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Unidade 1 - A nova ambiência competitiva 1.1 Conceitos básicos 1.2 Globalização e competitividade 1.3 Gestão de Pessoas Unidade 2 - Desafios das empresas e as pessoas 2.1 Repensando o modelo de gestão: 2.2 Contextualizando a gestão de pessoas e reajustando a cultura corporativa 2.2 Estratégias de gestão de pessoas: conceito e definições 2.3 Tecnologia como meio para viabilizar a estratégia com as pessoas 2.4 Modelo BSC, indicadores e a perspectiva de gestão com pessoas CONTEÚDO Unidade 3 - Gestão por Competências 3.1 Avaliação da gestão estratégica de pessoas – 3.2 Métricas de desempenho 3.3 As organizações que aprendem – Gestão do Conhecimento 3.4 O perfil do Profissional de Gestão de Pessoas Unidade 4 - Sistema de Gestão de Pessoas e Subsistemas de Gestão com Pessoas 4.1 Recrutamento e Seleção 4.2 Treinamento e Desenvolvimento 4.3 Cargos e Salários 4.4 Avaliação de Desempenho 4.5 Saúde e Segurança no Trabalho CONTEÚDO Unidade 5 - O alinhamento da gestão de pessoas com a estratégia de negócio 5.1 A importância da gestão de pessoas no contexto organizacional 5.2 Stakeholders 5.3 Employer Brand 5.4 A importância estratégica de recursos humanos para o negócio empresarial CONTEÚDO PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO O processo de avaliação será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3). A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das atividades estruturadas. As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades estruturadas. DATAS DAS AVALIAÇÕES: AV1: 02/10 AV2: 27/11 para 13/11 AV3: 04/12 Procedimento de avaliação Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina. 2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações. 3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. Introdução ao estudo de Gestão Estratégia de Pessoas Vamos pensar juntos? 1. A Gestão de Pessoas contribui para o desenvolvimento das organizações? Sim ( ) Não ( ) Como? 2. O gestor de RH deve se relacionar com outras áreas de conhecimento? Sim ( ) Não ( )Por quê? Introdução ao estudo de Gestão Estratégia de Pessoas Vamos pensar juntos? Respostas: 1. A Gestão de Pessoas contribui para o desenvolvimento das organizações? Sim. A administração sempre contribuiu para o desenvolvimento das organizações. Há tempos, a Gestão de RH se faz presente no desenvolvimento das organizações de forma a melhorar o seu funcionamento e por consequência o mercado. Nessa mesma dimensão, as organizações proporcionam ao mercado a sua maior desenvoltura e consequente credibilidade e visibilidade, capaz de responder às intensas demandas de convivências em ambientes marcadamente competitivos 2. O gestor de RH deve se relacionar com outras áreas de conhecimento? Sim. Porque o profissional-gestor de RH (que nos dias atuais é denominado de Pessoas), tem tido um papel-chave para sustentar as organizações em níveis de competitividade, capazes de levá-las a posição de liderança em seus mercados. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE GESTÃO ESTRATÉGIA DE PESSOAS CONCEITOS: “Gestão de Pessoas é a função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais” (Gil, 2001, p.17). “Entende-se por modelo de gestão de pessoas a maneira pela qual uma empresa se organiza para gerenciar e orientar o comportamento humano no trabalho. Para isso, a empresa se estrutura definindo princípios, estratégias, políticas e práticas ou processos de gestão” (Fisher, in Fleury, 2002, p.12) “É o conjunto integrado de atividades de especialistas e de gestores (agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar) no sentido de proporcionar competências e competitividade à organização” (CHIAVENATO, 2010, p. 9) “ Você poderia tirar de mim as minhas fábricas, queimar os meus prédios, mas se me der o meu pessoal, eu construirei outra vez todos os meus negócios.” Henry Ford CONCEITOS ESTRUTURAIS: Competências organizacionais: Conjunto de recursos coordenados que geram valor para a organização, podem ser transferidos para outras áreas, produtos ou serviços da empresa e impactam o desempenho organizacional. Tais recursos representam, portanto, um fator-chave para o sucesso da organização (FERNANDES, 2006). Competências individuais Envolvem um saber agir (conhecimento, habilidade e atitude) responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar e transferir conhecimentos, recursos e habilidades que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo (FLEURY; FLEURY, 2001). Qualidade de vida no trabalho (QVT) Trata-se do conjunto de ações de uma empresa que envolve a implementação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção de QVT ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial (LIMONGI-FRANÇA, 2003). OBJETIVOS: Contribuir para o alcance dos resultados das organizações. Estimular a competitividade das organizações e o desenvolvimento de competências organizacionais. Incentivar o aprendizado contínuo das pessoas e fornecer os meios para o desenvolvimento de competências individuais. Promover um ambiente de trabalho satisfatório e que proporcione às pessoas qualidade de vida no trabalho. Estabelecer relações de convergência entre os interesses das pessoas (empregados) e os da organização. Contribuir para a construção de práticas sustentáveis de produção, socialmente responsáveis e, ao mesmo tempo, economicamente viáveis. HISTÓRICO: Desde o final do século XIX e o início do século XX já era possível identificar a gestão de pessoas nas organizações. A configuração dessa atividade obedecia a contextos próprios de cada época, incluindo os fatores sociais, políticos, econômicos, legais e culturais de cada período histórico. A evolução histórica da gestão de pessoas acompanha a própria evolução das teorias administrativas: Abordagens iniciais de RH: mais focadas no gerenciamento de pagamentos e no treinamento operacional, típicas do início do século XX, correlacionavam-se com as teorias administrativas prescritivas e normativas, preponderantes naquele período. Abordagens mais recentes da gestão de pessoas possuem relação com as teorias administrativas descritivas e explicativas, surgidas a partir da segunda metade do século XX. HISTÓRICO: Teorias administrativas prescritivas e normativas: Apresentam um receituário antecipado para todas as situações e definem como a organização deveria funcionar em vez de explicar seu funcionamento. Teorias descritivas e explicativas: Em vez de tentar prescrever como deve funcionar a organização, tais teorias buscam explicá-la para que o administrador possa escolher a maneira mais adequada para lidar com o contexto ambiental ou o melhor curso de ação. Chiavenato (2010) apresenta uma classificação na evolução das organizações e estabelece a correlação dessas fases com variáveis que descrevem a maneira como era conduzida a gestão depessoas em cada período. As variáveis utilizadas na análise são: a duração de cada fase; a estrutura organizacional dominante; a cultura organizacional; o ambiente organizacional; o modo de lidar com as pessoas; a denominação prevalente do órgão de RH em cada fase. A SABER: Teoria da Administração Científica Elaborada por Frederick Taylor, tinha como princípio eliminar o desperdício de tempo e reduzir os custos de produção, enfatizando as tarefas. Taylor foi o idealizador do estudo dos tempos e dos movimentos, a fim de racionalizar o trabalho. Teoria Clássica da administração Idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, preconizava a busca máxima da eficiência organizacional, com ênfase na estrutura organizacional para esse propósito. HISTÓRICO: HISTÓRICO: HISTÓRICO: Gestão de pessoas no Brasil Segundo a professora Marília Tose (1997), a administração de R.H apresentou cinco fases evolutivas no Brasil: 1. Fase contábil: período anterior a 1930, em que a preocupação com os trabalhadores resumia-se ao pagamento da mão de obra e, portanto, apenas registravam-se estes pagamentos. Não havia um departamento específico. 2. Fase legal: inicia-se em 1930 até 1950, caracterizada pela criação da legislação trabalhista durante o governo de Getúlio Vargas. Foi criado o departamento de pessoal e, com ele, a função de chefe de departamento de pessoal. A principal preocupação era garantir o cumprimento das leis trabalhistas, com registros dos contratos de trabalho e elaboração da folha de pagamento. 3. Fase tecnicista: de 1950 a 1965. Corresponde ao período em que o modelo norte-americano de R.H. é implementado no Brasil. Com o desenvolvimento industrial crescente na época, a área de R.H. passou a operacionalizar atividades de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, cargos e salários e higiene e segurança do trabalho. Houve grande avanço para os trabalhadores, incluindo expansão do emprego industrial e melhoria das condições estruturais do trabalho (realidade da indústria nascente no Brasil). HISTÓRICO: Gestão de pessoas no Brasil 4. Fase administrativa ou sindical: de 1965 até 1985, marcada pelo surgimento do movimento sindical denominado novo sindicalismo. Foi nessa época que surgiu o departamento de recursos humanos. Nessa fase, houve um movimento para tornar as relações com os empregados mais humanísticas e, também, para que se estabelecessem relações entre a sociedade e os sindicatos. 