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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE AVANÇADA I

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
CONTABILIDADE AVANÇADA I
	
SUMARIO:
ETAPA 1...................................................................................................................................03
ETAPA 2...................................................................................................................................06
ETAPA 3...................................................................................................................................07
ETAPA 4...................................................................................................................................09
CONCLUSÃO..........................................................................................................................11
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................................12
ETAPA 1
APLICAÇÃO DE RECURSOS EM TITULOS E VALORES MOBILIARIOS E OUTROS ATIVOS:
Primeiramente, para entendermos sobre como funcionam as aplicações, devemos entender o conceito do que são títulos de créditos e valores mobiliários. 
TITULOS DE CREDITOS:
Títulos de crédito são representações de uma obrigação emitidas em forma de documento escrito, como troca de um valor atual, por um valor futuro, ou dizendo tecnicamente, negociar uma obrigação futura. Esta obrigação futura define-se na promessa realizada pelo devedor em pagar a documentação ou prestação atual realizada pelo credor. Títulos de créditos foram originalmente criados a fim de solucionar um grande problema na época mercantil - o poder de compra, em outras palavras, a falta de capital de giro (moeda), então com isto, surgiu os direitos e obrigações.
Existem quatro tipos de espécies de títulos de crédito, denominadas, classificação de títulos de créditos. Vamos considerar abaixo suas primícias.
MODELO: Quanto a ele, podemos separa-los em dois, sendo eles, Modelos Livres, e Modelos Vinculados.
Modelo Livre é dispensável da rigidez da legislação quanto a seu formato físico (gráfico), ou a qualquer disposição pré-especifica. Porém devem conter todos os requisitos legais conforme estabelece a legislação, em relação a seus elementos, e conforme critérios do interessado. Entre eles classificados como modelo livre, esta a Letra de Câmbio e Nota Promissória.
Modelo Vinculado tem de seguir os requisitos estabelecidos pela legislação especifica em relação a seu formato. Nela esta o Cheque, Duplicata Mercantil e de Prestação de Serviços.
ESTRUTURA: Os títulos serão estruturados em ordem de pagamento (cheque, letra de câmbio, duplicata mercantil), ou em promessa de pagamento (Nota promissória) que é um título emitido pelo devedor, que deverá conter determinações do beneficiário sobre certa quantia a receber e em certa data.
HIPOTESE DE EMISSÃO: Os títulos de crédito podem ser emitidos por dois motivos:
De forma causal, ou seja, perante a lei só poderá ser emitida caso ocorra a efetiva venda de uma mercadoria, ou de uma prestação de serviço acompanhada de uma nota-fiscal e fatura, ou uma nota fiscal-fatura.
De forma não causal é representada títulos de créditos onde cuja existência não esta ligada a nenhum motivo. Um modelo desta forma é o cheque e a nota promissória pode ser emitida para representar qualquer obrigação das mais diversas naturezas, não dependendo da sua causa que a originou.
CIRCULAÇÃO: Aos títulos de créditos na qual não consta nenhuma identificação do seu credor, pode ser facilmente transmissível por mera tradição ou entrega do título, considerando seu prazo prescricional, não sendo necessário o endosso para a transferência. O portador é aquele quem possui o título, e deve ser pago a quem o apresente.
Existem os títulos nominativos, que podem ser “à ordem” ou “não à ordem”. Os prescritos “à ordem” podem ser usados uma frase mais informal, como, “deverá ser pago a fulano de tal”, que poderá ser pago apenas ao endosso. O “não à ordem” poderá ser transferido ou pago apenas mediante documento de cessão de crédito conforme regi procedimentos estabelecidos no Código Civil.
As classificações dos títulos de crédito são em valores a receber (clientes/terceiros), que podem ser de curto, médio e até longo prazo.
Outro conceito que devemos nos atentar são os Valores Mobiliários. O que são eles? Quais são suas classificações mediante a contabilidade?
