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Notas de Aula 1- Os acidentes e Complicações Durante o Tratamento Endodôntico

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1 
 
 
 
 
 
 
 
Os acidentes e complicações podem ocorrer 
em diversas fases do tratamento: 
1. Isolamento absoluto; 
2. Abertura coronária; 
3. Preparo biomecânico; 
4. Irrigação; 
5. Obturação. 
Isolamento absoluto 
 Ausência de isolamento absoluto: 
 Deglutição de instrumento; 
 Solução irrigadora na cavidade bucal; 
 Dificuldade no isolamento absoluto: 
 Apinhamentos dentais; 
 Presença de próteses fixas; 
 Grande destruição coronária; 
 Alergia ao dique de borracha; 
 Coroas destruídas (isolamento à distância); 
 Gengiva sobressaliente (bisturi eletrônico). 
Abertura coronária 
 Abertura insuficiente: 
 Importância do desgaste compensatório 
para remoção de todo o teto da câmara 
pulpar. 
 Remoção do ombro palatino ou lingual nos 
incisivos. 
 
 
 
 
 Remoção incompleta do teto em extensão 
para mesial ou distal, impedem a localização 
correta dos canais; 
 Presença de uma convexidade acentuada 
da parede mesial nos molares inferiores. 
 Abertura em excesso 
 Enfraquecimento da coroa dental. 
 Angulação incorreta da broca = 
perfurações laterais 
 Desconhecimento da anatomia dental; 
 Desconhecimento da correta direção da 
broca em relação ao longo eixo do dente 
durante o acesso à câmara pulpar; 
 Atentar-se à posição do dente na arcada 
dental. 
 Perfurações de furca 
 Deformações no assoalho da câmara pulpar 
com comunicação com o tecido periodontal 
na região de furca; 
 Geralmente causada pelo uso inadequado de 
brocas com ponta ativa; 
 Atenção às câmaras pulpares atrésicas e 
calcificadas (não há sensação de caída); 
 Se em câmaras atrésicas acontecer de ter a 
sensação de caída e logo em seguida 
sangrar, ocorreu a perfuração de furca; 
 NUNCA procurar canais com brocas. 
Acidentes e Complicações no 
Tratamento Endodôntico 
 Odontologia
 
-
 
UNIRP
 Clínica Multidisciplinar I
 
 
 
 2 
 
 
 Pacientes idosos; 
 Pacientes com bruxismos; 
 Elementos com restaurações extensas; 
 Prestar atenção no RX de diagnóstico; 
 Se necessário, pedir tomografia 
computadorizada. 
 Tratamento das perfurações 
 Perfuração não contaminada (problema 
solucionado instantaneamente): 
1. Regularizar a perfuração com brocas ou 
ultrassom; 
2. Limpeza da cavidade com Clorexidina ou 
Água de Cal; 
3. Inserir esponja de fibrina no fundo da 
perfuração; 
4. MTA ou cimento biocerâmico; 
5. Recobrir com CIV fotoativado. 
 Tomar cuidado para não invadir os canais 
radiculares. 
 Perfuração contaminada (problema 
solucionado após alguns dias): 
1. Curetagem da perfuração (tecido de 
granulação); 
2. Regularizar cavidade com brocas ou 
ultrassom; 
3. Limpeza da cavidade com Clorexidina ou 
Água de cal; 
4. Preencher com pasta de hidróxido de cálcio 
(deixar de 14 a 21 dias); 
5. Inserir esponja de fibrina no fundo da 
perfuração; 
6. MTA ou cimento biocerâmico; 
7. Recobrir com CIV foto ativado. 
Preparo Biomecânico 
 Perda do CRT/entulhamento de dentina no 
terço apical 
Causas: 
 Falha na passagem de um instrumento de 
menor calibre para um de maior calibre; 
 Falha na técnica, frequência e volume da 
irrigação/aspiração; 
 Cursores dos instrumentos mal posicionados; 
 Desrespeito aos pontos de referência; 
 Utilização de instrumentos agressivos em 
canais atrésicos e curvos. 
 Resolução: 
1. Inundar o canal com EDTA; 
2. Movimentos de alargamento e limagem com 
a lima DA; 
3. Refazer o PB. 
 Degrau 
 Pequeno desvio no trajeto do canal, 
principalmente nos canais curvos, geralmente 
no início de curvatura; 
 A principal causa é o não curvamento das 
limas e movimentos muito agressivos. 
Resolução: tentar retornar o trajeto do canal e 
o CRT com uma lima de menor calibre. 
 Desvio apical / zip apical 
 Acentuação do degrau em direção à dentina, 
criando um falso canal; 
 Odontologia -
 
