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Roteiro estudos 2018A

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–ROTEIRO DE ESTUDOS – Revisão de Conteúdos 
1 . O que podemos falar a respeito da presença crescente dos jovens na EJA?
2. Sabemos que a EJA não é apenas um projeto para quem não estudou na “idade certa”. Quando falamos de Educação de jovens e adultos estamos considerando as práticas educacionais que ocorrem ao longo da vida de homens e mulheres. Diante desta afirmação redija um texto falando sobre as novas possibilidades de acesso ao direito à educação inclusive com garantias legais. 
3. Em que consiste a Proposta Curricular para o 1º segmento da Educação de Jovens e Adultos?
4. Quais são as principais mudanças que ocorreram na EJA após o Golpe Militar?
5. Há opiniões divergentes sobre a existência do “método Paulo Freire”, como você analisa essas divergências?
6. “Com o golpe militar de 1964, os programas de alfabetização e educação popular que se haviam multiplicado no período entre 1961 e 1964 foram vistos como uma grave ameaça à ordem e seus promotores duramente reprimidos” Comente sobre a principal iniciativa do Governo Militar para a educação de jovens e adultos.
7. O texto abaixo foi retirado da obra: A questão política da Educação Popular, organizada, em 1980, por Carlos Rodrigues Brandão. Trata-se de uma entrevista dada por Antônio Cícero de Sousa (Ciço), um lavrador do Sul de Minas Gerais à Carlos Rodrigues Brandão, quando indagado: Ciço o que é educação?
Comente o trecho:
O senhor faz pergunta com um jeito de quem já sabe a resposta. Mas eu explico assim. A educação que chega pro senhor é a sua, da sua gente, é pros usos de seu mundo. Agora, a minha educação é a sua. Ela tem o saber da sua gente e ela serve pra que mundo? [...] Porque mesmo nessas escolinhas de roça, de beira de caminho, conforme é a deles, mesmo quando a professorinha é uma gente daqui, o saber dela, o saberzinho dos meninos, não é. Os livros, eu digo, as idéias que têm ali. Menino aqui aprende na ilusão dos pais; aquela ilusão de mudar com estudo, um dia. Mas acaba saindo como eu, como tantos, com umas continhas, uma leitura. Isso ninguém vai dizer que não é bom, vai? Mas pra nós é uma coisa que ajuda e não desenvolve.
Então, "Educação". É por isso que eu lhe digo que a sua é a sua e que a minha é a sua. Só que a sua lhe fez. E a minha? Que a gente aprende mesmo, pros usos da roça, é na roça. É ali mesmo: um filho com o pai, uma filha com a mãe, com uma avó. Os meninos vendo os mais velhos trabalhando.
8. Comente o trecho, destacando que tipo de educação o lavrador está propondo.
Então vem um e pergunta assim: "O Ciço, o Antônio Ciço, seus meninos tão recebendo educação? "Que seja um padre, que seja o senhor. Eu respondo: "Homem, uma eles tão. [...] 
A gente manda os meninos pra escola. Quem é que não manda? Só mesmo um sujeito muito atrasado. Um que muda daqui pra lá a toda hora. Um outro que mora aí, pros fundos de um sertão, longe de tudo. A gente manda, todo mundo por aqui manda menino pro estudo. é longe, o senhor viu, mas manda. [...] Se bem que a gente fica pensando: "O que é que a escola ensina, meu Deus?". Sabe? Tem vez que eu penso que pros pobres a escola ensina o mundo como ele não é.
Agora, o senhor chega e diz, "Ciço, e uma educação dum outro jeito? um saber pro povo do mundo como ele é?" Esse eu queria ver explicado. O senhor fala: "Eu tô falando duma educação pro povo mesmo, um tipo de uma educação dele, assim, assim". Essa eu queria saber como é. Têm? Aí o senhor diz que isso bem podia ser feito; tudo junto: gente daqui, de lá, professor, peão, tudo. daí eu pergunto: "Pode? pode ser dum jeito assim? Pra quê?, Pra Quem?
9. O que poderíamos apontar como causas do analfabetismo?
10. “A Constituição Federal de 1988 estendeu o direito ao ensino fundamental aos cidadãos de todas as faixas etárias, o que nos estabelece o imperativo de ampliar as oportunidades educacionais para aqueles que já ultrapassaram a idade de escolarização regular. Além da extensão, a qualificação pedagógica de programas de educação de jovens e adultos é uma exigência de justiça social, para que a ampliação das oportunidades educacionais não se reduza a uma ilusão e a escolarização tardia de milhares de cidadãos não se configure como mais uma experiência de fracasso e exclusão. (MASAGÃO, 1997: 14).
O que poderíamos propor para minimizar a evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos?
11. Selecione 3 “marcos históricos” que foram discutidos em sala e fale sobre eles.
12. Alguns autores dizem que podemos dividir a década de 60 em 2 momentos totalmente divergentes para a história da educação de jovens e adultos: antes de 1964 e após 64. Discorra sobre esta afirmação.
13. Faça suas considerações sobre os diversos materiais didáticos produzidos para a EJA, nos vários momentos históricos.
14. Na Campanha de Educação de Adultos, em 1947, e na mobilização educativa dos Movimentos Populares, do início da década de 60, haviam noções distintas sobre o adulto analfabeto. Na primeira, o analfabetismo era visto como CAUSA dos problemas sociais e, na segunda, o analfabetismo era visto como CONSEQUÊNCIA. Explique.
15. Destaque uma contribuição de Paulo Freire na Educação de Jovens e Adultos e discorra sobre o assunto relacionando com a realidade do contexto escolar.
16. Após estudarmos a história da educação de jovens e adultos no Brasil entendemos que há ainda muito a se conquistar na EJA hoje. No entanto, alguns passos foram dados rumo a institucionalização desta modalidade de ensino. Podemos, assim, falar em alguns avanços na EJA, comente sobre eles.
17. Magda Soares, no texto “Paulo Freire e a Alfabetização” discute a crítica do educador às cartilhas de alfabetização. Comente sobre o assunto. 
18. A educação enquanto busca de boniteza necessariamente busca a essência do ser. Alguns termos como ética e estética, como democracia, cultura, diálogo, política, crítica..., remetem a teoria freiriana. Comente sobre um destes termos e sua relação com a EJA. 
19. No vídeo “Paulo Freire Contemporâneo”, ao falar da aprendizagem, Paulo Freire diz que o aluno tem que ser “arquiteto” desta produção. Explique.
20. No vídeo “Paulo Freire Contemporâneo” Moacir Gadotti comenta que A UNESCO anuncia os 4 pilares da educação do futuro (Aprender a ser, Aprender a aprender, Aprender a fazer e Aprender a conviver.). Gadotti comenta que Paulo Freire acrescentaria mais um pilar: “Aprender por quê? Contra quem? A favor de quê?” Comente sobre este assunto.

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