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Fisiopatologia e terapia nutricional nas doenças do TGI inferior (intestino delgado e grosso) Nutrição no Adulto e Idoso Prof. Alex Camara Intestino Delgado Intestino Grosso Disfunções - sinais Sintomas Intestinais Diarréia ConstipaçãoFlatulência Esteatorréia Constipação • Fezes endurecidas e esforço para defecar com movimentos intestinais não frequentes; • Retenção de material fecal no cólon; • Sensação de esvaziamento incompleto do reto após o ato de defecar. CAUSAS DA CONSTIPAÇÃO Sistêmicas/Neurogênicas/Metabólicas ▪ Efeitos colaterais de medicamentos ▪ Anormalidades endócrinas e metabólicas (Diabetes, hipotireoidismo, uremia e hipercalcemia) ▪ Doença de Parkinson ▪ Inatividade física ▪ Ignorar a vontade de defecar ▪ Doenças vasculares do IG ▪ Doenças neuromusculares levando a deficiência de função de músculos voluntários ▪ Dieta pobre em fibra ▪ Insuficiente ingestão de líquidos ▪ Gravidez Gastrointestinais ▪ Câncer ▪ Doenças do TGI superior ▪ Doenças do TGI inferior: - Incapacidade de propulsão ao longo do cólon (inércia colônica) - Malformações anorretais ou obstrução da saída ▪ Síndrome do cólon irritável ▪ Fissura anal ou hemorróidas ▪ Abuso de laxantes ▪ Doença de Hirschsprung KRAUSE, 2018 Diarréia • Evacuação frequente de fezes líquidas, normalmente > 3x/dias • Geralmente excedendo 300mL • Acompanhada por perda excessiva de líquido e eletrólitos, especialmente sódio e potássio Mecanismos: • Trânsito intestinal excessivamente rápido; • Reduzida digestão enzimática do material alimentar; • Reduzida absorção de líquidos e nutrientes; • Secreção aumentada de líquidos pelo TGI ou perdas exsudativas; Diarréia Causas: • Doenças inflamatórias; • Infecções por fungos, bactérias ou agentes virais; • Medicamentos; • Consumo excessivo de açúcares; • Superfície absortiva de mucosa insuficiente ou lesada; • Ressecção GI; • Desnutrição (atrofia das vilosidades intestinais). Diarréia - Tipos ✓ EXSUDATIVAS → estão sempre associadas a danos da mucosa, o que leva a um extravazamento de muco, líquido, sangue e proteínas plasmáticas, com um acúmulo líquido de água e eletrólitos no intestino. A liberação de prostaglandinas e citocinas pode estar envolvida. A diarreia associada à doença de Crohn, colite ulcerativa e enterite por radiação muitas vezes é exsudativa; ✓ OSMÓTICAS → ocorrem quando solutos osmoticamente ativos estão presentes no trato intestinal e são pouco absorvidos. Exemplos incluem a diarreia que acompanha a síndrome de dumping ou a que se segue a ingestão de lactose no indivíduo com uma deficiência de lactase; ✓ SECRETÓRIAS → são decorrentes da secreção intestinal ativa de eletrólitos e água pelo epitélio intestinal, em decorrência de exotoxinas bacterianas, vírus e aumento da secreção intestinal de hormônios. Ao contrário da diarreia osmótica, o jejum não alivia a diarreia secretora KRAUSE, 2018 Esteatorréia • Excesso de gordura nas fezes (94% a 98% da gordura ingerida é perdida) • Manifestação presente em todas as doenças que causam má-absorção; • Consequências: • Deficiência de AGE • Deficiências de vitaminas lipossolúveis • Deficiência de Ca, Zn e Mg Causas: • Insuficiência de lipase pancreática • Área funcional insuficiente pequena para absorção de lipídeos (síndrome do intestino curto, doença celíaca, doenças inflamatórias intestinais) • Secreção inadequada de bile após doenças hepáticas ou obstrução biliar • Má absorção de sais biliares resultante da síndrome de alça cega (ressecção ou inflamação envolvendo a porção distal do íleo, o local de reabsorção dos sais biliares) • Diminuição da re-esterificação de ácidos graxos, com diminuição da formação e transporte de quilomícrons. Doenças Inflamatórias Intestinal Doença Inflamatória Intestinal (DII) ✔ Epidemiologia: ✔ São mais comuns em parentes de 1o grau; ✔ Mais incidentes em países com alto poder socioeconômico – Norte Europeu, EUA e Canadá. Houve crescimento em outras Regiões da Europa, Japão, América do Sul – Argentina, Chile, Uruguai, regiões Sul e Sudeste do Brasil; ✔ BRASIL: Distribuição uniforme em ambos os sexos, crescimento da DII – adolescentes adultos jovens, com pico de incidência entre 10 e 40 anos de idade. 