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08 DISTÚRBIOS METABÓLICOS E VASCULARES

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DISTÚRBIOS METABÓLICOS E 
VASCULARES 
Prof Anielly Cristina de Oliveira 
FISIOLOGIA DO 
ENVELHECIMENTO... 
SISTEMA 
NERVOSO 
Massa cerebral diminuída. 
Aumento do 
percentual de líquido 
cerebroespinhal. 
 
Fluxo sanguíneo 
cerebral alterado. 
Alterações sinápticas. 
•Redução da atividade motora 
(reflexos posturais). 
•Queda da sensibilidade de 
barorreceptores e 
quimioceptores (alteração 
da pressão arterial). 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
• Sustentação 
 
• Proteção 
 
• Mobilidade 
 
• Síntese 
 
• Armazenamento 
 
REMODELAÇÃO ÓSSEA 
osteoclasto 
MASSA ÓSSEA 
 Maior pico de massa óssea na terceira década de vida 
 
Com o envelhecimento: 
 
 
 
 
Degeneração 
óssea 
Formação 
óssea 
osteoclasto 
OSTEOPENIA 
Light micrograph of a section through osteoclasts in bone. 
 
OSSO COMPACTO 
Após os 50 anos perde-se 
osso cortical 
 
Canal 
de 
Harvers 
lacuna 
Antes dos 50 anos perde-se 
 osso trabecular 
 
CONSEQUÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO 
 
• Perda de massa óssea 
• Maior risco de fraturas 
• Alterações na postura e 
no caminhar 
 
OSTEOPOROSE 
OMS: 
•1/3 das mulheres 
brancas acima dos 65 
anos são portadoras 
de osteoporose 
 
•homens brancos 
acima de 60 anos têm 
25% de chance de ter 
uma fratura 
osteoporótica. 
CARTILAGEM ARTICULAR 
A composição altera-se com o envelhecimento 
CONDRÓCITOS 
 a atividade sintética 
 
 
a função reparadora 
Matriz extracelular: 
• Proteoglicanas 
• Colágeno 
• água 
• redução de colágenos com 
ligações transversais 
• prejuízo da integridade dos 
proteoglicanos 
• alterações estruturais da 
lâmina superficial 
 
 
 
MUDANÇAS NA COMPOSIÇÃO DA MATRIZ E NA CARTILAGEM 
Matriz 
extracelular 
condrócito 
Cartilagem 
SISTEMA 
MUSCULAR 
SARCOPENIA • A massa muscular diminui 
• As fibras musculares 
diminuem em 20% 
• Há redução das unidades 
motoras 
 
 
CONSEQUÊNCIAS DA SARCOPENIA 
CONSEQUÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO 
DOR 
LIMITAÇAO FÍSICA 
FRATURAS 
QUEDAS 
MEDO 
DEPRESSÃO 
INSEGURANÇA 
DISTÚRBIOS METABÓLICOS E 
VASCULARES 
 
DISTÚRBIOS METABÓLICOS E VASCULARES 
 
• OSTEOPOROSE 
• NEUROPATIA DIABÉTICA 
• TROMBOSE VENOSA PROFUNDA 
 
OSTEOPOROSE 
 Conceito: Doença Osteometabólica, caracterizada por 
diminuição progressiva da massa óssea, com modificações na 
arquitetura trabecular, levando à diminuição da resistência óssea 
e a um maior risco de fraturas, em presença de traumas de baixa 
energia ou menor impacto. 
 
 
OSTEOPOROSE 
• OSTEOPOROSE QUEDAS E 
FRATURAS 
 
Locais mais comuns das fraturas por 
Osteoporose: 1.Coluna dorsal, 
2.Punhos, 3.Coluna lombar e 4. Pelve. 
 
