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TRABALHO ESTAGIO SUPERVISIONADO MODELO

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ADMINISTRAÇÃO
ANNA CLAUDIA TEIXEIRA DINIZ
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO
METALGRÁFICA CEARENSE S.A - MECESA
FORTALEZA
2017
ANNA CLAUDIA TEIXEIRA DINIZ
ADMINISTRAÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO
O relatório apresentado ao curso de Administração do Centro Universitário Estácio do Ceará, tem como requisito aprovação do estágio supervisionado.
Sob orientação da Prof. (a) Ms. Vera Amorim.
Fortaleza
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
1 CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO E DA EMPRESA	7
�1.1 Caracterização do aluno	7
1.2 Caracterização da empresa	7
1.2.1 Missao	8
1.2.2 Visão	9
1.2.3 Princípios 	10
1.2.4 Valores	11
1.3 Descrição do mercado aonde a empresa esta inserida	13
1.3 Descrição dos seus produtos e serciços	15
2 ANALISE ORGANIZACIONAL	18
2.1 Estrutura Organizacional 	18
2.2 Analise do ambiente externo e interno 	22
2.2.1 Analise de Swot 	22
3 DESCRIÇÃO DAS ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA 	23
3.1 Fundamentação teórica da área funcional de marketing 	24
3.1.1 Correlação da área funcional de marketing com a área comercial 	24
3.2 Fundamentação teórica da área funcional de recurso humanos	24
3.2.1 Correlação da área funcional de recursos humanos com a área comercial 	25
3.3 Fundamentação teórica da área funcional de finanças 	25
3.3.1 Correlação da área funcional de finanças com a área comercial 	26
3.4 Fundamentação teórica da área pesquisa&desenvolvimento 	26
3.4.1 Correlação da área funcional de pesquisa&desenvolvimento com a área comercial 	26
3.5 Fundamentação teórica da área produção&operações 	27
3.4.1 Correlação da área funcional de produção&operações com a área comercial 27
3.6 Fundamentação teórica da área sistema da informação 	27
3.6.1 Correlação da área funcional de sistema da informação com a área comercial 	28
3.7 Fundamentação teórica da área logística 	28
3.7.1 Correlação da área funcional de Logística com a área comercial 	29
3.8 Fundamentação teórica da meio ambiente 	29
3.8.1 Correlação da área funcional de meio ambiente com a área comercial 	30
CONCLUSÃO 	31
REFERÊNCIAS 	32
ANEXOS 	34�
INTRODUÇÃO
Estre relatório tem como objetivo a Análise de Estágio Curricular no setor comercial de exportação da empresa Metalgráfica Cearense S.A – MECESA, uma organização familiar de grande porte que fabrica embalagens plásticas e metálicas litografadas, especificamente baldes, latas e rolhas metálicas, sendo as últimas o único produto exportado pela mesma.
A elaboração do relatório justifica-se pela necessidade de se abordar a relevância do conhecimento da Administração dentro do ambiente organizacional, em termos de suas práticas e estatísticas de gestão, permitindo a compreensão da análise da teoria presente no decorrer do curso. Ademais, o desenvolvimento do relatório é importante no aprendizado dos alunos e na fixação do conteúdo para os mesmos.
O mesmo ainda constitui um pré-requisito para a disciplina de Estágio Supervisionado, proposto pela Professora Vera Amorim, docente do Centro Universitário Estácio do Ceará.
No tocante à metodologia, a pesquisa possui fins explicativos e aplicados. Segundo Vergara (2007), é explicativo, pois tem como principal objetivo tornar as ações estudadas em dados de fácil compreensão, justificando e explicando os seus principais motivos.
Possui também fins exploratórios, pois Beuren et al. (2008, p.80) afirmam que “por meio de um estudo exploratório, busca-se conhecer com maior profundidade o assunto, de modo a torna-lo mais claro ou construir questões importantes para a condução da pesquisa”.
De acordo com Matias Pereira (2007), trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo em vista que o tratamento dos dados é feito a partir de análises e percepções do pesquisador, sem o uso de técnicas estatísticas sofisticadas.
Quanto aos meios, é considerada uma pesquisa de campo, que conforme Vergara (2007), baseia-se pela experiência que se está sendo aplicada na investigação e é realizada exatamente no local onde são observados os fenômenos estudados. Trata-se também de uma pesquisa documental, pois a pesquisa também é feita através de análises em documentos encontrados em órgãos públicos ou privados, ou com pessoas que detenham a guarda desses documentos.
O presente trabalho encontra-se dividido em cinco seções. A primeira aborda a introdução, que contém o tema da pesquisa, a relevância, os objetivos, a metodologia e a estrutura geral do projeto.
A segunda seção aborda o Perfil Organizacional da empresa MECESA, bem como as suas principais características e a conjuntura a qual a mesma está inserida.
A terceira seção versa acerca do levantamento bibliográfico, enfocando tópicos referentes ao ramo da atividade do estágio.
