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ESPORTE ADAPTADO OPORTUNIDADES DE INCLUSAO SOCIAL

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA
ESPORTE ADAPTADO: OPORTUNIDADES DE INCLUSÃO SOCIAL
São Paulo
2015
SUMÁRIO
1. Introdução....................................................................................................04
2. Revisão da Literatura..................................................................................05	
2.1 A educação física escolar e o esporte: os caminhos na busca de um atendimento para todos.....................................................................................05
2.2 Reforma curricular e a qualificação profissional: as adequações no atendimento a pessoas com deficiencia............................................................07
2.3 Políticas públicas sociais para os portadores de deficiências no Brasil......09
2.4 A legislação brasileira e a pessoa portadora de deficiência........................09
2.5 O princípio fundamental da sociedade inclusiva..........................................10
2.6 Formação de professores de Educação Física: a busca por praticas inclusivas...........................................................................................................11
2.7 A psicologia do esporte e deficiente físico...................................................13
2.8 Esporte.........................................................................................................13
2.9 Esporte e inclusão.......................................................................................14
3. A importância de competir.............................................................................15
3.1 No brasil, o marco oficial..............................................................................16
3.2 O que é esporte adaptado?.........................................................................17
3.3 História dos esportes adaptados.................................................................18
3.4 Reflexões sobre o esporte adaptado...........................................................18
3.5 Os jogos paralímpicos.................................................................................19
3.6 Influencia dos jogos paralímpicos na socialização......................................20
4. Conclusão.....................................................................................................22
5. Referências Bibliográficas..........................................................................23
1. INTRODUÇÃO 
Muito se debate hoje em dia sobre o esporte adaptado e, por isso, veremos neste trabalho que para haver a inclusão dos portadores de deficiência não é tão fácil pois precisa de mudanças em vários aspectos, mas, mesmo com certas dificuldades, não é impossível. Veremos quais são as políticas públicas sociais para os portadores de deficiência, ou seja, quais leis dá o direito para a inclusão social aos portadores e a partir de quando passou a ser denominada "pessoa portadora de deficiência". Enfim, será abordada também a história dos esportes adaptados, como é praticado entre outras coisas e um pouco sobre os jogos paralímpicos, que tem muita influência na socialização e que é de suma importância para as pessoas portadoras de deficiência, seja física, motora ou intelectual, conseguir seu espaço e se tornar grandes exemplos de superação mostrando que, por mais que tenham certas limitações, podem sim fazer a diferença no esporte.	
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E O ESPORTE: OS CAMINHOS NA BUSCA DE UM ATENDIMENTO PARA TODOS 
A educação física escolar adentrou o século XXI envolvida por uma discussão que teve início em meados dos anos 1980 e até o momento ocupa espaço nos debates científicos da área: o esporte competitivo no contexto escolar. As discussões em torno desse tema incidem no redimensionamento do esporte como conteúdo curricular, ou seja, o que poderia ser uma prática voltada à educação e formação do aluno, por favorecer o desenvolvimento de 39 uma consciência corporal por meio da criatividade e da livre expressão, caracteriza-se por uma prática baseada na repetição irrefletida de movimentos técnicos e formais encontrados no esporte de rendimento. 
Com a difusão do esporte de rendimento na sociedade moderna, houve um explícito processo de seleção indicando aqueles que estariam aptos a desenvolver tal prática, colocando os menos habilidosos em condição de inferioridade. Esse sistema de elitização fez com que diversos grupos sociais se mobilizassem, visando garantir o seu direito à prática do esporte, e surgiram, a partir daí, novos desmembramentos conceituais e práticos, como o que será abordado neste estudo: esporte adaptado ou para desporto. 
Ao orientar a realização do esporte conforme as dimensões sob as quais este era praticado, buscava-se minimizar os impactos causados pelo ensino pautado na esportivização e na prática competitiva exagerada. Vale mencionar que as críticas enfáticas que eram atribuídas ao esporte desenvolvido na escola não propunham uma ruptura dessa prática na escola, uma vez que o esporte de rendimento foi produzido com base em uma cultura corporal. 
Decorridos aproximadamente 20 anos após as primeiras ações voltadas a um esporte escolar menos competitivo e mais educativo, avanços podem ser identificados. Estes resultam de transformações que ocorreram não apenas no âmbito da educação física, mas também das mudanças sociais advindas da busca por uma sociedade menos excludente. Atualmente valores como cooperação, respeito à diversidade e inclusão estão ganhando destaque em práticas tanto esportivas como educacionais. Um avanço no que se refere à prática do esporte como algo disponível a todos pode ser identificado no esporte adaptado ou esporte para pessoas com deficiência. 