OSTEOPOROSE 
FISIOTERAPIA NA OSTEOPOROSE 
• Objetivos: 
– Promover a melhora no 
equilíbrio, força 
muscular, coordenação 
e condicionamento 
físico; 
– Promover melhora na 
amplitude de 
movimento; 
– Diminuir a dor; 
– Prevenir quedas e 
fraturas. 
• O objetivo da fisioterapia não é tanto 
favorecer a aquisição de massa óssea, mas 
promover a melhora no equilíbrio, força 
muscular, coordenação e condicionamento 
físico, na amplitude de movimento, 
diminuição da dor, visando sempre prevenção 
de quedas e consequentemente risco de 
fraturas. 
FISIOTERAPIA NA OSTEOPOROSE 
 Atividades indicadas: 
• Caminhadas leves; 
• Exercícios que envolvam situação de peso; 
• Atividades que envolvam equilíbrio e coordenação 
(com cuidado). 
 
EVITAR: 
• Flexão da coluna, porque aumenta as forças de 
compressão na coluna, aumentam o risco de 
colapsos vertebrais; 
• Atividades que envolvam risco de quedas como: 
step, caminhada em terrenos irregulares, etc.; 
• Movimentos resistidos de fechamento e abertura 
de quadril, pois nesses movimentos aumenta-se a 
chance de fraturas proximais do fêmur. 
 
 
MEDIDAS PARA EVITAR 
ACIDENTES DOMÉSTICOS 
• Passo –a- passo: 
• 1. A cama não deve ser muito alta. 
Deve ter uma altura entre 50 e 55 
centímetros, para que a pessoa possa 
firmar bem os pés antes de se 
levantar. 
• 2. Os interruptores precisam ficar ao 
alcance da pessoa na cama para que 
ela não tenha que se movimentar no 
escuro antes de acender a luz. 
• 3. O piso precisa ser antiderrapante 
e os tapetes fixos no chão. 
• 4. Barras de apoio no banheiro tanto 
no vaso como dentro do box são 
fundamentais para evitar queda. 
• 5. Os degraus devem ser 
substituídos por rampas de 
inclinação leve. Toda escada tem 
que ter corrimão e proteção 
antiderrapante e os beirais dos 
degraus devem ser pintados com 
cores berrantes, como laranja ou 
amarelo. O idoso deve ser 
orientado a descer as escadas de 
lado, sempre mantendo a mão mais 
firme no corrimão. 
• 6. As tomadas devem ficar na 
altura dos interruptores para evita 
que as pessoas tenham que se 
abaixar muito para alcançá-las. 
 
MEDIDAS PARA EVITAR 
ACIDENTES DOMÉSTICOS 
• 7. Os móveis devem ser adaptados para 
serem de fácil alcance e devem ter os 
seus cantos arredondados. Mesas ou 
outros móveis que sejam muito utilizados 
como apoio devem ser fixados às paredes. 
A casa deve ter o mínimo de móveis 
possível, afim de que os espaços livres 
fiquem maiores. Os sofás devem ter 
braços largos para ajudar os movimentos 
de se levantar e se sentar. 
• 8. Adapte as cadeiras. Todas devem ter 
braços laterais de apoio e encosto. 
• 9. As prateleiras não devem ser nem 
muito altas ou baixas para evitar que a 
pessoa tenha que se esticar ou abaixar 
para pegar algo. 
 
MEDIDAS PARA EVITAR 
ACIDENTES DOMÉSTICOS 
• 10. Adapte as maçanetas, se necessário. Todas devem ser de 
fácil manuseio, e as portas não devem ficar trancadas. 
• 11. Ilumine bem todos os ambientes da casa 
• 12. O ideal é que sempre haja alguém em casa, pois caso aconteça 
algo, ela poderá prestar ajuda. 
MEDIDAS PARA EVITAR 
ACIDENTES DOMÉSTICOS 
DIABETES 
• O Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da 
falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente 
seus efeitos. 
• A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do 
metabolismo da glicose. 
• A falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, 
consequentemente, diabetes. 
DIABETES 
• Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue 
(hiperglicemia) de forma permanente. 
 