2o pico de incidência é a partir de 60 anos – 15% da populaçào desta idade. Doença Inflamatória Intestinal (DII) ✔ Causas: Desconhecidas - Fatores genéticos (pre disposição ) e Exposição a fatores ambientais – dieta, hábito de fumar, aumento de higiene pessoal e consequentemente redução da exposição do sistema imune do intestino a micróbios durante a infância – resultam em resposta imune alterada - DII ❑ Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) ❑ Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) RCU e DC compartilham algumas características clínicas: intolerâncias alimentares, diarreia, febre, perda de peso, desnutrição (principalmente DC), deficiência de crescimento e manifestações extra intestinais (artrítica, dermatológica e hepática), risco de doença maligna aumentado em longos períodos de doença Doença Inflamatória Intestinal (DII) ✔ Aumento progressivo e significativo ✔ Retocolite ulcerativa (RCU) e doença de Crohn (DC) Retocolite Ulcerativa (RCU) X Doença de Crohn (DC) Compromete Int Grosso X TGI (da boca ao ânus) https://youtu.be/dSC8digQ_MQ ✔ Etiopatogenia: (a) Fatores Genéticos – DC: mutações no gene NOD2/ CARD 15 do cromossomo 16; presentes em 15 a 30% dos pacientes….. RCU: ALTERAÇÃO no cromossomo 12. (b) Fatores Luminais relacionados à microbiota intestinal e aos seus antígenos alimentares – Alterações na microbiota intestinal em pac com DII. Bactérias anaeróbias com redução de Bifidobacterium e Lactobacillus. (c) Fatores relacionados à barreira intestinal – imunidade inata e permeabilidade intestinal: efeito de barreira intestinal , como: defensina, mucina. Butirato e permeabilidade. (d) Fatores relacionados à imunorregulação, incluindo a imunidade adaptativa ou adquirida. Doença Inflamatória Intestinal (DII) ✔ Processo Inflamatório: ✔ Exacerbação da resposta humoral com maior produção de anticorpos ✔ Anormalidades funcionais nas células T da mucosa intestinal : - RCU: Células T tendem a ser hipo-reativas, - DC: Células T tendem a ser hiper-reativas ✔ Células do sistema imune e células não imunes da mucosa intestinal (cél epiteliais, edoteliais, mesenquimais e nervosas) participam ativamente da inflamação, fazendo das DII uma complexa inter relação entre as células do sistema imune e não imune TNF – fator de necrose Tumoral Interferon Linfocinas Subst secretadas por diversas células que ativam, modulam e inibem a resposta imune no intestino Doença Inflamatória Intestinal (DII) ✔Medicamentos/Tratamento: Bloqueadores do processo inflamatório intestinal ✔ Importância das DII na gastroenterologia e na Saúde Pública , (em particular a DC e a RCU): - Por ser Doenças crônicas de ocorrência mundial, - Haver uma crescente incidência, - Ser necessária uma abordagem complexa, - Haver difuculdade de comprovação diagnóstica, - Inexistência de cura, - Resposta terapêutica ser imprevisível, tanto clínica, como cirúrgica. Quadro Clínico e Diagnóstico: DOR ABDOMINAL CÓLICAS EM HIPOGÁSTRIO ALIVIADAS PARCIALMENTE PELAS EVACUAÇÕES NÁUSEAS E VÔMITOS QUE REDUZEM OU PÁRAM APÓS ELIMINAÇÃO DE GASES E FEZES DOR DIFUSA DISTENSÃO ABDOMINAL DIARRÉIA CRÔNICA MAL ESTAR, ANOREXIA, EMAGRECIMENTO E FEBRE PODE OCORRER FÍSTULAS PODE OCORRER MANIFESTAÇÕES EXTRAINTESTINAIS: ARTRALGIA, ARTRITE DC: PROBLEMAS DE PELE, COLELITÍASE Quadro Clínico e Diagnóstico ✓ Diagnóstico : ✓DC: quadro