No Brasil, há uma tendência entre os profissionais que atuam na área de empregar o termo esporte adaptado ou para desporto. Como forma de exemplificar os tipos de adaptação que ocorrem na prática do esporte, pode-se citar como exemplo o basquetebol, que foi adaptado para pessoas sem mobilidade ou com mobilidade reduzida nos membros inferiores, introduzindo-se o uso da cadeira de rodas, conhecido como basquetebol em cadeira de rodas. 
Destaca-se que as dimensões da quadra, bem como a altura do aro da cesta, o tempo de jogo, o peso da bola, entre outras regras que orientam o desenvolvimento do basquetebol convencional, não sofreram adaptações. O voleibol é outra modalidade que foi adaptada às especificidades dos indivíduos que possuem deficiência física nos membros inferiores. Entre as adaptações está a diminuição no tamanho da quadra, e os praticantes devem jogar sentados. Esses são apenas alguns exemplos que ilustram a tendência democrática que ocorreu, e ainda ocorre, no movimento do esporte adaptado. 
Além disso, algumas modalidades esportivas são criadas para atender às características de um determinado grupo de pessoas, como é o caso do goalball5 (para cegos) e poly bat6 (para paralisados cerebrais) – somente a primeira é reconhecida como modalidade paraolímpica. 
Há que se reconhecer que, quando falamos de alunos com deficiência, eles podem apresentar graus variados de comprometimento, e em alguns casos apenas uma adequação ou adaptação no modo de praticar o esporte convencional é o suficiente. Podemos citar como exemplo o voleibol para alunos com surdez. Eles teriam condições de praticar o voleibol convencional, bastando apenas adaptar as informações sonoras (apito do árbitro) para visuais, como bandeiras coloridas. O esporte adaptado, como atividade física, pode ser desenvolvido com fins de reabilitação, lazer ou recreação, educação e competição. 
O reconhecimento dos benefícios da prática do esporte adaptado tanto na reabilitação como na formação da pessoa com deficiência, seja ela congênita ou adquirida, fez dele uma ferramenta importante no processo de inclusão social, chegando ao ambiente escolar. No contexto escolar o esporteadaptado destina-se ao atendimento dos objetivos educacionais voltados à inclusão de alunos com deficiência nas aulas de educação física. As atividades são elaboradas seguindo uma metodologia que respeite e valorize as necessidades e características do aluno, em que experiências vividas por ele potencializem o seu repertório motor e em que as suas habilidades fiquem em evidência, e não as limitações causadas pela deficiência que possui. Isso não implica eliminar as práticas competitivas; o que se propõe é que os seus objetivos estejam comprometidos com a educação e com a melhora nos desempenhos motores. 
Portanto, compreendemos que a educação física inclusiva gera provações no sentido de oferecer um ensino que vá além dos conteúdos curriculares tradicionais oferecidas até o momento, como os esportes por exemplo. Assim sendo, diante as dificuldades que tal processo tem demonstrado em avançar a nível prático, enfatizamos que para tal há que haver intervenções no processo de formação inicial e continuada do professor, elaboração de um currículo escolar flexível, materiais pedagógicos adaptados, assim como a organização e preparação do ambiente. Entretanto para que o professor tenha condições de orientar suas práticas com flexibilidade ele precisará ser preparado e orientado para tal. Ao refletirmos sobre as adaptações que devem ocorrer tanto nos currículos como nos projetos pedagógicos da escola, voltamos nossa atenção para o processo de formação de profissionais capazes de enfrentar tais desafios com postura crítica e reflexiva, com o uso de práticas colaborativas em que o diálogo com seus pares seja decisivo nas tomadas de decisão acerca das adaptações ou alterações necessárias a uma educação com qualidade para alunos com necessidades educacionais especiais. 
2.2 REFORMA CURRICULAR E A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: AS ADEQUAÇÕES NO ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIENCIA 
Os encaminhamentos adotados pela educação física a partir de meados dos anos 1980, referentes às dimensões profissionais e acadêmicas, indicavam a necessidade de ela acompanhar as transformações que vinham ocorrendo na sociedade brasileira como um todo, em sua estrutura e organização política, social, cultural e econômica. Era importante que a educação física como ciência, que tem no corpo do homem o seu objeto de investigação, oferecesse uma formação adequada aos futuros profissionais, preparando-os para as realidades que envolviam o mercado de trabalho. Nesse sentido, tornava-se premente a reestruturação dos currículos dos cursos de educação física, como forma de abolir a visão tecnicista do movimento e também do esporte como rendimento, e expandi-la para uma abordagem que reconhecesse o corpo como meio de expressão e criação e o movimento como forma de manifestação. 
