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Psicologia da Motivação e Emoção 1

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Psicologia da Motivação e Emoção
Neurociência 
É a área que estuda o sistema nervoso, seu funcionamento, estrutura, desenvolvimento e eventuais alterações que sofra. 
O objeto de estudo é complexo: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. 
Coordena todas as atividades do nosso corpo, seu funcionamento como um todo, tanto nas atividades voluntárias, quanto nas involuntárias.
Campos específicos da neurociência 
Neurofisiologia: investiga as tarefas que cabem as diversas áreas do sistema nervoso. 
Neuroanatomia: dedica-se a compreender a estrutura do sistema nervoso, dividindo cérebro, a coluna vertebral e os nervos periféricos externos em partes para nomeá-los e compreender as suas funções. 
Neuropsicologia: foca na interação entre os trabalhos dos nervos e as funções psíquicas.
Neurociência comportamental: liga a psicologia comportamental, é a área que estuda o contato do organismo e os seus fatores internos, como pensamentos e emoções, ao meio e aos comportamentos visíveis, como fala, gestos e outros.
Neurociência cognitiva: estudo voltado à capacidade cognitiva, em que estão inclusos comportamentos ainda mais complexos, como memória e aprendizado. 
Necessidades básicas 
Homeostase – processos fisiológicos que mantém o equilíbrio do organismo e as condições internas constantes. 
Desconforto – provocado pela fome, sede, sono, etc. 
Impulsionam comportamentos – voluntários e conscientes ou involuntários e inconscientes. 
Nossas vivências são capazes de alterar o cérebro e interferem no seu desenvolvimento. 
Necessidades básicas: como sentimos
Diminui a temperatura – estímulo 
Receptores sensoriais – periferia da pele registra a diminuição da temperatura do sangue circulando. 
Informações chegam ao cérebro 
Sentimos frio – impulso. 
Hipotálamo – atividade inconsciente
Córtex Cerebral – Comportamento aprendido
Instinto e atualidade 
Para Darwin, um instinto era algo automático, mecânico e não aprendido
Um instinto é resultado da hereditariedade, do desenvolvimento filogenético da espécie e tem como função a adaptação ao meio 
É possível compreender que mudanças fisiológicas no organismo são capazes de motivar comportamentos.
Reeve demonstra que o instinto como um construto, tornou-se especulativo. 
Questões de nomeação e explicação dos comportamentos ficaram demasiadamente confusas, ou seja, o comportamento descrito é a única evidência do instinto subjacente.
O que é motivação? 
Motivação é o impulso interno que nos leva a ação.
Está diretamente ligada aos nossos desejos, necessidades e vontades.
A motivação é uma das chaves para a compreensão do comportamento humano. 
Age sobre o pensamento, a atenção, a emoção e a ação.
Envolve anseios, desejo, esforço, sonho e esperança.
Estudo da motivação atualmente 
Considera mais do que teorias que tratam o comportamento como simples redução dos déficits corporais, como a teoria do impulso. 
A compreensão da relação de um impulso em função de uma “necessidade básica” explica apenas uma parte da possibilidade de entendimento da motivação.
Estudo de caso 
Ana 
Inclui na sua rotina estudas disciplinas do seu curso de psicologia.
Sempre sonhou com essa carreira e estudando já se percebe nesse universo. 
Seu CR é alto
Kátia
Escolheu fazer o curso confiando no mercado e oportunidades. 
Estuda na véspera das provas e encontra dificuldade com a quantidade de matéria.
Fica contente com seu CR mediando.
A perspectiva do incentivo 
As teorias que explicam os incentivos, motivação extrínseca e intrínseca, motivos primárias, motivos secundários, oferecem novos parâmetros para o estudo da motivação. 
Motivação Intrínseca 
Motivos que surgem naturalmente de suas necessidades psicológicas.
É espontânea e se relaciona ao modo como você se desenvolveu ao longo de sua vida, como construiu seus interesses, satisfez as suas vontades e as suas necessidades de realização. 
Não se espera uma recompensa externa quando o motivo é intrínseco.
Motivação Extrínseca 
Aqueles motivos que são externos, atingem o sujeito de maneira externa. 
Esperamos uma recompensa ou agimos para evitar um evento aversivo.
Obviamente, recompensas e eventos aversivos, assumem um caráter subjetivo e contextual, que vai variar entre indivíduos e culturas. 
Incentivo
Um evento externo ao sujeito, uma alteração no ambiente, que chama a atenção e direciona o comportamento. 
Relacionados com os conceitos de reforço e punição do behaviorismo operante. 
Os incentivos são os objetos da motivação.
Relacionados com fatores psicológicos e culturais.
Necessidades básicas (Impulso) VS. Incentivos
As teorias do impulso ( Freud e Hull)
Os impulsos têm sua origem em necessidades corporais. 
O impulso inicia o comportamento, mas um incentivo ocorre antes e pode direcioná-lo.
Para Hull, uma redução de um impulso leva à aprendizagem pelo reforço de nossos hábitos. 
A complexidade do tema admite várias chaves de leitura...
Uma “motivação” é uma condição que energiza o comportamento e o orienta.
Vontade Instinto Impulso
As “causas” da motivação variam entre a cultura, interação social, a fisiologia do cérebro e do corpo.
Necessidades Psicológicas e Sociais
Excitação , motivação e desempenho
Autonomia: Escolher quando, onde, como. Quando parar e se devo começar;
Competência: Desenvolver em plenitude e, de maneira eficiente, nossas capacidades, superar desafios em um nível ótimo;
Relacionamento: A necessidade de pertencer a algo e de estabelecer laços recíprocos com as pessoas;
Realização: Demonstrar competência pessoal;
Afiliação: Agradar outras pessoas para obter aprovação;
Intimidade: Relações sociais seguras;
Poder: Exercer influência sobre as pessoas.
Necessidades psicológicas e sociais no comportamento motivado
Teóricos do tema acreditam que as necessidades psicológicas são organísmicas e existem na natureza humana. Já as necessidades sociais, dependem do tipo de ambiente que o indivíduo se desenvolve (REEVE, 2006).
O contexto em que vivemos atende às nossas expectativas ou nos frustram. 
Possuir a devida flexibilidade psicológica é muito importante. 
Os nossos interesses e valores são construídos em função da nossa capacidade de adaptação e de desenvolver comportamentos eficientes no cumprimento de metas.

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