VALORES MOBILIARIOS:
Valores Mobiliários são documentos emitidos por entidades e companhias que representam direitos de participação, remuneração ou parceria ao comprador (gerado em grande quantidade), ofertados publicamente. Sua circulação de compra e venda é na Bolsa de Valores.
Compra e venda de valores mobiliários e títulos, são de enorme importância para as companhias, pois são umas das principais fontes de investimentos e rendimentos, em curto, médio e longo prazo.
Segue abaixo valores mobiliários que estão sujeitos aos regimes da Lei 10.303/2001 incorporou esse conceito ao artigo 2º da Lei 6.385/76.
Art. 2º - São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:
I - as ações, debêntures e bônus de subscrição;
II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II;
III - os certificados de depósito de valores mobiliários;
IV - as cédulas de debêntures;
V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos;
VI - as notas comerciais;
VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.
As classificações contábeis são de acordo com seu grau de liquidez, quanto maior for sua disponibilidade, ele estará no Ativo Circulante como Caixa, caso seja menor e o valor de venda seja em longo prazo, poderá ser classificada em Investimentos.
APLICAÇÕES FINANCEIRAS:
Constituem-se em investimentos realizados na compra de ativos financeiros, sejam com rentabilidade fixa ou variável em curto, médio e longo prazo, dos demais variados tipos: Poupança, CDB (Certificado de Depósito Bancário), Letras Hipotecárias, RDB (Recibo de Depósito Bancário), Tesouro Nacional e os fundos de investimentos.
Todas as aplicações possuem riscos dos mais diversos graus, e geralmente as aplicações que possuem maiores riscos, trazem maior rendimento. Aplicações como Poupança e Tesouro Nacional, são investimentos que geram a maior zona de conforto, pois são investimentos realizados à Bancos(Privado ou Público) através da poupança, e o Tesouro Nacional é um investimento apostado no Governo Público, ou seja, seu grau de perda é mínimo, ou quase zero.
Os lançamentos destas aplicações no balanço poderão ser tanto no Ativo Circulante como no Realizável à Longo Prazo, portanto, existem algumas análises a serem feitas: Primeiro, verificar as disponibilidades de venda destas aplicações. Caso seja resgatada a qualquer momento, sem nenhum prazo determinado de venda, ou, com prazos temporários previsíveis em até 12 meses após a data da aplicação, ela será lançada como Ativo Circulante.
No caso de seu prazo para venda estiver liberado apenas 12 meses após a data de aplicação, seu lançamento será realizado no Realizável à Longo Prazo.
INVESTIMENTOS:
Investimentos são todos os Itens considerados acima. Vamos caracteriza-los como aplicação de títulos ou dinheiro, com a expectativa de receber retorno superior ao aplicado. São classificados como caráter permanente, pois se destinam a retorno futuro, e não para manutenção das atividades normais da companhia. Um exemplo é a compra de obras de artes, como quadros, esculturas, ou em benstotalmente diferentes como terrenos e imóveis.
Os seus lançamentos são realizados no Ativo Não Circulante, pois a intenção de um investimento é que traga um retorno maior ao aplicado, como também juros pelo valor aplicado.
Etapa 2
RESTRUTURAÇÃO SOCIETARIA - INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO DE EMPRESAS:
No ambiente dinâmico e competitivo que envolve as atividades empresariais, as companhias detêm o poder e a necessidade de transformar suas relações proprietárias em outros níveis. Com o intuito de propiciar aos empresários os meios de se renovar e se adaptar ao seu novo contexto, são colocados à disposição diversos institutos de direitos societários, tais como: Incorporação, Fusão e Cisão.
De acordo com o artigo 227 da Lei 6.404/76, “A Incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhe sucede em todos os direitos e obrigações.”