A quarta seção aborda a descrição das atividades desenvolvidas pelo estagiário e sua forma de atuação.
Na quinta seção serão feitas as considerações finais acerca do estudo feito, ressaltando o diagnóstico e a impressão geral acerca do estágio desenvolvido.
�
1.CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO E DA EMPRESA
1.1. Caracterização do aluno
A aluna Anna Claudia Teixeira Diniz, após o término do ensino médio no Colégio Anglo – SPE quis seguir seus estudos em uma área onde pudesse se especializar de forma significativa. Foi então que no ano de 2006 ingressou no curso de Gestão de Pequenas e Médias Empresas, na Universidade Vale do Acaraú (UVA), concluindo no ano de 2009.
Em 2011, querendo aperfeiçoar mais seu currículo ingressa no Centro Universitário Estácio do Ceará, no curso de Administração de Empresas, no qual se encontra no 7º Semestre.
A mesma trabalha desde 2014 na empresa Mecesa Embalagens, desenvolvendo a atividade de Assistente Comercial, na qual sua função está relacionada com atendimento ao cliente, abertura e programação de pedidos, junto à fábrica, bem como emissão de relatórios diários para a diretoria comercial.
Anna Cláudia tem 29 anos, solteira, mora com os pais e o irmão mais novo no bairro Vila Pery, em casa própria.
1.2 Caracterização da Empresa
A MECESA é uma empresa brasileira, familiar, de grande porte, privada e sem participação de capital estrangeiro. É uma das mais importantes fabricantes de rolhas metálicas do mundo por ser uma das empresas mais tradicionais no setor e pelo parque fabril com capacidade produtiva de até um bilhão de rolhas ao mês.
Instalada em 1965, a MECESA ostenta grande tradição e experiência na fabricação de latas litografadas, nas mais diversas formas, tamanhos e revestimentos, destinadas ao envase de uma grande variedade de produtos, entre os quais: alimentos, tintas, vernizes, derivados de petróleo, inseticidas e produtos químicos.
Em 1975, ingressou no segmento de rolhas metálicas utilizando os equipamentos mais modernos da época, ocupando lugar de destaque no mercado nacional. As rolhas metálicas atendem à indústria de bebidas carbonatadas, como: cervejas, refrigerantes e água mineral. O produto também é exportado para vários países na América do Sul, América Central, América do Norte e África.
No final da década de oitenta, Fernando Gurgel, fundador da MECESA, anunciou a opção pela tecnologia de ponta e estabeleceu como lema “Fazer o melhor como os melhores do mundo”. Como decorrência disso, adquiriu máquinas e equipamentos que permitiram dinamizar seus processos industriais básicos, bem como uma planta completa de produção de rolhas metálicas que se encontra hoje entre as mais modernas do setor no mundo.
A partir de 2002 dedicou-se também à fabricação de embalagens plásticas, utilizadas no envase de tintas, vernizes, colas e alimentos, onde então foi fundada a MECESA Embalagens S/A, localizada na Rod. CE 060 – KM30, Alto São João – 61.800-000, Distrito Industrial, Pacatuba-Ce.
Pioneira em seu ramo, a MECESA optou muito cedo pela tecnologia de ponta, pela Qualidade Total, por uma gestão de pessoas comprometida com o bem-estar pessoal e profissional de seus colaboradores e por uma presença marcante nasociedade.
A junção do quadro de funcionários da Metalgráfica Cearense e Mecesa Embalagens soma um total mais de 500 profissionais, altamente qualificados em suas áreas afins, interligados através dos processos internos.
1.2.1 Missão
Tavares (2000, p.23) define Missão, da seguinte forma:
A missão corresponde ao enunciado do papel que a organização pretende desempenhar em relação às oportunidades e ameaças apresentadas por seu ambiente de negócio. É a dimensão do negócio, que é concretizada nas ações do dia-a-dia pelos membros da organização. Consiste na razão de sua existência e na delimitação de seu espaço de atuação.
Como vemos, a missão serve para desempenhar o papel das oportunidades e das ameaças junto ao negócio, analisando todos os seus pontos e suas limitações.
Já para (Lobato, 2009, p.68):
 A missão é a expressão da razão da existência da organização, é a função que ela desempenha no mercado, de modo a tornar útil sua ação, justificar seus lucros do ponto de vista dos acionistas e da sociedade em que atua.
Aqui, o conceito de missão, é como a empresa desempenha suas utilidades junto a sociedade.
Segundo (Certo/Peter, 1993, p.76):
Missão é a proposta para qual, ou a razão pela qual, uma organização existe. Em geral a missão de uma empresa contém informações tais como os tipos de produto ou serviços que a organização produz quem são seus clientes e que valores importantes possuem.
Para o autor acima, missão é a informação da empresa sobre seus produtos ou serviços que ela produz para atender seus clientes com satisfação.
