Buscar

TGI_NAI_IBMR_20221023211245

Prévia do material em texto

Fisiopatologia e terapia nutricional nas doenças do TGI 
superior (boca, esôfago e estômago)
Nutrição no Adulto e Idoso
Prof. Alex Camara
https://escolaeducacao.com.br/mapa-mental-sistema-digestorio/
Funções do epitélio do TGI
✓ Promover barreira seletivamente permeável entre o conteúdo do lúmen e os tecidos
dos organismos;
✓ Facilitar transporte e digestão;
✓ Promover absorção dos produtos da digestão;
✓ Produzir hormônios;
✓ Produzir muco para lubrificação;
✓ Secreção de enzimas;
✓ Secreção de suco gástrico.
Substâncias envolvidas no processo digestório
✓ A maioria das secreções digestivas ocorre em resposta à presença do alimento no TGI, e a quantidade
de secreção produzida é muito próxima à quantidade necessária para uma digestão adequada;
✓ MUCO → secreção espessa, produzida ao longo de todo o TGI, composta de água, eletrólitos e uma
mistura de diversos mucopolissacarídeos. O muco tem qualidades aderentes que reveste os alimentos
com uma fina camada, impedindo contato direto do alimento com a mucosa. Além disso, o muco
desliza facilmente, facilitando assim o movimento do bolo alimentar e auxiliando no processo de
evacuação;
✓ GLÂNDULAS SALIVARES → produzem uma potente enzima, a amilase, que inicia a digestão de amido,
além de muco e algumas substâncias bactericidas. O pH da saliva varia entre 6,0 e 7,4, o que coincide
com o pH ótimo de funcionamento da amilase.
Substâncias envolvidas no processo digestório
✓ ESTÔMAGO→ produz pepsinogênio, uma importante proteinase que funciona em pH ácido. As células
parietais do estômago também secretam íons H+, acidificando o meio e transformando o pepsinogênio
na sua forma ativa, a pepsina;
✓ PÂNCREAS → produz uma secreção complexa, contendo enzimas digestivas, como amilase, tripsina,
quimotripsina e lipase. Estas enzimas passam pelo duto pancreático e são ativas no intestino delgado,
em pH levemente alcalino. O ajuste do pH nesta região é feito através de secreção de bicarbonato pelo
próprio pâncreas e pelo fígado;
✓ VESÍCULA BILIAR → armazena e secreta sais biliares produzidos pelo fígado, que são fatores
emulsificantes fundamentais para a ação das enzimas lipolíticas sobre os lipídeos e a subsequente
absorção dos produtos.
Substâncias envolvidas no processo digestório
Função endócrina do TGI
Função endócrina do TGI
Principais alterações envolvendo as etapas do processo digestivo 
• Apetite aumentado ou reduzido
• Alteração da palatabilidadeIngestão
• Mastigação deficiente
• Xerostomia
• Sialorréia
Mastigação 
e insalivação
• Disfagia (sensação de obstrução à passagem do alimento)
• Odinofagia (deglutição dificultada e dolorida)
• Afagia (obstrução completa do esôfago)
Deglutição
• Dispepsia (desconforto superior do abdome)
• FlatulênciaDigestão
• Processo inflamatório
• Achatamento das vilosidades
• Alteração da atividade enzimática
Absorção
• Diarréia
• Constipação Excreção
Cavidade Oral
XEROSTOMIA
• Influencia diretamente na alimentação,
• A falta de salivação afeta:
– Mastigação
– Deglutição
– Paladar
• Mais frequente em pessoas idosas:
– diminuição da secreção salivar em função da idade,
– grande prevalência de uso de medicamentos que induzem à
xerostomia.
Tratamento: higiene oral, hidratação, saliva artificial
XEROSTOMIA
• Aumentar líquidos;
• Alimentos macios e úmidos;
• Goma de mascar e balas sem açúcar;
• molhos em geral;
• Bebida junto à comida – Avaliar!!!!!
❑ Cárie
• É uma doença infecciosa e destrutiva.
• Resulta da produção de ácidos oriundo da interação complexa entre
bactérias, superfície dentária e dieta
ALIMENTOS CARIOGÊNICOS
• Relacionados ao conteúdo de açúcares.
