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Características Gerais dos Vírus
 Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, cujo genoma é constituído por um só tipo de acido nucleico (DNA ou RNA) e que utiliza os sistemas enzimáticos celulares para síntese de elementos que fazem parte de sua estrutura.
 Vírus, do latim vírus, significa veneno ou fluido venenoso. A palavra vírus era usada desde a antiguidade até o final do século passado, para designar vários tipos de agentes nocivos ou venenosos. A partir de 1850, cientistas observaram que algumas doenças apresentam varias características de doenças infecciosas, porém sem o isolamento de microrganismos, o que os levou a pesquisar a existência de agentes nocivos diferentes dos já conhecidos.
 A partir de 1881, Pasteur colocou a raiva entre os parâmetros da teoria microbiana das doenças, tornando possível seu estudo experimental e controle através de inoculação em celebro de cães e coelhos.
 A primeira descrição parcial de vírus foi feita pelo cientista russo Dmitrii Ivanowski , em 1892, que relatou que o agente da doença vegetal mosaico do tabaco poderia passar livremente por filtros bacteriológicos. Loefler e Frosch (1898) comprovaram a filtrabilidade dos vírus com experimentos com o agente etiológico da febre aftosa. Esses filtrados, apesar de produzirem a doença, não cresciam em meios artificiais como bactérias e fungos.
 Após esses achados, iniciou-se nova fase na microbiologia: o estudo de agentes infecciosos invisíveis< mesmo com os mais potentes microscópios da época. Inicialmente, os pesquisadores demonstraram existência de vírus animais e vegetais, e posteriormente, virus com capacidade de infectar as bactérias; os bacteriófagos. 
 A caracterização biológica dos vírus passou a ser melhor definida. Porem, em 1930, o estudo do vírus pode ser considerado como uma fase da patologia clinica. Elford, em 1931, utilizando membranas filtrantes de poros conhecidos, calculou o tamanho de vários vírus, pela capacidade de atravessar ou não tais membranas. Em 1940, Stanley obteve a cristalização do vírus do mosaico do tabaco, demonstrando que tais cristais inanimados podiam reproduzira doença em plantas sadias. A partir de 1950, com o advento do microscópio eletrônico, os vírus foram finalmente visualizados, descobrindo-se, então, suas características estruturais.
 Os vírus, apesar de possuírem a capacidade de a partir de uma unidade originarem outras (mesmo que dentro das células), diferem dos demais seres vivos nas seguintes características: não apresentam a célula como unidade estrutural básica, como os demais seres vivos, apresentam apenas um tipo de acido nucleico: DNA ou RNA; apresentam como constituintes orgânicos básicos acido nucleico e proteínas; podem conter uma ou mais enzimas, entretanto, seu conteúdo enzimático não é o suficiente para reproduzir outro vírus; são inertes no ambiente extracelular; replicam-se somente em celular vivas, sendo parasitas genéticos .
 As viroses representam a principal causa de doenças em seres humanos, sendo responsáveis desde resfriados comuns ate hepatites, encefalites fatais e pela síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
Características dos vírus
 
 Antes que fosse possível estudar a morfologia dos vírus no microscópio eletrônico, os pesquisadores tinham observado estruturas intracelulares associadas com infecções por vírus, as quais foram chamadas de corpúsculos de inclusão. São partículas arredondadas no citoplasma ou núcleo das células infectadas por alguns vírus, contendo subunidades virais incompletas e vírus inteiros. Como exemplos de corpúsculos de inclusão citoplasmática pode-se citar os da varíola (corpúsculo de Guarniere) e da raiva (corpúsculo de Negri). Na varicela e herpes, os corpúsculos de inclusão são nucleares.
Estrutura dos vírus
 
 Microfotografias das imagens virais em microscopia eletrônica revelaram a forma, dimensões e estruturas internas dos vírus, demonstrando que cada vírus apresenta características próprias. A estrutura viral completa é denominada vírion. 
Tipos morfológicos de vírus
. Simetria cubica: são icosaédricos, apresentando vinte faces triangulares constituídas por proteínas (protomeros). Exemplos: vírus da poliomielite, adenovírus, herpesvírus.
. Simetria helicoidal: apresentam simetria tubular ou helicoidal. Exemplo: mosaico do tabaco, vírus vegetais (batata), influenza e caxumba.
. Complexos: possuem envelope e são geralmente pleomórficos, pois o envelope não é rígido. Exemplos: esféricos (arbovírus e arboencefalites), paralelepípedos (poxvírus e varíola) e bacteriófagos.