A preparação profissional depende também do nível de maturidade acadêmica da área, ou seja, dos conhecimentos disponíveis para serem transmitidos a futuros profissionais, além da qualidade do corpo docente que tem a responsabilidade de difundi-los. Como forma de adequar o profissional às novas necessidades do mercado de trabalho, o qual estava restrito às escolas até o momento, uma vez que a Resolução n.º 69/69 regulamentava a profissão exclusivamente para a licenciatura em educação física e técnico de desportos, uma nova reformulação curricular estava sendo estruturada. 
Essa medida tencionava minimizar as críticas destinadas à formação dos profissionais, bem como atender à tendência da prática da atividade física em academia, seguindo o modismo do fitness importado dos Estados Unidos, que se expandia consideravelmente no Brasil no início dos anos 1980. 
O processo histórico sob o qual a educação física se instituiu como disciplina escolar excluiu de sua prática os alunos que mais precisavam dela, entre eles os alunos com necessidades especiais, pelo fato de trabalhar o movimento como algo descontextualizado da sua realidade e das suas possibilidades, como é o caso dos movimentos sistematizados presentes no esporte competitivo, que não traduzem significado algum. 
Partindo da compreensão de que a formação docente é um processo contínuo, que ocorre em diferentes momentos e em diferentes espaços, inclusive na relação que o professor estabelece com a sociedade, bem como nos valores que a compõem, ela deve ser reconhecida como um desafio nesse momento, na medida em que se pedem dos profissionais da educação competências que vão além do conhecimento técnico. 
2.3 POLITICAS PUBLICAS SOCIAIS PARA OS PORTADORES DE DEFICIENCIAS NO BRASIL 
De acordo com a Constituição Federal de 1988 do Brasil são asseguradas e regulamentadas pelo Decreto nº 914, de 6 de setembro de 1993, as políticas sociais voltadas para as pessoas portadoras de deficiências, apesar de não estarem plenamente implantadas, restando aos portadores enfrentar ainda a competição por oportunidades de integração social (BRASIL, 1988).
No Brasil foi oficializada a expressão “pessoa portadora de deficiência”, regulamentando os direitos de cidadania conquistados pelos movimentos organizados, sendo assim devemos sempre utilizar a palavra “pessoa” ao nos referirmos a uma um indivíduo com alguma deficiência seja ela múltipla, motora, visual, auditiva, entre outras (BRASIL, 1992b).
2.4 A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E A PESSOA PORTADORA DE DEFICIENCIA 
Segundo Araújo (1994) o Brasil chegou ao século XIX sem qualquer diretriz político social voltada ao atendimento das necessidades especificas dos deficientes. No ano 1824 no período imperial era previsto o direito à igualdade (exceto à população de escravos, descrevendo os, com incapacidade física ou moral, e assim suspendendo o exercício dos direitos políticos).
O mesmo autor ainda cita que a Constituição de 1981, que estabeleceu a Republica dos Estados Unidos do Brasil, estendeu a igualdade a todos os cidadãos e acrescentou a aposentadoria por invalidez para os funcionários públicos. No artigo único da Emenda Constitucional nº 12, conhecida pelo nome de Thales Ramalho, o influente parlamentar portador de deficiência motora, finalmente assegurou a proteção especifica dos cidadãos brasileiros portadores de deficiência.
De acordo com a ANDE – Associação Nacional de Desportos para Deficientes, responsável pelo desporto adaptado no Brasil, sob a direção do Prof. Ivaldo Brandão. O Brasil carece de trabalhos científicos, e precisa pesquisar e organizar uma base teórica para os esportes e principalmente na área do desporto adaptado. As publicações existentes são de algumas universidades brasileiras, realizadas nos últimos dez anos, aumentando assim a revisão de literatura. Por isso, temos mais conhecimento empírico e pouco conhecimento científico. Em 1990, só 23 cursos, das faculdades federais, tratavam da Educação Física Adaptada em seus currículos. Ainda segundo a ANDE nos últimos anos o governo federal, com o objetivo de fomentar a matéria em suas grades curriculares, chamou cerca de cem faculdades para tratar sobre o assunto.
Segundo Araújo (1994) quando os portadores de deficiência e instituições para assistência ao deficiente intensificaram a pressão social em 1978, a OMS e a ONU que já haviam manifestado preocupação com o número crescente de pessoas portadoras de deficiência em péssimas condições de vida, essa emenda serviu de apoio legal a diversas causas judiciais, e contra muitas barreiras físicas. Ocorreu a troca da expressão “excepcional” por “deficiente”.
