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leitura e interpretação

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uestão 1/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere a seguinte leitura: 
“Conforme vimos, as limitações que se impõem em um primeiro momento ao discurso narrativo do historiador, e às suas tendências mais habituais de tratamento do tempo, não estão em parte desvinculadas do fato de que a História é antes de mais nada uma ‘estrutura verbal’, tal como ressaltou Hayden White em mais de uma oportunidade. Contudo, reconhecer as limitações da História diante dos obstáculos próprios do discurso verbal não deve eximir os historiadores de experimentarem estruturas inovadoras de apresentação do texto histórico”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/viewFile/11335/6449>. Acesso em: 20 maio 2017. 
Tendo em mente o fragmento de texto reproduzido acima e o texto-base Paul Ricoeur e a subjetividade do texto histórico, no que tange à produção histórica proposta por Ricoeur, analise as afirmativas a seguir:
I. A partir da concepção de Paul Ricoeur, os leitores devem ter em mente que a história se constitui nas ações cotidianas de todos os homens e, a partir disso, torna-se um texto historiográfico.
II. A proposta de Ricoeur se baseia no fato de que toda narração diz respeito à uma ação que é vinculada ao conceito de intenção, entendido enquanto hipótese para a coerência na elaboração do texto histórico e de sua leitura.
III. Na interpretação dos textos históricos, para Ricoeur, o leitor deve ter em mente que estes se tratam da representação dos feitos valorosos dos grandes homens, protagonistas que devem ser exaltados na memória nacional.
IV. Para Ricoeur, a história é a narrativa de ações importantes, sendo o conceito de ação vinculado ao de intenção, que deve ser entendido enquanto hipótese para a coerência do texto, pois, sem entender a intencionalidade das ações e de sua exposição, a interpretação de um texto histórico torna-se frágil. 
São corretas as afirmativas:
	
	A
	I e IV, apenas.
	
	B
	II e III, apenas.
	
	C
	II e IV, apenas.
	
	D
	II, III e IV, apenas.
	
	E
	I, II e IV, apenas.
uestão 2/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o trecho a seguir: 
“Ricoeur rebate a crítica de que a narrativa não comporta relacionar diferentes temporalidades, dizendo que, mesmo na narrativa tradicional, o simples fato de que, na História, o vivido ocorreu num tempo diferente do tempo em que foi narrado, já institui, no mínimo, duas temporalidades. Em oposição à crítica de que a narrativa é insuficiente para dar explicações, o autor argumenta que a própria ação já constitui, em si, uma pré-narrativa, uma vez que a linguagem já dá elementos para compreender a ação. […] O indivíduo que narra está imerso em uma sociedade que possui crenças, valores, linguagem e formas de ver o mundo que permitem a ele dar um significado à ação no ato de narrar, antes mesmo de a ação ser submetida a um processo formal de análise”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUBD-A3HEMK/tese_atual___1_2_2015_1.pdf?sequence=1>. Acesso em: 22 maio 2017. 
Tendo em conta esse fragmento e o texto-base Historiografia e Narrativa, considerando a noção de temporalidade existente nos textos históricos e as suas implicações, indique a afirmativa correta:
	
	A
	O leitor deve entender que os textos históricos são retratos do passado que só terão validade historiográfica se o historiador não deixar que questões do seu presente distorçam os conteúdos analisados nas fontes.
	
	B
	As temporalidades presentes nos textos históricos dizem respeito a diferentes passados, dentro de uma linearidade temporal que não deve ser maculada pelos historiadores com problemas levantados no seu presente (anacronismo).
	
	C
	Todo leitor deve ter em mente de que há uma convergência entre diferentes temporalidades nos textos históricos, pois o historiador escreve no seu presente, sobre um passado, um texto que será lido no futuro, diálogo entre diferentes períodos que gera implicações na memória e na história.
	
	D
	Os historiadores acadêmicos e outros leitores devem considerar os textos históricos como pontes entre diferentes memórias temporais, que, diferente dos textos acadêmicos, representam as verdadeiras histórias das sociedades.
	