Estrutura fina
 Os vírus são constituídos basicamente por:
. Capsídeo: envoltório proteico, que reveste o genoma de ácido nucléico, formado por subunidades chamadas de capsômeros. Cada capsômero é formado por mais de uma subunidade proteica chamada protomero (unidade estrutural básica). As formas geométricas refletem um tipo especial de construção molecular, formada a partir de um numero definido de subunidades proteicas idênticas. O capsídeo determina o tipo de hospedeiro e é responsável pelo inicio da infecção nos vírus que não possuem envelope.
. Nucleo, cerne ou medula: constituído de DNA ou RNA, porém, nunca os dois juntos. O DNA e o RNA podem ser de fita simples ou dupla.
. Enzimas: alguns vírus apresentam enzimas em sua constituição. Polimerases e transcriptases presentes em alguns vírus atuam em seu mecanismo de infecciosidade. Quatro diferentes tipos de transcriptase já foram caracterizadas nos vírus: RNA-polimerase DNA- dependente em poxvírus; RNA –polimerase RNA- dependente em vírus de RNA de fita negativa; transcriptase RNA em vírus RNA de fita dupla; e, DNA-polimerase RNA dependente ou transcriptase reversa.
. Envoltório, envelope ou invólucro: representado por uma estrutura derivada de membranas celulares ( nuclear, do reticulo endoplasmático, complexo de Golgi, plasmática ou vacuolar),com estrutura similar as mesmas; camada lipídica dupla, apresentando proteínas imersas nessas camadas. O envelope pode apresentar espiculas em sua superfície formadas por glicoproteínas. O envoltório representa a barreira mais externa do vírus e contribui para resistência do mesmo a vários agentes físicos e químicos. Determina o hospedeiro do vírus.
Dimensões
 Os vírus apresentam dimensões de 20 a 300 nm. Entre os maiores vírus conhecidos pode-se citar o da varíola e da vacina (200-300nm); entre os menores, o da febre aftosa (10nm) e da poliomielite (28nm).
 
Composição química dos vírus
Os vírus mais simples apresentam acido nucleico (DNA ou RNA) e proteínas. Os mais complexos, lipídios, carboidratos e glicoproteínas.
. Proteínas: as proteínas estruturais dos vírus apresentam funções de facilitar a transferência de ácido nucléico viral de uma célula hospedeira para a outra. 
Protege o genoma viral da ação de enzimas. Além disso, participam na fixação da partícula viral a uma célula suscetível e são responsáveis pela simetria estrutural dos vírus. As proteínas determinam também as características antigênicas dos vírus. Alguns vírus transportam enzimas, que são essenciais para a iniciação do ciclo de replicação viral nas células hospedeiras.
. Ácido Nucléico: os vírus contem apenas um tipo de acido nucléico, DNA ou RNA, que codifica a informação genética necessária para sua replicação. 
O genoma pode ser de filamento único ou duplo, circular ou linear e segmentado ou não.
. Lipídios: alguns vírus apresentam envelope lipídico como parte de sua estrutura. Os lipideis são adquiridos através de membranas celulares durante o processo de maturação. Podem ser adquiridos da membrana citoplasmática, membrana nuclear e demais membranas celulares.
.Glicoproteínas: invólucros dos vírus podem conter glicoproteínas, que são codificadas pelo material genético do vírus. As glicoproteínas de superfície do involucro viral interagem com receptores da célula alvo, ligando à partícula viral a célula. São importantes antígenos virais.
 
ParasitismoIntracelular Obrigatório
 Característica essencial dos vírus. Propriedade de só serem aptos a replicar-se no interior de células vivas, sendo capazes de infectar células animais, vegetais e bactérias.
Insensibilidade a Antibióticos
 Os vírus são insensíveis à ação de antibióticos, pois não possuem metabolismo próprio. Por essa razão, tem-se procurado atuar seletivamente sobre eles por meio de alguns compostos antivirais. Esses compostos apresentam sua ação principalmente por inibição da penetração nas células, pela ação na tradução e pela ação da replicação do acido nucleico viral.
 A terapia antiviral, apesar dos progressos atuais, ainda não é tão bem sucedida no controle das viroses como medidas de saneamento e processos de imunização. Outro fator importante é que, quando aparecem os sintomas na maioria das viroses, a replicação encontra-se, em geral, em sua fase final.