A missão da empresa em estudo é:
“Fornecer soluções no mercado de rolhas metálicas, embalagens plásticas e metálicas. ”
Ao alinharmos as definições dos autores com a missão da empresa estudada está de acordo, pois especifica qual é o negócio da empresa bem como as tradições e as filosofias.
1.2.2 Visão
Segundo Tavares (2000, p.23), define visão da seguinte forma:
Uma projeção das oportunidades futuras do negócio da organização, para permitir uma concentração de esforços em sua busca. É, assim, uma projeção do lugar ou espaço que se pretende que a organização venha a ocupar no futuro e, a partir da articulação das aspirações de seus componentes no presente, imaginarem o tipo de projeto necessário para alcançá-lo. 
De acordo com o autor acima, visão é como a organização se vê no futuro.
Segundo Costa (2007, p.35), define visão da seguinte forma:
Visão é muito amplo, porém pode ser definido como um conceito operacional que tem como objetivo a descrição da autoimagem da empresa: como ela se enxerga, ou melhor, a maneira pela qual ela gostaria de ser vista.
Dessa forma, a visão deve ser definida de forma simples, clara, objetiva e real para que seja funcional. 
Segundo Andrade (2002, p 39), define visão da seguinte forma:
Visão de uma organização deve ser a situação futura desejada a longo prazo, dever ser uma meta ambiciosa, e servir como um guia para a definição dos objetivos e a realização da missão. 
Dessa forma visão proporciona o grande delineamento do planejamento estratégico a ser desenvolvido e implementado pela empresa, e representa o que a empresa quer ser.
.
A visão da empresa em estudo é:
Rolhas metálicas – Ser a número um em rentabilidade e líder na América do Sul até 2018.
Baldes plásticos – Ser a número um em rentabilidade e dobrar o a faturamento até 2018.
Latas metálicas – Maximizar a rentabilidade do negócio com foco em novos mercados.
De acordo com os conceitos apresentados pode-se identificar que a visão da empresa exemplifica o que a ela quer alcançar no futuro.
1.2.3 Princípios
Segundo Vasconcelos Filho e Pagnoncelli (2001, p. 31), define princípios da seguinte forma:
São conceituados como balizamentos para o processo decisório e o comportamento da empresa no cumprimento da sua missão.
De acordo com os autores acima, o conceito de princípios, é identificado como traços de seus comportamentos ao longo dos anos para uma tomada de decisão.
Segundo Muller (2014), define princípios da seguinte forma:
Os princípios ou valores são guias para o processo decisório e para o comportamento da organização no desempenho da missão e na busca de visão de futuro.
De acordo com o autor reflete uma atitude compromissada da organização com o seu modo de estar e permitem à sociedade identificar as suas atitudes perante os seus clientes.
Segundo Chiavenato e Sapiro (2010), define princípios da seguinte forma:
Os princípios se referem ao conjunto de conceitos, filosofias, e crenças, as quais as empresas devem respeitar e empregar em sua vida cotidiana, na busca de resultados de curto prazo. Servem de orientação e inspiração para todas as pessoas da organização.
De acordo com os autores acima quando claramente estabelecidos, ajudam a organização a reagir rápida e decisivamente nas situações inesperadas que se apresentam.
A empresa em estudo não possui princípios.
Sugestão de princípios para a empresa em estudo:
Honrar e dignificar o nome do Brasil tanto no mercado interno como no externo.
Respeitar as pessoas, tratando a todos com amizade, ética e honestidade, sejam elas clientes ou fornecedores, funcionários ou amigos.
Cumprir rigorosamente todos os compromissos assumidos com os clientes.
Não discriminar funcionários, fornecedores, clientes e amigos pela raça, cor, sexo, religião, condição social ou qualquer deficiência.
Apoiar, orientar e auxiliar funcionários, clientes e fornecedores em todas as suas ações que levem ao crescimento profissional, pessoal, e da própria empresa.
Respeitar o meio ambiente, orientando funcionários de todos os níveis a adotarem atitudes e sistemas ecologicamente corretos na empresa.
Valorizar o nome conquistado pela Mecesa em mais de cinco décadas de tradição.
Qualidade: o aumento da eficiência e da satisfação dos clientes internos e externos é o nosso objetivo constante. A qualidade é o princípio que norteia todos os esforços da nossa equipe de trabalho; 
Praticar religiosamente os princípios desta declaração.
1.2.4 Valores
Tavares (2000, p.25), define valores da seguinte forma:
Valores consistem em “tornar explícitas as crenças e nos quais a organização irá apoiar-se e nas quais possa pautar suas ações, em face das situações presentes e futuras relacionadas à implementação do processo de gestão estratégica e a sua própria vida.
O autor afirma que os valores são de pontuar as ações pela qual deverá estar no planejamento estratégico.
Oliveira (2005,) define valores da seguinte forma:
Os valores são o conjunto dos princípios e crenças que a organização carrega, fornecendo suporte para a tomada de decisões. Além de contemplarem uma grande interação com questões éticas e morais. Podendo se transformar em combustível para vantagem competitiva.