Através do instituto de incorporação de sociedades, tem se a extinção da sociedade incorporada e consequentemente sucessão da incorporadora por todos os direitos e obrigações daquela. Tem se como requisito fundamental pela operação de incorporação, primeiramente a avaliação do patrimônio da empresa incorporada definindo-se a, substituição das ações extintas da incorporada e as novas ações emitidas pela incorporadora. Esta ação se distingue da aquisição de ações de uma companhia. Na incorporação de sociedades não há pagamento, mas uma relação de substituição de suas ações, sendo assim os acionistas da incorporada passará a ser acionistas da incorporadora. No caso aquisição de ações os acionistas das sociedades compradas receberão ao valor correspondendo à oferta e não farão mais parte da sociedade. Um grande exemplo foi da companhia Fibria, resultante da incorporação da Aracruz pelo Grupo Votorantim.
Operação de Fusão definisse pela ação de unir duas ou mais sociedades, na qual formarão uma nova e grande sociedade, onde sucederão todos os direitos e obrigações das antigas companhias. Os acionistas das sociedades fundidas continuarão a receber suas participações que lhes couberem na nova sociedade. Na fusão há a extinção das sociedades que se uniram.
Para exemplificar, poderemos colocar existência duas sociedades com nome “A” e “B”, onde elas resolvem se unir para formar uma nova sociedade “C”. Realizam inúmeras análises e verificações de quais bons hábitos, procedimentos, modo de trabalho, equipes, etc, são melhores de ser adotados na nova companhia. Também a companhia que detém do maior percentual de receita, caixa e patrimônio, ficará como autoritária. Um grande exemplo disso é a fusão entra a Anhanguera Educacional e Kroton Educacional, onde foi formada uma nova sociedade, o Grupo Kroton. No grupo existem mais marcas, como a Fama, LFG, Pitágoras, Uniasselvi, Unic, Uniderp, Unime, Unopar, e a Anhanguera.
Por fim, outro modo de se inovar, as empresas podem realizar a escolha de Cisão, que seria transferir parcelas ou totalidade de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, e não necessariamente precisa ser uma empresa de sociedade aberta para que possa ser cindida. Um grande exemplo decisão foi a da companhia Brookfield Brasil, onde cindiu seus ativos imobiliários de renda, e uma nova companhia recém-criada Brookfield PropertyGroupBrazil.
ETAPA 3 
CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL:
Diferido: Quando a empresa opta por pagar o IRPJ de forma estimada, mensal, os pagamentos do IRPJ respectivo não devem ser debitados em conta de resultado, mas sim em conta de ativo circulante, já que na apuração do balanço anual se fará a compensação das parcelas pagas com o IRPJ apurado.
Pagando IRPJ por Estimativa, a Contribuição Social sobre o Lucro Liquido, (CSLL) também deve ser recolhido pela mesma sistemática. 
Entretanto, é saudável, para fins de analise contábil, que se faça a contabilização da provisão mensal do IRPJ e da CSLL devidos, com a base do balancete. Este valor ficará registrado no passivo, sem a transferência do saldo já pago por estimativa. 
De acordo com o Principio Contábil da Competência, se a contabilidade já reconheceu uma receita ou lucro, a despesa de Imposto de Renda deve ser reconhecida nesse mesmo período, ainda que tais receitas e lucros tenham a sua tributação diferida para efeitos fiscais, ou seja, o Imposto de Renda incidente sobre elas será pago em período futuros. A entidade deve reconhecer esses efeitos fiscais por meio da contabilização do passivo fiscal diferido, no exercício em que ocorrer. Ressaltamos que o deferimento do Imposto de Renda é feito somente para fins fiscais no LALUR, não alterando o lucro liquido na contabilidade, pois em função do regime de competência, na contabilidade não há postergação do reconhecimento do resultado.
São exemplos de deferimento:
Até 31/12/1995, o lucro inflacionário não realizado, ou seja, o saldo credor da conta de correção monetário ajustado de acordo com a legislação fiscal, já registrado contabilmente como receita, mas que podia ser deferido para efeito de Imposto de Renda.
A receita já contabilizada, mas não recebida, decorrente de contratos à longo prazo de construção por empreitada ou de fornecimento de bens ou serviços, quando contratados com entidades governamentais.