5. Fase estratégica: iniciou em 1985 e segue até os dias atuais. A área de recursos humanos passa a participar do planejamento estratégico das organizações, o que implica a preocupação com os trabalhadores em longo prazo, com consequências para a formulação das políticas de recursos humanos. A partir dessa fase, o RH passa a ocupar a posição de diretoria nas organizações. HISTÓRICO: Expansão da indústria; avanço na qualidade das relações capital e trabalho GRI GLOBALIZAÇÃO Michael Porter utilizou o termo GLOBALIZAÇÃO para diferenciar uma empresa multinacional de uma global. A empresa multinacional é aquela que produz num determinado número de países e que não têm ambições de unir as operações num ponto de vista estratégico. A empresa global provoca uma estratégia mundial em que as diferentes sucursais nacionais encontram-se ligadas e totalmente coordenadas entre si, fazendo com que o conjunto tenha um maior valor que a soma das suas partes. Aliada à tecnologia e à informação, a globalização quebrou paradigmas, principalmente, nos aspectos relacionados à estratégia, à posição das empresas em relação ao mercado, e mudanças no perfil dos atores que atuam nas organizações. GLOBALIZAÇÃO o Maior diversidade de produtos e serviços o Mercados mais exigentes o Margens de lucro mais apertadas o Menor espaço para erros o Busca de diferenciais competitivos o Competição cada vez mais acirrada A competência para a concorrência passa a ser a principal força da globalização para os melhores e a principal ameaça para os piores. Desde meados da década de 80, as empresas vêm sofrendo sérios desafios, tanto de natureza ambiental quanto organizacional: • Globalização da economia; • Evolução das comunicações; • Desenvolvimento tecnológico; • Competitividade, • Conectividade / mobilidade digital Muitas empresas que sobreviveram passaram por experiências como a reengenharia, a terceirização e o downsizing (produzindo conseqüências dramáticas para seu pessoal). As críticas a esses procedimentos, aliadas a novas concepções acerca do papel dos indivíduos nas organizações, determinaram, sobretudo a partir da década de 90, sérios questionamentos à forma como vinha sendo desenvolvida a administração de Recursos Humanos (incluindo sua terminologia). GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS GESTÃO DE PESSOAS “Se tratadas como recursos, as pessoas precisam ser administradas, para obter-se delas o máximo rendimento possível. Consequentemente, tendem a ser consideradas parte do patrimônio da organização. Propõem, então, os críticos que as pessoas sejam tratadas como parceiros da organização. Como tais passariam a ser reconhecidas como fornecedoras de conhecimentos, habilidades, capacidades e, sobretudo, o mais importante aporte para as organizações: a inteligência. Entendidas desse modo, as pessoas constituiriam o capital intelectual da organização, devendo, portanto, tratar seus empregados como parceiros do negócio e não mais como simples empregados contratados” (Chiavenato apud Gil, 2001, p.23 CONCEITOS BÁSICOS: As pessoas dependem das organizações onde trabalham para atingir seus objetivos pessoais e individuais. De outro lado, as organizações dependem direta e irremediavelmente das pessoas para operar, produzir seus bens e serviços, atender seus clientes, competir nos Mercados e atingir seus objetivos globais e estratégicos. O Contexto da Gestão de Pessoas As mudanças e transformações na área de RH são intensas e predomina a importância do capital humano e intelectual. Os novos papéis da função de RH são definidos em quatro eixos: estratégias de RH, infra-estrutura, contribuição dos funcionários e mudança organizacional. AS MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES NA FUNÇÃO DE GESTÃO DE PESSOAS De Policiamento e Controle Foco Externo e no Cliente Proativo e Preventivo Curto Prazo e Imediato Administrativo Foco na Função Foco Interno e Introvertido Reativo e Solucionador de Problemas Operacional e Burocrático Estratégico Parceria e Compromisso Longo Prazo Consultivo Foco no Negócio Foco na Atividade e nos meios Foco nos Resultados e nos Fins Para o Contexto com amplos processos de mudança organizacional, com consequente mudanças nas relações de trabalho, graças à competitividade. o Descompasso entre a percepção de problemas e as práticas de GP. o Fase de transição de uma atuação operacional para modelos mais estratégicos. o O papel estratégico em GP passa a repensar as atividades próprias da área, de forma a integrar os objetivos de longo prazo da organização, às variáveis do ambiente e as necessidades das pessoas. o A tecnologia de informação subsidia novos arranjos organizacionais da gestão de pessoas. o Organizações mais flexíveis e dinâmicas. Modelo instrumental de GP sendo substituído pelo modelo político de GP. o Legitimação da área vinculada a sua capacidade de desenvolver pessoas SITUAÇÃO ATUAL DA GESTÃO DE PESSOAS: o Alinhar as pessoas/desempenho/competências humanas ás estratégiasdo negócio e objetivos organizacionais. o Desenvolvimento e capacitação de gestores o Alinhar a gestão de pessoas às estratégias do negócio e objetivos organizacionais. o Apoiar e promover processos de mudança organizacional e direcionamento estratégico. PRINCIPAIS DESAFIOS ESTRATÉGICOS DA GESTÃO DE PESSOAS o Funções de RH alinhadas á estratégia da empresa. o Manutenção de pessoas na organização, de modo flexível, com intercâmbio de funções e carreiras. o Foco centrado no desempenho, aliado a incentivos grupais, favorecendo a atuação de equipes. o Integração das pessoas às estratégias empresariais. o Reconhecimento dos impactos ambientais Gestão de RH contribuindo com o negócio da empresa Gestão por competência Comprometimento da força de trabalho com os objetivos organizacionais Gestão do conhecimento PRINCÍPIOS NORTEADORES DA GESTÃO DE PESSOAS NO FUTURO(?) Criatividade e inovação contínuas no trabalho Modelo de gestão múltiplo, contemplando diferentes vínculos de trabalho Autodesenvolvimento NOVOS PARADIGMAS – FATORES CHAVE DE SUCESSO Trabalho em Equipe Criatividade Delegação de Poderes – “Sem informação as pessoas não podem agir com responsabilidade” Envolvimento x Comprometimento Transparência e Clareza na Comunicação O modelo de gestão: A gestão de pessoas e reajustando a cultura corporativa Estratégias de gestão de pessoas: conceito e definições Tecnologia como meio para viabilizar a estratégia com as pessoas Modelo BSC, indicadores e a perspectiva de gestão com pessoas UNIDADE 2 - DESAFIOS DAS EMPRESAS E AS PESSOAS MODELO DE GESTÃO: maneira pela qual uma empresa se organiza para gerenciar e orientar o comportamento humano no trabalho, assim como seus recursos. Para isso, a empresa se estrutura definindo princípios, estratégias, políticas e práticas ou processos de gestão” (Fisher, in Fleury, 2002, p.12) A ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL E A GESTÃO DA CULTURA CORPORATIVA: ESTRATÉGIA: é um curso de ação que parte de determinada visão sobre os cenários futuros do ambiente em curto, médio e longo prazos. Trata-se das decisões escolhidas pela organização para enfrentar as mudanças do ambiente externo, sendo resultado da análise sobre o ambiente interno e externo da Organização. A estratégia envolve os seguintes aspectos: É definida pelo nível institucional da organização, com ampla participação dos diretores e gerentes que atuam nessa esfera organizacional. É projetada em longo prazo. Envolve a organização como um todo. É um mecanismo de aprendizagem organizacional. ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL 1. É definida pelo nível institucional da organização, quase sempre, através da ampla participação de todos os demais níveis e negociação quanto aos interesses e objetivos envolvidos. 2. É projetada a longo prazo e define os futuro e o destino da organização. Neste sentido, ela atende à missão, focaliza a visão organizacional e enfatiza os objetivos organizacionais de longo prazo. 3. Envolve a empresa como uma totalidade para obtenção de efeitos sinérgicos. Isto significa que a estratégia é um mutirão de esforços convergentes, coordenados e integrados para proporcionar resultados alavancados. Para obter sinergia, a estratégia precisa ser global e total e não um conjunto de ações isoladas e fragmentadas. 4. É um mecanismo de aprendizagem organizacional, através do qual a empresa aprende com a retroação decorrente dos erros e acertos nas suas decisões e ações globais. Obviamente, não é a organização que aprende, mas as pessoas que dela participam e que utilizam sua bagagem de conhecimentos. ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL É um meio para realizar a missão e alcançar os objetivos organizacionais decorrentes da visão da empresa; Parte dos objetivos estratégicos, da missão e da visão que se pretende realizar; É um conjunto de manobras que se desenvolve em um ambiente competitivo; Representa o caminho escolhido pela empresa para enfrentar as turbulências externas e aproveitar os seus recursos da melhor maneira possível; Deve motivar e envolver os colaboradores. Produto da estratégia organizacional: envolve planos desenvolvidos para os níveis estratégico, tático e operacional. A estratégia é influenciada pela cultura organizacional. ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL A elaboração da estratégia costuma resultar em três diferentes tipos de planejamento, cujas diferenças dizem respeito ao nível hierárquico em que são elaborados, à abrangência em relação às unidades e ao período ao qual se referem. São eles: AS TRÊS ORIENTAÇÕES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Planejamento para a estabilidade Manutenção Planejamento para a melhoria Inovação Planejamento para a contingência Futuro Ambiente previsível e estável Ambiente dinâmico e incerto Ambiente mais dinâmico e incerto Assegurar continuidade do sucesso Assegurar reação adequada às frequentes mudanças Antecipar a eventos que podem ocorrer e identificar ações apropriadas Planejamento Conservador e Defensivo Planejamento Otimizante e Analítico Planejamento Prospectivo e Ofensivo Análise SWOT DEFINIÇÃO DA ORIENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Missão Visão Objetivos Organizacionais Análise Ambiental Análise Organizacional O que há no ambiente? Estratégia Organizacional O que temos na empresa? Quais as oportunidades e ameaças que existem no ambiente? Quais as forças e fraquezas que temos na organização? O que devemos fazer? Para onde queremos ir? ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL MISSÃO Enuncia a razão pela qual uma organização existe, sua finalidade. Para definir a missão organizacional é necessário responder às seguintes perguntas: • Quem somos nós (a organização)? • O que fazemos? • Por que fazemos o que fazemos? A missão descreve os objetivos da organização e traduz seus valores fundamentais, sua filosofia. Ela orienta as pessoas que trabalham em uma empresa, especificando o motivo de sua existência. VISÃO Define a ideia de futuro da organização, especificando o caminho que esta pretende seguir. É aquilo que a organização pensa a respeito de si mesma e de seu futuro. Constitui-se como um norteador estratégico. A partir de sua concepção são elaborados planos para alcançar aquilo que foi idealizado. A visão deve ser desafiadora e promover a mudança do status quo, elevando a organização a outro patamar. A visão é, acima de tudo, um instrumento de motivação para as pessoas que trabalham na empresa. ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL VALORES ORGANIZACIONAIS : Representam as crenças básicas da organização e constituem parte da cultura organizacional. Por meio da enunciação dos valores é possível moldar a cultura organizacional. Exemplos genéricos de valores: ética, excelência, inovação, participação, parceria, serviço ao cliente, igualdade, transparência e criatividade. Os pesquisadores sugerem que o alicerce de uma administração bem-sucedida está na persecução ativa e persistente de alguns desses valores: Poder: a gestão bem-sucedida acredita no poder inerente de sua posição e que tem nas mãos o destino da organização. Ela adota o valor do poder: gestores devem administrar. Recompensas: a gestão bem-sucedida identifica e recompensa o sucesso. Ela adota o valor da recompensa: o desempenho excelente deve ser recompensado. A gestão bem-sucedida focaliza recursos sobre as atividades que dão resultado. Ela adota o valor da EFICÁCIA: fazer as coisascertas. A gestão bem-sucedida busca os melhores meios para fazer as coisas e constantemente se orgulha disso. Ela adota o valor da EFICIÊNCIA: fazer corretamente as coisas. ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL EFICIÊNCIA EFICÁCIA EFETIVIDADE OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS: É um resultado que se pretende alcançar dentro de determinado período. A visão oferece as bases para a formulação dos objetivos organizacionais. Chiavenato afirma que os objetivos devem atender a seis critérios: CULTURA ORGANIZACIONAL Também pode ser denominada cultura corporativa, que envolve o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos por meio de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização, e é isto o que distingue uma organização das demais, pois constitui um sistema de significados único, tal qual uma identidade. A cultura descreve um certo modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. A cultura se expressa concretamente pela maneira como uma organização conduz seus negócios, como se relaciona com seus clientes e funcionários e o grau de autonomia (centralização ou descentralização) existente em suas unidades ou escritórios. Segundo o autor Edgar Schein cultura organizacional é: [...] o padrão de pressupostos básicos que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu, aprendendo a lidar com os problemas de adaptação externa e de integração interna, e que têm funcionado suficientemente bem para serem considerados válidos e serem ensinados aos novos membros como o modo correto de compreender, pensar e sentir, em relação a esses problemas. CULTURA ORGANIZACIONAL As manifestações da cultura organizacional devem ser compreendidas por meio de três níveis de análise: ARTEFATOS, VALORES COMPARTILHADOS E PRESSUPOSIÇÕES BÁSICAS. Os valores dizem respeito à realidade interna, e por isso não são facilmente visíveis para o público externo à organização O mais superficial, visível e perceptível. Incluem tudo aquilo de concreto que vemos ao entrar em uma empresa (os produtos, os serviços e os padrões de comportamento dos funcionários ). dizem respeito às crenças e aos comportamentos já arraigados nos membros das organizações e, por isso mesmo, inconscientes. O ICEBERG DA CULTURA ORGANIZACIONAL – CHIAVENATO (2004) • Estrutura organizacional • Títulos e descrições de cargos • Políticas e diretrizes de pessoal • Método de produtividade física e financeira • Objetivos e estratégias • Padrões e influencias de poder • Percepções e atitudes das pessoas • Sentimentos e normas de grupos • Normas grupais • Relações afetivas • Valores e expectativas CULTURA ORGANIZACIONAL Aspectos Formais e Abertos Aspectos Informais e Ocultos TIPOS DE CULTURA ORGANIZACIONAL: Segundo Charles Handy (escritor e especialista em comportamento organizacional) existem 5 tipos de cultura organizacional: 1. Cultura do Poder: Acontece quando as relações dentro das empresas são baseadas pelo poder. Isso favorece a competição extrema e pode resultar em brigas internas. 2. Cultura de Funções: Apoiada em regulamentos, é comum em órgãos públicos. Costuma ser inflexível e ter alto gasto de tempo na execução das tarefas. 3. Cultura de Tarefas: Acompanhar o ritmo, conseguir improvisar e se defender para que as tarefas sejam executadas. Os aspectos sócio-emocionais e as regras são secundários. 4. Cultura de Pessoas: O foco é totalmente voltado para as pessoas.. A empresa dá atenção aos talentos e valoriza as ideias. 5. Cultura da Inovação: Cada negócio possui uma finalidade bem definida e os recursos para executá-los são distribuídos conforme as prioridades. Esse tipo de cultura organizacional pode sofrer ajustes ao passar do tempo até chegar a um modelo definitivo. fu Missão da Organização Objetivos Organizacionais Requisitos dos Recursos Humanos Planejamento de Recursos Humanos Expansão: Novas Admissões Ajustamento: Adequação ao Mercado Enxugamento: Redução de Pessoal Mudança: Inovação e Criatividade O desempenho organizacional é influenciado por um conjunto de práticas de gestão de pessoas e isso tem a capacidade de aumentar a vantagem competitividade organizacional FUNÇÃO ESTRATÉGICA DE GESTÃO DE PESSOAS Objetivos e Estratégias Organizacionais Objetivos e Estratégias de RH ComparaçãoEtapa 1: Avaliar os atuais recursos humanos Etapa 2: Prever as necessidades de recursos humanos Etapa 3: Desenvolver e implementar planos de recursos humanos Corrigir / evitar falta de pessoal Corrigir / evitar excesso de pessoal CONSTRUINDO UM PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS Em grupos de 4 definam: A EMPRESA (número de colaboradores, segmento de mercado, qual tipo de negócio, público-alvo e localização) ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL • Missão, visão, objetivos organizacionais, valores, tipo de cultura. • Orientação da estratégia (manutenção, inovação ou futuro) PLANEJAMENTO DE RH AS MACROFUNÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS: Segundo Chiavenato (2010), as práticas e políticas de gestão de pessoas podem ser agrupados em seis macroprocessos básicos, onde a lógica adotada é a da gestão de processos, em que temos entradas, processamentos e saídas. São elas: FUNÇÃO ESTRATÉGICA DE GESTÃO DE PESSOAS O planejamento estratégico de recursos humanos é parte integrante do planejamento estratégico da empresa. O plano de RH nada mais é que um dos planos táticos da organização. É o processo de decisão referente aos recursos humanos necessários para atingir os objetivos organizacionais. Trata-se de definir com antecedência o total de trabalhadores necessários e as competências requeridas de cada um deles para a consecução da ação organizacional futura. É um processo de dimensionamento ou quantificação