé com os dois pés juntos, acompanhado do movimento dos braços de trás para frente.
Após as atividades, o atleta poderá simular os saltos em uma pista oficial.
LESÕES
As lesões mais comuns no desporto em geral são as tendinites, as lesões ligamentares, as contusões e distensões, as entorses, as luxações e sub luxações e as fraturas. A prática de atletismo de alta competição, leva-nos a pensar nas lesões mais frequentes nas modalidades que a compõem, sendo que a maioria das lesões são realizadas no membro inferior e durante o treino desportivo.
As lesões mais comuns no salto em comprimento, são as lesões musculares principalmente a nível dos ísquio tibiais (região posterior da coxa), as lesões tendinosas a nível do joelho e da coluna lombar.
Cinco tipos de provas que mais apresentam lesões:
Velocidade e Barreiras (43,3%)
Provas de Salto (30,8%).
Provas de Arremesso (13,3%).
Corridas de Meio-Fundo (7,5%).
Corridas de fundo (5,0%).
Lesões mais frequentes no Atletismo:
Joelho (17,5%).
Tronco e membros superiores (11,7%).
Tornozelos e pés (9,1%).
Pernas (8,3%)
Todas as lesões podem ser evitadas desde que tenhamos cuidados, algumas das prevenções de lesão são:
Conhecer as regras da modalidade.
Uso de equipamentos e acessórios dentro dos padrões exigidos.
Utilizar calçados específicos para a modalidade praticada.
Orientação e treinamento com técnicos especializados.
Evitar aumento abruto no volume de treinamento
Condicionamento muscular.
Preparação com foco na potência muscular e resistência anaeróbica.
Manter posição e angulação do tronco e membros de acordo com a modalidade.
Realizar períodos de aquecimentos e alongamentos.
Treinar outras regiões do corpo, além das exigidas na modalidade.
Evitar treinamentos longos.
Respeitar o período de recuperação após treinamentos de alta intensidade.
HISTÓRIA DO SALTO TRIPLO
O triplo salto faz parte da competição olímpica desde a primeira edição moderna, em Jogos Olímpicos de Verão de 1896. O primeirocampeão olímpico da modalidade foi o americano James Connolly. A prova feminina estreou-se nos Jogos de Atlanta em 1996. A vencedora foi a ucraniana Inessa Kravets.
 	O Japão dominou a modalidade entre Amsterdã e Berlim 1936. O soviético Viktor Saneyev conquistou três medalhas de ouro olímpicas consecutivas entre 1968 e 1976. 
Em 16 de junho de 1985, o estadunidense Willie Banks saltou 17,97 metros em Indiana, Estados Unidos. Banks pediu palmas à plateia para marcar o ritmo de sua corrida até o salto. O recorde foi ultrapassado por Jonathan Edwards em 1995, com 18,29 m.
O Brasil é um dos países com grande tradição nesta prova. Adhemar Ferreira da Silva foi bicampeão olímpico da prova nos Jogos de 1952 e de 1956, tendo batido por várias vezes o recorde mundial da mesma. Outro atleta, o paulista Nelson Prudêncio, conquistou a medalha de prata nos Jogos de 1968, tendo, por breves instantes, retido o recorde mundial, depois quebrado na mesma ocasião pelo soviético Viktor Saneyev, medalhista de ouro e a medalha de bronze nos Jogos de Munique, em 1972. O recorde mundial de João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, de 17,89 m nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México em 1975, durou quase dez anos.
REFERENCIAS
SAMORINHA, Juliana. EDUCAÇÃO FÍSICA - APOIO: Atletismo - Triplo Salto. 2007. Disponível em: <http://efapoio.blogspot.com.br/>. Acesso em: 05 maio 2018.
ANTÓNIO, Nuno. Triplo Salto: Regras. 2013. Disponível em: <https://sites.google.com/site/housefitnesss/home/regras>. Acesso em: 05 maio 2018.
ANTÓNIO, Nuno. Triplo Salto: História. 2013. Disponível em: <https://sites.google.com/site/housefitnesss/home/Historia>. Acesso em: 05 maio 2018.
LEONEL, Carla. As principais lesões no atletismo. 2018. Disponível em: <https://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/as-principais-lesoes-no-atletismo>. Acesso em: 05 maio 2018.
AZEVEDO, Nelson; FERREIRA, Joana. LESÕES NO ATLETISMO. 2018. Disponível em: <https://www.fisioterapiaoeiras.com/servicos/fisioterapia/lesoes-no-atletismo>. Acesso em: 05 maio 2018.

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