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PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA

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PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA (INCONDICIONADA E CONDICIONADA)
SÃO 6: Princípio da Obrigatoriedade
	 Princípio da Indisponibilidade
	 Princípio da Oficiosidade
	 Princípio da Oficialidade
	 Princípio da Indivisibilidade
	 Princípio da Intranscendência
PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE: Observado os requisitos legais e a justa causa o M.P. é obrigado a oferecer denúncia para depois dar início a ação penal pública. Houve uma mitigação deste princípio para a Lei de Juizados Especiais 9.099/95, TRATA DA PROPOSTA DE TRANSAÇÃO PENAL, onde o M.P. oferece ao autor da infração uma medida alternativa à pena alternativa de liberdade, para evitar a denúncia. Por isso esse princípio passou a ser chamado de PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE MITIGADA. Parte da doutrina diz que a transação penal é uma exceção ao princípio da obrigatoriedade. 
REQUISITOS LEGAIS 
CONDIÇÕES DA AÇÃO: LEGITIMIDADE DA PARTE
	 			INTERESSE DE AGIR
				POSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO
				JUSTA CAUSA
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE: Uma vez tendo sido iniciada a Ação Penal Pública, o M.P. não poderá dela desistir. Houve uma mitigação deste princípio para a Lei de Juizados Especiais, 9.099/95, onde ela permite a proposta de suspenção condicional do processo, porém observando aos critérios do art.89 e também da súmula 723 do STF. 
PRINCIPIO DA OFICIOSIDADE: Este princípio somente se aplica às ações penais públicas incondicionadas. È o princípio onde a ação penal pública incondicionada será instaurada de OFÍCIO pelo M.P.
PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE: A PERCUÇÃO penal no judiciário, compete a ÓRGÃO OFICIAL, ou seja, o M.P.
PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE: A doutrina majoritária entende que o M.P. deve oferecer a denúncia em relação a todos os envolvidos na infração penal. Porém, tem prevalecido no STJ e no STF que o M.P. pode colher outros meios probatórios para depois processar outros envolvidos, com relação aos demais deverá ser feito por meio de aditamento da denúncia. E mesmo os autores que defendem a indivisibilidade entendem que é possível o aditamento da denúncia para incluir réus descobertos de forma incidente, reconhecendo assim que todos os envolvidos devem ser processados não podendo o M.P. escolher aleatoriamente quem deseja processar.
PRINCÍPIO DA INTRASCENDÊNCIA: A ação penal só poderá ser proposta com relação à aquele acusado de cometer uma infração penal. Não se pode transferir para outra pessoa.
INQUÉRITO POLICIAL
NATUREZA JURIDICA: È um procedimento administrativo, informativo e preparatório de uma ação penal. É um procedimento dispensável.
OBJETIVO: Apurar a materialidade e a autoria de uma infração penal.
FINALIDADE: Contribuir com a elaboração da opinião deletiva do titular da ação penal.
DESTINATÁRIO DO I.P.: Ministério público ( Ação Penal Pública)
			 Ofendido ( Ação Penal Privada)
				Juiz ( Vela pela regularidade de atos incriminatórios)	
CARACTERÍSTICAS DO I.P. ( São 9)
Procedimento Inquisitivo: não há aplicação do contraditório e ampla defesa.
Descricionário: o delegado tem liberdade para dirigir o I.P. Porém, há diligências que somente o juiz poderá autorizar, como é o caso por exemplo de uma interceptação telefônica.
Sigiloso: Porém, algumas pessoas tem direito de acesso, em virtude da função exercida naturalmente terão acesso, como o Delegado, os escrivãos, e também os promotores e advogados, sendo assegurado ao advogado pelo estatuto da OAB o acesso aos autos do inquérito. Caso o advogado se negue a permitir que o advogado tenha acesso, ele poderá recorrer á três remédios constitucionais que são os seguintes: MANDADO DE SEGURANÇA, HABEAS CORPUS E RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL
Escrito: art.9º do CPP. Porém se admite prova em áudio ou vídeo, dada a nossa evolução histórica, pois o nosso código penal é da década de 40 e nesta época era viável que toda prova documental fosse escrita.