• TIPOS: 
- Tipo 1: causada pela destruição das células produtoras de 
insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico 
em que os anticorpos atacam as células que produzem esse 
hormônio. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com 
diabetes. 
- Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na 
secreção da insulina. Ocorre em cerca de 90% dos pacientes 
com diabetes. 
DIABETES 
• Sintomas – Tipo1: 
- Vontade de urinar diversas vezes; 
- Fome frequente; 
- Sede constante; 
- Perda de peso; 
- Fraqueza; 
- Fadiga; 
- Nervosismo; 
- Mudanças de humor; 
- Náusea e vômito. 
 
DIABETES 
• Sintomas – Tipo 2: 
- Infecções frequentes; 
- Alteração visual (visão embaçada); 
- Dificuldade na cicatrização de feridas; 
- Formigamento nos pés e furúnculos. 
DIABETES 
• COMPLICAÇÕES: 
- Retinopatia diabética; 
- Nefropatia diabética (perda de proteína na urina); 
- Neuropatia diabética; 
- Dores locais e desequilíbrio; 
- Enfraquecimento muscular; 
- Traumatismo dos pêlos; 
- Distúrbios digestivos; 
- Pé diabético; 
- Infarto.Pé Diabético 
O que é? 
• O termo “Pé Diabético” indica que existem 
qualidades específicas com relação aos 
pés das pessoas com diabetes 
• Isso é devido ao acometimento tanto 
neurológico quanto circulatório 
• Sendo as alterações mais significativas na 
presença de um déficit neurológico 
Alterações Biomecânicas 
 Atrofia da musculatura acompanhada de 
fraqueza muscular 
• Elevação dos artelhos e proeminências 
das cabeças dos metatarsos para a região 
plantar 
• Desgaste dos músculos intrínsecos do pé 
• Deformidade em equino do tornozelo e a 
posição em varo do antepé 
Alterações Biomecânicas 
• Rigidez e incapacidade de acomodar-se à 
irregularidade do terreno 
• Vantagem mecânica dos flexores longos 
dos dedos 
• Fraqueza dos extensores longos dos 
dedos 
• Desabamento do arco longitudinal plantar* 
Formação de ulceração por 
estresse repetitivo 
Áreas de risco para ulceração de 
pé 
Áreas de risco para ulceração de 
pé 
Pé cavo / plano 
Pé de Charcot 
Consequências Motoras 
• Alteração na distribuição das forças de 
sustentação do peso corporal na posição 
ortostática e durante a deambulação 
• Perda da estabilidade nas articulações 
metatarsofalangeanas 
• Deslocamento do coxim protetor para 
longe das cabeças dos metatarsos 
Consequências Motoras 
• Formação de calosidades 
• Mudanças nos padrões de marcha e 
pontos de pressão 
• Desabamento do arco longitudinal plantar 
(↑pressão no osso navicular) 
• Ulceração 
• Amputação 
Largura interna do calçado = do pé 
Deformidade 
Pé Diabético 
Sandália recurvada 
Alterações tróficas 
Pé Diabético 
Monofilamento 5,07 / 10g 
Sensibilidade protetora plantar ao 
Monofilamento 10g 
Reflexo tendíneo Aquileu 
Reflexo vibratório ao 
Diapasão 128Hz 
Amplitude articular com 
Goniômetro 
Verificação dos pulsos distais 
a. dorsal do pé a.tibial posterior 
Doppler ultrasônico 
ITB - Índice Tornozelo/Braço 
Índice Tornozelo/Braço 
Avaliação Fisioterapêutica 
Principais Queixas: 
• Dor 
• Parestesias 
• Frialdade distal dos membros 
• Sensibilidade à temperatura ambiente 
• Dificuldade de cicatrização de feridas no 
membro afetado 
Manifestações Dolorosas 
Características da Dor 
• Contínua 
• Periódica 
 
