Buscar

Meios de Contraste RM 2016

Prévia do material em texto

Meios 
de 
Contraste
 É
MEIOS DE CONTRASTE
 São necessários quando há pouca diferenciação
entre tecidos patológicos e sadios pelo método
de diferença dos spins do hidrogênio dos
tecidos, captados pelas sequências e
ponderações do exame.
 Ajudam a caracterizar lesões;
 Avaliar anormalidades de perfusão e doenças
relacionadas ao fluxo;
 Inicialmente utilizado como alternativa para pacientes
extremamente alérgicos ao iodo;
 Atualmente é utilizado em cerca de 50% dos exames;
 A maioria afeta os tempos de relaxamento T1.
 Os mais utilizados são compostos paramagnéticos
que aceleram o relaxamento de T1 e levam ao
aumento do contraste nas imagens.
Axial T1 de crânio (presença de 
lesão tumoral com hipossinal)
Axial T1 de crânio após infusão 
endovenosa de contraste Gd
(lesão com realce intenso)
Meios de contraste à base de Gadolínio 
 É um elemento químico metálico, branco prateado,
maleável, da série dos Lantanídeos (estes elementos são
chamados terras raras) e de estrutura cristalina hexagonal
(designação dada ao conjunto de propriedades que resultam
da forma como estão espacialmente ordenados os átomos
ou moléculas que o constituem).
 Possui aspecto semelhante ao aço, com propriedades
supercondutoras e é quimicamente muito ativo.
Gadolínio
 É uma substância paramagnética utilizada como
meio de contraste em RM.
 O gadolínio é usado na rotina clínica ligado a
carreadores ou quelantes químicos como o
DOTA (ácido oxaltetra-acético) ou DTPA ( ácido
dietil-enetriamino-penta-acético).
INDICAÇÃO
 Como alternativa de método diagnóstico em pacientes
alérgicos ao iodo ou com insuficiência renal
preexistente, pois o gadolíneo é menos alérgico e
menos nefrotóxico.
 Indicações:
- Tumores e metástases;
- Reações inflamatórias e processos infecciosos;
- Placas de esclerose ativas;
- Estudos vasculares (angio-RM) e perfusionais.
Dose Adequada
 O Gadolínio é considerado seguro e não
tóxico quando utilizado em dose adequada.
 A dose recomendada é de 0,1 a 0,2 mL/kg.
 Doses maiores podem ser administradas nos
casos de angiorressonância e RM cardíaca.
Contraindicações ao 
Contraste Gd
 Não há uma contraindicação absoluta
para o uso do contraste, mas antes que
qualquer meio de contraste seja injetado,
o paciente deve ser questionado sobre a
história de alergia, sensibilidade aos
meios de contraste, asma brônquica,
insuficiência renal e gestação.
 Para pacientes com história de alergias, pode-se
considerar a administração profilática de um anti-
histamínico e corticóides previamente.
 Asmáticos têm maior probabilidade de reação
adversa;
 Em gestantes, há uma pequena passagem
placentária do contraste;
 Mães lactantes, apenas 0,04% da dose
administrada é transferida para o leite;
CONTRASTE X INSUFICIÊNCIA RENAL
 Em pacientes com IR moderada ou grave (especialmente
com comorbidades) que recebam contraste a base de Gd,
existe um risco potencial de desenvolvimento de uma doença
grave chamada FIBROSE SISTÊMICA NEFROGÊNICA. Para
minimizar o risco, o paciente deve ser estratificado conforme
cálculo do clearance de creatina:
INSUFICIÊNCIA RENAL
 O Gadolínio é excretado por filtração glomerular.
 Pacientes com doença renal avançada devem
receber o contraste apenas se for realmente muito
necessário, sendo indicada a diálise imediata após a
administração, de preferência nas primeiras horas.
 Outra grande preocupação é surgimento ou risco