UNIRP
 Clínica
 
Multidisciplinar I
 
 
 
 3 
 
 
 Sem perfuração ou com perfuração. 
 Desgaste da parede lateral do 
canal/rasgo 
 Perfuração em forma de canaleta em uma 
as paredes do canal pela instrumentação 
excessiva; 
 Raízes achatadas e curvas. 
Resolução (zip apical e rasgo): 
 Sem Reencontrar o 
 Comunicação trajeto 
 com LP original 
 
 Com Fechar a 
 comunicação perfuração 
 com o LP com MTA e IV 
 Subinstrumentação 
 Os instrumentos não trabalham em toda 
extensão dos canais, resultando em um 
preparo e uma obturação incompletos; 
Resolução: nova instrumentação ou 
retratamento. 
 Subinstrumentação / Arrombamento do 
forame 
 Os instrumentos trabalham além da 
extensão dos canais; 
 Em biopulpectomia ocorre eliminação do 
coto pulpar e agressão aos tecidos 
periapicais, gerando inflamação e dor pós 
operatória (periodontite apical aguda ou 
pericementite); 
 Em necropulpectomia, parte do conteúdo 
séptico é levado aos tecidos periapicais e o 
processo inflamatório é potencializado 
causando também processos infecciosos 
(pericementite infecciosa e abcesso periapical 
agudo); 
Resolução: 
1. Nova instrumentação; 
2. Limas mais calibrosas para refazer o batente 
apical na tentativa de travar um cone de guta 
percha de maior calibre. 
 Fraturas de instrumentos 
Causas: 
 Cinemática incorreta; 
 Força excessiva 
 Escolha incorreta do instrumento; 
 Excesso de uso. 
Resolução: 
1. Com limas de menor calibre, deve-se abrir 
caminho e ultrapassar o instrumento. 
2. Em seguida, é feito a tentativa de remover o 
instrumento, caso não consiga, realizar 
novamente o PB; 
 Quanto mais apical for a fratura do 
instrumento, maior será a dificuldade de sua 
remoção. 
Irrigação 
 Injeção de NaClO na região periapical / 
efisema 
Causas: 
 Agulha muito calibrosa sem deixar espaço 
para o refluxo do líquido; 
 Odontologia -
 
UNIRP
 Clínica
 
Multidisciplinar I
 
 
 
 4 
 
 
 Não realizar movimentos de vai e vem com 
a seringa, forçando o líquido para periápice 
Resolução: 
1. Acalmar o paciente; 
2. Irrigação abundantemente com soro 
fisiológico; 
3. Curativo de demora e selamento da 
cavidade; 
4. Prescrição de corticoide injetável IM 
(Dexametasona); 
5. Prescrição de antibiótico e analgésico. 
 Manchamento de roupas com NaClO 
 Queda de NaClO na boca e olhos do 
paciente 
Causas: 
 Isolamento absoluto inadequado; 
 Não uso de óculos de proteção. 
Obturação 
 Dificuldade na adaptação e travamento 
do cone principal 
 Sobreobturação; 
 Subobturação. 
 Espaços vazios 
 Canais mal preparados; 
 Falha na técnica de obturação 
Resolução: 
1. Refazer a condensação lateral; 
2. Técnica híbrida de Tagger (condensadores 
de Mac Spadden – termoplastifica a guta 
percha); 
3. Retratamento. 
 Escurecimento da coroa dental 
 Aberturas coronárias inadequadas com 
manutenção de teto e corno pulpar que 
abrigam tecido pulpar e restos necróticos; 
 Eliminação incorreta do sangue proveniente 
da biopulpectomia; 
 Limpeza ineficiente da câmara pulpar, ficando 
resíduos de pasta de hidróxido de cálcio 
(iodofórmio), cimento obturador e cones de 
guta percha. 
 
 
 
 
 
 
 
 Odontologia -
 
UNIRP
 Clínica
 
Multidisciplinar I

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