• Estrutura envolvida 
– Isquemia de nervos e músculos 
• Natureza do processo 
– Início súbito nas doenças agudas 
• Início e progressão da doença 
– Intermitente ou permanente 
Claudicação Intermitente 
Claudicação Intermitente 
• Após relato espontâneo 
“toda vez que anda, sente dor na perna” 
 
• Questionamentos: 
1. Quando está de pé parado, sente dor? 
2. Quando dá os primeiros passos sente dor? 
3. Quando a dor surge, ela é forte ou fraca? 
4. A dor o obriga a parar ou não? 
5. Ao parar de andar, a dor desaparece lenta ou 
rapidamente? 
Claudicação Intermitente 
Parestesias 
• Características diversas: 
– Formigamento 
– Dormência 
– Agulhada 
– Queimação 
– Friagem 
– Calor 
• Localizados e assimétricos 
Anamnese dos Sinais 
• Temperatura do membro 
• Cor do membro 
–Palidez 
–Eritrocianose 
–Cianose 
–Palidez cérea ou cadavérica 
–Preta 
• Turgor de pele 
Anamnese dos Sinais 
• Distúrbios distróficos 
– Atrofia muscular 
– Queda de pêlos 
– Alterações ungueais 
– Diminuição da sudorese 
– Diminuição da lubrificação natural da pele 
– Ulcerações 
– Gangrena 
– Queixas sexuais 
Exame Físico 
• Inspeção 
– Trajeto arterial 
– Cor da extremidade 
– Elevação da extremidade 
– Coloração do membro pendente 
– Cor à compressão digital 
– Alterações tróficas 
– Gangrenas 
– Úlceras isquêmicas 
– Edema 
Locomoção/Posturas 
Transferências 
Ulcerações 
Úlceras isquêmicas 
Úlceras de perna 
Exame Físico 
• Palpação 
– Temperatura cutânea 
– Consistência e umidade da pele 
– Edema 
– Palpação das artérias 
– Pulso arterial 
– Sensibilidade 
– Ausculta arterial 
Temperatura cutânea 
Grupos musculares 
• Tonicidade 
• Dor 
• Trigger points 
Palpação 
• Edema cacifo + / - 
Pulsos 
 
 
• Membros superiores 
– Carotídeo 
– Subclávio 
– Braquial 
– Radial 
– Ulnar 
Presentes / Diminuídos / Ausentes 
Pulsos 
 
 
• Membros inferiores 
– Aorta abdominal 
– Femoral 
– Poplítea 
– Tibial posterior 
– Pediosa 
Presentes / Diminuídos / Ausentes 
Palpação 
• Dificuldades: 
–Edema 
–Dor 
–Obesidade 
–Úlceras 
Perimetria 
Goniometria 
Exame Físico 
• Provas Clínicas / Semiologia armada 
– Ângulo de insuficiência circulatória 
(Prova de Bürguer) 
– Tempo de enchimento venoso (15/20”) 
– Índice de Strandness (ITB) 
– Provas ergométricas/Teste de esforço 
– Imagenologia 
• Arteriografia / Duplex-scan / TC / RNM 
• Rx simples 
Prova de Bürguer 
Palidez por elevação 
Valores glicêmicos 
 Um bom programa de fisioterapia inclui: 
 
- Educação na rotina de bons hábitos de posicionamento do corpo 
(postura); 
 
- Acompanhamento das tarefas ligadas ao dia-a-dia para impedir a 
exposição a complicações, como por exemplo, feridas nos pés; 
 
- Diminuição de dores articulares; 
 
- Diminuição na percepção de sensações desconfortáveis, como por 
exemplo, queimação e sensações de dor como se fossem "agulhadas" e 
"choques"; 
 
- Readaptação no menor período de tempo após a colocação de uma 
prótese, componente que substitui uma parte do corpo; 
 
