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Tipo doloso e tipo culposo

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Tipo doloso e tipo culposo 
Dolo
Conceito: é a vontade livre e consciente de atingir um resultado ou ate mesmo quando se assume o risco de atingir.
Espécies
Direto: quer a produção do resultado.
Indireto (eventual): assume o risco da produção do resultado.
Culpa
Conceito: é a ausência de intenção para a produção do resultado, bem como da previsibilidade real que ele possa acontecer.
Modalidade
Imprudência – pratica de ato perigoso.
Negligência – falta de cuidado, cautela.
Imperícia – falta de aptidão técnica para o exercício de determinado oficio. 
Dolo eventual X culpa consciente 
É aquela onde há previsibilidade do resultado, porem em razão de habilidades especificas do sujeito ele acredita que o resultado não será atingido.
Caráter subsidiário da culpa (§ único art. 18) 
A regra estabelecida no paragrafo único do artigo 18, é que só se responsabiliza um crime se praticado dolosamente, exceto se expressamente a lei punir a forma culposa.
 
Consumação e tentativa (art. 14).
“Iter Criminis”
Conceito: é o conjunto de etapas que o sujeito percorre durante a pratica criminosa.
Fazes 
Internas – cogitação e preparação
Externa – execução e consumação
Cogitação: é a fase onde o agente realiza um juízo de valor sobre o desenvolvimento de um crime.
Preparação: consiste na preocupação com a logística do crime a ser utilizado na pratica criminosa.
Execução: é composta por ato (ou atos) capaz de produzir o resultado.
Consumação – é o momento onde o sujeito atinge o resultado inicialmente desejado, preenchendo todos os elementos que entregam o tipo.
Obs: em regra as fases internas não são relevantes para o direito penal, exceto quando por se só caracterizar um crime. (Ex: porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa, ameaça.)
 
Obs: exaurimento do crime: é tudo aquilo que possa ocorrer após a consumação do crime e que ainda tenha relevância pra o direito penal. (só ocorre em crimes formais).
Tentativa 
Conceito: ocorre quando a parti da pratica de atos executórios o crime não chega à consumação por circunstancias alheias a vontade do agente.
Espécies
Perfeita – quando o sujeito esgota todos os meios que tinha a disposição.
Imperfeita – quando houver interferência externas.
Obs: Tentativa branca – é assim chamada quando não produzir lesão a vitima.
Pena da tentativa: artigo 18, § único, pena do crime consumado, menos 1/3 a 2/3.
Desistência voluntaria (art. 15).
Conceito: caracteriza-se quando praticado atos executórios, o crime não se consuma, porque voluntariamente o agente desiste de prosseguir no Iter Criminis.
 
