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ROTEIRO DE ESTUDO n⁰ 02 PR, PA, PESO e IMC Pulso radial (PR) Dados que devem ser avaliados: Frequência Cardíaca o Rápida (taquisfigmia ou taquicardia) > 100 bpm o Normal 60 – 100 bpm o Lenta (bradisfigmia ou bradicardia) < 60 bpm Ritmo o Regular o Irregular Técnica que deve ser utilizada no exame do pulso radial (PR) 1. Comprime-se a artéria radial com as polpas digitais dos dedos médio e indicador até detectar uma pulsação máxima. 2. Conta-se os batimentos por 60 segundos. Pressão Arterial (PA) Preparo do paciente para a medida da PA: Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso por pelo menos 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medida. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento. Certificar-se de que o paciente NÃO: o Está com a bexiga cheia; o Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; o Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; o Fumou nos 30 minutos anteriores. Posicionamento do paciente: Posição sentada ou deitada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão ou estirados na maca, dorso recostado na cadeira/maca e relaxado; O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal), livre de roupas (enrolar a manga da camisa para evitar compressão), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido. Etapas da aferição da PA: Certificar-se de que o aparelho está calibrado; ATENÇÃO! Nunca usar o dedo polegar na verificação do PR, pois pode confundir a sua pulsação com a do paciente. Curso: Medicina Componente curricular: Saúde da Mulher I Docente: Maria Cristina Santana Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento; Colocar o manguito adequado e firmemente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial; Não deixar as borrachas se cruzarem devido aos ruídos que produzem; Colocar o manômetro de modo que fique bem visível; Estimar o nível da pressão sistólica: o Palpar o PR; o Inflar lentamente até que o PR não seja mais sentido; o Gravar esse valor; o Desinflar a bolsa do esfignomanômetro. Localizar com os dedos à artéria braquial na dobra do cotovelo, colocar o estetoscópio nos ouvidos com curvatura voltada para cima e segurar o diafragma ou a campânula do estetoscópio sobre a artéria, evitando pressão muito forte; Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação; Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo); Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som, que é em geral fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons; Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Em caso de dúvida ou sendo necessário repetir a verificação, esvaziar completamente o manguito antes de fazer a nova medida e esperar 1 a 2 minutos para repetir o procedimento. Obs:Quando a sistólica e diastólica estão em categorias diferentes, classificar pela maior. Classificação PAS(mmHg) PAD(mmHg) Ótima < 120 < 80 Normal 120 - 129 80 – 84 Limítrofe 130-139 85-89 Hipertensão - Estágio 1 140-159 90-99 Hipertensão - Estágio 2 160-179 100-109 Hipertensão - Estágio 3 > 180 > 110 Hipertensão Sistólica Isolada > 140 < 90 PÊRA MANÔMETRO TIPO ANERÓIODE VÁLVULA OLIVAS AURICULARES HASTE TUBO CONECTOR DE BORRACHA DIAFRAGMA CAMPÂNULA MANGUITO Peso 1º passo: destravar a balança 2º passo: verificar se a balança está calibrada. A agulha do braço e o fiel deverão estar na mesma linha horizontal. Caso contrário, calibra-la. 3º passo: calibração. Girar lentamente o calibrador até nivelar a agulha do braço e o fiel. 4º passo: após o calibramento da balança, ela deve ser travada para que o paciente possa subir na plataforma. 5º passo: posicionar a paciente de costas para a balança, descalço, com no mínimo de roupa possível, no centro do equipamento, com os pés juntos, ereto e com os braços ao longo do corpo. Mantê‐lo nessa posição. 6º passo: destravar a balança. BALANÇA MECÂNICA 7º passo: mover os cursores sobre a escala numérica. Primeiro, os maiores para os quilos. 8º passo: mover os cursores sobre a escala numérica. Depois, os maiores para as gramas. 9º passo: garantir o equilíbrio entre a agulha do braço e o fiel após a movimentação dos cursores sobre a escala numérica. 10º passo: travar a balança. 11º passo: retirar a paciente da balança (sempre ajudando a gestante a descer da balança). 12º passo: realizar a leitura de frente para o equipamento, a fim de visualizar melhor os valores apontados pelos cursores e anotar o peso na ficha. 13º passo: retornar os cursores para o zero na escala numérica. Altura 1º passo: posicionar a paciente no centro do equipamento, descalço, com a cabeça livre de adereços. Manter o indivíduo: ereto, com os pés juntos, os braços ao longo do corpo e a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. 2º passo: manter a cabeça, ombros, nádegas e calcanhares encostados no antropômetro vertical. 3º passo: Os ossos internos dos calcanhares devem se tocar, bem como a parte interna de ambos os joelhos. Os pés unidos mostram um ângulo reto com a perna. 4º passo: abaixar a parte móvel do equipamento fixando-o contra a cabeça, com uma pressão suficiente para comprimir o cabelo. Travar e logo após retirar a paciente quando tiver certeza de que a mesmo não se moveu. 5º passo: realizar a leitura da estatura com o equipamento travado e registrar o valor na ficha. Índice de Massa Corporal (IMC)
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