	E
	Todo leitor deve ter em mente de que há uma convergência entre diferentes temporalidades nos textos históricos, que reproduzem a verdade factual de um passado a partir da memória erigida nas sociedades atuais, mas que só será definido como história no futuro.
uestão 3/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia o fragmento a seguir: 
“Teoria da história é aqui entendida e praticada como um estudo que tem por objeto especialmente o texto historiográfico: […] não se preocupa com a condição de emergência dos eventos, mas analisa a representação dos mesmos em histórias dadas à interpretação, ou seja, à leitura”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109370/000411925.pdf?sequence=1>. Acesso em: 21 maio 2017. 
Apreciando este fragmento e o artigo O historiador enquanto leitor: história da historiografia e leitura da história, ao tratarmos da importância da prática da leitura para o texto histórico, indique a afirmativa correta:
	
	A
	No ato de escrita, o historiador estipula certos parâmetros para a leitura, pois esta é uma operação para a qual o autor não deve ser indiferente, já que o significado pleno de um texto histórico se consubstancia na sua leitura.
	
	B
	A leitura é acessória para o autor de um texto histórico porque não o legitima e não é uma das finalidades do historiador.
	
	C
	Um texto histórico não depende de sua leitura e interpretação, pois se legitima como objeto de conhecimento apenas através da transposição do discurso presente nas fontes.
	
	D
	A prática de leitura do texto histórico só é importante para o leitor quando vista pelo prisma do entretenimento.
	
	E
	Ao ser lido e interpretado pelo leitor profissional, um texto histórico apenas encontra a sua plenitude enquanto obra literária quando nele o historiador transmite os fatos reais em sua integralidade.
uestão 4/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o fragmento a seguir: 
“Enredado em uma maneira frequentemente a mesma de elaborar o seu discurso sobre o passado, de organizar os fatos que constituirão o seu material de reflexão, de constituir as fontes através das quais estabelecerá a sua leitura sobre as sociedades que o precederam, o historiador só mais raramente é convidado a refletir sobre os caminhos em pontilhado que acaba percorrendo repetidas vezes no que se refere à feitura do texto histórico propriamente dito”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/viewFile/11335/6449>. Acesso em: 20 maio 2017. 
De acordo com o texto-base A Escrita História: distinções entre o texto literário e o texto historiográfico, sobre um aspecto básico de leitura de textos históricos, indique a afirmativa correta:
	
	A
	Estes textos podem ser lidos sem a necessidade de um aprofundamento da contextualização histórica e levantamento de informações adicionais, tendo em vista que eles sempre apresentam uma história total sobre o tema de interesse.
	
	B
	Textos históricos podem tratar do tempo presente, sendo acessíveis ao leitor através das crônicas jornalísticas, com uma leitura direta e um padrão interpretativo simples.
	
	C
	A leitura dos textos históricos não precisa levar em conta a forma de construção e apresentação do texto, pois, como a história já aconteceu, o estilo e organização da narrativa poucointerfere no texto histórico.
	
	D
	Por tratarem de fatos e ações (humanas ou da natureza) que aconteceram no passado, os textos históricos devem ser tratados como verdades absolutas.
	
	E
	Todo leitor de textos históricos tem de ter em mente que esse tipo de texto, antes de mais nada, possui um conteúdo temático que diz respeito às ações humanas no passado.
Questão 5/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Tenha em mente o trecho a seguir: 
“Isso significa que toda a pretensão à universalidade na historiografia, ainda que legitima, só pode encontrar abrigo seguro numa posição, aquém ou além do discurso de história; posição, pois, meta-historiográfica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109370/000411925.pdf?sequence=1>. Acesso em: 21 maio 2017. 
Examinando esse trecho e o texto-base Paul Ricoeur e a subjetividade do texto histórico, assinale a alternativa que indica como a noção de história universalizante deve ser encarada pelos leitores:
	
	A
	Os leitores de textos históricos têm de ter em mente a impossibilidade de um historiador produzir, de acordo com métodos históricos e a sua possibilidade de trabalho, uma obra histórica globalizante.
	
	B
	Os textos históricos totalizantes e universais são aqueles que os leitores podem considerar como verdadeiras obras históricas, por se enquadrarem dentro de uma lógica filosófica universalizante.
	
	C
	Os textos de história que não se propõem a abordar uma história universal são descaracterizados em sua natureza, não sendo passíveis de serem interpretados conforme os pressupostos teórico-metodológicos da História.
	
	D
	Para o leitor, o que deve definir o nível de cientificidade de uma obra histórica é se ela se enquadra ou não numa história universal.
	
	E
	Os leitores devem atentar para o fato de que a noção de uma história universal é o objeto de pesquisa de todos os historiadores, independente do contexto em que vive e de seus interesses temáticos.

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