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TGI_NAI_PARTEII_20221101142938

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Fisiopatologia e terapia nutricional nas doenças do TGI 
inferior (intestino delgado e grosso)
Nutrição no Adulto e Idoso
Prof. Alex Camara
Intestino Delgado
Intestino Grosso
Disfunções - sinais
Sintomas 
Intestinais
Diarréia
ConstipaçãoFlatulência
Esteatorréia
Constipação
• Fezes endurecidas e esforço para defecar com movimentos intestinais não
frequentes;
• Retenção de material fecal no cólon;
• Sensação de esvaziamento incompleto do reto após o ato de defecar.
CAUSAS DA CONSTIPAÇÃO
Sistêmicas/Neurogênicas/Metabólicas
▪ Efeitos colaterais de medicamentos
▪ Anormalidades endócrinas e metabólicas (Diabetes, hipotireoidismo, uremia e hipercalcemia)
▪ Doença de Parkinson
▪ Inatividade física
▪ Ignorar a vontade de defecar
▪ Doenças vasculares do IG
▪ Doenças neuromusculares levando a deficiência de função de músculos voluntários
▪ Dieta pobre em fibra
▪ Insuficiente ingestão de líquidos
▪ Gravidez
Gastrointestinais
▪ Câncer
▪ Doenças do TGI superior
▪ Doenças do TGI inferior:
- Incapacidade de propulsão ao longo do cólon (inércia colônica)
- Malformações anorretais ou obstrução da saída
▪ Síndrome do cólon irritável
▪ Fissura anal ou hemorróidas
▪ Abuso de laxantes
▪ Doença de Hirschsprung
KRAUSE, 2018
Diarréia
• Evacuação frequente de fezes líquidas, normalmente > 3x/dias
• Geralmente excedendo 300mL
• Acompanhada por perda excessiva de líquido e eletrólitos, especialmente
sódio e potássio
Mecanismos:
• Trânsito intestinal excessivamente rápido;
• Reduzida digestão enzimática do material alimentar;
• Reduzida absorção de líquidos e nutrientes;
• Secreção aumentada de líquidos pelo TGI ou perdas exsudativas;
Diarréia
Causas:
• Doenças inflamatórias;
• Infecções por fungos, bactérias ou agentes virais;
• Medicamentos;
• Consumo excessivo de açúcares;
• Superfície absortiva de mucosa insuficiente ou lesada;
• Ressecção GI;
• Desnutrição (atrofia das vilosidades intestinais).
Diarréia - Tipos
✓ EXSUDATIVAS → estão sempre associadas a danos da mucosa, o que leva a um extravazamento de
muco, líquido, sangue e proteínas plasmáticas, com um acúmulo líquido de água e eletrólitos no
intestino. A liberação de prostaglandinas e citocinas pode estar envolvida. A diarreia associada à
doença de Crohn, colite ulcerativa e enterite por radiação muitas vezes é exsudativa;
✓ OSMÓTICAS → ocorrem quando solutos osmoticamente ativos estão presentes no trato intestinal e
são pouco absorvidos. Exemplos incluem a diarreia que acompanha a síndrome de dumping ou a que
se segue a ingestão de lactose no indivíduo com uma deficiência de lactase;
✓ SECRETÓRIAS → são decorrentes da secreção intestinal ativa de eletrólitos e água pelo epitélio
intestinal, em decorrência de exotoxinas bacterianas, vírus e aumento da secreção intestinal de
hormônios. Ao contrário da diarreia osmótica, o jejum não alivia a diarreia secretora
KRAUSE, 2018
Esteatorréia
• Excesso de gordura nas fezes (94% a 98%
da gordura ingerida é perdida)
• Manifestação presente em todas as
doenças que causam má-absorção;
• Consequências:
• Deficiência de AGE
• Deficiências de vitaminas lipossolúveis
• Deficiência de Ca, Zn e Mg
Causas:
• Insuficiência de lipase pancreática
• Área funcional insuficiente pequena para
absorção de lipídeos (síndrome do intestino
curto, doença celíaca, doenças inflamatórias
intestinais)
• Secreção inadequada de bile após doenças
hepáticas ou obstrução biliar
• Má absorção de sais biliares resultante da
síndrome de alça cega (ressecção ou
inflamação envolvendo a porção distal do íleo,
o local de reabsorção dos sais biliares)
• Diminuição da re-esterificação de ácidos
graxos, com diminuição da formação e
transporte de quilomícrons.
