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Escherichia coli Patogenicas

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Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC). 
 
 
Patogênese das infecções por Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC). Organismos ETEC aderem 
às células epiteliais através de uma das várias adesinas conhecidas como antígenos do fator de 
colonização. Nenhum dano é produzido às células epiteliais. As ETEC produzem uma toxina sensível 
ao calor (LT) ou uma toxina termoestável (ST); também podem produzir ambas as toxinas. A LT é 
composta por um pentâmero de subunidades B ligadoras de receptor que não estão fixas por 
ligações covalentes a uma única subunidade A enzimaticamente ativa. Após se ligar ao receptor 
glicolipídico e entrar no enterócito, a LT é transportada retrogradamente no interior de vesículas 
ligadas à membrana do aparelho de Golgi. A subunidade A atinge seu alvo na membrana celular 
basolateral, que constitui a subunidade alfa do receptor acoplado à proteína G heterotrimérico 
estimulatório (GA), e catalisa a ribozilação da adenosina difosfato (ADP) do alvo. A subunidade alfa 
modificada fica presa em sua forma ativa ligada ao trifosfato de guanosina (GTP), que a força a ativar 
constitutivamente a adenilil ciclase. Os elevados níveis de monofosfato de adenosina cíclico (cAMP) 
resultantes conduzem à ativação da proteína quinase A (PKA), bem como à fosforilação e abertura 
do regulador de condutância transmembrana da fibrose cística (CFTR, cystic fibrosis transmembrane 
conductance regulator). A ST ativa uma via distinta, porém convergente. Sendo um peptídeo rico em 
ligações dissulfeto, a ST se parece com o hormônio peptídico endógeno guanilina. Assim como sua 
homóloga, a ST liga-se e ativa a guanilil ciclase C ligada à membrana, provocando elevações dos 
níveis de monofosfato de guanosina cíclico (cGMP). Como ocorre com a LT, isso leva ao efluxo de 
eletrólitos e líquidos via CFTR. 
Cl- = cloreto. GDP = difosfato de guanosina. GTP = trifosfato de guanosina. NAD = nicotinamida-
adenina dinucleotídeo. 
 
Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) 
 
Patogênese das infecções causadas por Escherichia coli enteropatogênica (EPEC). Cepas de EPEC 
típicas produzem uma fímbria formadora de feixes codificada por plasmídio que se faz necessária 
para a agregação reversível das bactérias e para uma virulência total.72 As bactérias são capazes de 
injetar no interior das células hospedeiras certo número de proteínas, entre as quais Tir e EspF, 
utilizando um sistema de secreção de tipo III especializado que é codificado por cromossomo. A Tir 
forma um dímero na membrana da célula hospedeira, onde atua como receptor para uma proteína da 
membrana externa bacteriana – a adesina intimina. A intimina possui múltiplos domínios que também 
são essenciais para a virulência. A ligação da intimina faz que a Tir ative a maquinaria celular para 
polimerização da actina, levando à formação dos característicos pedestais de fixação e ofuscamento 
aos quais o organismo adere. A EspF causa perda da função da barreira intestinal via rompimento 
das zonas de oclusão e induz a morte da célula hospedeira via apoptose. 
 
 
 
 
 
 
 
Escherichia coli êntero-hemorrágica (EHEC) 
 
Patogênese das infecções causadas por Escherichia coli êntero-hemorrágica (EHEC). Assim como 
as EPEC, as cepas de EHEC expressam intimina e Tir, bem como empregam o sistema de secreção 
de tipo III, que produz o efeito de fixação e ofuscamento. Entretanto, a EHEC também produz toxinas 
Shiga. Estas são codificadas por bacteriófagos e promovem a infecção estável da bactéria. As 
toxinas Shiga são similares, em termos de estrutura quaternária, à toxina sensível ao calor de ETEC. 
São compostas de um pentâmero de subunidades B ligadoras de receptor que estão ligadas de 
maneira não covalente a uma única subunidade A enzimática. As toxinas Shiga conseguem 
atravessar as monocamadas epiteliais intestinais utilizando um mecanismo ainda desconhecido. Em 
seguida, essas toxinas presumivelmente se disseminam ao nível sistêmico através da circulação 
sanguínea. As células endoteliais parecem ser células-alvo particularmente importantes para as 
toxinas Shiga. Depois que se liga ao receptor glicolipídico e entra na célula hospedeira, a toxina é 
transportada de forma retrógrada em vesículas ligadas à membrana até o retículo endoplasmático. 
A subunidade A induz depuração de um resíduo específico de adenina no RNA ribossômico. Isso 
leva à cessação da síntese proteica e à morte da célula. A superfície alterada da célula endotelial 
intoxicada atua como um ninho de ativação da cascata de coagulação, que leva à formação de 
microtrombos e causa necrose isquêmica distal, consumo de plaquetas e fragmentação de hemácias 
– principais caracteríscas da síndrome hemolítica-urêmica.14 
mRNA = RNA mensageiro. CSV = hemácias ou células sanguíneas vermelhas. 
 
 
 
Eschericia coli Enteroagregativa (EAEC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adere ao epitélio do intestino delgado e grosso em um biofilme espesso e elabora enterotoxinas e 
citotoxinas secretoras Diarréia aquosa persistente (por mais de duas semanas 
Escherichia coli Enteroinvasiva (EIEC) 
 
Invade a célula epitelial do cólon, lisa o fagossomo e se move através das células. Produz 
disenteria (diarreia aquosa com sangue) devido a invasão e destruição da mucosa intestinal 
NÃO fermenta a lactose; identificados de testes moleculares

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