• Independente de serem monossacarídeos,
dissacarídeos ou polissacarídeos, todos
poderão servir de substrato para os
microrganismos da placa!!!
• Amido:
– Reduzem o pH (<5,5)
– Alimentos fontes: biscoitos ,pão, arroz,
massas,...
• reduzem o pH a níveis por vezes
menores que os açúcares.
• SACAROSE = MAIS CARIOGÊNICO
ALIMENTOS CARIOSTÁTICOS
• Não contribuem para a cárie
• Não são metabolizados na placa, por isso
NÃO ALTERAM o pH!!!
• Tipos de alimentos:
– Fontes protéicas:
• Peixe, frango, ovos e carnes
• Queijo: estimula a secreção
salivar.
– Fontes lipídicas:
• Formam película oleosa
Glicose, frutose, maltose também
estimulam atividade bacteriana
Xilitol: anticariogênico.
❑ Glossite
• É uma inflamação da língua, em geral combinada com a perda completa ou parcial da papila
filiforme, gerando um aspecto vermelho e liso.
• Alteração pode ser originada por diversas causas, entre elas anemia, desnutrição, infecção
generalizada , fatores irritativos como o fumo, o álcool, os condimentos químicos, e interação
medicamentosa, defic de vitamina B12, Ferro, B1, B2.
Esôfago
O esôfago se divide em esfíncter esofagiano 
superior (EES), corpo do esôfago e esfíncter 
esofagiano inferior (EEI). O alimento ingerido 
é conduzido ao estomago por gravidade e 
contrações peristálticas, variando de acordo 
com a consistência do alimento. 
Disfunções
• São provocadas por:
✓ Obstrução
✓ Inflamação
✓ Alteração no mecanismo de deglutição (função anormal do esfíncter)
• Geralmente relaciona-se a um problema neurológico, associada ao quadro de
disfagia (dificuldade de engolir)
❑ Disfagia
• Qualquer alteração que impeça ou dificulte a condução fisiológica do alimento da boca até o
estômago (deglutição);
• Aumento de incidência:
→ Envelhecimento progressivo da população;
→Melhor controle de doenças degenerativas e neurológicas;
→Melhor controle das sequelas inerentes a processos neurológicos como tumores e AVC’s;
→ Melhor controle e sobrevida de neoplasias (p.ex: em neoplasias de trato digestório e respiratório
alto).
❑ Disfagia
• Surge após a deglutição dos alimentos e se origina devido a uma dificuldade no transporte
do bolo alimentar da faringe ao esôfago e deste ao estômago.
• Depende do tamanho do bolo alimentar, do diâmetro luminal, da contração peristáltica
• Pode ser:
✓ Orofaringeana - quando a alteração é na primeira fase da deglutição
✓ Esofagiana - quando ocorre diminuição da luz esofagiana, dificultando o transporte de
alimentos
✓ Motora – alteração na peristalse ou no esfíncter esofagiano inferior (EEI).
❑ Disfagia – Sinais e sintomas
✓ Tosse ou engasgo (durante ou após deglutição);
✓ Dificuldade em iniciar a deglutição (o indivíduo não consegue jogar o alimento para dentro da cavidade
faríngea);
✓ Sensação de alimento parado na garganta;
✓ Sialorréia (o indivíduo tem aumento de produção salivar e, ao mesmo tempo, tem dificuldade de deglutí-la;
✓ Perda de peso (consequentemente a falta de deglutição e ingesta adequada de alimentos);
❑ Disfagia – Sinais e sintomas
✓ Mudança de hábitos alimentares (o indivíduo tenta adaptar sua dieta, buscando alimentos com
consistências ou volumes que facilitem a deglutição);
✓ Pneumonias de repetição (pois a grande consequência da disfagia é a aspiração de alimentos, que pode
gerar pneumonias de repetição);
✓ Mudanças de voz ou fala (o alimento parado na laringe modifica a produção vocal);
✓ Regurgitação oral ou nasal do bolo alimentar.