Doenças Inflamatórias 
Intestinal
Doença Inflamatória Intestinal (DII)
✔ Epidemiologia:
✔ São mais comuns em parentes de 1o grau;
✔ Mais incidentes em países com alto poder socioeconômico – Norte Europeu, EUA e
Canadá. Houve crescimento em outras Regiões da Europa, Japão, América do Sul –
Argentina, Chile, Uruguai, regiões Sul e Sudeste do Brasil;
✔ BRASIL: Distribuição uniforme em ambos os sexos, crescimento da DII – adolescentes
adultos jovens, com pico de incidência entre 10 e 40 anos de idade. 2o pico de
incidência é a partir de 60 anos – 15% da populaçào desta idade.
Doença Inflamatória Intestinal (DII)
✔ Causas: Desconhecidas - Fatores genéticos (pre disposição ) e Exposição
a fatores ambientais – dieta, hábito de fumar, aumento de higiene pessoal e
consequentemente redução da exposição do sistema imune do intestino a micróbios durante a
infância – resultam em resposta imune alterada - DII
❑ Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)
❑ Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)
RCU e DC compartilham algumas características clínicas: 
intolerâncias alimentares, diarreia, febre, perda de peso, 
desnutrição (principalmente DC), deficiência de 
crescimento e manifestações extra intestinais (artrítica, 
dermatológica e hepática), risco de doença maligna 
aumentado em longos períodos de doença
Doença Inflamatória Intestinal (DII)
✔ Aumento progressivo e significativo
✔ Retocolite ulcerativa (RCU) e doença de Crohn (DC)
Retocolite Ulcerativa (RCU) X Doença de Crohn (DC)
Compromete Int Grosso X TGI (da boca ao ânus)
https://youtu.be/dSC8digQ_MQ
✔ Etiopatogenia:
(a) Fatores Genéticos – DC: mutações no gene NOD2/ CARD 15 do cromossomo 16;
presentes em 15 a 30% dos pacientes….. RCU: ALTERAÇÃO no cromossomo 12.
(b) Fatores Luminais relacionados à microbiota intestinal e aos seus antígenos alimentares
– Alterações na microbiota intestinal em pac com DII. Bactérias anaeróbias com
redução de Bifidobacterium e Lactobacillus.
(c) Fatores relacionados à barreira intestinal – imunidade inata e permeabilidade
intestinal: efeito de barreira intestinal , como: defensina, mucina. Butirato e
permeabilidade.
(d) Fatores relacionados à imunorregulação, incluindo a imunidade adaptativa ou
adquirida.
Doença Inflamatória Intestinal (DII)
✔ Processo Inflamatório: 
✔ Exacerbação da resposta humoral com maior produção de anticorpos
✔ Anormalidades funcionais nas células T da mucosa intestinal :
- RCU: Células T tendem a ser hipo-reativas,
- DC: Células T tendem a ser hiper-reativas
✔ Células do sistema imune e células não imunes da mucosa intestinal (cél epiteliais,
edoteliais, mesenquimais e nervosas) participam ativamente da inflamação, fazendo das DII
uma complexa inter relação entre as células do sistema imune e não imune
TNF – fator de necrose Tumoral
Interferon
Linfocinas
Subst secretadas por diversas
células que ativam, modulam
e inibem a resposta imune no 
intestino
Doença Inflamatória Intestinal (DII)
✔Medicamentos/Tratamento:
Bloqueadores do processo inflamatório intestinal
✔ Importância das DII na gastroenterologia e na Saúde Pública , 
(em particular a DC e a RCU):
- Por ser Doenças crônicas de ocorrência mundial,
- Haver uma crescente incidência,
- Ser necessária uma abordagem complexa,
- Haver difuculdade de comprovação diagnóstica,
- Inexistência de cura,
- Resposta terapêutica ser imprevisível, tanto clínica,
como cirúrgica.