Nesse caso, ressaltam-se os valores organizacionais como representação dos princípios éticos que devem nortear as ações e a conduta da organização.
Segundo Lobato apud Torres e Torres (2004) define valores da seguinte forma:
Os valores organizacionais são princípios de orientação perenes e essenciais. São intrínsecos e importantes somente para os componentes da organização.
Para um mercado competitivo onde atuamos, temos um compromisso e uma responsabilidade com os nossos clientes. Onde a qualidade e os nossos produtos, atendam as expectativas do mercado.
De acordo com o autor, quando claramente estabelecidos, ajudam a organização a reagir rápida e decisivamente nas situações inesperadas que se apresentam.
Os valores da empresa em estudo é:
Modelo de gestão focado em resultados; soluções simples em custos; qualidade e atendimento ao cliente; excelência operacional; equipe diferenciada, proativa e comprometida; segurança no trabalho; responsabilidade social e ambiental; orgulho de ser MECESA.
Analisando os princípios e valores da Mecesa juntamente com as referências dos autores, ela cumpre perfeitamente o que propõe tornando osvalores por ela seguidos corretos.
1.3 Descrição do Mercado onde a empresa está inserida
Entre seus clientes, no Brasil e no exterior, encontram-se companhias e marcas de grande renome que podem atestar a superior qualidade de seus produtos e serviços, entre as quais: Hidracor, Hidrotintas, Suvinil, BASF, M. Dias Branco, Coca-Cola (no Brasil e algumas sedes no exterior), Heineken, Brasil Kirin, Cervejaria Petrópolis, CCU Argentina, etc.
A MECESA encontra-se localizada na Rua Pompeu Cavalcante, 500, Bairro Ellery – 60.320-270, Fortaleza-CE - Nordeste do Brasil, e é favorecida por dispor de dois grandes portos próximos a sua planta: Porto de Fortaleza à 20 km e Porto do Pecém à 52 km. Além disso, está à 15 km do Aeroporto Internacional da cidade. E muito próxima à BR 116, rodovia que liga a região Nordeste ao Sul do país, sendo geograficamente favorecida em todos os aspectos.
Desta forma, o sistema de Logística do grupo MECESA permite colocar seus produtos em qualquer lugar do mundo, nos prazos e condições previstos e de acordo com as melhores expectativas dos clientes.
As matérias-primas utilizadas na produção de rolhas metálicas, latas litografadas e baldes plásticos são importadas devido a altos valores cobrados pelas fábricas que produzem as mesmas no país, importando insumos de diversos países, o aço, por exemplo, é importado da Colômbia, Coréia e Japão. 
Em relação ao mercado, não existe concorrência no Nordeste do Brasil, as empresas que atuam no mesmo segmento encontram-se localizadas no Sudeste do País e apenas uma delas apresenta real concorrência com a MECESA, sendo ela a ARO, tendo as duas a quase totalidade de fornecimento de rolhas metálicas no país. Na América do Sul, além da ARO a empresa compete com outras empresas sul-americanas, principalmente com a Famosa, do México. Em âmbito mundial está entre as 10 maiores empresas do ramo e tem como principal concorrente a Pelliconi, empresa italiana e líder mundial do ramo.
A cadeia de produção da rolha metálica na MECESA é desenhada conforme:
Figura 1: Cadeia de Produção de R.M 
Fonte: Pesquisa de campo
Por possuir participação direta em toda a cadeia de produção da rolha, destaca-se das demais empresas que atuam no setor, pois a maioria das fábricas inicia a produção com a compra de fardos de aço ou de folhas litografadas, por não possuir conhecimento no corte de bobinas de aço ou na aplicação de tintas e vernizes. A MECESA é a única empresa sul-americana a iniciar a produção no corte das bobinas de aço, garantindo menores custos na operação. 
No setor de rolhas metálicas, são poucas as empresas que possuem forte atuação mundial, sendo duas delas também empresas familiares, uma da Itália (Pelliconi) e uma do México (Famosa). A diferença mais marcante entre estas duas e a MECESA, é que a última não possui parques fabris no exterior, enquanto que as outras duas concorrentes se distribuem em plantas pela América Central, Europa e África.
Iniciado suas atividades de exportação em 1980, por muitos anos, se comportou de maneira tímida por meio da Argentina, Paraguai e Uruguai. Porém entre os anos de 1990 a 2000, sua capacidade de vendas no exterior alcançou o mercado da África, América do Norte e América Central, além de outros países da América do Sul. 
Considerando aspectos de venda como saturação dos mercados internos, aumento da concorrência, fusão de grandes compradores, barreiras técnicas de fabricação e crises econômicas vividas nos últimos anos, temos que a empresa buscou as exportações como um caminho de diversificação dos mercados atendidos e, principalmente, de expansão do volume de vendas.