2.5 O PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA SOCIEDADE INCLUSIVA 
Segundo Maciel (2000) cita para que aja uma sociedade inclusiva todas as pessoas portadoras de deficiência devem ter suas necessidades especiais atendidas. É no atendimento das diversidades que se encontra a democracia. O autor faz uma série de passos que devem ser seguidos com o objetivo de conseguir a alteração da visão social através: das instituições que são reconhecidas pela sua participação e compromisso com a inclusão de portadores de necessidades especiais, realizarem a sensibilização contínua e permanente por parte de grupos e junto à sociedade,um dos principais pontos é a capacitação de profissionais de todas as áreas para o atendimento das pessoas com algum tipo de deficiência da elaboração de projetos que acolham as pessoas com deficiência.
Segundo Maciel (2000) um dos passos para o processo de inclusão social é a inclusão escolar e o para garantir a inclusão social de portadores de deficiência é necessário a instituição mecanismos fortalecedores desses direitos, tais como destinação de maiores verbas públicas para os projetos que atendam esse segmento e participação de entidades de defesa de deficientes nas diferentes áreas envolvidas no atendimento dessa população.
Se formos analisar algumas das conquistas em prol das pessoas com alguma deficiência, podemos citar a elaboração das cotas de deficientes para concursos públicos e na formulação de lei municipal e estadual que impede o médico do trabalho de considerar a pessoa com deficiência apta ou não para o trabalho. A partir dessa lei, o médico só classifica a deficiência, e a aptidão é verificada através de prova ou da formação acadêmica da pessoa. (IBDD, 2008).
Existem organizações não governamentais (IBDD) - Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência é uma delas, com a política da empresa sem fins lucrativos, criada em 1998 oportuniza a construção da cidadania das pessoas com deficiência de forma a que elas se tornem sujeitos ativos de seus direitos e lutem contra adversidades em torno da questão, ao oferecer atendimento pessoal, capacitação profissional, inclusão no mercado de trabalho formal, promoção de atividades esportivas, oportunizando o emprego dos trabalhadores com deficiência e prestando orientação com informações qualificadas e atualizadas, o Instituto atua para que a pessoa com deficiência seja acolhida da melhor forma possível (IBDD, 2009).
2.6 FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: A BUSCA POR PRÁTICAS INCLUSIVAS 
Entre os aspectos que estão em evidência quando o assunto é a efetiva inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de educação física estão a formação docente e a relação desta com a qualidade do trabalho docente. 
As exigências que são atribuídas ao trabalho docente nos levam a reconhecer que uma educação com qualidade está articulada, entre outros elementos que a constituem, com a formação que o docente recebeu. Em outras palavras, se o que se pede nesse momento de mudança é um professor que saiba orientar seu ensino para a coletividade, valorizando a diversidade, além de encontrar soluções para os conflitos que surgem no seu cotidiano docente e, não menos importante, ser criativo e crítico, torna-se imprescindível que sua formação o tenha estimulado no desenvolvimento de tais competências. 
Diante dessa renovação, ou dessa ampliação das competências docentes, é relevante verificar como vem ocorrendo o processo de formação inicial e continuada desse professor. Por meio de tal abordagem pretendemos focalizar a capacitação técnica, sem ignorar, no entanto, que a formação ocorre em diferentes espaços e momentos da “pessoa professor”. 
Quando falamos em educação física inclusiva, as pesquisas realizadas com professores que atuam no ensino regular demonstram que há necessidade de melhorar a qualidade das informações transmitidas tanto na formação inicial quanto na continuada. 
Pesquisas indicam que o despreparado profissional e a desinformação são apontados, pela grande maioria dos profissionais da educação, como a causa do não atendimento educacional dos alunos com necessidades especiais que frequentam classes regulares. 
Diante do fato de o professor não conseguir lidar com a diversidade e a singularidade comum no cotidiano escolar, ele insiste em intervenções práticas que recaem na reprodução do modelo apreendido durante a formação inicial. 
Considerando que o desenvolvimento de uma educação inclusiva pede por uma educação flexível e sensível a uma abordagem qualitativa e não somente quantitativa, na valorização da diversidade, pode-se dizer que os professores de educação física devem estar preparados para uma prática pedagógica capaz de criar condições para uma ação educativa coerente com o projeto inclusivo (BEYER, 2007). O professor deve ser um agente facilitador, participativo e conhecedor das necessidades e características de seus alunos. 
O ensino da educação física escolar diante do paradigma da educação inclusiva passa por um período de redimensionamento, devendo-se investir em novos tratamentos para o conteúdo e a abordagem pedagógica, sejam eles 66 jogos, esportes, ginástica ou dança. Do mesmo modo, é necessário que os cursos de formação inicial, desenvolvidos pelas universidades, capacitem os professores a lidar com as especificidades que permeiam esse modelo de ensino. 