Quadro Clínico e Diagnóstico:
DOR ABDOMINAL
CÓLICAS EM 
HIPOGÁSTRIO 
ALIVIADAS 
PARCIALMENTE 
PELAS EVACUAÇÕES
NÁUSEAS E VÔMITOS 
QUE REDUZEM OU 
PÁRAM APÓS 
ELIMINAÇÃO DE GASES E 
FEZES
DOR DIFUSA
DISTENSÃO 
ABDOMINAL
DIARRÉIA 
CRÔNICA
MAL ESTAR, ANOREXIA, 
EMAGRECIMENTO E 
FEBRE
PODE OCORRER 
FÍSTULAS
PODE OCORRER 
MANIFESTAÇÕES 
EXTRAINTESTINAIS: 
ARTRALGIA, ARTRITE 
DC: PROBLEMAS 
DE PELE, 
COLELITÍASE
Quadro Clínico e Diagnóstico
✓ Diagnóstico :
✓DC: quadro clínico, exame laboratorial e na combinação de
dados endoscópicos, histológicos e de imagem.
✓RCU: colonoscopia , evolução clínica , frequencia e intensidade
do surto agudo.
KRAUSE, 2018
Objetivos do Tratamento das DII:
✓Controlar os sintomas, induzindo a remissão da doenças;
✓Otimizar a qualidade de vida;
✓Minimizar a toxicidade dos medicamentosutilizados em curto e longo prazo;
✓Retardar e reduzir as recidivas da atividade da doenças;
✓Restaurar e manter o Estado Nutricional;
✓Promover o desaparecimento das lesões inflamatórias.
Estado Nutricional e Atividade da Doença
Como a Doença envolve o TGI – poderá afetar a ingestão alimentar, 
deficiências nutricionais (ex. anemia), perda de peso, desnutrição.
Desnutrição – 20 a 85%
Crianças – pode afetar o crescimento, atraso da puberdade.
Má absorção devido às cirurgias , como também proliferação de bactérias.
Anemia na DC – por deficiência de folato, ferro, Vitamina B12
Anemia na RCU – causa primária a defic de ferro.
Diarréia – distúrbio hidroeletrolítico – alterando o Zn (importante no sistema
imunológico)
PRINCIPAIS PROBLEMAS NUTRICIONAIS NAS DIIs
Anemias relacionadas as perdas de sangue e baixa ingestão alimentar (DC – deficiências de Ferro, ácido fólico
e B12); RCU – deficiência de Ferro;
Estreitamento GI que levam a náuseas, crescimento bacteriano excessivo e diarreia;
Inflamação e ressecções cirúrgicas resultando em diarreia e má absorção de sais biliares, macro e
micronutrientes;
Secreções GI aumentadas com inflamações e trânsito GI aumentado;
Dor abdominal, anorexia, náusea, vômito, edema e diarreia;
Aversões alimentares, ansiedade e medo de comer;
INTERAÇÕES DROGAS-NUTRIENTES:
•Corticóides: ↓ absorção de CÁLCIO e ↑ degradação proteica (proteólise muscular)
•Sulfassalazina: : ↓ absorção de ÁCIDO FÓLICO e é irritante gástrico
•Colestiramina (DIARRÉIA): retentor de sais biliares. : ↓ absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis.
Favorecendo a perda de CÁLCIO, ZINCO e MAGNÉSIO.