❑ Disfagia
❑ Disfagia
❑ Disfagia
❑ Terapia Nutricional - Disfagia
ESPEN, 2014/Consenso Brasileiro de Nutrição nas Disfagias em Idosos Hospitalizados (2011)
❑ Terapia Nutricional - Disfagia
ESPEN, 2014/Consenso Brasileiro de Nutrição nas Disfagias em Idosos Hospitalizados (2011)
❑ Terapia Nutricional - Disfagia
ESPEN, 2014/Consenso Brasileiro de Nutrição nas Disfagias em Idosos Hospitalizados (2011)
❑Disfagia
✓ Terapia medicamentosa;
✓ Uso de saliva artificial (alguns pacientes tem dificuldade de deglutição por falta de
produção salivar);
✓ Reabilitação fonoaudiológica (ensina manobras e meios de se proteger a via aérea
durante a deglutição);
✓ Todo paciente que não tem condições seguras de se alimentar via oral pelo risco de
aspiração laringotraqueal e pneumonias de repetição deve receber uma via alternativa de
alimentação(sonda nasogástrica, sonda nasoenteral, gastrostomia ou jejunostomias).
Isso é fundamental para o paciente continuar a receber um aporte energético proteico
adequado.
REFLUXO 
GASTROESOFAGIANO
❑ Refluxo Gastroesofagiano - Sintomas
✓Queimação retroesternal;
✓ Eructação;
✓Dor epigástrica e torácica;
✓Dor irradiada: garganta, ombros e costas;
✓ Sintomas respiratórios
• Consequências: esofagite, esôfago de “Barret”, adenocarcinoma de esôfago
❑ Refluxo Gastroesofagiano
ESOFAGITE
❑ Esofagite
❑ Refluxo Gastroesofagiano/Esofagite – tratamento medicamentoso
❑ Refluxo Gastroesofagiano/Esofagite – tratamento nutricional
✓ Evitar refeições ricas em lipídios;
✓ Evitar comer pelo menos 3 a 4 horas antes de deitar;
✓ Evitar fumar e ingerir bebidas alcoólicas;
✓ Evitar alimentos e bebidas contendo cafeína;
✓ Evitar roupas apertadas, especialmente após uma refeição;
✓ Consumir uma dieta saudável, nutricionalmente completa, com uma quantidade adequada
de fibras;
✓ Evitar alimentos ácidos e muito condimentados quando houver inflamação;
✓ Perda de peso.
❑ Refluxo Gastroesofagiano/Esofagite – tratamento nutricional
*Fundoplicatura, um procedimento em que o fundo do estômago é enrolado em torno do esôfago 
inferior para limitar o refluxo. 
**O uso de derivados de tabaco é contraindicado no refluxo. O tabagismo diminui a pressão do 
esfíncter esofágico inferior e prolonga a depuração do ácido, diminuindo a salivação. 
❑ Esôfago de Barret
• Causa: Refluxo gastroesofágica
• Condição clínica na qual as células da camada de revestimento do esôfago
distal podem se tornar anormais, até mesmo pré-malignas
• Consequência: adenocarcinoma de esôfago
❑ Hérnia Hiatal
• Causa: comprometimento da ligação do
esôfago ao anel hiatal, permitindo que o
esôfago ou uma porção superior do estômago
se desloque para cima do diafragma.
• Consequência: alargamento da abertura do
diafragma (hiato), conteúdo gástrico por mais
tempo acima do hiato, causando exposição
prolongada ao ácido, acarretando risco maior
para o desenvolvimento de esofagite mais
grave.
❑Acalásia
• Distúrbio da motilidade do esôfago na qual o ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR (EEI): não
consegue se relaxar
• ↓ inervação colinérgica da musculatura esofágica
• Hipertornia e NÃO relaxamento do EEI
• Disfagia motora
Consequências:
– obstrução da passagem de alimentos para o estômago;
– dor subesternal após as refeições,
– perda de peso,
– regurgitação e halitose;
Estômago
Função • Trata-se de um órgão de parede
musculosa, localizado no lado esquerdo
abaixo do abdome, logo abaixo das
últimas costelas que liga o esôfago ao
intestino delgado.
• Produção do suco gástrico
• Digestão de Proteínas: Pepsina
• Produção de Fator Intrínseco
• Fatores Protetores: muco, o fluxo
sanguíneo, a secreção alcalina, a
regulação do pH intracelular, a
reconstrução epitelial.