de pessoas para trabalhar em determinados processos ou áreas. ] Segundo Chiavenato (2010), o planejamento estratégico de RH diz respeito à maneira como a função de RH pode contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos individuais dos funcionários. Esse planejamento deve resultar em políticas e práticas de gestão de pessoas que ajudem a organização a alcançar seus objetivos estratégicos e superar desafios . De acordo com Chiavenato (2010), existem três alternativas para a elaboração do planejamento de RH: FUNÇÃO ESTRATÉGICA DE GESTÃO DE PESSOAS De modo geral, o planejamento de RH deve se preocupar em traçar estratégias e políticas para as seguintes funções de RH: recrutamento e seleção de pessoal; orientação e integração de novos funcionários; administração de cargos e salários; incentivos salariais e benefícios sociais; avaliação de desempenho dos funcionários; comunicação aos funcionários; treinamento e desenvolvimento de pessoas; desenvolvimento organizacional; higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho; relações trabalhistas com empregados e relações sindicais. FUNÇÃO ESTRATÉGICA DE GESTÃO DE PESSOAS FUNÇÃO ESTRATÉGICA DE GESTÃO DE PESSOAS MODELO INTEGRADO DE GESTÃO DE PESSOAS Um modelo de gestão de pessoas é condicionado pelo contexto organizacional, e este é formado por fatores internos e externos . Fatores internos: dizem respeito à cultura organizacional prevalente, ao produto ou serviço ofertado, à tecnologia utilizada, à estratégia organizacional e às formas de organizaçãodo trabalho. Fatores externos: são o arcabouço jurídico-legal que regula o trabalho (legislação trabalhista, sindicatos, associações de classe e órgãos governamentais) e a cultura de trabalho existente em cada sociedade. Um modelo é uma construção teórica que representa determinado fenômeno. No caso da gestão de pessoas, um modelo representa a construção das ideias, princípios, estratégias, práticas e processos acerca do funcionamento das diversas funções de RH e suas interligações. Ou seja, representa a ideia de um sistema de gestão de pessoas CHIAVENATO, 2005 Na perspectiva de André Fischer (2002), um modelo de gestão de pessoas é composto por: princípios, políticas, processos, estilo de liderança, desenho organizacional organização do trabalho. MODELO INTEGRADO DE GESTÃO DE PESSOAS Os processos de RH são o reflexo do estilo de liderança desejado (induzido pelo modelo de gestão de pessoas), dos princípios e das políticas, construídos na base do modelo de gestão. Tais processos de RH, por sua vez, orientarão o desenho organizacional, compreendido como a estrutura organizacional e de cargos de uma instituição, e também como a organização do trabalho de RH para oferecer os serviços esperados pela organização. Essa organização dependerá, em grande parte, das decisões tomadas acerca dos processos de RH. MODELO INTEGRADO DE GESTÃO DE PESSOAS Em ambientes de negócios mais estáveis e reguladores as empresas podem optar por um modelo mais próximo do estratégico. Em um ambiente de negócios mais instável e competitivo as organizações buscam modelos mais próximos do competitivo. A INOVAÇÃO E UMA NOVA CONCEITUAÇÃO DE EMPRESA Como um sistema com partes que interagem fortemente, a tecnologia da informação surge como um dos fatores impulsionadores das mudanças organizacionais, inclusive na evolução dos modelos de gestão de pessoas A inovação tem na realidade um conceito simples. Ela é uma iniciativa, modesta ou revolucionária, que surge como uma novidade para a organização e para o mercado e que, aplicada na prática, traz resultados econômicos para a empresa – sejam eles ligados à tecnologia, gestão, processos ou modelo de negócio. (Leitura e debate do artigo do caderno boa Chance: O Globo, em 03/09) TECNOLOGIA COMO MEIO PARA VIABILIZAR A ESTRATÉGIA COM AS PESSOAS Diante da complexidade encontrada no panorama organizacional na Era da Informação e do Conhecimento, as empresas procuram, cada vez mais meios para inovar e dessa forma obter a competitividade esperada para enfrentar o mercado. A globalização, a tecnologia e as mudanças demográficas têm provocado alterações importantes no ambiente corporativo que impactam a gestão de pessoas A área de RH nunca teve tantos desafios e oportunidades. O RH vive um momento de transição e precisa se reinventar porque as soluções antigas não atendem as novas demandas. O entendimento deste “mundo novo” exige que busquemos conceitos e experiências em outras áreas do conhecimento. Enquanto não temos “novas respostas” temos que gerenciar os problemas com a humildade de quem aprende. TECNOLOGIA COMO MEIO PARA VIABILIZAR A ESTRATÉGIA COM AS PESSOAS ATRAIR ... Mídias Sociais Ferramentas de Marketing Reputação da Empresa Negociação MANTER ... Proposta de Valor Liderança Fidelização através da Customização ENGAJAR ... Alinhamento de Valores Desejo e Orgulho de Pertencer O poder de criar e participar TECNOLOGIA COMO MEIO PARA VIABILIZAR A ESTRATÉGIA COM AS PESSOAS IMAPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO: Trabalho com pessoas de diferentes culturas Fuga de empregos para países com mão-de-obra mais barata Maior regulação e controle na gestão de riscos Pressões sobre Governança Corporativa e Responsabilidade Socioambientais Os movimentos de reorganização empresarial como a reengenharia e O DOWNSIZING (enxugamento de pessoas), provocaram a substituição da organização funcional pela organização em rede de equipes focadas em processos. E isto também está ocorrendo na Gestão de Pessoas. O objetivo é trata de eliminar as faixas hierárquicas intermediárias e aproximar o pessoal de base da empresa da sua direção, mesmo que isso represente dividir a empresas em empresas menores para facilitar o trabalho da direção e adequar a amplitude administrativa. TECNOLOGIA COMO MEIO PARA VIABILIZAR A ESTRATÉGIA COM AS PESSOAS Teste seus conhecimentos 1. Downsizing tornou-se uma estratégia dominante na década de 1990 e atingiu a administração de recursos humanos. As grandes companhias eliminaram milhões de postos de trabalho, utilizando o downsizing. (ROBBINS, 2000, p.13) A definição desta estratégia é: a. Prática de reduzir o tamanho de uma organização por meio de demissões individualizadas. b. Prática de reduzir o tamanho de uma organização por meio de demissões generalizadas. c. Prática de reduzir o tamanho de uma organização por meio de demissões progressivas. d. Prática de reduzir o tamanho de uma organização por meio de demissões individualizadas e progressivas. Teste seus conhecimentos 1. Downsizing tornou-se uma estratégia dominante na década de 1990 e atingiu a administração de recursos humanos. As grandes companhias eliminaram milhões de postos de trabalho, utilizando o downsizing. (ROBBINS, 2000, p.13) A definição desta estratégia é: a. Prática de reduzir o tamanho de uma organização por meio de demissões individualizadas. b. Prática de reduzir o tamanho de uma organização por meio de demissões generalizadas. c. Prática de reduzir o tamanho de uma organização por meio de demissões progressivas. d. Prática de reduzir o tamanho de uma organização por meio de demissões individualizadas e progressivas. BALANCED SCORECARD (BSC) GESTÃO DO CLIMA ORGANIZACIONAL MODELO BSC, INDICADORES E A PERSPECTIVA DE GESTÃO COM PESSOAS O Balanced Scorecard (BSC) é uma metodologia de medição e gestão de desempenho baseada no equilíbrio organizacional e que se fundamenta no balanceamento entre quatro diferentes perspectivas: perspectiva do aprendizado e crescimento (ou inovação), perspectiva dos processos internos, perspectiva do cliente e perspectiva financeira. Foi desenvolvida, em 1992, pelo professor Robert Kaplan da Harvard Business School (HBS), e por David Norton, executivo de uma unidade de pesquisa da KPMG. É um sistema de gestão que permite traduzir a visão e a missão da empresa em objetivos estratégicos monitorados por indicadores. MODELO BSC, INDICADORES E A PERSPECTIVA DE GESTÃO COM PESSOAS Visão e Estratégia Cliente Aprendizagem e Crescimento ou inovação Financeira Processos Internos Fornecer à gerência um controle de dimensões estratégicas; Comunicar, de forma clara, qual o benefício individual de cada funcionário para com a organização; Discutir como os investimentos relacionados com o desenvolvimento de competências, relacionamento com clientes e tecnologias de informação resultarão em benefícios futuros; Criar oportunidades para um aprendizado sistemático a partir de fatores importantes para o sucesso da organização; Criar consciência sobre o aspecto de que nem todos as decisões e investimentos realizados pela empresa resultarão em resultados imediatos de aumentos dos lucros ou redução dos custos; ALGUNS BENEFÍCIOS DO BSC: MODELO BSC, INDICADORES E A PERSPECTIVA DE GESTÃO COM PESSOAS BALANCED SCORECARD: ETAPAS DA IMPLENTAÇÃO 1. Arquitetura do programa de medição 2. Definição dos objetivos estratégicos 3. Escolha dosindicadores estratégicos 4. Elaboração do plano de implementação Teste seus conhecimentos 1. O Balance Scorecard (BSC) é uma ferramenta criada para analisar o desempenho das organizações, mas pode, também, ser utilizada para avaliação de desempenho das