Ter autonomia sobre o conhecimento que produz gera no professor um sentimento de competência sobre a sua capacidade de intervir em situações diferentes e singulares, como as que emergem no atendimento de alunos com deficiência no ensino regular. Dirigindo nossas reflexões à atuação do professor na educação inclusiva, e de modo mais específico nas aulas de educação física, ele deve conscientizar-se de que é necessário um contínuo processo de aprender na e pela prática e concomitantemente um contínuo processo de (re)avaliação. 
Discutir e trabalhar inclusão nas aulas de educação física significa redimensionar os métodos e as estratégias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem, implica o professor superar a formação pautada na racionalidade técnica, recebida na formação inicial e continuada, bem como superar as experiências segregacionistas e discriminadoras presentes no meio social em que ele viveu ou vive. 
2.7 A PSICOLOGIA DO ESPORTE E O DEFICIENTE FÍSICO 
Psicologia Esportiva é ciência que estuda os fatores psicológicos que estão associados à participação e desempenho nos esportes, exercícios e outros tipos de atividade física. Busca de forma objetiva ajudar os atletas a usarem os princípios psicológicos para melhorar o desempenho e compreender como a participação em atividades físicas, exercícios, esportes, e jogos afetam o desenvolvimento psicológico, a saúde e o bem-estar da pessoa ao longo da vida (WEINBERG; ROBERT; GOULD, 2001).
2.8 ESPORTE 
Um dos maiores benefícios do esporte para o portador de deficiência é a quebra da imagem de “pessoa deficiente”, ele passa a ser conhecido como um nadador, ou um corredor, por exemplo. Outra grande vantagem é que o atleta estará usando as mesmas estruturas dos atletas convencionais o que permite uma comparação entres as classes, sendo que a percepção da habilidade é compatível a atletas de esportes regulares. O atleta embora perceba sua deficiência, sente que ela é minimizada na água por conta do desempenho. Alguns atletas por conta disto sentem-se aptos a desafiar seus pares e enfrentar atletas não deficientes em competições convencionais (BRAZUNA, MAUERBERG, 2001).
2.9 ESPORTE E INCLUSÃO
No final do século XX e início do XXI, entra em cena o conceito de inclusão, baseado no modelo social de deficiência e em princípios de aceitação e valorização de diferenças, e potencialidades dos cidadãos, sendo PCD ou não. No movimento de inclusão, a sociedade se adapta em diferentes frentes (educação, mobilidade, trabalho, lazer, esporte, entre outras) para proporcionar à PCD a oportunidade de se desenvolver como ser que age, produz, questiona, se diverte e ama.
Na sociedade contemporânea globalizada, o esporte se coloca como um fenômeno sociocultural de compreensão e inserção universal, vinculado a importantes setores como educação, comércio, lazer, comunicação, política, entre outros. Neste campo, uma forma de manifestação esportiva vem crescendo em importância e abrangência, o esporte adaptado para PCD e, de forma mais destacável, o esporte paralímpico.
O esporte adaptado para PCD consiste em formas de manifestação esportivas pautadas em transformações de regras, estrutura ou materiais, de modo a possibilitar maiores e/ou melhores oportunidades de participação a este público. Assimcomo outras modalidades esportivas convencionais, o esporte adaptado para PCD pode abarcar desde o sentido de alto rendimento e busca pela vitória em competições, assim como o sentido ressignificado, ligado à busca pelo prazer, autoconhecimento e reabilitação.
Dentro do espectro do esporte adaptado para PCD, pode-se apontar desde práticas motivadas em modalidades do esporte convencional, como por exemplo o basquetebol em cadeira de rodas (uma adaptação do basquetebol), bem como modalidades criadas de acordo com algumas condições específicas para PCD, como o goalball, para pessoas com deficiência visual.
Neste campo esportivo, o esporte paralímpico tem recebido grande destaque, a partir do final do século XX. Esta forma de manifestação esportiva abarca modalidades adaptadas, que fazem parte do programa dos Jogos Paralímpicos de verão ou inverno e que respeitam certas regras de elegibilidade. Ou seja, são normas estabelecidas para classificar sujeitos que podem ou não participar destas disputas e agrupar atletas com características físicas, visuais ou intelectuais semelhantes.
3. A IMPORTÂNCIA DE COMPETIR 
A criação de nichos esportivos adaptados às capacidades e desejos das PCD representa uma forma de movimento de inclusão social, no sentido de adaptar práticas convencionais e tradicionais (o esporte como sempre foi praticado) às possibilidades destas pessoas, de modo a oportunizar vivências e intervenções na sociedade que destaquem suas potencialidades e não suas limitações. Porém, a criação do esporte adaptado e, mais especificamente o paralímpico, não garante que PCD sempre vivenciem processos de inclusão social. Dois pontos se fazem fundamentais para compreender esta possível lacuna.