❑ Indigestão/Dispepsia
✓ Refere-se ao desconforto ou à dor abdominal superior inespecífica persistente. O
desconforto pode estar relacionado a causas orgânicas, como refluxo esofágico, gastrite,
úlcera péptica, doença da vesícula biliar ou outras condições patológicas identificáveis;
✓ Sintomas: desconforto abdominal, distensão abdominal, saciedade precoce, náuseas e
eructações;
✓ Prováveis causas → hipersensibilidade visceral ao ácido ou distensão, prejuízo no
acomodamento gástrico, eixo cérebro- intestino alterado, e motilidade e esvaziamento
gástricos anormais (Fajardo et al., 2005).
❑ Indigestão/Dispepsia – tratamento nutricional
✓ Volumes excessivos de alimentos ou a ingestão elevada de lipídios, açúcar, cafeína,
especiarias ou bebidas alcoólicas pode causar desconforto;
✓ Pode ser útil reduzir a ingestão de lipídios, realizar refeições pequenas, manter uma
dieta de baixa densidade calórica e atingir um peso saudável (Pilichiewicz et al., 2009).
✓ O exercício leve melhora o movimento dos alimentos através do TGI e aumenta a sensação
de bem-estar.
GASTRITE
❑ Gastrite
Processo inflamatório do estômago
Anormalidades 
infecciosas, 
químicas e neurais
Ruptura da 
integridade da 
mucosa gástrica
GASTRITE
Causa MAIS 
COMUM
Infecção por 
Heliobacter
pylori
Gastrite e 
Úlceras 
pépticas
H. Pylori
• É um patógeno de ação lenta, leva ao desenvolvimento de um processo
inflamatório agudo na mucosa gástrica, com liberação de toxinas, citotoxinas,
envolvendo assim a migração predominante de neutrófilos na circulação
sistêmica para o local, de lesão.
• Fatores que afetam a ocorrência e a gravidade dos sintomas: idade no início da
infecção, concentração dos organismos e sua cepa específica, estilo de vida e
saúde geral.
• As lesões na região antral estão associadas a uma gastrite ativa e ulcera péptica.
❑ Gastrite – infecção por Helicobacter pylori
A prevalência de infecção por H. pylori 
geralmente correlaciona-se à geografia 
e às condições socioeconômicas da 
população. Varia de aproximadamente 
10%, nos países desenvolvidos, a 80% 
a 90% nos países em desenvolvimento. 
Embora a gastrite seja uma observação 
característica, apenas 10% a 15% dos 
indivíduos infectados pelo organismo 
desenvolvem ulceração sintomática, e 
aproximadamente 1% desenvolve 
câncer de estômago (Ernst et al., 2006; 
Fennerty, 2005).
❑ Gastrite – uso de AINEs
✓ Inflamação transitória;
✓ Endotoxinas bacterianas; 
✓ Cafeína, álcool, aspirina; 
✓ Edema moderado a erosão hemorrágica; 
✓ Queimação retroesternal, vômito;
✓ Autolimitante.
GASTRITE AGUDA
✓ Mais comum em idosos – resulta em atrofia e perda das células parietais → perda de 
secreção de ácido clorídrico e do fator intrínseco.
✓ Pacientes podem apresentar baixos níveis de B12 e/ou altos de homocisteína.
✓ Pode levar a úlcera péptica.
✓ Abuso de álcool, tabaco, uso crônico de anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs).
✓ Gastrite por Helicobacter pylori.
GASTRITE CRÔNICA
TRATAMENTO
O tratamento da gastrite inclui a erradicação de organismos patogênicos 
(p. ex., H. pylori) e a retirada de qualquer agente causador. Os 
antibióticos e inibidores da bomba de prótons são os principais 
tratamentos clínicos
ATENÇÃO
Inibidores da bomba de prótons levam a uma redução da secreção gástrica 
de HCl, que comprovou reduzir a absorção de nutrientes, como vitamina 
B12 , cálcio e ferro não heme, que dependem da proteólise intragástrica 
para torná-los biodisponíveis (McColl, 2009).
ÚLCERAS
❑ Úlcera Péptica
• É uma ulceração aguda ou crônica que se instala em uma porção do trato gastrointestinal. Pode ser
localizada no estômago, no duodeno, e no esôfago (mais comum na pequena curvatura do estômago).
