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Dentística - Cavidade Classe I Amalgama

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Aula 23/04
Técnica de instrumentação de cavidades classe 1 para restauração de amalgama
Falhas na restauração de amalgama: 
- preparo cavitário incorreto;
- manipulação incorreta do amálgama;
Para que o amalgama não saia da cavidade do dente, é preciso que o preparo cavitário seja realizado criando retenção no dente, para conter e aderir o amalgama. São as propriedades do material restaurador que ditam como será o preparo cavitário (palavras do professor).
Classe 1: Cavidades preparadas em má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissura, correspondendo a face oclusal de molares e pré-molares. 
O amalgama oxida na cavidade dental, essa oxidação se acumula na superfície da restauração e na interface das paredes cavitárias, produzindo uma proteção contra bactérias. Quanto mais o amalgama fica na cavidade, mas oxido produz, impedindo a propagação de bactérias pelo tecido dental (palavras do professor).
A higienização do paciente é que determina qual material será utilizado para restauração.
Princípios gerais do preparo cavitário 
Forma de contorno
Forma de resistência
Forma de retenção
Forma de conveniência
Remoção do tecido cariado
Acabamento das paredes e margens do esmalte
Limpeza da cavidade
Preparação
1º- fresa posicionada na fossa central;
2º- ligeiramente inclinada para a distal;
3º- aprofunda-se 1/6 da fresa;
A criação desse orifício tem como função guiar a broca. Restaurações de amalgama devem ter no mínimo 1,6mm (ou seja, metade da área cortante da broca).
Primeiro critério para indicar amalgama: controle de placa do paciente;
Segundo critério: profundidade da cavidade
Terceiro critério: a cavidade realizada deve ter forma de retenção, sem que precise remover tecido sadio. 
4º- fresa paralela ao longo eixo do dente, aprofunda-se ½ de sua ponta ativa.
5º- com a fresa paralela ao longo eixo do dente, movimenta-se para mesial e distal, envolvendo o sulco central, até a região das fossas correspondentes. 
6º- a abertura V-L deve corresponder ao diâmetro a fresa, caracterizando ¼ da distancia intercuspidal. (abertura V-L > istimo da cavidade);
7º- envolvimento dos sulcos secundários vestibular e lingual;
8º regularização do ângulo cavisuperficial.
Forma de contorno
Preservação das cristas marginais do dente. A extensão mesio-distal da cavidade. Os sulcos secundários V e L são envolvidos. A lesão de carie e cicatrículas e fissuras profundas e próximas a lesão são envolvidas, preservando ao Maximo as estruturas de reforço do dente.
Forma de retenção
Características do preparo cavitario para que a restauração não se desloque em função dos esforços mastigatórios. Quando a profundidade de uma cavidade for igual a sua largura V-L, a cavidade será auto retentiva. A convergência das paredes circundantes para oclusal é conseguida com a broca paralela ao longo eixo do dente.
Forma de resistência 
Características dada ao preparo para que o dente e a restauração resistam aos esforços mastigatórios.
Quanto maior for o envolvimento das fazes dentarias pela cárie, menor a resistência do dente. A parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente e a preservação na forma de contorno do tecido sadio garantem resistência a restauração e ao dente. Todos os ângulos interno da cavidade precisam ser arredondado para distribuir as forças por todo o dente.
Aula 07/05
Preparo cavitário classe 2 para amálgama 
Regiões interproximais de dentes posteriores;
Classe 2 ocorre geralmente por falta de higienização com fio dental;
Passos: 
Diminuição da espessura da crista marginal;
A classe 2 deixa mais frágil o dente por eliminação da resistência pela crista marginal;
Aprofundamento da caixa proximal; 
Broca faz o movimento de pendulo para dar conformação a parede convergente para oclusal;
Finalidade da inclinação da broca 245 no dente: Remover o tecido cariado da região, fazer a convergência das paredes;
Rompimento da parede proximal;
Proteção do dente vizinho com matriz de metal e cunha de madeira;
Confecção da caixa proximal – características:
Paredes circundantes convergentes para oclusal, paredes pulpar e gengival paralelas e perpendiculares ao longo eixo do dente, ângulos internos arredondados. A parede gengival é uma parede circundante, pois não está voltada para a polpa. 
(Se a parede de fundo ficar irregular por conta da cavidade de cárie deve-se fazer forramento do fundo com CIV forrador)
Recortador de margem gendival: Arredondar o ângulo e recortar margem gengival.
Ângulos arredondados: favorecem melhor distribuição dos esforços mastigatórios por toda a cavidade.
Forma de conveniência: tudo que é realizado para facilitar a restauração do dente.
A distancia do termino cervical do preparo, até a crista óssea alveolar possibilita a inserção das estruturas e tecidos que compõe o periodonto. (distancia biológica 3 mm).