O primeiro diz respeito ao sentido empregado na prática esportiva. O esporte, por si só, não é inclusivo. Depende da forma como ele é apresentado aos praticantes e conduzido por eles. Quando o objetivo central da disputa é apenas elencar campeões, com regulamentos e exigências de rendimento obrigatório sem adequações às capacidades dos participantes, ele pode ser excludente. Existem chances maiores de engajamento e desenvolvimento das potencialidades dos praticantes quando a intenção é a promoção do prazer e do aprendizado em vivências ressignificadas, com regras de disputa modificadas para privilegiar a participação, e não apenas o resultado.
O segundo aspecto reside na forma como a sociedade ainda considera e valoriza os esportistas com deficiência. Alguns estudos apontam certa insatisfação de atletas paralímpicos em relação aos discursos upercrip. Esta forma de abordar as PCD destaca a necessidade e capacidade de superação, por parte destas pessoas, sobre as dificuldades oriundas da deficiência. Este discurso é muito comum na mídia esportiva, quando destaca não o desempenho atlético do sujeito, mas sim o fato dele ser um herói, por ser PCD, e ainda assim conseguir feitos esportivos. Tal discurso considera as PCD como pessoas diferentes, distanciando-as das demais, simbolizando uma forma de discriminação agressiva.
A inclusão social efetiva de PCD supõe a valorização dos atletas com deficiência simplesmente como ATLETAS, destacando seus feitos esportivos, como acontece com esportistas não deficientes.
A verdadeira inclusão social através do esporte passa pela adequação de práticas e sentidos de modo a oportunizar vivências produtivas às pessoas, independentemente de serem altas, baixas, gordas, magras, brancas, negras, videntes ou não, ouvintes ou não, com duas, uma ou nenhuma perna, com maior ou menor aptidão esportiva. Principalmente, a inclusão social através do esporte se dá pela mudança para o paradigma social sobre deficiência, ou seja, a percepção, por parte da sociedade, de que um atleta merece ser valorizado como tal, independentemente de competir nos Jogos Paralímpicos ou Olímpicos, assim como empresários, engenheiros, médicos, professores devem ser valorizados por suas potencialidades e pela contribuição que oferecem à sociedade, sendo ou não PCD.
3.1 NO BRASIL, O MARCO OFICIAL 
Verifica-se que a produção do conhecimento nas áreas da Educação Física é fruto dos conhecimentos acadêmicos e investigações em inúmeros trabalhos que buscam compreender o processo de consolidação do esporte.
No Brasil considera-se como pontapé inicial o movimento esportivo para deficientes, a exibição da equipe de Basquetebol em Cadeiras de Rodas “Pan Jets”, constituída por funcionários com deficiência da Pan American World Airlines, no Brasil houve duas apresentações, uma no mês de novembro de 1957 em São Paulo no ginásio do Ibirapuera, e outra no ginásio do Maracanãzinho no Rio de Janeiro. Sergio ao retornou ao Brasil no final de 1955, no ano seguinte, apresentou ao Dr. Renato Bonfim, um dos fundadores da AACD (Associação de Atenção a Crianças Defeituosas) de São Paulo, a experiência na reabilitação pelo esporte, admirado o Dr. Bonfim adotou a ideia e deu grande apoio a Sergio para trazer a equipe para as apresentações no Brasil. Sergio Seraphin del Grande teve papel importante o que possibilitou a vinda da equipe americana graças aos contatos mantidos, na época um jovem desportista de São Paulo que, ao se acidentar em 1951, foi para os Estados Unidos em busca de tratamento, conheceu a novidade, a reabilitação pelo esporte (CONDE, 2006,p.20).
3.2 O QUE É ESPORTE ADAPTADO?
O esporte adaptado para deficientes surgiu no começo do século XX, com atividades esportivas para jovens com deficiências auditivas. Atualmente o esporte é um veículo para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Nos aspectos físicos e motores, o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora e o equilíbrio. No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização. Além disso, torna o indivíduo mais independente para a realização de suas atividades diárias e permite que a sociedade conheça melhor as potencialidades dessas pessoas. No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoestima das pessoas com deficiência, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos. 
Com origem no começo do século 20, o esporte adaptado para deficientes tornou-se um importante veículo de inclusão social, aprimorando as habilidades físicas e motoras das pessoas com deficiência, deixando-as mais independentes para a realização de atividades do dia-a-dia e aumentando a autoestima.
