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Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) 1 Recuperação Pós-Anestésica No Brasil, somente em 1994, através da Portaria do MS, ficou determinada a obrigatoriedade da existência de SRPA para atender, no mínimo, dois pacientes simultaneamente; 2 Pertence à planta física da Unidade de Centro Cirúrgico (UCC) – Permite acompanhamento clínico especializado e intervenção imediata quando necessária; Dimensão mínima – 6m2 – Permite adequada distribuição dos equipamentos e mobilidade dos profissionais; 3 Planejamento Físico e Estrutural Piso: Material resistente, lavável, não poroso e livre de frestas; Paredes: Cor neutra, suave e fosca para evitar emissão de reflexos luminosos, fadiga visual e cansaço, além de permitir identificação de alterações na coloração da pele; Portas: “De correr” e largas para passagem de macas e aparelhos 4 Planejamento Físico e Estrutural Iluminação: Lâmpadas devem ser fluorescentes e incandescentes para minimizar a fadiga visual; Permitir o preparo de medicações e realização de registros em prontuários; Ventilação, temperatura e umidade - Entradas de ar deve estar localizadas e afastadas do chão e saídas, fluxo unidirecional; - Regulação de forma independente; - Temperatura de 20 - 24°C; 5 Planejamento Físico e Estrutural Sistema Elétrico Tomadas elétricas devem estar situadas a 1,5m do chão; Sistema de voltagem de 110 e 220 volts e com regulação independente e identificadas. Número de leitos Igual ao número de salas de cirurgia mais um; A distância entre os leitos deve ser 0,8m e entre leitos e paredes (exceto a cabeceira) deve ser 0,6m, com espaços suficientes para manobras; 6 Planejamento Físico e Estrutural 7 8 ►Resolução 1.802/2006 – sobre a prática do ato anestésico; Lei do exercício profissional exige um profissional enfermeiro nesta Unidade; Enquanto aguarda remoção, deve permanecer no local sob atenção do anestesiologista; O anestesiologista deve acompanhar o transporte do paciente para a SRPA e UTI; A alta é de responsabilidade do anestesiologista; Na SRPA, os pacientes deverão estar monitorados quanto à circulação, respiração, estado de consciência, dor, atividade e força muscular e temperatura; 9 Gestão de Pessoas Quarto Estágio I Estágio II Sala Cirúrgica Restabelecimento • Atividade e reflexos respiratórios • Força muscular Estabilidade cardiovascular Sala RPA Controle da ventilação, circulação, consciência, dor, temperatura; Residência Estágio III Sala RPA ou ambiente próprio Capacidade: • Deambulação, • Micção, tolerância a líquidos VO Recuperação Pós-Anestésica 10 Recuperação Pós-Anestésica Responsabilidade pela Internação e Alta da SRPA Anestesiologista Art. 4º Após a anestesia, o paciente deve ser removido para a sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) ou para o/a centro (unidade) de terapia intensiva (CTI), conforme o caso. RESOLUÇÃO CFM N° 1.802/2006 11 12 Planejamento da Assistência de Enfermagem no POS-OPERATORIO A sistematizção da admissão do paciente deve ser realizada em três etapas: ETAPAS DESCRIÇÃO Avaliação do ABC Airway (vias aéreas), breathing (respiração) e circulation (circulação). Recebimento do plantão Registro das informações Avaliação inicial Semiológica (céfalo – podálica) ETAPAS DESCRIÇÃO A - Airway (vias aéreas) Vias aéreas são avaliadas e estando pérvias, administra-se O2 umidificado e inicia-se a oximetria de pulso. B - breathing (respiração) Verificam-se as incursões respiratórias, e determina-se a qualidade dos murmúrios respiratórios. C - circulation (circulação) O monitor cardíaco é conectado