pessoas em uma organização. O BSC possui quatro “categorias”. São elas: a. aprendizado; liderança; motivação e realização pessoal. b. aprendizado, clientes; relacionamento e finanças. c. aprendizado; motivação; relacionamento e finanças d. aprendizado; processos internos; clientes e finanças. Teste seus conhecimentos 1. O Balance Scorecard (BSC) é uma ferramenta criada para analisar o desempenho das organizações, mas pode, também, ser utilizada para avaliação de desempenho das pessoas em uma organização. O BSC possui quatro “categorias”. São elas: a. aprendizado; liderança; motivação e realização pessoal. b. aprendizado, clientes; relacionamento e finanças. c. aprendizado; motivação; relacionamento e finanças d. aprendizado; processos internos; clientes e finanças. AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS GESTÃO DO CLIMA ORGANIZACIONAL COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO O clima organizacional é o reflexo dos efeitos da cultura na organização. Ele é resultante de um conjunto de fatores mensuráveis do ambiente de trabalho, que são percebidos pelas pessoas que trabalham e convivem nesse ambiente. Ele influencia na satisfação e no comprometimento de todos envolvidos Segundo Lacombe (2011): o clima organizacional indica o grau de satisfação dos colaboradores com a empresa. Ele é um indicador da percepção dos trabalhadores de uma organização acerca do ambiente organizacional. Segundo Coda (1993), o clima é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como políticas de RH, modelo de gestão, missão da empresa, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa. Gerir o clima é uma tarefa diária dos líderes, que tema responsabilidade de um ambiente organizacional estimulante e conseguir o desempenho diferenciado de suas equipes. A área de gestão de Pessoas deve criar o planejamento, aplicação e avaliação das pesquisas de clima para ter dados e fatos referentes ao ambiente organizacional. É essencial que a área de gestão de pessoas mantenha políticas de medição e análise do clima organizacional. Compete a área de gestão de pessoas, entendido como área de apoio as lideranças as seguintes atividades: Coordenação para definição das questões da pesquisa Definição do cronograma de sua execução Coordenação da comunicação da realização da pesquisa Logística da aplicação da pesquisa Tabulação dos resultados Orientação aos líderes/gestores na elaboração dos planos de ação Comunicação dos resultados A importância estratégica na gestão do clima organizacional são as seguintes razões: A gestão do clima leva a potencialização do comprometimento dos indivíduos O comprometimento gera maior desempenho Maior desempenho eleva os resultados e a satisfação dos colaboradores AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS GESTÃO DO CLIMA ORGANIZACIONAL COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS GESTÃO DO CLIMA ORGANIZACIONAL COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO A pesquisa de clima organizacional não substitui a importância da gestão diária dos líderes às das equipes. É um instrumento que colabora dando feedback sobre a percepção, anseios e sentimentos dos colaboradores em vários campos que afetam seu desempenho e satisfação. Sua correta aplicação permite correções necessárias para garantir o sucesso da liderança do processo de gestão de pessoas. São fatores essenciais para o sucesso da pesquisa: Definição e divulgação da periodicidade da pesquisa, Elaboração do questionário com rigor técnico adequados aos recursos da organização e a compreensão de todos, Relatório de resultados claro e objetivo, Cumprimento rigoroso dos planos de ação e acompanhamento das ações, Comunicação integrada com os líderes dos resultados da pesquisa, sendo amplamente divulgada. AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS GESTÃO DO CLIMA ORGANIZACIONAL COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO Alguns temas da pesquisa: CONTINUAÇÃO DO TRABALHO EM GRUPO: Em grupos de 4 definam: A EMPRESA (número de colaboradores, segmento de mercado, qual tipo de negócio, público-alvo e localização) ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL • Missão, visão, objetivos organizacionais, valores, tipo de cultura. • Orientação da estratégia (manutenção, inovação ou futuro) PLANEJAMENTO DE RH - Definição do tipo de cultura da empresa - Definição do tipo de função estratégica de RH(adaptativa, autônoma ou integrada) - Organograma da empresa - Elaboração do questionário da pesquisa de clima organizacional - definição da periodicidade e do número de questões para cada REVISÃO PARA AV1 ASSUNTOS: Histórico Principais fases As 5 fases evolutivas no Brasil Conceitos básicos gestão de pessoas / RH Contexto atual de gestão de pessoas Modelo de gestão de pessoas Principais desafios da área de RH no atual contexto da globalização Planejamento estratégico – conceito, as 3 orientações, Cultura corporativa Estratégias de gestão de pessoas: conceito e definições Tecnologia como meio para viabilizar a estratégia com as pessoas Modelo BSC, indicadores e a perspectiva de gestão com pessoas REVISÃO PARA AV1 4. Quais são as 5 fases evolutivas de ARH no Brasil, segundo a professora Marília Tose ? 5. Quais são os 4 eixos da função de RH ? 6. Cite pelo menos 5 principais desafios da área de gestão de pessoas na atualidade. 7. Qual é o conceito de ESTRATÉGIA e cite 3 principais aspectos. 8. Descreva as três principais orientações do planejamento estratégico. 9. O que são valores organizacionais? 10. Descreva os 3 tipos de análise da cultura organizacional 11. Quais são os 5 tipos principais de cultura organizacional? 12. Quais são as 6 macro funções da área de GRH? 13. Quais são os 3 principais tipos de planejamento de gestão de pessoas? 13. O que é a metodologia BSC e para que serve? 14. Quais as principais razões da organização ter gestão do clima organizacional? UNIDADE 3 - GESTÃO POR COMPETÊNCIAS 3.1 Subsistemas das áreas de RHS 3.2 Avaliação da gestão estratégica de pessoas 3.2 Métricas de desempenho 3.3 O perfil do Profissional de Gestão de Pessoas Processos de Agregar Pessoas Processos de Aplicar Pessoas Processos de Recompensar Pessoas Processos de Desenvolver Pessoas Processos de Manter Pessoas Processos de Monitorar Pessoas * Recrutamento * Seleção * Desenho de Cargos * Avaliação do Desempenho * Remuneração * Benefícios e Serviços * Treinamento * Mudanças * Comunicações * Disciplina * Higiene, Segurança e Qualidade Vida * Relações com Sindicatos * Banco de Dados * Sistemas de Informações Gerenciais Influências Organizacionais Internas Influências Ambientais Externas *Leis e regulamentos legais * Sindicatos * Condições econômicas * Competitividade * Condições sociais e culturais * Missão organizacional * Visão, objetivos e estratégia * Cultura organizacional * Natureza das tarefas * Estilo de liderança Processos de RH Resultados Finais Desejáveis Práticas éticas e socialmente responsáveis Produtos e serviçoscompetitivos e de alta qualidade Qualidade de vida no trabalho AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Quais os principais indicadores da saúde geral da organização? Que unidades, departamentos ou indivíduos pedem atenção? Que ações têm maior impacto no negócio? Como saber quando contratar e demitir? Porquê alguém decide permanecer na empresa ou deixá-la? Como ajustar a força de trabalho necessária à mudança no mercado? Como reter talentos e colaboradores potenciais da empresa ? ANÁLISES FUNDAMENTAIS DA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS: AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Por quê medir em RH? Ressaltar a relevância dos resultados do potencial humano: colaboradores Recursos são escassos Manter a qualidade e maximizar os resultados OBJETIVO: fazer da área de R.H um recurso-chave para dar suporte às decisões do negócio. O que medir? Como medir? AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Quais indicadores de desempenho são mais importantes para o sucesso organizacional? Quais indicadores de desempenho vão levar em direção a realização do futuro desejado? Quais outras informações são necessárias para assegurar a implementação bem sucedida da Estratégia? O que os CEO’s querem do GRH / GEP? Forneça um nível de serviço que possa ser considerado ‘de valor inestimável’, enquanto reduz o custo e aumenta o retorno sobre o investimento. O que propõe o Balanced Scorecard? Simplificar a estratégia Comunicar a estratégia a toda a organização Alinhar a organização com a estratégia Medir o desempenho da organização AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS: MÉTRICAS DE DESEMPENHO Durante grande parte do século XX, as medidas relativas às pessoas se limitavam aos índices de: produtividade, de absenteísmo e de turnover, relevantes para a produção da empresa manufatureira. Ao Departamento de Pessoal cabia apenas a contabilização das admissões, das faltas, da remuneração e das demissões. As pessoas, e os investimentos a elas relacionados, como recrutamento e seleção, treinamento e remuneração, eram considerados custos a serem minimizados. O modelo estratégico de administração de Recursos Humanos, que