- Ato executório
- Não consumação
- Voluntariamente o sujeito desistiu
Voluntariedade ≠ espontaneidade
Desistência voluntaria ≠ tentativa
Na desistência o sujeito quer, mas não pode, e na desistência voluntaria o sujeito pode, mas não quer.
Responsabilidade
O sujeito que desiste voluntariamente responde apenas pelos atos até então praticados.
Arrependimento eficaz
Conceito: Ocorre quando o sujeito esgota todos os meios que possuía para a consumação do crime, porem por vontade própria impede a produção do resultado.
- não consumação
- por vontade do agente
Eficácia
O comportamento do agente foi o suficiente para impedir a produção do resultado.
Responsabilidade
Pelos atos praticados.
Crimes impossíveis
Conceito: é o instituto pelo qual a consumação não é atingida por total impossibilidade.
Objeto improprio ou meio ineficaz
Responsabilidade – Impunível
Em regra não é punível, exceto se a conduta caracterizar outro crime.
Arrependimento posterior
Conceito: quando o sujeito após a consumação do crime restitui a coisa ou repara o dano, poderá ser beneficiado por uma redução de pena.
Requisitos
- Restituição da coisa ou do dano – total
- Crimes cometidos sem violência ou grave ameaça
Momento
Ate o recebimento da denuncia ou da queixa-crime.
Diminuição da pena: 1/3 a 2/3
Ilicitude (ou antijuricidade)
Conceito: é a relação de contrariedade do comportamento do agente com o ordenamento jurídico.
Ilicitude X tipicidade 
Todo fato ilícito é típico, porem um fato típico poderá ser licito.
Causas excludentes de ilicitude/descriminantes /justificantes.
A – Estado de necessidade
B – Legitima defesa
C – Estrito cumprimento de dever legal
D – Exercício regular de direito
Estado de necessidade
Conceito: é o sacrifício de um bem jurídico, para a preservação de outro.
Situação de perigo atual ou iminente, não pode ter sido provocada pelo agente.
Próprio ou de terceiro.
Ponderação entre os bens jurídicos 
Apenas se autoriza o sacrifício do bem jurídico se ele for de um níveo menor ou no máximo igual ao bem protegido, e se não tiver outra forma de protegê-lo.
Legitima defesa
Conceito: é o ato de repelir agressão injusta, atual ou iminente a direito próprio ou alheio, utilizando com moderação os meios disponíveis.
Agressão injusta, atual ou iminente.
Direito próprio ou de terceiro. (Bem jurídico)
Moderação
Obs: Caso exista excesso na utilização, ele passa a ser criminoso.
Legitima defesa reciproca X legitima defesa sucessiva
Não é possível o reconhecimento da legitima defesa reciproca, porque não se permite repelir agressão justa, porem se houver excesso se permite afasta-lo.
Estrito cumprimento de dever legal
Conceito: é a conduta licita de um agente que venha a agir por determinação legal, mesmo que cause lesão ao bem jurídico.
Obs: se o agente extrapolar os limites estabelecidos em lei, passa a configurar excesso, e este é possível de punição.
Exercício regular de um direito
Conceito: é a pratica de uma atitude autorizada por lei, dentro de suas regras e limites.
Descriminantes putativas
Conceito: são situações imaginarias que se estivessem existindo na realidade excluiriam a ilicitude do fato.
Culpabilidade
Conceito: é o juízo de reprovação sobre a conduta do autor que sabendo que o fato era ilícito e podendo agir de outra forma decide agir contra a lei.
Elementos 
A – Imputabilidade
B – Potencial consciência sobre a ilicitude do fato 
C – Exigibilidade de conduta diversa.
Imputabilidade
Conceito: é a possibilidade que o sujeito possui de ser responsabilizado pela pratica criminosa, recebendo uma pena.
Imputável – possui capacidade penal
Inimputável – não possui capacidade penal
Critério etário (regra)
Maioridade: 18 anos
18 anos: inimputável (Lei nº 8.069/90)
Obs: a emancipação civil não reflete na imputabilidade penal.
Distúrbio mental – critério biopsicologico
No Brasil se adota o critério biopsicologico para aferição da imputabilidade, ou seja, será inimputável aquele que possuir uma doença mental, e era na época do fato incapaz de entender a sua ilicitude.
Obs: semimputável – é aquele que possui uma certa capacidade de discernimento, porem reduzida em razão de perturbação metal. (pena: - 1/2 a 2/3)
Emoção e paixão – não exclui a culpa
Embriaguez
Regra: não exclui a culpa
Exceção: completa + involuntária
Em regra a embriaguez não exclui a culpabilidade, exceto se for completa e involuntária.
Obs: Absolvição impropria: ocorre quando o juiz reconhece que um inimputável participou de um crime, impondo a ele uma medida de segurança.
Potencial consciência sobre a ilicitude do fato
Conceito: na situação onde o sujeito se encontrava ele tinha como saber que a sua conduta era proibida pelo direito.
Erro de proibição
É a má interpretação que se faz da norma diante de uma situação fática onde o individuo achava que estava agindo de forma correta.
Exigibilidade da conduta diversa
Conceito: é a possibilidade que o sujeito possuía de agir de acordo com o ordenamento jurídico, mas optou pela pratica criminosa.
Excludentes
Coação moral irresistível
Obediência à ordem hierárquica não manifestante ilegal

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