clínico, exame laboratorial e na combinação de dados endoscópicos, histológicos e de imagem. ✓RCU: colonoscopia , evolução clínica , frequencia e intensidade do surto agudo. KRAUSE, 2018 Objetivos do Tratamento das DII: ✓Controlar os sintomas, induzindo a remissão da doenças; ✓Otimizar a qualidade de vida; ✓Minimizar a toxicidade dos medicamentosutilizados em curto e longo prazo; ✓Retardar e reduzir as recidivas da atividade da doenças; ✓Restaurar e manter o Estado Nutricional; ✓Promover o desaparecimento das lesões inflamatórias. Estado Nutricional e Atividade da Doença Como a Doença envolve o TGI – poderá afetar a ingestão alimentar, deficiências nutricionais (ex. anemia), perda de peso, desnutrição. Desnutrição – 20 a 85% Crianças – pode afetar o crescimento, atraso da puberdade. Má absorção devido às cirurgias , como também proliferação de bactérias. Anemia na DC – por deficiência de folato, ferro, Vitamina B12 Anemia na RCU – causa primária a defic de ferro. Diarréia – distúrbio hidroeletrolítico – alterando o Zn (importante no sistema imunológico) PRINCIPAIS PROBLEMAS NUTRICIONAIS NAS DIIs Anemias relacionadas as perdas de sangue e baixa ingestão alimentar (DC – deficiências de Ferro, ácido fólico e B12); RCU – deficiência de Ferro; Estreitamento GI que levam a náuseas, crescimento bacteriano excessivo e diarreia; Inflamação e ressecções cirúrgicas resultando em diarreia e má absorção de sais biliares, macro e micronutrientes; Secreções GI aumentadas com inflamações e trânsito GI aumentado; Dor abdominal, anorexia, náusea, vômito, edema e diarreia; Aversões alimentares, ansiedade e medo de comer; INTERAÇÕES DROGAS-NUTRIENTES: •Corticóides: ↓ absorção de CÁLCIO e ↑ degradação proteica (proteólise muscular) •Sulfassalazina: : ↓ absorção de ÁCIDO FÓLICO e é irritante gástrico •Colestiramina (DIARRÉIA): retentor de sais biliares. : ↓ absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis. Favorecendo a perda de CÁLCIO, ZINCO e MAGNÉSIO. Restrições alimentares: autoimpostas ou iatrogênicas Falha de crescimento, perda de peso, deficiências de micronutrientes e desnutrição protéico-calórica. Desnutrição e DII FREQUENTE NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL E DECORRE DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA INGESTÃO ORAL INADEQUADA REDUÇÃO DA ABSORÇÃO E DEFICIÊNCIA DE VITAMINAS E MINERAIS DESNUTRIÇÃO = TXS COMPLICAÇÕES DO PÓS OPERATÓRIO E DE MORTALIDADE Dentre os fatores que podem levar à desnutrição referente às DII: CHEMIN,2016 Necessidades Nutricionais ✓ CALORIAS: 25 a 35 kcal/Kg Peso Ideal/dia – Manutenção do peso ou ganho de peso, respectivamente. ✓ PROTEÍNAS: 1,2 a 1,5g de ptn/Kg Peso ideal/dia. ✓ Suplementação de multivitamínicos e minerais. B12 deve ser medida regularmente em pacientes com DC; ✓ Paciente em uso de corticosteróides devem receber 1500 a 2000mg de Ca elementar; ✓ Ressecções intestinais: Vitamina D deve ser medida e suplementada (25.000 a 50.000 U por semana), se abaixo do normal. Para melhorar o EN dos pacientes com DII, a NE ou NPT têm sido preconizada. Suplementação com nutrientes imunomoduladores Modulação da Inflamatória Integridade da Mucosa Intestinal Melhora do Estado Clínico e Estado Nutricional • Esquema acima está relacionado a TNE, com efeitos positivos na microbiota intestinal; • Mistura adequada de lipídeos: AG com efeitos anti inflamatórios e imunomoduladores melhorando a permeabilidade intestinal – TCM, AG ricos em ômega 3 (óleo de peixe) , ácido oléico (azeite), ácido linoléico em proporções adequadas já que é um AG essencial. Prebióticos e Próbióticos AGCC – Ácidos graxos de cadeia curta (Acetato, Propionato, Butirato) são nutrientes imunomoduladores produzidos pela fermentação bacteriana de carboidratos (fibras solúveis). Principal