Em meio ao novo cenário nacional, a empresa foi forçada a investir no mercado externo. Os primeiros destinos visados para intensificação das exportações foram os países do cone Sul, principalmente, Argentina, Paraguai e Uruguai. Primeiro por facilidades logísticas, favorecendo com um transit time mais curto e preço de frete mais vantajoso; a carência de produtores locais com competência e excelência; a legislação bem parecida com a brasileira, sendo assim, menos rigorosa; e rápida adaptação com o idioma se comparado a outros países. 
1.4 Descrição dos seus produtos e principais características
A Mecesa produz latas litografadas, baldes plásticos e rolhas metálicas.
As latas são fabricadas nos mais diversos formatos, tamanhos e revestimentos e se destinam ao envase de produtos químicos, inseticidas, derivados de petróleo, tintas, vernizes e alimentos. 
Fonte: Site Mecesa
As rolhas metálicas atendem à indústria de bebidas carbonatadas, como: cervejas, refrigerantes e água mineral. Exportamos rolhas metálicas para vários países da América do Sul, América Central, América do Norte, Europa e África.
Fonte: Site Mecesa
Os baldes são direcionados às indústrias alimentícias químicas e petroquímicas, para o acondicionamento dos mais variados tipos de produtos como: margarinas, conservas, laticínios, sucos concentrados, tintas, impermeabilizantes, fertilizantes, entre outros. A Mecesa Embalagens oferece dois tipos de decoração, OFFSET e In Mold Label, para valorização e posicionamento adequado do produto.
Fonte: Site Mecesa
2. ANÁLISE ORGANIZACIONAL
2.1 Estrutura Organizacional
A MECESA é setorizada da seguinte forma: Conselho Administrativo - CAD, composto pelos sócios da empresa; Presidência, que juntamente com o CAD é responsável pela gestão e decisões estratégicas da empresa; Gente e Gestão, responsável pelo desenvolvimento humano, treinamentos e processos seletivos; Controladoria, responsável pelo setor financeiro da empresa, no tocante a contabilidade, custos, contas, célula fiscal, jurídico, etc; Comercial, responsável pelas vendas, contatos com clientes, negociações com os mesmos, etc.; Industrial, responsável por toda a linha de produção e controle de qualidade; e Logística, responsável pela compra de insumos e pelo transporte dos produtos.
Organograma
A organização de uma empresa é uma ferramenta básica para alcançar as situações almejadas pela instituição e deve ser delineada de acordo com os objetivos e estratégias estabelecidos.
De acordo com Lakatos (2010, p. 157) “Organograma é uma fotografia da hierarquia empresarial, capaz de facilitar a visualização das relações de autoridade e subordinação”. Existem administradores que consideram perda de tempo a elaboração de um organograma, ou por serem chefes que modificam a estrutura da empresa constantemente a seu bel-prazer ou por nem conhecerem a sua importância.
Em temos de centralização, a tomada de decisões estratégicas da Mecesa é centralizada na Presidência, acompanhada pelo CAD (Conselho Administrativo – formado pelos três irmãos e sócios da empresa). Porém cada setor tem seu responsável, que tem autonomia dentro de suas funções e para com seus colaboradores.
Fonte: Site Mecesa
Cada setor tem reuniões semanais para planejamento e avaliação de sua área junto à Presidência, além disso, existem reuniões semanais de programação da fábrica, com a presença de representantes do setor comercial, industrial e logística. Há também uma reunião semanal de qualidade, com um representante de cada área, onde são debatidos os problemas de qualidade ocorridos na semana, sendo os mesmos justificados por seus responsáveis e onde todos propõem soluções. 
Além disso, uma vez por semana a uma reunião matinal com todos os gestores e a presidência, para discutir problemas, estratégias e para todos ficarem cientes e tomarem conhecimento do que se passa em todos os setores da empresa, gerando mais sincronia entre as áreas. Além de reuniões, a empresa utiliza de diversos sistemas para interligar suas áreas, de forma a garantir um procedimento adequado para todas as funções e para não ocorrer ruídos de informação. Estes são: Focco, onde estão presentes, por exemplo, os pedidos em carteira, preço de cada produto, estoque, estrutura, dados de clientes, etc.; intranet, onde estão presentes, por exemplo, ferramentas que gerampendências de uma área para a outra, pedidos de almoxarifado, justificação de despesas, etc.; Focco Vision, onde há informações de produção e faturamento, por exemplo; e o Portal, onde encontram-se alguns documentos como laudos de qualidade, etc.
A comunicação interna entre todos os colaboradores é realizada via e-mail empresarial, ramais telefônicos e através do Pandion, uma solução web onde é possível conversar via recado e criar salas de conferência.
Recrutamento e Seleção
O processo de seleção tem por objetivo buscar profissionais capacitados e/ou com potencial de crescimento. Qualquer trabalhador que se julgar habilitado a preencher uma vaga disponível, desde que atenda às exigências mínimas para o cargo, poderá candidatar-se ao processo de seleção, concorrendo com outros colaboradores que tenham se candidatado e com candidatos externos.