Interferência viral
 O tratamento prévio de uma célula por um vírus (vivo ou morto) torna-a resistente a infecção por outro ou pelo mesmo vírus. O mecanismo de interferência ocorre pela produção de interferon-designação coletiva para uma serie de substancias produzidas pelas células em consequência de uma infecção viral. O mecanismo de ação do interferon é através da desrepressão do DNA de certos cromossomos (5 e 21 no homem), de maneira a induzir a síntese de uma proteína inibidora da formação de RNAm viral. O interferon é altamente especifico com relação a célula do hospedeiro, porem totalmente inespecífico com relação ao vírus infectante.
Mutações
 Os vírus, quando passados em serie no organismo de animais, ou após subculturas repetidas em tecidos, modificam pouco sua virulência ate certo limite, que se mantem estável. Exemplos:
. Vírus da raiva, isolado de cães (vírus das ruas), após sucessivas passagens em cérebros de coelhos, apresenta virulência atenuada para o cão e homem ( vírus fixo);
. Após passagens sucessivas em pele de bezerros, o vírus da varíola perde sua virulência, tornando-se atenuado;
.Sabin obteve mutantes atenuados do vírus da poliomielite através de passagens sucessivas em cultura de tecidos.
Replicação do vírus
	Adsorção 
 A adsorção envolve a participação de receptores específicos na superfície da célula hospedeira (receptores glicoproteicos) e das macromoléculas dos vírus. O processo parece ocorrer na superfície da célula hospedeira em duas fases: a primeira compreende adsorção preliminar por ligações iônicas e é facilmente reversível por alterações do PH ou da concentração salina do meio; a segunda fase parece ser mais firme e irreversível.
Penetração 
 A penetração dos vírus nas células pode por invaginação da membrana celular (endocitose mediada pelo receptor), por fusão do involucro viral com a membrana celular e através da penetração viral através da membrana.
Desnudamento
 É a remoção do envoltório proteico do vírus, pela ação de enzima da célula parasitada. Após penetração, ocorre período durante o qual não há evidencia de replicação (período de eclipse). Durante esse período, possivelmente ocorre desintegração do vírus, cujo ácido nucleico se torna, então, disponível e apto a transmitir informação genética.
Transcrição, Tradução e Replicação
 Ocorre de acordo com o vírus. Nas viroses animais, os vírus são classificados em seis classes, de acordo com o acido nucleico que o constitui e a forma de replicação do mesmo.
Classe I – Vírus DNA de fita dupla
 O DNA do vírus transcreve RNAm, que inicialmente produz enzimas para síntese do DNA que ocorre no citoplasma. Posteriormente, ocorre síntese das proteínas virais. São vírus da classe I os Herpesvírus, Poxvírus , Adenovírus e Papovírus.
Classe II – vírus DNA de fita simples 
 O DNA do vírus é duplicado no núcleo da célula, juntamente com o genoma da mesma, através dos mecanismos celulares. A partir da sequencia do DNA do vírus é sintetizado RNAm, que é traduzido em proteínas virais. São vírus da classe II os Parvovírus.
 
Classe III – vírus RNA de fita dupla 
 O RNA viral de fita dupla é constituído por segmentos distintos, os quais são copiados em RNAm e traduzidos em proteínas virais. O RNA viral é sintetizado no citoplasma, sendo copiada apenas uma fita do RNA de fita dupla. Os Reovírus são da classe III.
Classe IV- vírus RNA de fita simples positiva
 O próprio RNA mensageiro. Quando o RNA de fita única do vírus atua diretamente como RNAm, são chamados de vírus de cadeia positiva (Fita+). O RNAm do vírus contem informação genética para produção da RNA polimerase própria. A replicação ocorre no citoplasma através de um processo complexo. São vírus classe IV os Picornavírus e Togavírus.
Classe V – vírus RNA de fita simples negativa e enzima polimerase RNA- dependente.
 O RNA é copiado em fitas simples de RNA através de enzima polimerase-RNA-dependente de origem viral. A replicação se faz através dessas fitas simples de RNA, que servem de molde para o genoma viral e para a síntese de RNAm. Os vírus, que devem replicar seu RNA primeiro para depois formar o RNAm, são chamados de vírus de cadeia negativa(Fita-). São classe V os Paramixovírus e Rabdovírus.
Classe VI- vírus RNA de fita simples com presença de DNA complementar
 São chamados retrovírus e possuem como parte de sua estrutura a enzima transcriptase reversa, a qual possui ação na síntese de DNA complementar intermediário ao RNA viral; ação de nucleasse, digerindo o RNA das moléculas hibridas (RNA-DNA) e síntese de fitas duplas de DNA, o qual transcreve para RNA viral e para o RNAm.
 A síntese dos ácidos nucleicos virais ocorre tanto no núcleo como no citoplasma. Em geral, a replicação do DNA ocorre no núcleo (exceto para poxvírus) e a replicação do RNA no citoplasma.
