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Teoria do ordenamento jurídico

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Teoria do ordenamento Jurídico
Componentes :
Térsio Guilherme; William da Silva; Matheus Fernandes; Shuany Saemy; Valéria Alexandre; José Victor de Assis; Maraya Pereira; Camila Lourdes; Hualyson Goes
 
No decorrer da história presenciamos duas sistemáticas que conferiram validade a uma norma, o sistema estático e o sistema dinâmico. No modelo estático a validade da norma correspondia a seu valor e conteúdo, outras normas não tinham o poder de influência entre si, e sua validade era tomada de forma individual, se apresentando então em um perfil horizontal, suas normas são baseadas em uma ordem moral, se e somente se a norma correspondesse a ideia de algo que é moral ela era válida, e suas características estruturais são infundadas no direito natural, no jusnaturalismo. Já o sistema dinâmico que é o modelo ao qual o ordenamento jurídico está inserido, as normas se baseiam em uma postura formal e de um perfil vertical. em oposição ao modelo estático, seu conteúdo não confere a validade, a validade da norma ocorre quando elas são compatíveis com normas hierarquicamente superiores e pelo grau de autoridade de quem as elabora.
O primeiro a lecionar sobre normas superiores e inferiores foi Merkel, mas foi Hans Kelsen que estruturou o modelo do ordenamento jurídico, e segundo ele, as normas não estão todas em um mesmo plano.
Ordenamento jurídico é um conjunto de normas de um estado expressas em lei, que se validou através da hierarquização de um conjunto de normas superiores e inferiores que relacionam entre si, para que uma norma seja considerada válida, esta deve estar em conformidade com as normas anteriores, as normas superiores são consideradas normas de produção, enquanto as inferiores são denominadas normas de execução. Se baseando no modelo brasileiro temos a constituição compondo as normas mais superiores, posteriormente leis, decretos e jurisprudência, em seguida temos os atos normativos que são as portarias, resoluções etc. e por fim temos as normas de execução, são elas os contratos, sentenças judiciais, atos e negócios jurídicos. Estas normas podem ser classificadas como normas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções, decretos regulamentares, normas internas e normas individuais. 
Dentro do ordenamento jurídico é importante que não haja antinomia que é quando não existe coerência entre as normas, ou seja, quando há contra posição entre elas, ali há antinomia. As seguintes situações são exemplos são exemplos de antinomia:
Quando há uma norma que ordena fazer algo e outra proíbe;
Quando há uma norma que ordena fazer e uma que permite;
Quando há uma norma que proíbe algo e uma que permite;
Como exemplo temos um fato histórico brasileiro que compôs antinomia, no período do regime civil – militar no Brasil (1964-1985) no governo do general Costa e Silva, o congresso nacional foi fechado, e em 13 de dezembro de 1968, ocorreu a eleição do ato institucional número 5. Por meio do ato o presidente obteve um conjunto de poderes, dentre eles salientavam-se o fechamento imediato do congresso, o cancelamento das liberdades e garantias individuais, a suspensão do habeas corpus, o confisco de propriedade e cassação de mandatos de parlamentares. Esse ato não foi coerente no plano formal e, o Brasil rompeu com a lógica constitucional, ou seja, esta norma flagrantemente se colocou acima da constituição. Portanto, ele foi em contraposição ao gênese da estrutura do ordenamento jurídico.

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