O ganho de capital na venda à prazo de bens do ativo imobilizado, cujo preço deva ser recebido, no todo ou em parte, após o termino do ano-calendário subsequente.
Nesses casos, a receita ou o lucro já foram registrados contabilmente pelo regime de competência e a despesa de Imposto de Renda também deve ser reconhecida no mesmo período, mediante credito na conta de provisão para Imposto de Renda Diferido, classificada no Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante e debito na conta de despesa de Imposto de Renda no Resultado.
Quando a receita ou o lucro se tornarem tributáveis, o valor constante da conta de Provisão para Imposto de Renda no Passivo Circulante, não alterando o resultado desse período. 
O passivo fiscal diferido dever ser reconhecido às alíquotas aplicáveis ao exercício em que o passivo deve ser liquidado.
Cito aqui algumas definições:
• Resultado Contábil do Imposto de Renda é o lucro líquido ou prejuízo de um período, antes da dedução ou acréscimo das despesas ou receitas de imposto de renda e da contribuição social.
•Resultado Tributável é o lucro de um prejuízo, calculado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades fiscais e sobre o qual é devido ou recuperável o imposto a contribuição.
•Despesas ou Receitas de Imposto de Renda e da Contribuição Social, o valor total incluído na determinação do lucro liquido ou prejuízo, do período, no tocante a tal imposto de contribuição, abrangendo os valores correntes e deferidos.
•Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes, montante do imposto de renda corrente e da contribuição social a pagar ou recuperar com relação ao resultado tributável do período.
•Obrigações Fiscais Diferidas são valores do imposto de renda e da contribuição social a pagar em períodos futuros, com relação à diferença temporária tributável.
•Ativos Fiscais Diferidos são valores do imposto de renda e da contribuição social a recuperarem períodos futuros, com relação a diferenças temporárias dedutíveis, e compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados.
•Diferenças Temporárias são as diferenças que impactam ou podem impactar a apuração de imposto de renda e da contribuição social decorrentes de diferenças temporárias entre a base fiscal de um ativo ou passivo e seu valor contábil no balanço patrimonial. Elas podem ser; tributáveis, ou seja, que resultarão em valores a serem adicionados no calculo do resultado tributável de períodos futuros, quando o valor contábil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado; dedutíveis, ou seja, que resultarão em valores a serem deduzidos no calculo do resultado tributáveis de períodos futuros, quando o valor contábil do ativo ou passivo recuperado ou liquidado.
•Base Fiscal, de um ativo ou passivo é o valor atribuído a um ativo ou passivo para fins tributários.O objetivo principal do pronunciamento e disciplinar e normatizado tratamento contábil das diferenças entre o montante dos tributos calculados sobre o lucro contábil, e dos tributos calculados sobre o lucro tributável ou real.
Existem as diferenças permanentes que são aquelas que não impactam e não podem impactar a apuração do imposto de renda e da contribuição social. Por exemplo a empresa pode contabilizar uma despesa efetuada no exercício contábil, para a qual não há comprovante fiscal para a devida dedução, ou seja, mesmo que o gasto tenha sido necessário para a atividade empresarial, não será aceito pelo fisco como dedutível. Outro exemplo de gastos não dedutíveis é a multa paga pelas empresas em decorrência de inflação fiscal.
ETAPA 4
JUROS SOBRE CAPITAL PROPRIO:
Os juros sobre o Capital Próprio (JCP) foi introduzida na Contabilidade Tributária pela Lei nº 9.249/95 como forma de compensar a extinção da correção monetária do balanço que gerava saldo devedor dedutível para as empresas com capital de giro próprio.
O custo de oportunidade do capital próprio vem buscando conceitos específicos, e economicamente falando, se tratam de uma correta mensuração econômica e contábil, todos os fatores produtivos utilizados para a exploração de determinado empreendimento precisam ser remunerados, mesmo que seja de propriedade do dono de negócio.