combustível da célula epitelial colônica (colonócitos). Efeitos positivos : redução do pH colônico, favorece crescimento de bacterias não patogênicas, como Lactobacillus e Bifidobacterium, promovendo redução de bactérias patogênicas, estimula proteção da mucosa – mucina, aumento do fluxo vascular (defesa), aumento da absorção colônica de sódio e água. Probióticos e prebioticos produzem efeito positivo na imunidade intestinal na DII agindo principalmente como coadjuvantes na terapia de manutenção SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL (SII) NO IDOSO Sindrome do Intestino Irritável (SII) no IDOSO Nutrição Clínica – 2ª EDIÇÃO ED.MANOLE É UMA SITUAÇÃO CLÍNICA CARACTERIZADA POR UM DISTÚRBIO DIGESTIVO FUNCIONAL EM QUE NÃO SE DEMONSTRAM MUDANÇAS ESTRUTURAUS NO TRATO GASTRO DIGESTÓRIO, BEM COMO ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS OU METABÓLICAS, QUE EXPLIQUEM AS MANIFESTAÇÕES E OS SINTOMAS DE DORES ABDOMINAIS, GASES, DISTENSÃO (EMPACHAMENTO), FLATULÊNCIA, ERUCTAÇÃO, CONSTIPAÇÃO E/OU DIARRÉIA. Sindrome do Intestino Irritável (SII) no IDOSO Nutrição Clínica – 2ª EDIÇÃO ED.MANOLE ORIGEM: MULTIFATORIAL, INFLUENCIADA POR ASPECTOS COMPORTAMENTAIS. DOENÇA QUE INTERFERE DE FORMA SIGNIFICATIVA NA QUALIDADE DE VIDA. SINTOMAS RELACIONADOS À SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL (SSI) Nutrição Clínica – 2ª EDIÇÃO ED.MANOLE SINTOMAS SII Dor aliviada pela evacuação (alívio) Mudanças na consistência das fezes Mudanças no ritmo da evacuação: maior que 3x/d (diarreia). Menor que 3x/semana (constipação) REFORÇO DIAGNÓSTICO Urgência evacuatória, sensação de evacuação incompleta Muco nas fezes, distensão abdominal/empachamento Gases/flatulência Eructações Dor ou desconforto de localização difusa ou localizada TRATAMENTO O TRATAMENTO DEVERÁ SER INDIVIDUALIZADO E DISCUTIDO COM O PACIENTE ANTES DE SER IMPLEMENTADO, O QUE FACILITARÁ A DESÃO TERAPÊUTICA, POIS DEVERÁ SER DE USO CONTÍNUO E POR TEMPO INDETERMINADO. A TERAPIA NUTRICIONAL É CONSIDERADA PRIMORDIAL PARA A PREVENÇÃO E REVERSÃO DOS SINTOMAS GASTRINTESTINAIS. TERAPIA NUTRICIONAL NA SII Respeitar a tolerância individual relatada, respeitando as alterações do ritmo intestinal Alimentos suspeitos e não toleráveis deverão ser suspensos e reintroduzidos gradativamente para avaliar a tolerância e/ou quantidade tolerada TERAPIA NUTRICIONAL NA SII FODMAP – Fermentable, Oligosacchrides (monossacarídeos) and Polyols (polióis) ATUALMENTE A DIETA UTILIZADA É A FODMAP. O termo FODMAP é uma sigla vinda da língua inglesa e que se refere a monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polióis fermentáveis. Estas substâncias são carboidratos de cadeia curta que não são absorvidos no intestino delgado. Ao chegarem no cólon, os FODMAP são fermentados por bactérias intestinais, causando acúmulo de gás e de líquido. Os sintomas gerados por este acúmulo incluem dor, distensão abdominal e diarréia, que formam gases pela ação de bactérias intestinais e que podem causar desconfortos abdominais: dores, distensão, diarreia e constipação RELAÇÃO DOS ALIMENTOS ASSOCIADOS A LISTA Fodmap Alimentos com características fermentescíveis Crucíferas, leguminosas e trigo Oligossacarídeos Galacto-oligoissacarídeos (GOS) Fruto-oligossacarídeos (FOS) Dissacarídeos Lactose, Sacarose Monossacarídeos Frutose Polióis Manitol, xilitol, sorbitol, maltitol Fonte: fodmap.com GLUTEN e SII Tipo de Proteína encontrada em alguns cereais – trigo, centeio e cevada. Pode não ser bem tolerado. Intolerância não celíaca ao glúten e se manifesta como SII. Os alimentos com gluten podem ser evitados, restritos e/ou substituídos. Alimentos, como o trigo, não são bem tolerados devido a presença de frutanos (Shepherd e Gibson, 2006). Orientação Nutricional na SII • Investigar e