O processo seletivo é feito por etapas, primeiro através de entrevista, prova escrita e, quando necessário, prova de línguas estrangeiras, realizada pelo D.H, seguido por entrevista com o gestor da área.
A partir destas podemos identificar uma série de outras funções fundamentais e desempenhadas pelo departamento como, por exemplo, a disponibilização, acompanhamento e controle de treinamentos aos colaboradores, disponibilizadas em diversas modalidades, sejam estas presenciais, virtuais e externas, variando também a aplicabilidade, podendo estas ser gerais, por função, departamentalizadas, entre outras. 
Seguindo a ordem cronológica de desdobramento das atividades desempenhadas pelo setor voltadas ao fator humano a qual se dedica fundamentalmente, passamos pela realização de eventos internos, como aniversariantes do mês, cipat, entre outros, como também eventos externos, como a anual entrega de arrecadações a instituições de caridade, maratonas, palestras e workshops de capacitação, por exemplo, ações comemorativas também fazem parte do calendário corporativo onde o Natal, São João e carnaval se fazem presentes durante suas respectivas épocas. 
A preocupação com campanhas sociais e conscientizadoras, com fundamental valor aos funcionários transformam-se em ações sociais de doações de alimentos, roupas e brinquedos, bate-papos e apresentações educativas sobre práticas seguras de trabalho, prevenção de doenças, ginásticas laborais, representando considerável relevância aos indicadores e consequentemente ao próprio desempenho organizacional em sua dinâmica. Avaliações de desempenho periódicas, pontuais e designadas por funções e suas especificidades em caráter departamental também compõem algumas das designações da área.
2.2 Análise do ambiente externo e interno
2.2.1 Análise de SWOT
A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de uma pequena empresa à gestão de uma multinacional.
Segundo Chiavenato (2007. p.156), “Na verdade se trata de uma tabela de dupla entrada na qual estão às forças e fraquezas da organização, suas oportunidades e ameaças”.
Segundo KOTLER (2000. p.195), “Determinam as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças críticas dostrategicaudit”. Este contém muita informação, de diferente importância e credibilidade. “A análise SWOT distingue quais são os itens críticos a serem analisados pela empresa’’”.
Conforme o autor descrito abaixo, a definição de SWOT pode ser:
A análise SWOT fornece uma orientação estratégica bastante significativa, pois permite: eliminar pontos fracos nas áreas pelas quais a empresa enfrenta ameaças graves da concorrência e tendências desfavoráveis perante o negócio; compreender oportunidades descobertas a partir de seus pontos fortes; corrigir pontos fracos nas áreas em que a organização vislumbra oportunidades potenciais; monitorar áreas onde a organização possui pontos fortes afim de não ser surpreendida futuramente por possíveis riscos e incertezas. (MACHADO 2005 p,120)
Objetivos da análise SWOT
Objetivos
Efetuar uma síntese das análises internas e externas;
Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de atuação;
Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.
A análise SWOT feita com base nos estudos, da Mecesa:
	FORÇAS
	FRAQUEZAS
	- Qualidade dos serviços: Serviços com qualidade superior ao concorrente.
- Marca consolidada no mercado: Empresa que já está a 50 anos no mercado.
- Localização estratégica: Próximo os dois portos do Ceará e a BR116.
- Atendimento personalizado com foco no cliente e no mercado: Cliente em primeiro lugar.
	- Aumento do Aço: Custo do aço aumentou
- Preço não está competitivo: Preço maior que dos concorrentes.
- Centralização das decisões: Decisões centralizadas somente em um diretor.
- Falta de Caminhões próprios para frete – devido a empresa não ter carros próprios, as entregas acabam atrasando.
	OPORTUNIDADES
	AMEAÇAS
	- Prospecção de clientes: Constantemente em busca de novos clientes.
- Crescimento do poder aquisitivo: Aumento da procura por compra de rolhas metálicas.
- Novas mídias (Propaganda): Investir em novas mídias (Marketing digital).
- Possibilidade de lançar novos produtos – novos produtos com formatos e tamanhos diferentes.
	- Concorrência: Novas empresas entrando no mercado.
- Insegurança; Com a crise financeira no qual está o pais.
- Diminuição de demanda: Vendas em baixa.
- Lançamento de novos produtos pelos concorrentes - produtos com tamanhos e formatos diferentes.
3. DESCRIÇÃO DAS ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
A estruturação funcional subdivide a organização em áreas com tarefas afins, e que em sentido amplo são: Marketing, recursos humanos, finanças, pesquisa e desenvolvimento, produção e operações, sistemas de informação, logística e meio ambiente. Estas áreas funcionais apesar de estarem estruturadas separadamente, possuem uma interdependência lógica que faz com que exista uma complexa teia de inter-relacionamento cuja soma de esforços resultam no desempenho final da organização.
3.1. Fundamentação teórica da área funcional de Marketing
 
Segundo KOTLER (2000, p.30) define da seguinte forma:
É um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.