Além da comprovada importância social, a prática desportiva para deficientes passou a adquirir grande relevância no âmbito profissional. São torneios de alto rendimento, nos quais se enfatizam as conquistas e a competição, mais do que as deficiências de seus participantes. Prova do crescimento dessa prática são os Jogos Paralímpicos, que, na edição deste ano, em Londres, bateram o recorde de participantes, com 4.200 atletas de 166 países.
3.3 HISTÓRIA DOS ESPORTES ADAPTADOS 
A adaptação dos esportes veio a propiciar à prática de várias modalidades em diversos esportes aos deficientes com diferentes graus de comprometimento.
Segundo Winnick (2004, p.11) além dos programas interescolares, a competição formal internacional foi estabelecida em 1924 quando reuniu nove países em Paris para a primeira edição dos jogos Silenciosos Internacionais. No final da década de 1949 a universidade de Illinois organizou o primeiro torneio nacional de basquete em cadeira de rodas a qual propiciou a formação da National Wheelchair Basketball Association, para ofertar novas oportunidades esportivas. Joseph P. Kenndy Jr. foi o idealizador e criador das Olimpíadas Especiais, criadas pela fundação com o objetivo de oferecer oportunidade de competição atlética para pessoas com comprometimento, retardo mental, foram realizados os primeiros jogos internacionais no ano de 1968 em Chicago.
3.4 REFLEXÕES SOBRE O ESPORTE ADAPTADO 
Os fatores componentes do construto esporte adaptado pode ser agrupado em quatro grupos sendo, aspectos biológicos, aspectos psicológicos, aspectos da modalidade e por fim aspectossociais e o conceito aqui definido é que o esporte adaptado é algo mais do que a soma destes fatores. Cabe ao professor de educação física adaptada (e.g.: técnicos, instrutores etc) lidar com diferentes situações que são passíveis de ocorrer em decorrência das várias facetas do fenômeno esporte. 
Esta multiplicidade confere ao esporte um caráter de imprevisibilidade. Dessa forma não é possível estabelecer modelos preditores que possibilitem a estimativa de forma confiável do resultado esportivo. Diferentes são os quadros que podem ser encontrados na prática do esporte. Cada pessoa pode ser considerada um sistema composto pela sua deficiência (e suas peculiaridades), pelos seus objetivos pessoais (os quais podem estar relacionados à questão psicológica, a questão social entre outras), pelos aspectos biológicos (e aqui se inserem as capacidades e potencialidades para a prática de uma determinada modalidade) e, que irá atuar num contexto determinado pelas especificidades da modalidade. 
O estabelecimento de um paradigma mais complexo sobre o esporte adaptado causa o entendimento do fenômeno e suas inter-relações. Com isto possível entender o atleta como um todo e não apenas como um organismo que responde ao treinamento de forma biológica (no caso do treinamento ou da reabilitação) ou de forma psicológica (no caso da inclusão). Neste sentido é possível ampliar o entendimento acerca da avaliação, ou seja, é possível planejar o processo avaliativo para torná-lo mais abrangente e efetivo. Entende-se também que o modelo para compreensão do esporte adaptado, aqui proposto, tem um efeito sobre o atleta com deficiência, o qual é entendido como o principal sujeito daquele campo de estudo/trabalho. 
Assim cai por terra a visão de que somente o treinamento físico seja o grande responsável pelo resultado esportivo. Embora seja de grande importância, cabe ressaltar a influência dos demais aspectos que podem ser expressas nas questões individuais que agem no indivíduo.
3.5 OS JOGOS PARALÍMPICOS 
O esporte paralímpico nasceu de iniciativas oriundas da Inglaterra e Estados Unidos na década de 1940, em que foram organizadas práticas e competições voltadas à participação de veteranos da II Guerra Mundial com lesões medulares. O esporte foi utilizado como parte do processo de reabilitação destes sujeitos.
Em 1948, no Hospital de Stoke Mandeville, Inglaterra, o médico Ludwig Guttmann organizou o I Jogos de Stoke Mandeville, destinados a este público já mencionado. Com a internacionalização deste evento a partir de 1952, e o crescimento de sua abrangência, em 1960 foram organizados os primeiros Jogos Paralímpicos, em Roma, Itália, mesma sede dos Jogos Olímpicos daquele ano. O intuito de Guttmann era justamente promover uma espécie de Jogos Olímpicos para PCD.
Durante o século XX e início do XXI, os Jogos Paralímpicos passaram por constantes modificações, tanto em seu nome, quanto regras, entidades reguladoras, locais, datas e, principalmente, em relação à sua abrangência e sentido. Os últimos Jogos Paralímpicos de verão, em 2012, em Londres, Inglaterra, contaram com cerca de 4.250 participantes. Como comparação, 16 esportistas participaram dos Jogos de Stoke Mandeville. Em 1960, foram 400 atletas. Porém, a principal modificação diz respeito ao sentido empregado ao evento.