Maturação e liberação viral
 A maturação representa o acoplamento das subunidades formando o vírus completo. O processo de liberação é diferente conforme o agente viral. Em alguns casos, a lise celular resulta na liberação concomitante das partículas virais. Em outros, a maturação e a liberação são relativamente lentas e os vírus são liberados sem a destruição da célula hospedeira (exocitose).
Vírus bacterianos- bacteriófagos
 Bacteriófagos significa comedor de bactérias. Vírus que infectam bactérias foram observados, independentemente, por Twort (1915) na inglaterra e por d´Herelle no instuito Pasteur de Paris em 1917. Cada um desses pesquisadores verificou que culturas jovens de bactérias entéricas podiam ser dissolvidas pela adição de filtrados assépticos de certas amostras de esgoto. O caldo claro, outra vez filtrado e acrescentado a culturas de bacterianas suscetíveis, repetia o efeito. Esse fato tornou-se conhecido como fenômeno de Twort- d´ Herelle, sendo o fator lítico chamado de bacteriófago por d´ Herelle.
 Os vírus das bactérias são amplamente distribuídos na natureza, existindo fagos para a maioria, senão a totalidade das bactérias. Estruturalmente, assemelham-se aos demais vírus, sendo constituídos por ácido nucléico circundado por uma camada proteica.
Morfologia dos fagos
 A forma do corpúsculo ou virion fágico foi estudada ao microscópio eletrônico e consiste essencialmente de uma cabeça icosaédrica (isométrica ou alongada) e de uma cauda tubular. A cabeça é constituída de um cerne de acido nucléico e de um capsídeo protéico formado de subunidades repetidas (capsômero). Seu diâmetro é variável, desde 25 nm para pequenos fagos ate 80-100 nm para fagos grandes.
 A cauda ( fago de E. coli, por exemplo) compreende um tubo oco, uma bainha contrátil e uma placa basal, na qual se ligam prolongamentos dentiformes e/ou espiculas.
Mecanismo de infecção fágica
 Adorção
 A adorção do fago ocorre pela união, através de forças não covalentes, de a área complementares da base de cauda do vírus com a superfície da bactéria ( fago-receptores). Essa união é especifica, depende da intervenção de certos cofatores (Ca++,L-triptofano)e é neutralizada pelo soro antifago.
Injeção do acido nucleico 
 O receptor para fago na bactéria sofre ação de uma enzima existente na extremidade distal da cauda do vírus, a qual digere o peptidioglicano da parede celular bacteriana, formando um orifício através do qual é introduzido o tubo caudal do fago. A injeção é determinada por uma retração da bainha pericaudal que impulsa o tubo para dentro da parede celular. A capa proteica integra permanece normalmente ligada a superfície da bactéria durante as fases seguintes, mas pode se destacar mecanicamente após injeção do acido nucleico, sem o menor efeito no curso da infecção.
Implantação intracelular
 A implantação intracelular do vírus no interior da bactéria comporta dois tipos de ciclos:
. Ciclo lítico: após a introdução do acido nucleico no citoplasma bacteriano, ele passa a comandar as atividades bacterianas enzimáticas, no sentido de sua própria replicação e da produção de proteínas fágicas. Após a multiplicação, a bactéria se rompe liberando novos vírus completos. Os vírus lipídicos destroem as células hospedeiras bacterianas.
. Ciclo lisogênico: o acido nucleico do fago lisogênico (ou fago temperado) incorpora-se num locus definido do cromossomo bacteriano, tornando-se um gene nesse cromossomo na forma de prófago. Nessa situação, a bactéria metaboliza e se reproduz normalmente, sendo o material genético viral transmitindo as gerações sucessivas. Na condição de prófago, o vírus, na verdade, se torna indistinguível de uma região genética especifica do cromossomo bacteriano. Algumas vezes, entretanto, o material genético do vírus é removido do cromossomo bacteriano e entra em ciclo lítico. Calcula-se que em cada 100.000 célula bacteriana entra em ciclo lítico. A ativação pode ser feito através de raios ultravioleta ou uma variedade de tensões ambientais.
 As linhagens lisogênicas tornam-se imunes a infecções por partículas de fago que transportam, mas não a infecção por outros fagos diferentes.
Geralmente, as células de uma população de bactérias não apresentam alterações em suas propriedades, entretanto, existem casos, como, por exemplo, o corynebacterium diphtheriae, cuja capacidade de produzir a toxina diftérica, que causa a doença, resulta na lisogenia por fago especifico. 