e avalia- se a frequência e o ritmo cardíaco. REGISTROS E INFORMAÇÕES Recebimento do plantão o enfermeiro e o anestesiologista fazem um relato completo do paciente. - 14 Relato deve conter: TÓPICOS DESCRIÇÃO - Informações pré-operatórias relevantes SSVV, Exames laboratoriais e radiológicos, Alergias, Limitações, Uso de drogas. - Técnica anestésica Planejamento, utilização de agentes reversores. - Tipo de cirurgia ou procedimento invasivo Classificar o grau de comprometimento - Perdas hídricas ou sanguíneas Classificar perda fisiológicas. - Complicações No intraoperatório e POI. - Estado emocional Chegada no CC. - Classificação da ASA Condições físicas do paciente. - Dispositivos Drenos, sondas, cateteres e acesso venosos. 15 Deve ser imediatamente após avaliação do ABC. Abordagem céfalo- podálica (sistemas neuro, respiratório, cárdio, gastrointestinal e geniturinário. 16 SISTEMA JUSTIFICATIVA/ AVALIAÇÃO Respiratório Frequência, ritmo da respiratório, ausculta dos MV, nível de SPO2 e necessidade de aporte de O2 Cardiovascular Frequência, ritmo cardíaco, PA, T, perfusão capilar, e pulsos periféricos – comparar com pré-operatório Neurológico Paciente reage? Acordou da anestesia? Obedece comandos? Está orientado? Consegue mover extremidades, levantar cabeça? Renal Balanço hídrico (Drenos, cateteres), coloração, quantidade e consistência dos fluídos corporais eliminados. Sítio cirúrgico Presença de líquido perincisioal, curativo, drenos 17 Drenos 18 19 Índice de Aldrete e Kroulik O total de 8 a 10 significa que o paciente tem condições clínicas para ser transferido ou alta. 20 Índice de Steward “..... Crianças (0 à 12 anos) nem sempre podem ser avaliadas pela EAK, pois, na maioria das vezes, agitam-se com excesso de manuseio.” “..... Aplicar o IS para crianças a cada 15 minutos na primeira hora, a cada 30 minutos na segunda hora e a cada hora a partir da terceira hora. Vale ressaltar que o enfermeiro poderá estipular novos horários em casos especiais ” 21 22 Índice de Steward “..... Já a avaliação por meio do IS, permite avaliação da criança com segurança e o mínimo de manipulação. Sua pontuação máxima é de 06.” Outros critérios devem ser avaliados em pacientes pediátricos: - Saturação de O2 >95% - Normotermia - dor controlad - SSVV estáveis 23 Escala de Sedação de Ramsey “..... A avaliação das condições do paciente também se vale da Escala de Sedação de Ramsey, que avalia o grau de sedação atingindo, com pontuação de 1 à 6, referente ao nível clínico do indivíduo descrito na escala a seguir.” 24 25 Escala da DOR “..... A dor é avaliada em todos os pacientes como 5° sinal vital, por este motivo foi criado instrumentos para avaliação e manejo da DOR no ambiente hospitalar.” “.... A dor deve ser avaliada juntamente com os sinais vitais. Em caso de intervenção medicamentosa, a reavaliação deverá obedecer o seguinte protocolo: 1 hora para medicação por via VO e 30 minutos por via EV.” 26 27 ESCALAS DESCRIÇÃO NUMÉRICA DE 0 à 10 Pacientes orientados acima de 07 anos de idade ESCALA DE FACES DE WONG-BAKER Crianças de 03 à 06 anos de idade ESCALA COMPORTAMENTAL Pacientes não comunicativos ESCALA DE NIPS Crianças de 0 à 02 anos de idade Quando sair da SRPA? Sinais Vitais estáveis; Orientação temporal, pessoa e espaço; Função pulmonar íntegra; Saturação de O2 e FC estável; Débito urinário de, pelo menos, 30ml/h; Dor mínima; Náuseas e vômitos sob controle. 28 Pressão arterial; Traçado de ECG; Oximetria de pulso; Temperatura; Frequência Cardíaca; Controles: 15/15 min (mínimo) MONITORIZAÇÃO 29 30
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