aumentado para desenvolver a Fibrose Sistêmica
Nefrogênica em pacientes com doença renal crônica.
Alto risco Risco 
Intermediário**
Baixo risco
Clearance
estimado
<30 mL/min 30-60 mL/min >60 mL/min
Uso do 
gadolínio
Contraindicado Evitar 
Avaliar Risco X 
Benefício
Utilizar 
normalmente
Hidratação EV Se utilizar gadolínio,
hidratar com SF 250 
mL EV antes e após 
o contraste.
Fibrose Nefrogênica Sistêmica
 A FNS é uma doença sistêmica grave que
causa fibrose tecidual generalizada na derme,
na fáscia subcutânea e nos músculos estriados.
Também pode causar fibrose em pulmões,
miocárdio e fígado; sendo progressiva e até
mesmo fatal. Tem sido observada nos pacientes
com insuficiência renal em grau moderado ou
avançado.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
• Em 2006 iniciaram as notificações oficiais de casos de FNS
sugestionando uma relação com contraste gadolínio usado nos
exames de Ressonância Magnética, porém ainda não há uma
confirmação definitiva, mas a conduta é de manter o máximo de
cuidados.
• Nos casos observados de pacientes renais crônicos que
receberam o gadolínio constatou-se de forma tardia após a
administração:
 Edema nos pés, pernas e mãos com lesões bolhosas;
 Placas ou pápulas amareladas próximas aos olhos;
 Hipertensão arterial súbita, porém transitória.
• Em algumas semanas, a medida que diminui o edema, surgem
grandes áreas endurecidas em placas com bordas irregulares ou
difusas, eritema que evolui para espessamento, aspereza e
endurecimento na pele afetada, dando aspecto de “ casca de
laranja” com sulcos profundos e perda de anexo e muita queixa
de pruridos, sensação de queimação, dores em pontadas nas
áreas afetadas e as vezes aumento da temperatura local.
• O extenso envolvimento cutâneo pode comprometer o
coração, pulmões, fígado, obstrução/ oclusão de fístula
arteriovenosa e múltiplos infartos cerebrais.
Fibrose Nefrogênica Sistêmica
Fibrose Nefrogênica Sistêmica
Lesão superficial de aspecto áspero e placas róseas (achados de início da FNS).
Fibrose Nefrogênica Sistêmica
Em progressiva FNS, a pele torna-se fibrótica com uma aparência brilhante e o 
tecido subcutâneo é diminuído.
Fibrose Nefrogênica Sistêmica
Vermelho-marrom. Placas indicam profundo envolvimento da pele com FNS.
REAÇÕES ADVERSAS AO GD
 Costumam ser de frequência
consideravelmente baixa;
 Após a injeção de 0,1 ou 0,2 mL/kg
varia de 0,07% a 2,4%, sendo a vasta
maioria reações leves.
REAÇÕES ADVERSAS
• O registro do relato do episódio da reação prévia é
fundamental na tentativa de classificar sua gravidade:
• Reações leves: Quase sempre autolimitada e sem
necessidade de tratamento específico;
• Reações moderadas: Não ameaçadora à vida, mas
requerem tratamento;
• Reações graves: Ameaçadoras à vida e podem
ocorrer sem fatores de risco específico a qualquer tipo de
contraste (podem evoluir a partir de reações
leves/moderadas).
EFEITOS 
COLATERAIS
REAÇÕES LEVES REAÇÕES MODERADAS REAÇÕES GRAVES
Náuseas Prurido Dispneia Insuficiência Respiratória 
grave
Vômitos Rash cutâneo Broncoespasmo Perda da consciência
Alteração no 
paladar
Urticária Edema laríngeo leve Convulsão
Sudorese Tosse Taquicardia sintomática Arritmia
Calor Congestão 
nasal
Bradicardia sintomática Angioedema progressivo
Rubor Espirro Hipotensão Parada cardiorrespiratória
Ansiedade Edema 
palpebral leve
Hipertensão
Edema facial 
leve
• ® 
• ® á é
• ® 
• ® (
• ® 
• ® 
• ® 
• ® ó

Continue navegando