 Em streptococus mutans, demonstrou-se que amostras cariogênicas contem bacteriófagos lisogênicos que não tem sido isolados de amostras não cariogênicas. Streptococus mutans não cariogênicos apresentam menor aderência ao vidro e tem capacidade diminuída para formar polissacarídeos extracelulares insolúveis. Se esses mutantes são infectados com determinados fagos lisogênicos, eles se transformam, adquirindo habilidade para aderir-se e formar abundante quantidade de polissacarídeos insolúveis, importante característica na produção de cárie.
Principais vírus de doenças humanas. 
 Os vírus infectam diferentes hospedeiros, desde microrganismos intracelulares, como micoplasmas, bactérias e algas até todas as plantas e animais superiores. São conhecidos mais de trezentos vírus que infectam seres humanos, os quais produzem diversas doenças (em torno de cinquenta síndromes distintas já foram caracterizadas) como diversas manifestações clinicas. Em relação as doenças produzidas por vírus, é importante salientar: muitas são subclínicas; a mesma doença pode se reproduzida por vários tipos de vírus, assim como o mesmo vírus pode produzir diferentes doenças; a doença produzida não tem relação com a morfologia do vírus; a evolução da doença é determinada pela constituição genética do vírus e do hospedeiro.
 Os vírus animais são divididos em vírus DNA e vírus RNA. Vírus DNA que produzem doenças em seres humanos incluem: Parvovírus, Papovírus, adenovírus, herpesvírus e poxvírus. Vírus RNA que causam doenças em seres humanos incluem: picornavírus, Togavírus, Paramixovírus, ortomixovirus, rabdovírus, reovírus e retrovírus.
Principais vírus RNA e Doenças Humanas
 Parvovírus
 Vírus pequenos, com diâmetro de 18 a 26 nm. Apresentam nucleocapsideo icosaédrico com 32 capsômeros, contem DNA de filamento único e não apresentam involucro. Replicam-se em células que se dividem ativamente. Alguns parvovirus produzem doenças em humanos, responsáveis por anemias, infecções em pacientes imunodeficientes e pelo eritema infeccioso (doença infantil caracterizada por eritema na face, conhecido como quinta doença).
Adenovírus 
 Vírus do tamanho médio (70-90nm), sem envelope, que contem DNA de filamento duplo e apresentam simetria cubica, com 252 capsômeros. Existem mais de quarenta tipos que infectam o ser humano, sobretudo as mucosas, pois só se replicam adequadamente em células de origem epitelial. Podem produzir doenças nos olhos, trato respiratório, gastrointestinal e urinário. Muitas infecções são subclínicas e o vírus pode persistir no hospedeiro durante meses.
Herpes-vírus
 Vírus de tamanho médio, contendo DNA de filamento duplo. São envelopados e possuem nucleocapsideo icosaédricos de 100 nm de diâmetro e 162 capsômeros. O invólucro contem lipídios e apresenta 150-200 nm de diâmetro. As infecções latentes podem perdurar por toda a vida do hospedeiro, geralmente em células nervosas ganglionares e linfoblastos, podendo sofrer reativações periódicas. Em seres humanos, causam herpes simples com lesões bucais e genitais, herpes zoster, varicela (catapora) e mononucleose infecciosa. A constante reativação das doenças pelos herpesvírus em pacientes imunossuprimidos esta associada a graves complicações.
Papovavírus
 São vírus com capsídeo icosaédrico (poliédricos), sem envelope, apresentando 45 a 55 nm de diâmetro. Recebem a denominação de papovavírus, devido a três vírus relacionados nesse grupo: papilomavirus, póliovirus e vírus vacuolante. Possuem DNA de fita dupla e replicam-se no núcleo das células hospedeiras. Os papilomavirus causam verrugas tanto benignas quanto malignas em seres humanos e alguns deles estão associados com carcinoma cervical. Os poliomavirus causam serie de infecções subclínicas, entretanto, existem dois poliomavirus chamado vírus JC e BK (iniciais dos pacientes nos quais os vírus foram isolados) que causam doença desmielinizante fatal (leucoencefalite multifocal progressiva) em pacientes imunocomprometidos infectam rins de pacientes transplantados (10 a 45% dos receptores de transplantes renais). O vírus vacuolante mais estudado é o vírus símio SV-40, muito utilizado pelos virologistas para estudar mecanismos de replicação viral, integração e oncogênese.
Hepadnavirus
 São vírus pequenos, envelopados, em sua maioria apresentando DNA de fita dupla. Se replica apenas nos hepatócitos do homem e de primatas.