Restrições alimentares: autoimpostas ou iatrogênicas
Falha de crescimento, perda de peso, deficiências de micronutrientes e desnutrição protéico-calórica.
Desnutrição e DII
FREQUENTE NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL 
E DECORRE DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA
INGESTÃO ORAL INADEQUADA
REDUÇÃO DA ABSORÇÃO E DEFICIÊNCIA DE VITAMINAS E 
MINERAIS
DESNUTRIÇÃO = TXS COMPLICAÇÕES DO PÓS OPERATÓRIO E 
DE MORTALIDADE
Dentre os fatores que podem levar à desnutrição referente às DII:
CHEMIN,2016
Necessidades Nutricionais
✓ CALORIAS: 25 a 35 kcal/Kg Peso Ideal/dia – Manutenção do peso ou ganho de peso,
respectivamente.
✓ PROTEÍNAS: 1,2 a 1,5g de ptn/Kg Peso ideal/dia.
✓ Suplementação de multivitamínicos e minerais. B12 deve ser medida regularmente em
pacientes com DC;
✓ Paciente em uso de corticosteróides devem receber 1500 a 2000mg de Ca elementar;
✓ Ressecções intestinais: Vitamina D deve ser medida e suplementada (25.000 a 50.000 U por
semana), se abaixo do normal.
Para melhorar o EN dos pacientes com DII, a NE ou NPT têm sido preconizada.
Suplementação com nutrientes imunomoduladores
Modulação da Inflamatória
Integridade da Mucosa Intestinal 
Melhora do Estado Clínico e Estado Nutricional
• Esquema acima está relacionado a TNE, com efeitos positivos na microbiota intestinal;
• Mistura adequada de lipídeos: AG com efeitos anti inflamatórios e imunomoduladores melhorando a
permeabilidade intestinal – TCM, AG ricos em ômega 3 (óleo de peixe) , ácido oléico (azeite), ácido linoléico em
proporções adequadas já que é um AG essencial.
Prebióticos e Próbióticos
AGCC – Ácidos graxos de cadeia curta (Acetato, Propionato, Butirato) são nutrientes 
imunomoduladores produzidos pela fermentação bacteriana de carboidratos (fibras solúveis). 
Principal combustível da célula epitelial colônica (colonócitos). 
Efeitos positivos : redução do pH colônico, favorece crescimento de bacterias não patogênicas, como
Lactobacillus e Bifidobacterium, promovendo redução de bactérias patogênicas, estimula proteção
da mucosa – mucina, aumento do fluxo vascular (defesa), aumento da absorção colônica de sódio e 
água.
Probióticos e prebioticos produzem efeito positivo na imunidade
intestinal na DII agindo principalmente como coadjuvantes na terapia de 
manutenção
SÍNDROME DO INTESTINO 
IRRITÁVEL (SII) NO IDOSO
Sindrome do Intestino Irritável (SII) no IDOSO
Nutrição 
Clínica –
2ª EDIÇÃO 
ED.MANOLE
É UMA SITUAÇÃO CLÍNICA CARACTERIZADA POR UM DISTÚRBIO 
DIGESTIVO FUNCIONAL EM QUE NÃO SE DEMONSTRAM MUDANÇAS 
ESTRUTURAUS NO TRATO GASTRO DIGESTÓRIO, BEM COMO 
ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS OU METABÓLICAS, QUE EXPLIQUEM AS 
MANIFESTAÇÕES E OS SINTOMAS DE DORES ABDOMINAIS, GASES, 
DISTENSÃO (EMPACHAMENTO), FLATULÊNCIA, ERUCTAÇÃO, 
CONSTIPAÇÃO E/OU DIARRÉIA.
Sindrome do Intestino Irritável (SII) no IDOSO
Nutrição 
Clínica –
2ª EDIÇÃO 
ED.MANOLE
ORIGEM: MULTIFATORIAL, INFLUENCIADA POR ASPECTOS 
COMPORTAMENTAIS. DOENÇA QUE INTERFERE DE FORMA 
SIGNIFICATIVA NA QUALIDADE DE VIDA.