Pode complicar para hemorragia, infecção, divertículos, obstrução pilórica.
• Diferença para gastrite: erosão da camada muscular para dentro da submucosa ou da própria camada
muscular.
• Os sintomas são dor em queimação, com queixas de fome dolorosa, azia, epigastralgia; melena (fezes
enegrecidas tipo piche) é um achado comum.
Úlcera 
Péptica
Ruptura 
defesas 
naturais
Ruptura dos 
mecanismo
s de reparo
➢ Causas
Inibem produção de 
prostraglandinas 
(elimina efeitos 
protetores); 
diminuição da 
produção de muco e 
bicarbonato
Outros fatores: tabagismo, cafeína e bebidas alcoólicas → estimulam secreção ácida
➢ Sintomas
Inflamação das 
células oxínticas e 
atrofia das células 
produtoras de ácido 
e pepsina
➢ Consequências
Úlceras gástricas x úlceras duodenais
As úlceras gástricas normalmente estão 
associadas a gastrite generalizada, 
envolvimento inflamatório das células 
parietais (produtoras de ácido), e atrofia das 
células produtoras de ácido e pepsina com o 
avançar da idade.
Em alguns casos, a ulceração gástrica 
ocorre apesar da produção relativamente 
baixa de ácido. A hipomotilidade antral, a 
estase gástrica e o aumento do refluxo 
duodenal são comuns na úlcera gástrica; 
quando presentes, podem aumentar a 
gravidade da lesão gástrica.
A úlcera duodenal é caracterizada pelo 
aumento da secreçãoácida, secreção ácida 
noturna e diminuição da secreção de 
bicarbonato. 
A maioria das úlceras duodenais ocorre nos 
primeiros centímetros do bulbo duodenal, em 
uma área imediatamente abaixo do piloro. A 
obstrução da saída gástrica ocorre mais 
comumente em úlceras duodenais do que 
em úlceras gástricas
- Dieta adequada para manutenção do estado nutricional;
- Fracionamento e menor volume, intervalos regulares → diminui estimulação a secreção
ácido-gástrica;
- Consistência e temperatura → líquida completa – pastosa (fase aguda)/Evitar alimentos
muitos quentes (aumenta congestão da mucosa → aumenta secreção ácida e diminui
tempo de esvaziamento gástrico);
- Excitantes da mucosa → EVITAR bebidas alcoólicas, bebidas carbonatadas, cigarro,
carminativos (hortelã, manjericão, coentro, louro, alecrim, cominho, gengibre e até erva
doce), alimentos ricos em enxofre, alimentos fermentáveis;
- Considerar o efeito dos macros sobre a estimulação da digestão;
- Considerar as orientações para dispepsias/gastrite.
Terapia Nutricional – GASTRITES/ÚLCERAS
- Alimentos que devem ser evitados:
✓ Estimulantes da secreção ácida → leite puro; café (mesmo descafeinado), chocolate, chá
preto, álcool;
✓ Refrigerantes derivados de cola → aumenta produção ácida, provocam distensão abdominal
e dispepsia. *A acidez desses alimentos, isoladamente, não causa úlcera!*;
✓ Frutas/sucos ácidos → sucos de frutas não causam úlcera e nem interferem na sua
cicatrização.
Terapia Nutricional – GASTRITES/ÚLCERAS
SÍNDROME DE 
DUMPING
✓ A síndrome de dumping é ocasionada pela passagem rápida do estômago para o intestino,
de alimentos com grandes concentrações de gordura e/ou açúcares, em pacientes
submetidos a cirurgias gástricas, como a bariátrica e metabólica, como resultado da
alteração anatômica do estômago;
✓ Ela ocorre após a ingestão de alimentos ricos em gordura (óleos vegetais e carnes
gordurosas) ou em carboidratos simples (doces, leite condensado, mel, chocolates, geléias e
refrigerantes), levando a sintomas, como: cefaléia, taquicardia, sudorese, náuseas, fraqueza
e diarréia.
✓ Estes sinais podem ser precoces (de 30 a 60 minutos após a refeição) ou tardios (de 1 a 3
horas após a refeição).
Síndrome de Dumping
Síndrome de Dumping
Síndrome de Dumping

Continue navegando