Segundo Churchill 2000, define da seguinte forma:
O marketing é um processo de como planejar, executar, poder estabelecer preços, fazer promoções, criar ideias, bens e serviços que satisfaçam metas pessoais como também as da organização. Possui uma divisão entre produção, vendas e o próprio marketing. Sobre a produção e o ato de fabricar bens e serviços passando a informação para o cliente e esperando que comprem os seus produtos e sobre o marketing é o se preocupa com o que o cliente precisa e deseja.
3.1.1 Correlação da área funcional de Marketing com a área Comercial 
O Marketing é fundamental para a empresa, pois se alia ao setor de comercial a atingir o objetivo final de uma empresa, que é atingir o lucro, não apenas isso, o Marketing é essencial para a manutenção de clientes satisfeitos, auxiliando na fidelização dos mesmos.
3.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA ÁREA FUNCIONAL DE RECURSOS HUMANOS
Segundo CHIAVENATO (1999, p.34 a 52p.)define da seguinte forma:
Recursos Humanos é uma área estratégica, com amplo poder de decisão e influência sobre o rumo dos negócios, que tem como desafio contínuo ser "a melhor de sua categoria" em ações. Está empenhada em atrair, reter e desenvolver pessoas por meio de sistemas e políticas estruturadas para aperfeiçoar desempenho e compromisso, visando satisfazer as necessidades de clientes internos e externos.
Segundo MILKOVICH (2000, p.19) define da seguinte forma:
Entende-se que recursoshumanos é uma série de decisões integradas que formam as relações de trabalho: sua qualidade influência diretamente a capacidade da organização e de seus empregados em atingir seus objetivos. 
3.2.1 Correlação da Área funcional de Recursos Humanos com a Área Comercial
O setor de recursos humanos é responsável por recrutar, entrevistar, pela regularização de documentação dos novos funcionários como: abertura de conta em banco, solicitação de fardamento, análise de horário de ponto. O Coordenador comercial como conhecedor de todos os serviços e processos participa ativamente no processo de seleção e recrutamento.
3.3 Fundamentação teórica da Área funcional de Finanças
Segundo GITMAN (1997, p.4) define da seguinte forma:
A arte e a ciência de administrar fundos. Praticamente, todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos.
Segundo Rogers, Ribeiro e Securato (2007), define da seguinte forma:
Seria possível que erros no processo de tomada de decisão fossem eliminados se os indivíduos pudessem aprender com os erros e, assim, excluí-los de todas as decisões em condições de risco. 
3.3.1 Correlação da Área funcional de Finanças com a Área Comercial
A área comercial é dependente do financeiro, pois todas as movimentações, análise de crédito de clientes, recebimentos e são efetuadas pelo financeiro. 
3.4 Fundamentação teórica da Área funcional de Pesquisa & Desenvolvimento
Segundo MOURA (2008), define da seguinte forma:
Um dos determinantes decisivos da competitividade é o desenvolvimento da tecnologia. Neste sentido, tem-se que a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de uma organização podem levar a uma vantagem competitiva.
Segundo CHIESA, (1996 p.215),define da seguinte forma:
Os processos de globalização pressionam as empresas multinacionais por uma integração global e, por outro lado, por responsividade local. Nesse contexto, as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) devem ser estruturadas, portanto, segundo modelos que possam atender à aceleração da globalização e aproveitá-lo da melhor forma. Diferentes estratégias podem ser utilizadas de acordo com as características da empresa e do setor no qual está inserida, seus objetivos e seu ambiente de atuação.
3.4.1 Correlação da Área funcional de Pesquisa & Desenvolvimento com a Área Comercial
A P&D é um grande aliado para o desenvolvimento e melhoria das práticas em todas as áreas, a P&D e o comercial estão interligados, pois toda pesquisa necessita de informações do comercial para o seu bom desenvolvimento.
3.5 Fundamentação teórica da Área funcional de Produção & Operações
Segundo MOREIRA, (1998),define da seguinte forma:
A administração da Produção e Operações é o campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões na função da Produção (empresas industriais) e Operações (empresas de serviços).
Segundo MAYER, (2007),define da seguinte forma:
De uma forma geral, a Administração da Produção e Operações diz respeito aquelas atividades orientadas para a produção de um bem físico ou á prestação de um serviço. Neste sentido, a palavra “produção” liga-se mais de perto ás atividades industriais, enquanto que a palavra “operações” refere-se ás atividades desenvolvidas em empresas de serviços. Nas indústrias, as tarefas que são o objeto da Administração da Produção encontram-se concentradas prioritariamente na fábrica ou planta industrial. Nas empresas de serviços, as atividades ligadas a “operações” são espalhadas, sendo que ás vezes é difícil reconhecê-las. 
3.5.1 Correlação da Área funcional de Produção & Operações com a Área Comercial
O setor comercial trabalha em conjunto com a produção e operações, devido ter que está sempre informado de todo o andamento da produção. Para que o produto a ser desenvolvido esteja com qualidades e atenda às necessidades desejada dos clientes.