A partir do início do século XXI, os Jogos Paralímpicos são o principal evento esportivo para PCD, concentrando a elite esportiva entre pessoas com deficiência. Boa parte das pessoas que participam são atletas profissionais. Os Jogos são realizados sempre nos mesmos locais e cerca de duas semanas após os Jogos Olímpicos. Somente as pessoas com deficiência auditiva não participam do movimento paralímpico.
3.6 INFLUÊNCIA DOS JOGOS PARALIMPICOS NA SOCIALIZAÇÃO 
Os jogos paraolímpicos tiveram o mesmo sucesso que as olimpíadas, e isso é sinal que devemos ver com outros olhos e levar mais a sério os direitos das pessoas com qualquer tipo deficiência. Desta forma os jogos paraolímpicos começaram como um evento com fortes implicações sociais e terapêuticas, e ganharam a magnitude que pode ser vista atualmente. Podemos ver que a cada quatro anos crescem o número atletas de elite participantes nos jogos Paraolímpicos, sendo a prova concreta do progresso alcançado em termos de qualidade e competitividade atlética. Com recordes quebrados e marcas alcançadas, o aumento do número de competidores e a atenção internacional são provas do sucesso dos jogos adaptados (WINNICK, 2004).
Em termos de alto rendimento o Brasil mostra nítidas evoluções no cenário internacional do BP, porém ainda há muito a se fazer enquanto políticas públicas de esporte e lazer relativos a esta modalidade. Esses dados denotam a relevância de investimentos para o incentivo da modalidade BP nessas regiões, implicando na gestão do para desporto nacional.
Uma maneira de reconhecer as características ou as diferenças de cada indivíduo é proporcionando oportunidades de encontros com seus pares, e outros grupos, com a finalidade de discutir quais são as informações que se tem sobre determinado assunto, encontrar o apoio e aplicar estratégias para transformar o preconceito em trampolim para pratica de determinadas funções das quais muitos acreditam ser impossíveis à pessoa com deficiência.
Para muitos atletas o esporte define sua vida, como ponto importante na sua identidade, pois minimiza fragilidades da perda do corpo perfeito ou a ideia de corpo eficiente e possibilita que eles sejam conhecidos como campeão da modalidade, medalhista e assim por diante, aumentando assim sua alta estima, e uma poderosa ferramenta de inclusão na sociedade.
4. CONCLUSÃO
Em virtude dos fatos mencionados vemos que o esporte adaptado, por mais que ao passar dos anos vem sofrendo algumas dificuldades, está sendo bem direcionado pelas pessoas responsáveis, priorizando a realização da atividade física como meio beneficiador tanto para a saúde quanto para o fator da inclusão social; que ocorre automaticamente através da pratica do esporte. Portanto, vemos que o aspecto mais positivo do esporte para o portador de deficiência seja a construção de uma identidade de atleta, ao invés da identidade de pessoa deficiente; e isso, é muito gratificante pois ele não é reconhecido somente como um atleta mas também como uma pessoa que, como as outras, pode sim praticar esporte e estar em sociedade sem haver nenhuma diferença. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ARAÚJO, L.A.D. A proteção constitucional das pessoas portadoras de deficiência. Brasília, CORDE, 1994.
BRASIL. Ministério da Ação Social. Política Nacional de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Brasília, CORDE, 1992 b.
COSTA E SILVA, A.A. et. col. Esporte adaptado: abordagens sobre os fatores que influenciam a pratica do esporte coletivo em cadeira de rodas. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-55092013000400015&script=sci_arttext> Acesso em 19 de maio de 2015. 
MACIEL, M. R. C. Portadores de deficiência: a questão da inclusão social. São Paulo, v. 14, n. 2, Junho 2000.
MARQUES, R.F.R. Os jogos paralímpicos como espaço de reflexão. Disponível em: <http://pre.univesp.br/os-jogos-paralimpicos#.VVuj6flViko> Acesso em 19 de maio de 2015
RIBEIRO, S.M. O esporte adaptado e a inclusão de alunos com deficiências nas aulas de Educação Física. Piracicaba, SP. 2009. Disponivel em: <https://www.unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/2006/INAYIPCIURCT.pdf> Acesso em 19 de maio de 2015
SLONSKI, E.C. et. col. O esporte adaptado como instrumento na sociabilidade da pessoa com deficiência. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd180/o-esporte-adaptado-na-sociabilidade.htm> Acesso em 19 de maio de 2015
WINNICK. J.P. Educação Física e Esportes Adaptados. 3 ed. Barueri SP: Manole, 2004.

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