Buscar

RAÍZES CULTURAIS DO PARÁ

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina: 
Discente
 
 
Docente: 
 
 
ANANINDEUA
2018
RAÍZES CULTURAIS DO PARÁ
Para falar da cultura do povo paraense, sem dúvida, é necessária a figura do índio como ponto de partida, para o entendimento da construção de sua identidade. A partir do contato com outras culturas num processo contínuo e tenso de ocupação do território que se deu com base no massacre ou escravização dessas populações indígenas e no confronto bélico com as outras potências europeias, e um euro centrismo, que perdurou durante séculos, e que afetaram danosamente em seu modo de viver. Mas apesar de tanta reestruturação, seus costumes se miscigenando com tantos outros de povos diferentes, suas raízes permanecem vivas.
Texturas, cores, materiais e formatos variados compõem essa rica e diversificada cultura do Pará. O artesanato é marcado por peças inspiradas nessas milenares civilizações indígenas e as joias produzidas com matérias primas encontradas na própria natureza que reproduzem não só a criatividade dos artesãos, mas um pouco do que é o Pará. Além do artesanato e das joias, o Estado é palco da leveza e sensualidade de danças típicas como o carimbo e o lundu. Passos marcada por músicas onde o falar paraense dá o tom e registra a identidade do povo. E essa cultura tão forte, ainda eterniza personagens de lendas amazônicas como o Uirapuru e o Boto, por meio de apresentações culturais que se replicam em vários cantos do Estado. Os povos e a diversidade caminham de mãos dadas desde o início da formação do que hoje é conhecido como o Estado do Pará.
E é com a intenção de se fazer conhecer e preservar na memória as raízes culturais paraenses, destacando aqui como elemento central o índio. Sua organização social, seus afazeres, esse modo viver que tanto abrasou a imagem do Pará.
O ÍNDIO
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum. Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca guerra e derrubada das árvores. Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios. A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Os indígenas viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio). 
Pedroso (1999), "Quem não vive as próprias raízes não tem sentido de vida. O futuro nasce do passado, que não deve ser cultuado como mera recordação e sim ser usado para o crescimento no presente, em direção ao futuro. Nós não precisamos ser conservadores, nem devemos estar presos ao passado. Mas precisamos ser legítimos e só as raízes nos dão legitimidade". 
Por tanto, acreditando que conhecendo a própria cultura, a parti de suas raízes, o individuo compreenderá a importância de mantê-la viva na memória, protegendo-a e valorizando-a como forma de preservar o que somos nossas características, nossa identidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/artes/a-importancia-das-raizes-culturaispara-identidade-.htm. Visitado em 06 04 2018. 
Disponível em: https://suapesquisa.com/indios/. Visitado em 06 04 2018.
Disponível em: http://www.pa.gov.br/O_Para/gente.asp. Visitado em 06 04 2018.

Continue navegando