Dispensável: Não há a necessidade de que haja a instauração do inquérito policial, para que se tenha inicio uma ação penal. Embora, ela seja a regra que para se dar inicio a uma ação penal seja necessário a instauração do inquérito.
Indisponível: Art.17 do CPP. A autoridade policial não poderá arquivar autos do inquérito. O delegado deverá remeter os autos ao MP e o juiz concordando com a opinião do MP determinará o arquivamento deste inquérito. O juiz não pode de oficio determinar o arquivamento do inquérito policial, ele dependerá do MP.
Oficiosidade: Sendo crime de ação penal pública incondicionada, existe a possibilidade da instauração do inquérito ser realizada de ofício. Mas ela não é absoluta, Crimes de ação penal pública condicionada ao requerimento do Ministro da justiça: art.7º, § 3, b e Art. 141, inciso I c/c Art.145 P.Ú. do CPP, se houver CRIMES CONTRA A HONRA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA ou CHEFE DE GOVERNO ESTRANGEIRO também haverá necessidade do Ministro da Justiça
Oficialidade: Instaurado o inquérito somente o DELEGADO PODE PRESIDIR O MESMO. O inquérito policial é um procedimento oficial, ele é instaurado no âmbito da administração pública. Mas, juízes e membros do M.P. não podem presidir inquérito policial.
Autorietariedade: O delegado de polícia não pode arquivar o inquérito
OS VICÍOS NO INQUÉRITO POLICIAL NÃO CONTAMINAM A FUTURA AÇÃO PENAL
O JUIZ PODERÁ REJEITAR A DENUNCIA OU A QUEIXA, CASO FALTE A JUSTA CAUSA ( SENDO MINÍMA PARA PROVAR QUE A ACUSAÇÃO É LÍCITA)
TEORIA DO QUEM PODE MAIS PODE MENOS é a TEORIA DOS PODERES IMPLÍCITOS, onde se tem entendimento de doutrinadores e do STJ, no sentido de que o M.P. pode instaurar investigação preliminar ou seja, inquérito policial. O STF tem entendido que o MP pode investigar em caráter supletivo e subsidiário, desde que a policia não esteja desempenhado como deve a investigação, pq não cabe ao MP substituir o papel da policia , segundo disposto na constituição
OBS.: TERMO CIRCUNSTANCIADO, no caso dos delitos de menor potencial ofensivo e INQUÉRITO POLICIAL, no caso de delitos de maior potencial ofensivo.
. A QUEIXA é a peça inicial da AÇÃO PENAL PRIVADA ( crimes contra a honra).
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL
Duas formas: Portaria expedida pelo autoridade policial 
		 Lavratura do auto de prisão em flagrante, que obriga o delegado 
		 a instaurar o inquérito de infração.
Art.5, inciso II, CPP, segundo a doutrina, não é recepcionado pela constituição
PRAZO PARA O TÉRMINO DO IP: 
 10 DIAS, se o indiciado tiver sido preso em flagrante ou estiver preso preventivamente.
 30 DIAS, se estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
	Findo o prazo, a autoridade competente fará um minucioso relatório do que tiver sido apurado e encaminhará os autos ao juiz competente.
ARQUIVAMENTO IMPLICITO DO IP( súmula 524,STF)
	O ARQUIVAMENTO IMPLICITO NÃO É ACEITO PELO STF. Não admitem o arquivamento implícito no processo penal.
	PARA O STF O ARQUIVAMENTO DEVE SER “ EXPRESSO “
	Arquivado o inquérito policial por despacho do juiz, a ação penal não pode ser iniciada sem novas provas.
	ARQUIVAMENTO IMPLICITO OCORRE QUANDO O titular da ação penal deixar de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum indiciado e no silêncio do juiz, caso ele não se manifeste, ocorrerá o arquivamento implícito.
	Mas a maioria da doutrina entende que se o autor da ação penal deixar de incluir algum fato investigado ou algum indiciado e o juiz não se manifestar, ainda assim não ocorrerá o arquivamento implícito.
ARQUIVAMENTO INDIRETO DO IP

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