determinar qtds individuais toleráveis. • Intolerâncias constatadas durante a realização da anamnese alimentar. • Diário Alimentar. • Deve excluir da dieta os alimentos suspeitos por 4 a 6 semanas e observar/anotar os sintomas para qdo for introduzir gradativamente, conseguir identificar aqueles que trazem maior incômodo. • Deve-se reintroduzir um alimento a cada 4 dias com um intervalo de 2 semanas Orientação Nutricional na SII – lembrar ..... • Variedade de alimentos – compor uma dieta equilibrada • Hábitos alimentares, culturais, socioeconômicas • Estado nutricional • Pirâmide Alimentar DIVERTICULOSE ✓ A diverticulose se caracteriza por bolsas (diverticulos) no cólon, os quais se formam quando a mucosa e a submucosa herniamatraves de areas enfraquecidas no musculo. A prevalência de diverticuloseem indivíduos é difícil de determinar, pois na maioria dos casos não apresenta sintomas; ✓ Esta condição se torna mais comum no a medida que a pessoa envelhece, especialmente a partir dos 50 anos; ✓ A diverticulite é uma complicação da diverticulose que indica inflamação do diverticulo; ✓ A causa da diverticulose ainda não foi claramente elucidada. Estudos epidemiologicos tem implicado dietas podres em fibras no desenvolvimento da doença. (krause 2018). DIVERTICULOSE ✓ Já um estudo (Peery et al.;2012 mostrou que uma dieta rica em fibras e evacuações mais frequentes pode estar ligada ao aumento no surgimento de divertículos; ✓ Outros estudos tem focalizado no papel do neutrotransmissor serotonina em causar diminuição do relaxamento e aumento de espasmos da musculatura do colon. (Krause 2018). DIVERTICULOSE DIVERTICULOSE/DIVERTICULITE DIVERTICULOSE DIETOTERAPIA – KRAUSE 2018: ✓ Strate et al.,2008 demonstrou um efeito protetor com o consumo de oleaginosas, frutas e pipoca; ✓ Durante o episodio agudo ou sangramento intestinal a ingestão oral é reduzida até que os sintomas diminuam. Casos graves é necessario repouso intestinal utilizando assim a via parenteral (nutrição parenteral); ✓ Com o retorno davia oral e em casos moderados ou leves deve-se iniciar com uma dieta pobre em fibras 10 a 15g/dia, evoluindo gradativamente para uma dieta rica em fibras. DIVERTICULOSE DIETOTERAPIA – KRAUSE 2018: ✓ Uma dieta rica em fibras combinada a uma hidratação adequada promove fezes pastosas e volumosas que são eliminadas mais rapidamentes e precisam de menos esforço na defecação; ✓ As ingestões recomendadas de fibras, preferivelmente de alimentos, são de 25g/dia para mulheres e 38g/dia para homens; ✓ O papel da microbiota bacteriana alterada na inflamação diverticular sugere que combinar terapia com probióticos e outras terapias pode dar certo no tratamento desse transtorno. • Consequência de ressecções significantes do Intestino Delgado (ID) • Resulta em ressecções de 40 e 50% do intestino delgado (ID) • Ressecções somente do intestino grosso (IG), não produz SIC • Ressecção do IG associada com ressecção também de ID, resulta em: • Elevado risco de desidratação; • Distúrbios eletrolíticos; • Desnutrição; • Razões para ressecções do Intestino no adulto: • Doença de Crohn; • Enterocolite por radiação; • Infarto Mesentérico; • Doença Maligna; • Traumatismo; • Razões para ressecções do Intestino em crianças: • Anomalias congênitas do TGI; • Enterocolite necrotizante; ❑ Síndrome do Intestino Curto (SIC) Complicações: • Má-absorção de micro e macronutrientes • Desequilíbrio de líquidos e eletrólitos: • perda hidroeletrolítica por diarréia maciça ou na fase de pós-operatório imediato. • Redução do Peso corporal • Deficiência de Crescimento em crianças ❑ Síndrome do Intestino Curto (SIC) ❑ Síndrome do Intestino Curto (SIC) – TNE (indicação e objetivos) ❑ Síndrome do Intestino Curto (SIC)
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