 Principais vírus RNA e doenças Humanas.
Arenavirus
 São vírus envelopados contendo dois segmentos de RNA de polaridade negativa. São transmitidos por roedores, por meio de aerossóis, exposição a urina ou fezes infectadas ou mordida de ratos. Responsáveis por febres hemorrágicas.
Bunyavirus 
 São vírus envelopados, esféricos de tamanho médio (90-120 nm). Apresentam genoma RNA de polaridade negativa, dividido em três segmentos. Os roedores são seus principais hospedeiros e podem ser transmitidos para o ser humano por meio de artrópodes. São responsáveis por febres hemorrágicas. Nesse grupo inclui-se o antavirus, responsável pela síndrome pulmonar por antavirus (HPS, hantavírus pulmonar syndrome).
Calicivirus
 São vírus pequenos , icosaédricos, não envelopados. Apresentam RNA de filamento único e polaridade positiva. Dois Calicivirus são responsáveis por doenças humanas, o vírus de Norwalk e o vírus da hepatite E. O vírus de Norwalk causa infecções adquiridas pela via orofecal e causa gastroenterites.
Filovirus
 São envelopados, filamentosos e possuem RNA de fita única e polaridade negativa. Podem ser transmitidos de pessoa a pessoa ou por contato com sangue, sêmen ou outras secreções. Entre os filovirus inclui-se o vírus Ebola, responsável pela febrehemorrágica ebola.
Flavivirus
 São vírus envelopados, poliédricos, transmitidos por mosquitos e carrapatos. São responsáveis por encefalites ou febres nos seres humanos. Entre os Flavivirus estão incluídos o vírus da febre amarela e da hepatite C.
Ortomixovirus
 São vírus envelopados de tamanho médio (100 a 200 nm), contendo DNA de polaridade negativa. Apresentam formas esféricas ou helicoidais. Seu genoma caracteriza-se por RNA de polaridade negativa segmentado em oito pedaços. Apresentam afinidade por mucosas. Responsáveis pela influenza em seres humanos, são classificados em dois tipos principais: A e B.O vírus da influenza A infecta também aves, suínos e cavalos. O tipo B parece ser mais especifico para o homem.
Paramixovírus
 São vírus de tamanho médio (150 a 200 nm), helicoidais e possuem envelope. Possuem nucleocapsideo espiral, contendo RNA de polaridade negativa. Vários gêneros de vírus estão incluídos nesse grupo e são responsáveis pela ocorrência de caxumba, sarampo pneumonia viral em crianças e por infecções brandas do trato respiratório superior em adultos.
Picornavírus
 São vírus muito pequenos (em torno de 30 nm diâmetro), não envelopados e poliédricos. Existem mais de 150 espécies que produzem doença em seres humanos. Após infecção, os picornavírus interrompem todas as funções do DNA e do RNA da célula hospedeira. estão divididos em vários grupos, incluindo enterovirus (poliomielite), Hepatovirus (Hepatite A) E Rinovirus (resfriado comum).
Rabdovírus
 São vírus de tamanho médio (70 a 80 nm), envelopados, cujo capsídeo helicoidal apresenta forma de ogiva de bala ou haste (rhabdo, do grego, haste). Apresentam enzima RNA polimerase RNA- dependente que utiliza fita única de polaridade negativa do vírus para formar RNA de polaridade positiva, a qual funciona como RNA mensageiro. Em seres humanos, esses vírus causam principalmente duas infecções: a raiva e a estomatite vesicular.
A raiva em seres humanos quase sempre ocorre em decorrência da mordida ou arranhadura de um animal contaminado ( principalmente cães, gatos e morcegos). Os rabdovírus também infectam outros vertebrados, invertebrados ou plantas.
Reovírus
 São vírus poliédricos, não envelopados, de tamanho médio (70 a 80 nm). Seu genoma apresenta DNA de fita dupla, uma copia com doze segmentos. Replicam-se no citoplasma das células hospedeiras, onde formam inclusões. Para o ser humano é de importância o rotavirus, responsável por diarreias em crianças com idade inferior a dois anos. É também responsável por infecções secundaria do trato respiratório superior e gastrointestinal em adultos.