Características da classe 2 
Caixa proximal: Paredes circundantes convergentes;
Parede pulpar e gengival paralelas entre si e perpendiculares ao longo eixo do dente;
Apresenta as mesmas características da classe 1;
Retenções adicionais na caixa proximal: Evita o deslocamento áxio-proximal da restauração. Deve ser feito no ângulo áxio-lingual e áxio-vestibular. (Nas paredes circundantes não nas de fundo). Broca ½ .
Aula 21/05
Amalgama odontológico 
Amalgama: denominação dada a qualquer liga metálica em que um dos componentes seja o mercúrio. 
Liga metálica: material formado por átomos de dois ou mais metais miscíveis entre si e no estado liquido, que permaneçam misturados quando solidificados.
Amalgama dental: combinação de uma liga metálica constituída de prata, estanho e cobre e pequenas quantidades de zinco, com o mercúrio. 
Histórico 
- Greene Vardiman Blac 1896: O primeiro a pensar no processo restaurador conservador, sem pensar somente em extração. O 1º a criar o amalgama. 
Amalgama de Black ou de baixo teor de cobre. 
Prata 70%; estranho 30%; 1% de zinco; Maximo 5% de cobre; mercúrio na quantidade mínima suficiente para formar uma massa plástica. 
Especificação nº 1 da ADA
Minimo 65% de Prata; Maximo de 29% de estanho; 6% de cobre; 2% de zinco.
O aumento na quantidade de mercúrio diminui a resistência a tração, compressão e cisalhamento. 
Esse tipo de amalgama ainda é utilizado até hoje. Sua marca é S S White e o nome comercial é Velvalloy. Nessa marca o dentista entra em contato direto com o mercúrio, causando possível contaminação. 
A reação do mercúrio com os metais passa por uma reação de CRISTALIZAÇÃO.
Ag3Sn + Hg > Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn7-8Hg > REAÇAO DE CRISTALIZAÇÃO
para aumentar a resistência mecânica, diminui-se a quantidade de mercúrio, para que haja maior quantidade de fase gama, que é mais resistente as forças mecânicas. 
Liga de amalgama tipo limalha: formatos irregulares e tamanhos variados. Precisa ter muito mercúrio para reagir. Pelo formato irregular da limalha é mais fácil condensar. 
Liga de amalgama liquida: nebulização em uma atmosfera fria (gás argônio). São esferoidais. Necessitam menor quantidade de mercúrio, porem é mais difícil de condensar. 
Liga de amalgama mista: limalha + esferoidal. 
Liga com alto teor de cobre são melhores. 
Classificação em função do % de cobre.
Convencional: obedecem as determinações da ADA. 
Alto teor de cobre: Aumento da resistência às forças. Melhor resistência à corrosão. Possui desempenho clinico superior, menor fase gama 2 e conseqüentemente menor fratura marginal.
Passos do trabalho com amalgama:
Seleção da liga (alto teor de cobre ou não);
Proporção 
Amalgamação 
Proporção de liga e mercúrio: estabelecer adequadamente a relação entre mercúrio e liga para que o amalgama apresente características adequadas de trabalho alem de propriedades químico-mecanicas adequadas.
Tipos de proporção: 
Cápsulas pré-proporcionadas;
Antigamente era utilizada uma balança para proporcionar mercúrio e liga metálica
Volume: amalgamador com sistema de medição volumétrico ;
Se utilizar em volume, a quantidade de mercúrio será maior que de liga, por isso émelhor usar em peso.
Amalgamação ou trituração: é a mistura dos componentes com gral e pistilo ou aparelho motorizado, no tempo e condições determinadas pelo fabricante. 
Sistema volumétrico: imprecisão da quantidade de liga e mercúrio dispensados.
O melhor sistema: cápsulas pré-proporcionadas
Vantagem das cápsulas pré-proporcionadas: 
Menor quantidade de mercúrio;
Economia de tempo; 
Maior comodidade;
 Maior segurança (diminui contaminação)
Padroniza o procedimento
Diferentes tempo de cristalização;
A velocidade da reação de cristalização pode ser modificada alterando a relação liga/mercúrio.
Condensação: tem como objetivo preencher a cavidade com o amalgama, adaptando perfeitamente as paredes e ângulos da cavidade. Deve-se começar do menor para o maior diâmetro (maior pressão – menor área). A condensação final deve ter ligeiro excesso oclusal, em especial no ângulo cavosuperficial. 
Brunidura pré-escultura: reduz a porosidade interna, reduz quantidade de mercúrio, retarda a formação de fase gama 2, diminui a degradação marginal e melhora a adaptação marginal.
Escultura: restabelecimento da forma anatomia original do dente. Utilize as vertentes internas das cúspides para auxiliar no direcionamento da escultura dental.
Brunidura pós-escultura: melhora a adaptação marginal, reduz a porosidade, diminui o conteúdo de mercúrio residual nas bordas da restauração, providencia uma superfície mais lisa para posterior polimento.

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