- Auxilio na marcha, através de bengala, cadeira de rodas e muleta 
orientados conforme a maneira correta de se utilizar. 
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA 
• Definição 
• Localizações 
• Quadro clínico 
• Complicações 
Etiologia / Incidência 
• No Brasil: 4 casos/100 habitantes 
• A TVP é responsável por 90% dos casos 
de tromboembolismo pulmonar 
• Maior incidência na mulher pelo uso de 
estrogênio, gravidez, varizes 
Etiopatologia 
• Karl Virchow – 1856 (Tríade de Virchow) 
- Lesão endotelial 
- Estase venosa 
- Alteração nos fatores de coagulação 
(hipercoagulabilidade) 
• Local de origem do trombo 
Lesão endotelial 
• Exposição das camadas subendoteliais 
• Deposição plaquetária 
• Ativação dos fatores de coagulação 
Estase venosa 
• Distúrbio do fluxo laminar 
• Deposição de elementos figurados do 
sangue 
• Maior concentração de fatores de 
coagulação ativados 
• Hipóxia do endotélio 
• Diminuição tanto da velocidade do fluxo 
quanto de seu volume 
Estase venosa 
• Diminuição da velocidade do fluxo 
- Relaxamento muscular 
- Queda do débito cardíaco 
- Bomba venosa periférica 
Hipercoagulabilidade 
• Aumento de fatores que promovem a 
coagulação (gravidez e esteróides) 
• Diminuição de fatores inibidores da 
coagulação (antitrombina III, proteína S, 
proteína C, co-fator II da heparina) 
• Diminuição da atividade fibrinolítica 
Local de origem do trombo 
• Veias musculares ou tronculares da 
panturrilha 
• Região pélvica e musculatura da coxa 
• Propagação proximal 
• Tromboses iliofemorais 
• TVP proximal êmbolos 
Apresentação clínica 
• Grau de oclusão venosa – total ou parcial 
• Comprometimento do retorno venoso 
• Reação inflamatória 
• Localização da oclusãovenosa 
• Migração ou fragmentação dos trombos 
Fatores de risco 
• Idade avançada 
• Infecção 
• Obesidade 
• Varizes 
• Imobilização 
prolongada 
• Cirurgia de grande porte 
• TVP prévio 
 
• Neoplasia 
• Anticoncepcionais 
• Gravidez ou puerpério 
• Insuficiência cardíaca 
• Distúrbios hematológicos 
• Outros fatores 
 
Fatores de risco 
• Fatores precipitantes 
• Classificação quanto ao grau de risco 
- Baixo risco 
- Moderado risco 
- Alto risco 
Fatores de risco 
(Consenso Europeu. Windson, Inglaterra -1991) 
Diagnóstico 
• Diagnóstico clínico 
• Exame físico 
• Métodos auxiliares de diagnóstico 
Diagnóstico clínico 
• Doença sistêmica 
• Manifestações clínicas gerais 
• Manifestações clínicas locais 
• Formas de manifestações iniciais 
- Embólicas 
- Predominância dos sinais gerais 
- Predominância dos sinais locais 
Manifestações clínicas locais 
Exame físico 
• Anamnese 
- Identificação das causas predisponentes 
- Fatores de risco 
- Diagnóstico diferencial 
• Quadro agudo 
• Antecedentes 
• Exame físico geral 
• Exame físico dos MMII 
Exame físico dos MMII 
Sinal de Homans 
 
 
Para Trombose Venosa Profunda: presença de 
desconforto ou dor na panturrilha após dorsiflexão 
passiva do pé. 
Tratamento clínico 
• Aliviar os sintomas agudos ( dor, edema, 
inflamação = analgésicos e antiinflamatório) 
• Evitar progressão do trombo 
• Prevenir ou reduzir gravidade das 
complicações 
– Embolia pulmonar e insuficiência venosa 
crônica 
• Desobstrução da veia

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