3.6 Fundamentação teórica da Área funcional de Sistema da Informação
Segundo Tachizawa (2002, p. 332) define da seguinte forma:
Tecnologia da informação, processos e sistemas de informação devem ser concebidos para dar suporte à cadeia produtiva nas organizações, assim como tais recursos sistêmicos devem-se subordinar às decisões e estratégias de negócios implementados por seus empresários e executivos.
Segundo Oliveira (1993, p. 44-45) define da seguinte forma:
O Sistema de Informação Gerencial auxilia os administradores a consolidar o tripé básico de sustentação organizacional: qualidade, produtividade e participação. Pode ser definido como o processo de transformação de dados em informação que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, bem como proporciona a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperado.
3.6.1 Correlação da Área funcional de Sistema de Informação com a Área Comercial
Vive-se uma época de competição econômica global por recursos e mercados. Foi-se o tempo em que a riqueza de uma nação dependia de como a sociedade organizava a produção em suas fábricas nacionais. Hoje se a sociedade quiser ser competitiva terá que se adequar às exigências da mundialização dos negócios. Para que isso ocorra faz-se necessário a implantação de um sistema de informação que seja capaz de auxiliar ao tomador de decisão o processo de gerenciamento da firma. 
3.7 Fundamentação teórica da Área funcional de Logística
Segundo Ballou (2001) define da seguinte forma:
Embora seja fácil pensar em logística como o gerenciamento do fluxo de produtos dos pontos de aquisição até os clientes, para muitas empresas há um canal logístico reverso que deve ser gerenciado também. A vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina com a sua entrega ao cliente.
Segundo (BOWERSOX, 2001, p.593), define da seguinte forma:
A logística não é mais vista como uma atividade de suporte, e sim como uma competência central, capaz de prover à empresa um alto nível de desempenho, de forma eficiente, através do equilíbrio entre o nível de serviço e seu custo total.
3.7.1 Correlação da Área funcional de Logística com a Área Comercial
O comercial trabalha em conjunto com o setor de logística, se os dois setores não caminharem juntos nada sairá correto. As informações vindas do setor comercial são fundamentais para o desempenho das funções logísticas em qualquer organização porque disponibiliza fatos e dados para o gestor executar suas atividades funcionais, tomar decisões administrativas organizacionais e planejar, implementar e operar o sistema logístico de sua organização.
3.8 Fundamentação teórica da Área funcional de Meio Ambiente
Segundo (GUTIÉRREZ & PRADO, 2002, p.14), define da seguinte forma:
O sentido de trabalhar por um meio ambiente sadio constrói-se num fazer diário, numa relação grupal e pessoal e, por isso, a tomada de consciência ambiental só pode traduzir-se em ação efetiva quando segue acompanhada de uma população organizada e preparada para conhecer, entender e exigir seus direitos e exercer suas responsabilidades. 
Segundo (Bastos & Freitas, 1998), define da seguinte forma:
Afirmam que o relacionamento da sociedade com a natureza faz parte da base do processo de desenvolvimento e mudanças das sociedades humanas, por isso, de uma forma ou de outra, o homem continua sempre a aumentar a sua interferência sobre o ambiente.
3.8.1 Correlação da Área funcional de Meio Ambiente com a Área Comercial
O comercial desenvolve programa educacionais de controle ambiental com o objetivo de reduzir ao mínimo o impacto de suas atividades produtivas sobre o meio. Na empresa conscientizar que devemos doar mensalmente os papéis e plásticos descartados e inutilizados para que esses resíduos tenham um destino correto e não poluam o meio ambiente.
CONCLUSÃO
O Estágio Supervisionado é um instrumentoimprescindível, que proporciona ao aluno o contato com a realidade na qual o mesmo atuará. Caracteriza-se como um momento de análise e apreensão do contexto real, sendo um elemento fundamental para a formação profissional. É parte integrante do processo de formação inicial e constitui-se como o espaço, por excelência, da relação dialética entre a teoria e a prática. 
 Através do Estágio Supervisionado a autora conseguiu manifestar o aprendizado acadêmico fora dos limites da faculdade. Desenvolveu seus conhecimentos junto à empresa, correlacionando à teoria e a prática. Conhecer as atividades e as empresas que as executam de maneira mais profunda é uma ação relevante no sentido de aumentar a vantagem competitiva das organizações. Além disso, as organizações devem buscar entender os seus consumidores, pois independentemente do tipo de produto que eles queiram, o seu nível de exigência é muito grande.
Para este trabalho foram realizadas várias formas de analisar a empresa estudada, possibilitando que o aluno desenvolva o conhecimento teórico com a prática.
Entre os principias pontos desenvolvidos no trabalho destacam-se os “4 P’s” (produto, preço, promoção e praça), a analise SWOT da empresa...
REFERÊNCIAS
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