surge na década de 80, tem como fundamento básico a idéia de que o alinhamento da administração de pessoas à estratégia organizacional permite a adequação da organização às demandas do ambiente e, consequentemente, pode garantir a sua sobrevivência. Destacam-se como elementos importantes do modelo o direcionamento das práticas de RH para os objetivos estratégicos, o envolvimento dos profissionais de RH na elaboração da estratégia, o processo de comunicação da estratégia, o papel de liderança dos gerentes de linha na implementação da estratégia e o gerenciamento da cultura, que possibilitarão o comprometimento e melhores resultados organizacionais. AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS DEFINIÇÃO DE INDICADORES DEFINIÇÃO DE MEDIDAS E METAS DEFINIÇÃO DE PRAZOS / PERIODICIDADE DEFINIÇÃO DE SISTEMAS DE MENSURAÇÃO AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS PLANOS DE AÇÕES PÓS DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS OS INDICADORES: Construir indicadores envolve definir o que se pretende mensurar. Ao fazer isso, devemos nos lembrar de que um indicador deverá servir para comparar o mesmo fenômeno durante um longo período. Isso significa que o indicador deve ter uma vida longa para que se torne de fato útil para as análises organizacionais. Indicadores simples São expressos em variável única (sem relação com outra variável) e geralmente são utilizados para mensurar a eficácia de um processo, ou seja, a quantidade de um produto ou serviço entregue a um cliente ou beneficiário. Exemplos: número de alunos matriculados no ensino superior, número de beneficiários do vale transportes, número de novos postos de trabalhos criados. Indicadores compostos Expressam a relação entre duas ou mais variáveis. Tais relações podem assumir quatro formas distintas. Os quatro tipos diferentes de indicadores compostos são: AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 1. Proporção ou coeficiente: é o quociente ou a divisão entre a quantidade de casos pertencentes a uma categoria e o total de casos considerados. Constitui a razão entre o número de ocorrências de um fenômeno em um período e o número total. 2. Porcentagem: tipo de indicador obtido a partir do cálculo das proporções, multiplicando o resultado calculado por 100 . 3. Razão ou índice: é a divisão de uma variável em relação a outra variável distinta. Podemos considerar a proporção um caso particular de razão, no entanto, classicamente nos referimos a um indicador como índice ou razão quando são comparadas variáveis distintas. 4. Taxa: indicador cujos coeficientes são multiplicados por uma potência de 10 e seus múltiplos, visando melhorar a compreensão do indicador. A correta gestão de indicadores implica que sejam designados responsáveis para cada indicador ou conjunto de indicadores. O acompanhamento dos indicadores constitui um processo organizacional e, como todo processo, precisa de um responsável. AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS A AVALIAÇÃO DE RESULTADOS: Um resultado pode ser avaliado a partir de diversas perspectivas. Podemos ter resultados em duas dimensões: esforço e resultado. O esforço compreende a energia empregada para produzir determinada ação. Ao avaliar um resultado, não podemos desconsiderar os esforços empreendidos nessa busca. O resultado diz respeito aos produtos efetivamente gerados pelo esforço desprendido. O Gespública, modelo de gestão da administração pública, sugere um modelo de avaliação de resultados de desempenho, publicado no Guia referencial para medição de desempenho e manual de construção de indicadores (BRASIL, 2009). Trata-se do metamodelo de avaliação de desempenho chamado 6Es do desempenho, o qual constitui-se das dimensões de esforço e de resultado desdobradas em outras dimensões do desempenho: Dimensões de esforço: são economicidade, execução e excelência; Dimensões de resultado: são eficiência, eficácia e efetividade AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS • Fazer certo a coisa. • Foco no processo. • Ligada aos recursos aplicados. • Reduzir os custos. • Fazer a coisa certa • Foco no resultado • Obter resultados • Aumentar o lucro • Fazer certo as coisas certas. • Para a organização ser EFETIVA, precisa ser, também, EFICIENTE e EFICAZ. • Apresentar resultados globais positivos ao longo do tempo e permanentemente Efetividade Eficácia Eficiência DIMENSÕES DE RESULTADO: AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS CADEIA DE VALOR E DOS 6ES DO DESEMPENHO: UNIDADE 4: Sistema de Gestão de Pessoas e Subsistemas de Gestão com Pessoas 4.1 Recrutamento e Seleção 4.2 Treinamento e Desenvolvimento 4.3 Cargos e Salários 4.4 Avaliação de Desempenho 4.5 Saúde e Segurança no Trabalho SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS E SUBSISTEMAS DE GESTÃO COM PESSOAS SUBSISTEMAS DA ARH Recrutamento e Seleção Administração de Benefícios; Segurança e Medicina do Trabalho; Relações Trabalhistas e Sindicais; Planejamento de Recursos Humanos; Administração de Pessoal. Administração de Cargos e Salários; Treinamento e Desenvolvimento; SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS E SUBSISTEMAS DE GESTÃO COM PESSOAS Recrutamento e Seleção: Suprir a organização com os RHs necessários ao seu pleno funcionamento. Treinamento e Desenvolvimento: Desenvolver os RHs para atendimento pleno de suas funções, bem como futuras funções decorrentes da evolução na dinâmica organizacional. Administração de Cargos e Salários - Estabelecer as funções e remunerar os RHs, buscando um equilíbrio com o mercado tanto interno a organização quanto externo. SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS E SUBSISTEMAS DE GESTÃO COM PESSOAS Planejamento de Recursos Humanos - Estimar as necessidades futuras de mão-de- obra das organizações, bem como as necessidades futuras de seus funcionários em relação às suas carreiras. Relações Trabalhistas e Sindicais - Manter um relacionamento harmonioso entre a organização, funcionários, sindicatos e a Estado/Sociedade; Administração de Pessoal: Cumprir as obrigações legais trabalhistas e as decorrentes dos contratos individuais e dos instrumentos coletivos de trabalho. Segurança e Medicina do Trabalho - Assegurar a integridade física dos RHs e mental dos funcionários. Administração de Benefícios - Integrar (social e funcionalmente) os RHs, além da concessão de produtos ou serviços que visem o bem-estar dos empregados. O PERFIL DO PROFISSIONAL DE GESTÃO COM PESSOAS O PERFIL DO PROFISSIONAL DE GESTÃO COM PESSOAS • Comunicador: comunicar-se com superiores hierárquicos e subordinados; • Selecionador: recrutar pessoas e buscar sua adaptação; • Treinador: elaborar projetos de treinamento e desenvolvimento; • Avaliador de desempenho: dar critérios para a avaliação na empresa; • Analista de cargos: identificar e definir requisitos para os cargos da empresa; Diante do atual contexto de globalização e mudanças, conforme já explorado, é exigido dos profissionais, especialmente dos que ocupam cargos de liderança, que sejam capazes de se adaptarem as mudanças constantes, terem foco em resultados e capacidade de desenvolver competências. Ao profissional de RH compete o desempenho de papéis que podem variar de acordo com diversos fatores, tais como porte da empresa, natureza da empresa e produtos, políticas gerenciais, cultura organizacional. Conhecimentos fundamentais: • Motivador: buscar motivação, interesse e realização dos empregados; • Líder O PERFIL DO PROFISSIONAL DE GESTÃO COM PESSOAS • Negociador: negociar com empregados e com líderes sindicais; • Gestor de qualidade; • Coach: apoiar o desenvolvimento pessoal e profissional. Conjunto de competências complementares ao gestor de RH Domínio do negócio: entendimento das capacidades econômicas e financeiras da empresa, para estar em sintonia com outros gestores e requer também habilidades para relações externas, com foco nos clientes. Domínio do RH: atuar como especialista e gerir processos próprios de RH; Domínio das mudanças: adequação a mudanças de modo que as atividades RH estejam combinadas com as necessidades da empresa; requer habilidades interpessoais e de solução de problemas, bem como inovação e criatividade; Credibilidade Pessoal: estabelecimento de relações com clientes internos e externos baseadas na confiança, nos valores da empresa, nas crenças pessoais. O PERFIL DO PROFISSIONAL DE GESTÃO COM PESSOAS Segundo o autor Maximiano (2008), as funções de um gerente são variadas, não padronizadas. Mas, é possível compreender suas funções e classificá-las nas seguintes categoriais gerais: 1. Atividades de tomar decisões: planejamento, organização, liderança, controle, execução, decisões sobre o uso do tempo; 2. Atividades de organizar informações; 3. Atividades de relacionamento com pessoas internas e externas a Organização. Estas categorias gerais podem ser detalhadas EM PAPÉIS GERENCIAIS: Conjunto de ações e comportamentos esperados conforme as funções descritas. Os PAPÉIS GERENCIAIS podem ser resumidos em: PAPÉIS INTERPESSOAIS, PAPÉIS DE PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO PAPÉIS DE DECISÃO UNIDADE 5 - O ALINHAMENTO DA GESTÃO DE PESSOAS COM A ESTRATÉGIA DE NEGÓCIO 5.1. A importância da gestão de pessoas no contexto organizacional 5.2. A importância estratégica de pessoas para o negócio empresarial O DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS E A EDUCAÇÃO CORPORATIVA GESTÃO COM PESSOAS Principais tendências de mudança na gestão de pessoas: Auto-desenvolvimento Comprometimento das pessoas com objetivos organizacionais Educação corporativa Gestão de competências Gestão de conhecimento Principais desafios estratégicos de gestão de pessoas: Atrair, capacitar e reter talentos Gerir competências Gerir conhecimentos Formar perfil de profissional demandado pelo setor A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL VISÃO MISSÃO ESTRATÉGIAS COMPETÊNCIAS EMPRESARIAIAS RESULTADOS NOS NEGÓCIOS DIRECIONAMENTO ATUAÇÃO MÉTRICA OBJETIVOS E SONHOS INDIVIDUAIS COMPETÊNCIAS HUMANAS PERFORMANCE INDIVIDUAL CULTURA COMPETÊNCIA RESULTADO CONECTIVIDADE E COMPETITIVIDADE EDUCAÇÃO CORPORATIVA Desenvolver talentos e competências para aumentar a competitividade e obter melhores resultados. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL POR QUE UMA EMPRESA DESEJA CRIAR UMA UNIVERSIDADE CORPORATIVA? Segundo Tobin (1998) , existem várias razões para isto: • Valores: conhecimento, habilidades e competências como a base da vantagem competitiva • Imagem Externa: Causa boa impressão para clientes e sócios • Imagem Interna: satisfação dos funcionários pelo reconhecimento. Objetivos da Educação Corporativa Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão; Proporcionar competitividade à organização; Proporcionar à organização, empregados bem treinados e bem motivados; Aumentar a auto-realização e a satisfação dos empregados no trabalho; Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho; Administrar a mudança; Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL Objetivos da Educação Corporativa Desenvolver competências para promover a excelência profissional e organizacional Tornar-se um polo de inovação e irradiação de conhecimentos e formação profissionais Desenvolver e disseminar uma cultura de excelência em gestão Promover o desenvolvimento da cidadania Criar uma conexão entre Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento Estender as ações educacionais aos demais públicos (cadeia produtiva e comunidade) Mensurar adequadamente os resultados obtidos Promover o envolvimento da média/ alta gerência Promover o envolvimento dos stakeholders A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL Hoje quatro gerações trabalham lado a lado e cada uma delas com diferentes valores e expectativas sobre seus trabalhos e carreiras. Provido por inovações tecnológicas, os limites do local de trabalho estão sendo redefinidos para permitir que as pessoas possam trabalhar de modos novos e diferentes. CONTEXTOS DE GERAÇÕES DO NOVO MILÊNIO “Cada geração imagina a si mesma como mais inteligente do que a anterior e mais sábia do que a que está chegando.” - George Orwell A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL CONTEXTOS DE GERAÇÕES DO NOVO MILÊNIO Valores partilhados e Expectativas Veteranos (Nascidos 1925- 1942) Baby Boomers (Nascidos 1943- 1960) Geração-X (Nascidos 1961- 1981) Geração-Y (Nascidos 1982- 2009) “Eu não estou realmente pronto para me aposentar e com minha experiência, você não pode ser dar ao luxo de me perder.”“Eu sou leal mas eu também trabalhei duro ao longo de minha carreira. Sustente e crie meu talento e eu ficarei. Desperdiçar meu talento? Desculpe, mas eu terei de ir.” “Como um pai solteiro, eu preciso de flexibilidade para trabalhar de casa. É um acordo decisório para mim.” “A pessoa no cubículo ao lado pode estar na Suiça. Um local de trabalho com mobilidade global significa tudo.” CONTEXTOS DE GERAÇÕES DO NOVO MILÊNIO CONTEXTOS DE GERAÇÕES DO NOVO MILÊNIO GERAÇÃO X – CARACTERÍSTICAS: Familiaridade com a tecnologia. Se apresenta informalmente. Aprende rapidamente. Procura harmonizar vida e trabalho. Aceita a diversidade. Auto suficiente Palavras que motivam: “Faça do seu jeito”. “Há vida depois do trabalho”. Recompensas que motivam: tempo livre, oportunidades de desenvolvimento, resultados financeiros positivos, certificações para adicionar no currículo. Ações gerenciais que motivam: gerentes dão opções de escolhas e permitem autonomia no trabalho. GERAÇÃO Y – CARACTERÍSTICAS: Familiaridade com tecnologia. Informal. Aceita a diversidade. Aprende rápido. Requer supervisão. Aberto ao feedback. Francos. Trabalham bem em times. Palavras que motivam: “Aqui você é respeitado”. “Quais são os seus objetivos?” Recompensas que motivam: prêmios, evidências tangíveis de credibilidade. Ações gerencias que motivam: Gerentes alinham ações com os seus objetivos pessoais e de carreira. CONTEXTOS DE GERAÇÕES DO NOVO MILÊNIO O sucesso da organização dependerá, cada vez mais, da combinação dos esforços das gerações de profissionais de todas as idades trabalhando de forma eficaz e respeitosamente como uma equipe, visando um objetivo comum. Gestores que supervisionam profissionais de diferentes gerações, precisam compreender o comportamento e as expectativas dessa heterogênea força de trabalho, bem como, os traços distintos que cada geração imprimi na forma de trabalhar e nas relações organizacionais. Gerentes que utilizam-se de estilos variados de liderança estarão melhor preparados para lidar com potenciais conflitos. Atitudes fundamentais no relacionamento com as novas gerações: Dê feedback constante, faça as avaliações objetivas Diga o que devem fazer para crescer na carreira Envolva-os em projetos relevantes Deixe-os opinar e leve em conta suas ideias Ofereça flexibilidade de horários Permita que acessem suas redes sociais via internet Permita a rotatividade na estrutura da própria empresa GESTÃO E LIDERANÇA Processo de desenvolvimento de competências para a liderança Coaching: é desbloquear o potencial das pessoas para maximizar seu próprio desempenho. É ajudar a aprender em vez de ensinar a elas. Coaching é uma assessoria que visa aumentar a performance das pessoas. É orientado para metas e objetivos e visa o aprendizado. Todo aprendizado tem que ter estrutura e foco. Assim, toda reunião de coaching vai fechar com um Plano de Ação. COACH: Profissional que exerce a profissão. COACHES: Plural de Coach COACHEE: Individuo que passa pelo processo de coaching COACHING: O progresso de desenvolvimento que o coach facilita Coaching executivo é um processo de desenvolvimento de competência comportamental para lideranças. É focado em ações no sentido de desenvolvimento ou aprimoramento de competências do coachee para realização de suas metas e desejos na organização. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL A gestão de pessoas em uma organização tem como principal desafio estimular as pessoas para a ação, a fim de cumprir os objetivos organizacionais, e isso depende, em grande parte, do nível de motivação das pessoas para o trabalho. O modo como é exercida a liderança tem um impacto significativo no grau de motivação das pessoas. MOTIVAÇÃO: Não há consenso sobre o conceito de motivação. Alguns autores concentram-se em fatores que incitam e dirigem as atividades das pessoas. Outros enfatizam as metas a serem alcançadas. Outros, ainda, afirmam haver ligação entre a maneira como o comportamento se inicia, recebe energia, se mantém, é dirigido e interrompido com o tipo de reação subjetiva que ocorre no indivíduo quando tudo isso acontece (CHIAVENATO, 2005). A motivação é um impulso gerado por uma necessidade de obter algo, um incentivo. Motivação é um processo psicológico básico relacionado ao comportamento e ao desempenho das pessoas, é o resultado da interação de uma pessoa com determinada situação. O impulso motivacional básico é diferente para cada pessoa. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL CICLO MOTIVACIONAL O surgimento de uma necessidade demarca o início do ciclo motivacional, e o anseio por satisfazê-la é uma força dinâmica que estimula o comportamento em prol desse objetivo. Sempre que uma necessidade surge provoca o rompimento do estado de equilíbrio em que o indivíduo se encontrava, causando tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio. Esse estado induz o indivíduo a um comportamento ou ação que o leve a se livrar do desconforto ou tensão. Se a ação for eficaz, o indivíduo encontrará a satisfação da necessidade e descarregará toda a tensão provocada por ela. Satisfeita a necessidade, o indivíduo volta ao estado de equilíbrio, até que seja gerada uma nova necessidade. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL TEORIAS MOTIVACIONAIS Segundo Chiavenato (2005), podemos classificar as teorias sobre motivação em três grupos: 1. TEORIAS DE CONTEÚDO, 2. TEORIAS DE PROCESSO 3. TEORIAS DE APRENDIZAGEM. Vamos analisar apenas algumas teorias em cada um desses grupos, sempre enfatizando como se dá a aplicação de cada uma delas na gestão de pessoas. 1. TEORIAS DE CONTEÚDO: As teorias de conteúdo partem do princípio de que os motivos do comportamento humano residem no próprio indivíduo. A motivação para agir e se comportar é originada das forças existentes no indivíduo. Assim, cada pessoa reage de forma diferente aos estímulos recebidos. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL 1. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE CONTEÚDO As necessidades humanas, segundo essa teoria, são divididas em cinco etapas: e divididas em 2 grupos. Primárias - fisiológicas e segurança – chamadas de necessidades de baixo nível. As necessidades primárias são satisfeitas externamente Secundárias - sociais, estima e autorrealização – necessidades de alto nível. São satisfeitas externamente As necessidades de alto nível surgem apenas quando as de baixo nível são satisfeitas. Essa teoria está baseada no pressuposto de que as pessoas têm necessidades de crescer e se desenvolver. Hierarquia das necessidades de Maslow Essa teoria foi elaborada por Abraham Maslow e fundamenta-se na ideia de que as necessidades podem ser hierarquizadas, isto é, distribuídas em escala de importância para as pessoas. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL TEORIAS MOTIVACIONAIS A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL 1. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE CONTEÚDO Teoria dos dois fatores de Herzberg Frederick Herzberg elaborou uma teoria de base dual em que argumenta que a motivação das pessoas para o trabalho depende de dois fatores relacionados entre si: HIGIÊNICOS (extrínsecos) E MOTIVACIONAIS (intrínsecos). De acordo com Herzberg, o oposto de satisfação não é insatisfação, mas nenhuma satisfação, e vice-versa. A teoria de Herzberg tem uma importante aplicação na gestão depessoas no que diz respeito à administração de salários e benefícios, pois, ao contrário do que se imagina, segundo essa teoria, salários e benefícios excelentes não produzem motivação, mas impedem que os indivíduos fiquem desmotivados ou insatisfeitos. As oportunidades de realização pessoal e crescimento na carreira é que serão responsáveis por produzir motivação. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE CONTEÚDO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL Segundo Chiavenato, “enquanto as teorias de conteúdo se preocupam com as necessidades, as teorias de processo procuram verificar como o comportamento é ativado, dirigido, mantido e como termina”. Essas teorias procuram entender as razões pelas quais as pessoas adotam determinados comportamentos com o objetivo de satisfazer seus anseios. Teoria de equidade de Stacy Adams: tem como base a comparação que as pessoas fazem a respeito de suas contribuições e seus resultados em relação às contribuições e resultados dos outros. A premissa norteadora dessa teoria é que as pessoas querem ser tratadas de maneira justa. A teoria da equidade procura explicar a justiça distributiva, isto é a maneira como se percebe a distribuição das recompensas monetárias (salários, benefícios, prêmios etc.) na organização. Também faz parte da teoria da equidade a justiça de processo, ou seja, os critérios adotados para definir a distribuição das recompensas 2. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE PROCESSO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL 2. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE PROCESSO Segundo Chiavenato, existem quatro dimensões em que as pessoas podem estabelecer a comparação: 1. Próprio-interno: a experiência da própria pessoa em outra posição na organização. 2. Próprio-externo: a experiência da própria pessoa em uma mesma posição fora de sua atual organização. 3. Outro-interno: comparação com outra pessoa da mesma organização. 4. Outro-externo: comparação com outra pessoa de outra organização. Tal comparação pode gerar três diferentes resultados: Equidade: os padrões de remuneração são iguais. Iniquidade negativa: recompensas em patamar inferior. Iniquidade positiva: recompensas em patamar superior. Essa teoria aplica-se também às funções administração de cargos e salários e benefícios, pois daqui surgem os conceitos de equilíbrio interno e equilíbrio externo dos salários A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL 2. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE PROCESSO Teoria da expectância ou expectativa Essa teoria foi elaborada inicialmente por Victor Vroom e baseia-se na proposição de que as pessoas optam por comportamentos que as levarão a resultados que lhes são atrativos. A teoria da expectativa propõe que as pessoas são motivadas quando acreditam ser capazes de cumprir a tarefa (resultado intermediário) e quando as recompensas (resultado final) são maiores que o esforço empregado. Existem três componentes básicos na teoria da expectativa: Valência: representa o valor que cada pessoa atribui a determinada recompensa, podendo ser positiva ou negativa. Pode também ser definida como o grau de atratividade ou falta desta para um indivíduo. Um aumento de salário pode representar uma valência positiva e, por conseguinte, exercer atratividade, ao passo que a fadiga e o estresse causados por esforços adicionais representam valências negativas e implicam falta de atratividade. 2. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE PROCESSO Expectância ou expectativa: representa a certeza de que o esforço individual produzirá o desempenho e o resultado desejados, bem como o grau em que isso ocorre. Podemos exemplificar esse componente com os treinos de um grande time de futebol que treina diariamente acreditando que, assim, será capaz de apresentar um bom desempenho durante a partida. O contrário, baixo grau de expectativa, pode ser exemplificado com um time de jogadores amadores que, ao se reunir para enfrentar pela primeira vez uma equipe profissional, não acredita que mesmo treinando intensivamente durante um mês teria condições de sair vitorioso. Instrumentalidade: representa a ideia de que o desempenho está relacionado às recompensas desejadas. É o pressuposto prévio de determinado resultado em decorrência de um desempenho específico. Esse pressuposto pode variar em cada indivíduo, em uma escala de 0 a 1. Em um mesmo grupo podemos ter indivíduos que acreditem que o desempenho superior pode levar a um aumento de salário. Pode haver, também, indivíduos que pensam que o aumento de salário não está ligado ao desempenho. E, pode haver, ainda, aqueles que acreditam que o desempenho exerce alguma influência, mas não total. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL 3. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE APRENDIZAGEM Algumas teorias motivacionais baseiam seus pressupostos em um componente-chave que é o aprendizado. As pessoas guiam seus comportamentos em função das atitudes que são recompensadas ou punidas no ambiente de trabalho, frutos de suas observações e conclusões. Uma importante teoria neste sentido é a teoria do reforço. Teoria do reforço sustenta que o reforço condiciona o comportamento. Na abordagem dessa teoria, os eventos cognitivos internos (necessidades, metas etc.) não são importantes, mas, sim, o comportamento provocado pelo ambiente externo. Assim, as escolhas futuras serão afetadas pelas consequências conhecidas dos comportamentos adotados anteriormente. Se elas forem negativas, a tendência será evitar repetir tais comportamentos; em contrapartida, se forem positivas, o indivíduo vai se sentir estimulado a repeti-los. Esta é uma premissa básica advinda da lei do efeito de Thorndike, a qual Skinner utilizou como base para desenvolver a ideia de condicionamento operante, que consiste no controle do comportamento a fim de manipular suas consequências LIDERANÇA E INFLUÊNCIA A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns. “ Abraham Lincoln CONCEITO DE PODER: De acordo com Chiavenato, poder é o potencial de influência de determinada pessoa sobre outras, podendo tal influência ser ou não ser exercida, mesmo que haja resistência. Max Weber, define poder da seguinte maneira: “Poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento desta probabilidade”. Um aspecto importante a respeito do poder: ele pode ser construído sobre diversas bases. A liderança, que é um tipo especial de poder, fundamenta-se não na possibilidade de coerção, mas, sim, na legitimidade da atuação do líder, calcada na posse de um cargo formal e em sua capacidade de mobilizar pessoas para a ação, seja pela influência, por recompensas ou por referência técnica. LIDERANÇA E INFLUÊNCIA Existem diversas definições para liderança. Algumas delas são: Capacidade de conduzir as ações ou influenciar o comportamento de outras pessoas. Realização de uma meta por meio da direção de colaboradores. Indução de seguidores a realizar certos objetivos que representam os valores e as motivações tanto dos líderes quanto dos seguidores. Uso da influência não coercitiva para dirigir as atividades dos membros de um grupo e levá-los à realização de seus próprios objetivos. O componente fundamental do conceito de liderança é a influência. Nesse sentido, a liderança é uma capacidade especial do líder. GERRENTE X LÍDER: O gerente é aquele que administra os recursos, que elabora planos, faz desenhos organizacionais e monitora os resultados alcançados em face dos planos estabelecidos. O
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