SINTOMAS RELACIONADOS À SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL (SSI)
Nutrição Clínica – 2ª EDIÇÃO ED.MANOLE
SINTOMAS SII
Dor aliviada pela evacuação (alívio)
Mudanças na consistência das fezes
Mudanças no ritmo da evacuação: maior que 3x/d (diarreia). Menor 
que 3x/semana (constipação)
REFORÇO DIAGNÓSTICO
Urgência evacuatória, sensação de evacuação incompleta
Muco nas fezes, distensão abdominal/empachamento
Gases/flatulência
Eructações
Dor ou desconforto de localização difusa ou localizada
TRATAMENTO
O TRATAMENTO DEVERÁ SER INDIVIDUALIZADO E 
DISCUTIDO COM O PACIENTE ANTES DE SER 
IMPLEMENTADO, O QUE FACILITARÁ A DESÃO 
TERAPÊUTICA, POIS DEVERÁ SER DE USO CONTÍNUO E 
POR TEMPO INDETERMINADO.
A TERAPIA NUTRICIONAL É CONSIDERADA PRIMORDIAL 
PARA A PREVENÇÃO E REVERSÃO DOS SINTOMAS 
GASTRINTESTINAIS.
TERAPIA NUTRICIONAL NA SII
Respeitar a tolerância individual relatada, respeitando 
as alterações do ritmo intestinal
Alimentos suspeitos e não toleráveis deverão ser 
suspensos e reintroduzidos gradativamente para avaliar 
a tolerância e/ou quantidade tolerada
TERAPIA NUTRICIONAL NA SII
FODMAP – Fermentable, Oligosacchrides (monossacarídeos) and Polyols (polióis)
ATUALMENTE A DIETA UTILIZADA É A FODMAP.
O termo FODMAP é uma sigla vinda da língua inglesa e que se refere a
monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polióis fermentáveis. Estas
substâncias são carboidratos de cadeia curta que não são absorvidos no intestino
delgado. Ao chegarem no cólon, os FODMAP são fermentados por bactérias intestinais,
causando acúmulo de gás e de líquido. Os sintomas gerados por este acúmulo incluem
dor, distensão abdominal e diarréia, que formam gases pela ação de bactérias intestinais
e que podem causar desconfortos abdominais: dores, distensão, diarreia e constipação
RELAÇÃO DOS ALIMENTOS ASSOCIADOS A LISTA Fodmap
Alimentos com características fermentescíveis
Crucíferas, leguminosas e trigo
Oligossacarídeos
Galacto-oligoissacarídeos (GOS)
Fruto-oligossacarídeos (FOS)
Dissacarídeos
Lactose, Sacarose
Monossacarídeos
Frutose
Polióis
Manitol, xilitol, sorbitol, maltitol
Fonte: fodmap.com
GLUTEN e SII
Tipo de Proteína encontrada em alguns cereais – trigo, centeio e 
cevada.
Pode não ser bem tolerado. Intolerância não celíaca ao glúten e 
se manifesta como SII.
Os alimentos com gluten podem ser evitados, restritos e/ou 
substituídos. Alimentos, como o trigo, não são bem tolerados 
devido a presença de frutanos (Shepherd e Gibson, 2006).
Orientação Nutricional na SII
• Investigar e determinar qtds individuais toleráveis.
• Intolerâncias constatadas durante a realização da anamnese
alimentar.
• Diário Alimentar.
• Deve excluir da dieta os alimentos suspeitos por 4 a 6 semanas e
observar/anotar os sintomas para qdo for introduzir
gradativamente, conseguir identificar aqueles que trazem maior
incômodo.
• Deve-se reintroduzir um alimento a cada 4 dias com um intervalo de
2 semanas
Orientação Nutricional na SII – lembrar .....
