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16/11/2017 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/2 Maria eduarda gasperi gomes 201602090629 SÃO JOSÉ Voltar COMUNICAÇÃO E POLÍTICA Simulado: CCA0170_SM_201602090629 V.1 Aluno(a): MARIA EDUARDA GASPERI GOMES Matrícula: 201602090629 Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 16/11/2017 15:44:14 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201602703338) Pontos: 0,1 / 0,1 Em "Uma Globalização Perversa", Milton Santos aponta alguns mitos que a noção de globalização carrega. São eles, EXCETO: O mito da aldeia global, ou seja, que o desenvolvimento das tecnologias da comunicação garantiriam a troca de experiências, conhecimento e informações entre os povos em escala planetária. O mito de que viveríamos em uma sociedade de cidadania universal em processo de desterritorialização, em que todos teriam fluxo livre pelo desfalecimento das fronteiras dos Estados. O mito de que a Morte do Estado, ou o Estado Mínimo, pioraria a vida das pessoas, permitindo a ampliação da liberdade de produzir e consumir livremente. O mito do espaço e tempo contraídos, que garantiriam velocidade para todos. O mito de globalização como universalização das condições de vida digna (fim da fome e da subnutrição, do acesso à educação, à saúde, à segurança, à democracia). 2a Questão (Ref.: 201602175178) Pontos: 0,1 / 0,1 Jamey Rodemeyer, que tinha apenas 14 anos e morava na cidade de Williamsville (Nova Iorque), cometeu suicídio, em setembro último, depois de não suportar mais a pressão na escola, que aumentou muito quando se assumiu como gay nas redes sociais da Internet. Reflita sobre qual a afirmação de Michel Foucault que dialoga bem com este episódio: As outras inovações da escrita disciplinar se referem à correlação desses elementos, à acumulação de documentos. A visibilidade mal sustentável do monarca se torna em visibilidade inevitável dos súditos. A função do registro é fornecer indicações de tempo e lugar. Desde o fim do século XVII, o problema técnico da infantaria foi libertar-se do modelo físico de massa. Quem está submetido a um campo de visibilidade, (...) torna-se o princípio de sua própria sujeição. 3a Questão (Ref.: 201603009490) Pontos: 0,1 / 0,1 Sobre Maquiavel, é correto afirmar: Que a política tinha uma dimensão divina, baseada na ideologia judaico-cristã. Que ¿O Príncipe¿ foi escrito um pouco antes da 2ª Guerra Mundial, a pedido de Hitler. Que a maior preocupação do pensador era definir princípios éticos para o governante. Que não importava que o governante fosse odiado, contanto que fosse temido e respeitado. Que para o autor o sentido da política era tomar e manter o poder. 16/11/2017 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/2 4a Questão (Ref.: 201602186091) Pontos: 0,0 / 0,1 Os países centrais têm nos serviços e comércio o foco de suas atividades; já aos periféricos, os inseridos na economia globalizante, cabe a produção de bens. Para que esta produção aconteça, há necessidade de investimento de dinheiro, o mesmo que os países centrais virão a emprestar a juros. Para Zigmunt Bauman, este tipo de raciocínio justificaria uma das consequências da emancipação do capital nos países centrais, também comentada por Martin Woollacott. Neste contexto, qual seria esta consequência? Os países periféricos, tendo em mãos a produção de bens mundial, irão chantagear seus credores. Os países centrais vão começar a perder mão-de-obra especializada. Os países centrais torna-se-ão completamente dependentes. Por concentrar a produção de bens de consumo, os países periféricos ganham maior importância que os centrais. As fábricas e indústrias da Europa, por exemplo, estão fechando as portas, migrando para a Europa oriental, Ásia e América Latina. 5a Questão (Ref.: 201602185648) Pontos: 0,1 / 0,1 O geógrafo brasileiro Milton Santos faz uma análise ao mesmo tempo crítica e perspicaz da globalização tal qual se apresenta, hoje. Ele denuncia dois tipos de violência sistêmica no modelo de globalização estabelecido. Aponte a alternativa abaixo, que explica as perversões da globalização, hoje: O que faz da globalização uma globalização perversa são dois fatores: a perversão do dinheiro sujo, fruto da corrupção e do tráfico de drogas, e a perversão da informação, que apela para o sexo e para o erotismo na publicidade e nos programas de entretenimento. Milton Santos critica a economia baseada na lógica das operações financeiras, a qual faz os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. A informação manipulada, o estímulo ao consumo como forma de conformismo social, a construção de fabulações que interessam às grandes corporações traduz, segundo ele, aspectos da violência da informação. A violência da informação está ligada à transformação tecnológica e a violência do dinheiro, ao constante aumento da taxa de juros. Ambas as violências impedem que a população pobre tenha acesso a bens simbólicos e aos serviços básicos: saúde, educação e segurança. Segundo Milton Santos o Brasil não tem cidadãos. Os pobres não recebem a educação necessária que os prepararia para reconhecer direitos e cumprir deveres. Já a classe média vota de forma conservadora e sonega na declaração de imposto de renda. As duas violências são: a violência urbana e a violência no campo. Essas duas formas de violência estão presentes no Brasil e no mundo, segundo Santos, destruíndo o futuro de milhares de crianças e jovens.