Exemplo: 
Um empresário autônomo da Contabilidade, ao pensar em abrir o seu escritório, pode se utilizar de um imóvel próprio, pelo qual, na maioria das vezes, não haverá pagamento de aluguel, da pessoa jurídica para a pessoa física. No entanto, o custo total para a manutenção do escritório deve incluir também o custo de oportunidade, que, no caso, seria o valor do aluguel que o mencionado contador poderia obter como receita mensal, se alugasse para outra pessoa.
O conceito de Gestão Econômica (GECON) inclui-se a discussão do conceito de custo econômico do capital próprio. Com relação às fontes de captação de capital para as organizações, o conceito de custo de oportunidade também é valido.
Exemplificando: um conjunto de equipamentos, totalmente informatizado ou robotizado de maquinas e equipamentos para a expansão da fabrica, pode ser adquirido a vista por R$ 3.000,00, com utilização de parte do capital próprio da empresa.
Surgiu e já há bastante tempo, a ideia de introduzir na mensuração do lucro das empresas, essa figura – a do juro sobre o capital próprio - com base no seguinte raciocínio: só é lucro o que a empresa produz acima do que os sócios ganhariam aplicando seu capital no mercado financeiro. 
A base de calculo dos juros sobre o capital próprio é o patrimônio liquido que é dividido em: Capital Social Reserva de Capital, Reservas de Reavaliação, Reservas de Lucros e Lucros ou Prejuízos Acumulados. Para base de calculo não pode ser composta por alienação, depreciação, amortização ou baixa, a qualquer titulo, de bens ou direitos do Ativo Imobilizado.
Há todo um processo para calculo, assim os juros sobre o capital próprio, pagos ou creditados, deverão ser registrados como despesas financeiras.
CONCLUSÃO:
Por fim, concluímos que esta contribuiu de forma significante para maior aprendizado e esclarecimentos dos diversos temas tratados ao longo do desenvolvimento do trabalho. Cada assunto abordado explicou, definiu exemplificou e contribuiu na interação entre os acadêmicos e o conteúdo estudado. Tratemos com frequência sobre as explicações de títulos de créditos, valores imobiliários, das aplicações financeiras e dos investimentos classificando cada operação. A respeito da Reestruturação Societária concluiu que é tratada a incorporação, fusão e cisão das empresas, diferenciando e exemplificando cada um dos tipos de empresa. Importantes Impostos são contabilizados na contabilidade dentre eles nessa ATPS, abordaremos sobre o Imposto de Renda e Contribuição Social que engloba o Imposto de Renda Diferido.
Para finalizar a ATPS foi abordado sobre os Juros sobre Capital Próprio e o discorrer sobre o assunto os principais conceitos e os exemplos expostos para melhor entendimento sobre o conteúdo. Então cada tema abordado foi fundamental para o aprendizado e aprofundamento do nosso conhecimento à respeito da Contabilidade Avançada.
As empresas precisam gerenciar seus recursos financeiros com a maior eficiência e eficácia possível. Normalmente, tais recursos representam o fator de produção mais e escasso e consequentemente o mais caro, em decorrência dessa realidade, os gestores responsáveis pela administração financeira de uma empresa, tem constante preocupação de procurar melhores alternativas de aplicação.
O imposto de renda deferido é calculado sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda e a contribuição social e as bases de calculo do imposto de renda, a base de calculo do imposto de renda e da contribuição social sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos definidas atualmente para determinação dos tributos deferidos são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social.
A lei nº 9.249/1995, que trouxe para a contabilidade um embasamento legal para efetuar seu registro e para que possa refletir na apuração do resultado, permitindo assim, que as empresas passassem a contabilizar os custos de oportunidades.
BIBLIOGRAFIA:
Lei n. 10.406/02 - Código Civil Brasileiro 
www.classecontabil.com.br
www.redejuridica.com.br
http://www.classecontabil.com.br/artigos/titulos-de-credito
PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade Avançada: texto e testes com as respostas. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
HTTP://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/irpjecsll.htm
HTTP://www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/npc25.htm

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