 Retrovírus
 São vírus esféricos envelopados, tamanho em torno de 100 nm, que possuem duas copias completa de RNA de polaridade positiva. Possuem a enzima transcriptase reversa, que utiliza do RNA viral para formar uma fita complementar de DNA, o qual é, então, duplicado, produzindo uma copia de DNA de fita dupla. Esse DNA migra para o núcleo da célula, incorporando-se em seu genoma (próvirus). Os retrovírus causam tumores e leucemias em roedores e aves, assim como no ser humano. O vírus HTL V-1 e HTL V-2 (human T cell leucemia viroses) estão associados com leucemias e outras neoplasias, enquanto o HIV-1 e HIV-2 (human innunodeficieny vírus) são o agente etiológico da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
Togavírus
 São vírus pequenos, envelopados e poliédricos que se multiplicam no citoplasma de células hospedeiras de muitos mamíferos e artrópodes. Dois grupos constituem os togavírus: os Alfavirus, correlacionados com encefalites e os Rubvirus, que consiste apenas nos vírus da rubéola. Os Alfavirus são conhecidos como vírus de artrópodes, são transmitidos por mosquitos e causam alguns tipos de encefalite em seres humanos e cavalos. Eram classificados anteriormente como arbovírus. O vírus da rubéola, apesar de incluído nesse grupo, é transmitido pessoa a pessoa .
Hepatites virais 
 O termo hepatite viral é usado para designar alterações hepáticas, associadas a agentes infecciosos virais. Vários são os vírus que podem afetar o fígado, como o vírus da hepatite A,B,C,D,E, Herpes simples, Epstein-Barr, Citomegalovírus e febre amarela. O vírus da hepatite B (HBV) destaca-se dos demais não só por alta prevalência entre profissionais de saúde, como também por provocar lesões como cirrose e câncer hepático. Além disso, o HBV é presentemente a única forma que pode ser prevenida por vacinação efetiva e sem efeitos colaterais.
Síndrome da imunodeficiência Adquirida- AIDS
 A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS: acquired imune deficiency syndrome) pode ser definida como um conjunto de alterações provocadas pela perda da imunidade celular, pela ação de um Retrovírus não oncogenico contendo RNA de polaridade positiva. O vírus é linfotrópico para células T humanas – o HIV. A doença se manifesta pelo aparecimento de uma serie de infecções oportunistas. É certamente a doença de imunodeficiência secundaria mais comum no ser humano atualmente.
 A AIDS pode ser causada por pelo menos dois tipos de virus da imunodeficiência humana ( HIV, human immunodeficiency virus), denominados HIV-1 e HIV-2. A maioria dos casos de AIDS no mundo é causada pelo HIV-2 é mais comum em algumas regiões da África Ocidental e pode ser menos virulento. Estudos baseados em sequencia de DNA demonstraram que o HIV-2 apresenta relação muito próxima com o vírus da imunodeficiência em símios (SIV) encontrado em macacos africanos, podendo ser considerado o mesmo vírus. Por outro lado, esses estudos demonstraram que o HIV-2 difere bastante significantemente do HIV-1
 As vias comprovadas de transmissão são: contato sexual com pessoa infectada: todas as formas de relação sexual ( heterossexual ou homossexual), ativa e passiva, vaginal, anal e oral apresentam risco de infecção por HIV; através de sangue e derivados: recebimento de transfusão de sangue ou de produtos do sangue contaminados com o HIV; compartilhamento de agulhas não esterilizadas por usuários de drogas endovenosas; transição de mãe para feto ou neonato; transmissão pela amamentação. O vírus é também encontrado em saliva e lagrimas e demais secreções.
 O período de encubação, apesar de ainda não estar perfeitamente definido, pode variar de 6 messes a 10 anos.
 A característica principal da infecção pelo HIV é a depleção dos linfócitos T auxiliares/indutores. O vírus tem tropismo pelas células que apresentam marcado CD4 em sua superfície, o qual é receptor para o vírus. A principal célula que apresenta marcadores CD4 são os linfócitos T auxiliares (célula T4),porem, subgrupos de monócitos e macrófagos também apresentam esses marcadores, podendo também ser infectados pelo HIV.
 O linfócito T4 é responsável direta e indiretamente por vários efeitos entre eles: ativação de células: macrófagos, células T citotóxicas, células NK, células supressoras e células B; secreção de fatores trópicos ou indutores sobre outras células. Assim, com a depleção das células T4, todas essas funções ficam deprimidas. Os pacientes com AIDS também apresentam atividade anormal das celulas B, com ativação policlonal, hipergamaglobulinemia, complexos imunes circulares e auto- anticorpos.
 O HIV já foi isolado de monócitos do sangue e de vários órgãos nos indivíduos infectados. No cérebro, a principal célula infectada é o monócito/macrófago, e isso pode ter repercussões importantes nas manifestações neurológicas associadas as infecções pelo HIV. Os macrófagos alveolares pulmonares infectados também podem participar na pneumonia intersticial em alguns pacientes.
