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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO DESPORTO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO ANA PAULA PEREIRA CRÍCIA CRUZ ELUANA FARIAS LORENA LIMA NAIANE LIMA SARAH GROTTI “PACIENTE DIABÉTICO” DOCENTE: FERNANDA MARTINS RIO BANCO – AC 2016 HISTÓRIA O Diabetes Melito é uma doença tão antiga quanta a própria humanidade. Os papiros de Ebers, datados de 1.500 a.C, descreviam um estado patológico semelhante ao do DM. A palavra diabete vem do termo grego "diabeinein", que significa "fluir através de um sifão". (CUPARRI, 2009). CONCEITO O DM é uma síndrome de etiologia múltipla decorrente da falta e/ou incapacidade da insulia exercer adequadamente seus efeitos Caracterize-se por hiperlipidemia crônica associada a disturbios do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. As consequencias do DM, em longo prazo, incluem danos, disfunção e falencia dos orgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 CLASSIFICAÇÃO A classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Americana de Diabetes (ADA): DM tipo 1 (DM1); Autoimune Idiopático DM tipo 2 (DM2); Outros tipos específicos de DM; DM gestacional; Pré-diabetes. Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 DIABETES TIPO 1 O DM tipo 1 é caracterizado por destruição das células beta que levam a uma deficiência de insulina, sendo subdivido em tipos 1A e 1B. Autoimune | Diabetes mellitus tipo 1A Idiopático | Diabetes mellitus tipo 1B Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 DIABETES TIPO 2 Diabetes mellitus tipo 2 é a forma verificada em 90 a 95% dos casos e caracteriza-se por defeitos na ação e secreção da insulina e na regulação da produção hepática de glicose. Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS DE DIABETES MELLITUS Pertencem a essa classificação formas menos comuns de DM cujos defeitos ou processos causadores podem ser identificados. Estão incluídos nessa categoria defeitos genéticos na função das células beta, defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas exócrino e outras condições Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 DIABETES MELLITUS GESTACIONAL Trata-se de qualquer intolerância à glicose, de magnitude variável, com início ou diagnóstico durante a gestação. Similar ao DM2, o DM gestacional associa-se tanto à resistência à insulina quanto à diminuição da função das células beta (A). Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 CLASSES INTERMEDIÁRIAS NO GRAU DE TOLERÂNCIA À GLICOSE Referem-se a estados intermediários entre a homeostase normal da glicose e o DM. A categoria glicemia de jejum alterada está relacionada às concentrações de glicemia de jejum inferiores ao critério diagnóstico para DM, contudo mais elevadas que o valor de referência normal. Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 SINTOMAS Altos níveis de glicose no sangue, pode causar: Sede Vontade de urinar muitas vezes Emagrecimento Fome exagerada Visão embaçada Infecções de pele e mucosas Feridas que demorar a cicatrizar Cansaço Dores nas pernas * Há casos que não há sintomas, principalmente DM 2 COMPLICAÇÕES DO DM Doenças microvasculares Retinopatia diabética (lesão na retina) Nefropatia diabética (por proteinúria) Neuropatia (lesão em nervos) Doenças macrovasculares Infarto no miocárdio e acidentes vasculares Pé diabético, dificuldade de cicatrização por circulação deficiente e DM descompensado Infecções, como candidíase e infecção urinária de repetição. TERAPIA NUTRICIONAL | PRINCÍPIOS BÁSICOS A conduta nutricional preconizada atualmente para pessoas com DM 1 e 2, pré-diabetes e diabetes gestacional (DMG), baseia-se em alimentação variada e equilibrada que atenda às necessidades nutricionais, considerando todas as fases da vida. Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 BALANÇO ENERGÉTICO Estima-se que 80 a 90% das pessoas com DM2 estão com sobrepeso ou obesidade. Portanto, estratégias que incluem restrição de energia para alcançar perda de peso são uma consideração primária Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 MACRONUTRIENTES CARBOIDRATOS Embora o carboidrato seja um importante preditor da glicemia pós-prandial, os alimentos que contêm esse nutriente são também fontes importantes de energia, fibra, vitaminas, minerais, contribuindo ainda com a palatabilidade da dieta. Para diminuir a resposta glicêmica da ingestão dietética, alimentos com alto índice glicêmico podem ser substituídos por alimentos de baixo índice glicêmico Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 FIBRAS Algumas fibras dietéticas podem atenuar a resposta à insulina e, assim, auxiliar na prevenção contra o DM2. Diversas evidências epidemiológicas apontam para esse efeito protetor da fibra e revelam que os efeitos benéficos são decorrentes principalmente da ingestão de fibras solúveis Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 LIPÍDIOS A recomendação da quantidade total de lipídios para portadores de diabetes ainda é inconclusiva, devendo a meta ser in dividualizada (C). A qualidade do tipo de ácido graxo parece ser mais importante do que a quantidade (B). Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 PROTEÍNAS As evidências são inconclusivas para determinar a recomendação de ingestão proteica que otimize a glicemia ou reduza fatores de risco para doença cardiovascular em portadores de DM sem sinais de doença renal. A prescrição de proteína deve ser individualizada, considerando o diagnóstico nutricional e o controle glicêmico (C) Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 MICRONUTRIENTES VITAMINAS E MINERAIS A deficiência de vitaminas e minerais é frequente em indiví- duos com diabetes. Para atingir as necessidades diárias de vitaminas e minerais, indivíduos com diabetes devem ter um plano alimentar variado. Com relação aos minerais, as deficiências são mais evidentes no metabolismo do zinco e do magnésio Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 SÓDIO Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde (MS) e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o consumo de sódio deve ser limitado a 2.000 mg/dia, o que equivale a 5 g de sal de cozinha. Fonte: DIRETRIZES SBD | 2015-2016 PLANO ALIMENTAR PARA PACIENTE DIABÉTICO REFERÊNCIAS Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) / Adolfo Milech et. al. São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. CUPPARI, Lílian. Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis. 1ª. ed. São Paulo: Ed. Manole 2009. Cuppari L. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar: Nutrição. Nutrição Clínica no Adulto. 3ª edição. Editora Manole. Barueri. São Paulo, 2014. OBRIGADA!
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