• Variedade de alimentos – compor uma dieta equilibrada
• Hábitos alimentares, culturais, socioeconômicas
• Estado nutricional
• Pirâmide Alimentar
DIVERTICULOSE
✓ A diverticulose se caracteriza por bolsas (diverticulos) no cólon, os quais se
formam quando a mucosa e a submucosa herniamatraves de areas enfraquecidas
no musculo. A prevalência de diverticuloseem indivíduos é difícil de determinar,
pois na maioria dos casos não apresenta sintomas;
✓ Esta condição se torna mais comum no a medida que a pessoa envelhece,
especialmente a partir dos 50 anos;
✓ A diverticulite é uma complicação da diverticulose que indica inflamação do
diverticulo;
✓ A causa da diverticulose ainda não foi claramente elucidada. Estudos
epidemiologicos tem implicado dietas podres em fibras no desenvolvimento da
doença. (krause 2018).
DIVERTICULOSE
✓ Já um estudo (Peery et al.;2012 mostrou que uma dieta rica em fibras e
evacuações mais frequentes pode estar ligada ao aumento no surgimento de
divertículos;
✓ Outros estudos tem focalizado no papel do neutrotransmissor serotonina em
causar diminuição do relaxamento e aumento de espasmos da musculatura do
colon. (Krause 2018).
DIVERTICULOSE
DIVERTICULOSE/DIVERTICULITE
DIVERTICULOSE
DIETOTERAPIA – KRAUSE 2018:
✓ Strate et al.,2008 demonstrou um efeito protetor com o consumo de oleaginosas, frutas e
pipoca;
✓ Durante o episodio agudo ou sangramento intestinal a ingestão oral é reduzida até que os
sintomas diminuam. Casos graves é necessario repouso intestinal utilizando assim a via
parenteral (nutrição parenteral);
✓ Com o retorno davia oral e em casos moderados ou leves deve-se iniciar com uma dieta
pobre em fibras 10 a 15g/dia, evoluindo gradativamente para uma dieta rica em fibras.
DIVERTICULOSE
DIETOTERAPIA – KRAUSE 2018:
✓ Uma dieta rica em fibras combinada a uma hidratação adequada promove fezes pastosas e
volumosas que são eliminadas mais rapidamentes e precisam de menos esforço na
defecação;
✓ As ingestões recomendadas de fibras, preferivelmente de alimentos, são de 25g/dia para
mulheres e 38g/dia para homens;
✓ O papel da microbiota bacteriana alterada na inflamação diverticular sugere que combinar
terapia com probióticos e outras terapias pode dar certo no tratamento desse transtorno.
• Consequência de ressecções significantes do
Intestino Delgado (ID)
• Resulta em ressecções de 40 e 50% do intestino
delgado (ID)
• Ressecções somente do intestino grosso (IG),
não produz SIC
• Ressecção do IG associada com ressecção
também de ID, resulta em:
• Elevado risco de desidratação;
• Distúrbios eletrolíticos;
• Desnutrição;
• Razões para ressecções do Intestino no
adulto:
• Doença de Crohn;
• Enterocolite por radiação;
• Infarto Mesentérico;
• Doença Maligna;
• Traumatismo;
• Razões para ressecções do Intestino em
crianças:
• Anomalias congênitas do TGI;
• Enterocolite necrotizante;
❑ Síndrome do Intestino Curto (SIC)
Complicações:
• Má-absorção de micro e macronutrientes
• Desequilíbrio de líquidos e eletrólitos:
• perda hidroeletrolítica por diarréia maciça ou na fase de pós-operatório imediato.
• Redução do Peso corporal
• Deficiência de Crescimento em crianças
❑ Síndrome do Intestino Curto (SIC)
❑ Síndrome do Intestino Curto (SIC) – TNE (indicação e objetivos)
❑ Síndrome do Intestino Curto (SIC)

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