 O primeiro relatoria clinico documentado sobre AIDS foi datado de 1981, entretanto, estudos sorológicos retrospectivos demonstraram que amostras de soro colhido desde 1959, na África, já apresentavam anticorpos anti HIV. Calcula-se que entre 20 a 30% dos adultos jovens da região da África central estejam infectados com o HIV.
 O diagnostico geralmente é feito pelas infecçõesoportunistas e sarcoma de Kaposi. Hemograma demonstrando neutropenia, testes cutâneos (tuberculina, estreptoquinase e candidina), dosagem de linfócitos T, isolamento do vírus do sangue e dosagem de anticorpos antiHIV no soro também são utilizados. O prognostico é sombrio, com letalidade de 70% após 2 anos de evolução e de 100% após cinco anos.
Estrutura e infectividade do HIV
 O HIV caracteriza-se por um vírus envelopado de tamanho entre 80 a 100 nm. Possui duas fitas idênticas de RNA de fita dupla de polaridade positiva. O capsídeo é de forma ogival, sendo formada por proteínas do capsídeo p 24/25. No interior do capsídeo encontram-se as moléculas de RNA e as enzimas transcriptase reversa, protease e integrasse. O envelope apresenta espiculas constituídas de varias glicoproteínas. As mais importantes são a gp120, que serve como adesina primaria para receptores da célula hospedeira (CD4) e a gp41, que permite a fusão do envelope viral com a membrana da célula.
 As espiculas (gp120) permitem a fixação do vírus ao receptor CD4 de linfócitos Th, macrófagos, células dendriticas e demais células que apresentam esse receptor. Após fixação, ocorre entrada do vírus na célula hospedeira, onde o RNA viral é liberado e transcrito em DNA com auxilio da transcriptase reversa. A seguir, o DNA viral integra-se ao DNA cromossômico da célula hospedeira (próvirus). Após integração, o próvirus pode controlar a produção de infecção ativa, organizando novos vírus que são exocitados ou permanecem no interior da célula, ou pode permanecer inativo como próvirus.
 
 
 
Conclusão
 Vírus são seres simples acelulares possuindo apenas uma capsula proteica e em alguns casos um envelope envolvendo essa capsula onde o material genético pode ser DNA ou RNA, mas nunca os dois juntos. E por não terem célula são parasitas obrigatórios onde dependem da maquinaria de uma célula viva para fazer o seus processos químicos e reprodução. 
 É constituído basicamente por capsídeo envoltório proteico, que reveste o genoma de acido nucleico, O capsídeo é formado por capsômeros. Ou seja, um conjunto de capsômeros forma o capsídeo. Alguns vírus apresentam o envelope em sua estrutura que é revestimento externo dos vírus. E núcleo que é constituído de DNA ou RNA, onde podem ser de fita simples ou dupla, sua composição química apresenta DNA ou RNA e proteínas. Os mais complexos apresenta lipídios, carboidratos e glicoproteínas, Onde as proteínas tem a função de facilitar a transferência do acido nucleico viral para uma célula hospedeira.
 A replicação do vírus esta dividida em três partes, Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de vírus. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias.
 Os vírus são insensíveis a antibióticos, pois não possuem metabolismo próprio, sendo assim só podendo fazer a prevenção de se contrair o vírus por meio de vacinas antivirais. Por exemplo, a vacina da poliomielite, que é aplicada via intravenosa apresentado por um pedaço de seu material genético onde será produzido anticorpos contra o invasor, assim as células de defesa memorizam informações e perfil do invasor, se um dia em contato com o invasor já saberão como atacar.
 Um exemplo de vírus DNA é o Herpesvírus, tamanho médio contendo filamento de DNA de filamento duplo. Envelopados e possuem nucleocapsideo icosaédrico de 100 nm de diâmetro e 162 capsômeros. Onde a infecção pode perdurar durante toda a vida do hospedeiro, geralmente em células nervosas ganglionares e linfoblastos, podendo sofrer reativações periódicas. Causando lesões simples na boca ou nas genitálias.
 Outro exemplo de vírus RNA é o Retrovírus, envelopados, tamanho em torno de 100 nm, que possuem duas copias completas de RNA de polaridade positiva. Onde possuem transcriptase reversa, que utiliza o RNA viral para formar uma fita completa de DNA. Onde são causadores de tumores e leucemia, O HIV também apresenta características de retrovírus. Nesse caso, o vírus atinge os linfócitos T do sangue e é o agente causador da síndrome da imunodeficiência.

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